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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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34 CAPÍTULO 22

Fazendo R --'> oo e mantendo z finito, o segundo termo do fator entre parênteses

da Eq. 22-26 tende a zero e a equação se reduz a

(}"

E=-

2s0

(placa infinita) (22-27)

que é o campo elétrico produzido por uma distribuição uniforme de cargas na superfície

de uma placa de dimensões infinitas feita de um material não condutor, como plástico.

As linhas de campo elétrico para essa situação são mostradas na Fig. 22-3.

Podemos também obter a Eq. 22-27 fazendo Z --'> O na Eq. 22-26 e mantendo R

finito. Isso mostra que para pontos muito próximos do disco, o campo elétrico produzido

pelo disco é o mesmo que seria produzido por um disco de raio infinito.

" TESTE 3

(a) Qual é, na figura, a orientação da força eletrostática que age sobre o elétron na presença

do campo elétrico indicado? (b) Em que direção o elétron é acelerado se estava se movendo

paralelamente ao eixo y antes de ser aplicado ao campo externo? (c) Se o elétron estava se

movendo para a direita antes de ser aplicado ao campo externo, a velocidade aumenta,

diminui ou permanece constante quando o campo é aplicado?

e

y

E

22-8 Uma Carga Pontual em um Campo Elétrico

Nas últimas quatro seções, trabalhamos na primeira das duas tarefas a que nos propusemos:

dada uma distribuição de cargas, determinar o campo elétrico produzido

nas vizinhanças. Vamos agora começar a segunda tarefa: determinar o que acontece

com uma partícula carregada quando está na presença de um campo elétrico produzido

por cargas estacionárias ou que estejam se movendo lentamente.

O que acontece é que a partícula é submetida a uma força eletrostática dada

por

F = qÊ, (22-28)

em que q é a carga da partícula (incluindo o sinal) e E é o campo elétrico produzido

pelas outras cargas na posição da partícula. (0 campo não inclui o campo produzido

pela própria partícula; para distinguir os dois campos, o campo que age sobre a

partícula na Eq. 22-28 é muitas vezes chamado de campo externo. Uma partícula

ou objeto carregado não é afetado por seu próprio campo elétrico.) De acordo com

a Eq. 22-28,

Parede

isolante

A força eletrostática F que age sobre uma partícula carregada submetida a um campo

elétrico Ê tem o mesmo sentido que Ê se a carga q da partícula for positiva e o sentido

oposto se a carga q for negativa.

Figura 22-14 Representação

esquemática do equipamento usado por

Millikan para medir a carga elementar e.

Quando uma gota de óleo eletricamente

carregada penetra na câmara C através

de um orifício na placa P 1

, o movimento

da gota pode ser controlado fechando

e abrindo uma chave S e assim criando

e eliminando um campo elétrico na

câmara C. O microscópio foi usado para

observar a gota e medir sua velocidade.

Medindo a Carga Elementar

A Eq. 22-28 desempenhou um papel importante na medição da carga elementar e,

realizada pelo físico americano Robert A. Millikan em 1910- 1913. A Fig. 22-14 é

uma representação esquemática do equipamento usado por Millikan. Quando gotículas

de óleo são borrifadas na câmara A, algumas adquirem uma carga elétrica,

positiva ou negativa. Considere uma gota que atravessa um pequeno orifício na placa

P 1 e penetra na câmara C. Suponha que a gota possui uma carga negativa q.

Enquanto a chave S da Fig. 22-14 está aberta, como na figura, a bateria B não tem

nenhuma influência sobre a câmara C e a gota cai por efeito da gravidade. Quando a

chave é fechada (ou seja, quando o terminal positivo da bateria é ligado à placa C),

a bateria faz com que uma carga positiva se acumule na placa condutora P 1

e uma

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