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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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POTENCIAL ELÉTRICO 81

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Exemplo

Determinação da diferença de potencial a partir do campo elétrico

(a) A Fig. 24-5a mostra dois pontos i e f de uma região

onde existe um campo elétrico uniforme Ê. Os pontos estão

na mesma linha de campo elétrico ( que não é mostrada na

figura), separados por uma distância d. Determine a diferença

de potencial VJ - V; deslocando uma carga de prova

positiva q 0

do ponto i até o ponto f ao longo da trajetória

indicada, que é paralela à direção do campo.

IDEIA- CHAVE

De acordo com a Eq. 24-18, podemos determinar a diferença

de potencial entre dois pontos integrando Ê · ds ao

longo de uma trajetória que ligue os dois pontos.

·cálculos Começamos por deslocar mentalmente uma carga

de prova q 0 ao longo da trajetória escolhida, do ponto inicial

i ao ponto finalf Enquanto deslocamos a carga de prova ao

longo da trajetória da Fig. 24-5a, o deslocamento elementar

ds tem sempre a mesma orientação que o campo Ê. O ângulo

e entre Ê e ds é zero e o produto escalar da Eq. 24-18 é

Ê · ds = E ds cos e = E ds. (24-20)

Nesse caso, de acordo com as Eqs. 24-18 e 24-20, temos:

J f

Jf

"1·-V;=- E·ds=- i Eds. (24-21)

Como o campo é uniforme, E é constante ao longo de toda

a trajetória e pode ser colocado de fora do sinal de integral,

o que nos dá

vf - v; = - E f ds = - Ed,

(Resposta)

onde a integral é simplesmente o comprimento d da trajetória.

O sinal negativo do resultado mostra que o potencial

no ponto f da Fig. 24-5a é menor que o potencial no ponto

i. Este é um resultado geral: o potencial sempre diminui ao

longo de uma trajetória que tem a mesma orientação que

as linhas de campo elétrico.

(b) Determine a diferença de potencial V! - V; deslocando

a carga de prova positiva q 0 dei paraf ao longo da trajetória

icf mostrada na Fig. 24-5b.

Cálculos A ideia-chave do item (a) também se aplica

a este caso, mas agora estamos deslocando a carga ao

longo de uma trajetória formada por dois segmentos de

reta, ic e cf Em todos os pontos do segmento ic, o deslocamento

ds é perpendicular a Ê. O ângulo entre Ê e

ds é 90º e o produto escalar Ê · ds é O. Assim, de acordo

com a Eq. 24-18, o potencial é o mesmo nos pontos i e

e: Vc - V; = O.

No caso do segmento cf, temos e = 45º e, de acordo

com a Eq. 24-18,

(f _. f f

Vr - v; = - J E· ds = - e E( cos 45º) ds

= - E(cos 45º) J: ds.

A integral nessa equação é simplesmente o comprimento

do segmento cf, que, de acordo com a Fig. 24-5b, é dado

por d/cos 45º. Assim,

d

v. 1

- V; = - E( cos 45º) = - Ed. (Resposta)

cos 45º

O campo elétrico aponta do

potencial maior para o potencial

menor.

Como o campo é perpendicular à

trajetória ic, o potencial não varia ao

longo dessa trajetória.

. 1

i Potencial maior

Figura 24-5 (a) Uma carga

de prova q 0 se desloca em linha

reta do ponto i para o ponto f na

direção de um campo elétrico

externo uniforme. (b) A carga

q 0

descreve a trajetória icf na

presença do mesmo campo

elétrico.

d

(a)

f

Potencial menor

d

f

(b)

Como o campo tem uma

componente paralela à

trajetória cf, o potencial

varia ao longo dessa

trajetória.

t t.

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