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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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LEI

Ve nto

-+:-r> v

/

-V

-

......,,... e+--o A

Figura 23-2 (a) Um vento uniforme de

velocidade v incide perpendicularmente

ao plano de uma espira quadrada de área

A. (b) A componente de v perpendicular

ao plano da espira é v cos B, onde(} é o

ângulo entre v e uma normal ao plano .

(e) O vetor área à é perpendicular

ao ·plano da espira e faz um ângulo (}

com v. (e[) O campo de velocidades

interceptado pela espira.

(a ) (b) (e) (d)

Antes de discutir o fluxo associado à eletrostática, precisamos escrever a Eq.

23-1 em forma vetorial. Para isso, definimos um vetor área à como um vetor cujo

módulo é igual à área de uma superfície plana (no caso que estamos considerando, a

área da espira) e cuja direção é perpendicular a essa superfície (Fig. 23-2c). Isso nos

permite escrever a Eq. 23-1 como o produto escalar do vetor velocidade do vento v

pelo vetor área da espira Ã:

<t> = vA cos e = v · Â , (23-2)

em que e é o ângulo entre v e Ã.

A palavra "fluxo" vem do latim e pode ser definida como "ato ou modo de fluir".

O nome faz sentido quando pensamos na passagem do ar pela espira, mas a Eq.

23-2 pode ser interpretada de forma mais abstrata. Observe que é possível associar

um vetor velocidade do vento a cada ponto do interior da espira (Fig. 23-2d). Como

o conjunto desses vetores é um campo de velocidades, podemos interpretar a Eq.

23-2 como uma expressão para o fluxo do campo de velocidades através da espira.

De acordo com essa interpretação, fluxo não significa a passagem de algo por uma

área, mas o produto de unia área pelo campo que existe no interior da área.

Supe rfície

23-3 Fluxo de um Campo Elétrico

Considere a Fig. 23-3, que mostra uma superfície gaussiana arbitrária (assimétrica)

imersa em um campo elétrico não uniforme. Vamos dividir a superfície em quadrados

de área M suficientemente pequenos para que a curvatura local da superfície possa ser

desprezada e os quadrados possam ser considerados planos. Estes elementos de área

podem ser representados por vetores área ôÂ cujo módulo é a área M. Todos os vetores

ôÂ são perpendiculares à superfície gaussiana e apontam para fora da superfície.

Como os quadrados são arbitrariamente pequenos, o campo elétrico E pode ser

considerado constante no interior de cada quadrado; assim, para cada quadrado, os

vetores ôÂ e E fazem um certo ângulo e. A Fig. 23-3 mostra ampliações de três desses

quadrados e os ângulos e correspondentes.

Uma definição provisória do fluxo do campo elétrico para a superfície gaussiana

da Fig. 23-3 é a seguinte:

'\:' ---> --->

<t> = L.J E · ôA. (23-3)

<l> <O

Êpara

dentro:

fluxo

negativo.

E

Êpara

fora:

fluxo

positivo.

De acordo com a Eq. 23-3, devemos examinar cada quadrado da superfície gaussiana,

calcular o produto escalar E · ôÂ dos vetores E e ôÂ associados ao quadrado

que estamos examinando e somar algebricamente (isto é, levando em conta o sinal)

os resultados para todos os quadrados. O valor do produto escalar (positivo, negativo

ou nulo) determina se o fluxo através do quadrado é positivo, negativo ou nulo.

Quadrados como o quadrado 1 da Fig. 23-3, nos quais E aponta para dentro, representam

uma contribuição negativa para o somatório da Eq. 23-3. Quadrados como 2,

em que E é paralelo à superfície, não contribuem para o somatório. Quadrados como

3, em que E aponta para fora, representam uma contribuição positiva.

Ê tangente: fluxo nulo.

Figura 23-3 Uma superfície gaussiana

de forma arbitrária imersa em um campo

elétrico. A superfície está dividida em

pequenos quadrados de área M. Os

vetores campo elétrico E e os vetores

área t.Ã são mostrados para três

quadrados representativos, rotulados

comol,2e3.

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