Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
EQUAÇÕES DE MAXWELL; MAG NETISMO D :iE -
Quando existe uma corrente e o fluxo elétrico não está variando (como no caso de
um fio percorrido por uma corrente constante), o primeiro termo do lado direito da
Eq. 32-5 é zero e, portanto, a Eq. 32-5 se reduz à Eq. 32-4, a lei de Ampere. Quando
o fluxo elétrico está variando e a corrente é zero (como na região entre as placas de
um capacitar que está sendo carregado), o segundo termo do lado direito da Eq. 32-5
é zero e a Eq. 32-5 se reduz à Eq. 32-3, a lei de indução de Maxwell .
.JlrESTE 2
A figura mostra gráficos da amplitude E do campo elétrico
em função do tempo t para quatro campos elétricos uniformes,
todos contidos em regiões circulares como as da
Fig. 32-Sb. Coloque os campos na ordem do módulo do
campo magnético induzido na borda da região, começando
pelo maior.
"'1
Exemplo
Campo magnético induzido por um campo elétrico variável
Um capacitar de placas paralelas com placas circulares de
rqio Restá sendo carregado, como na Fig. 32-5a.
(a) Escreva uma expressão para o campo magnético a
uma distância r do eixo central das placas que seja válida
parar:::; R.
IDEIAS-CHAVE
Um campo magnético pode ser criado por uma corrente ou
pela indução produzida por um fluxo elétrico variável; os
dois efeitos são levados em conta na Eq. 32-5. Não existe
corrente entre as placas do capacitar da Fig. 32-5, mas o
fluxo elétrico está variando. Assim, a Eq. 32-5 se reduz a
J _. - dcf>E
J B · d s = µ, 0 t: 0 --;f'c. (32-6)
Vamos calcular separadamente o lado esquerdo e o lado
direito da equação.
Lado esquerdo da Eq. 32-6 Escolhemos uma amperiana
circular de raio r:::; R, como a da Fig. 32-5b, porque queremos
calcular o campo magnético parar ::::; R, ou seja, no
espaço entre as placas do capacitar. O campo magnético
Ê em todos os pontos da amperiana é tangente à curva, o
que também acontece com o elemento de comprimento ds.
Assim, Ê e ds são paralelos ou antiparalelos em todos os
pontos da curva. Para simplificar os cálculos, vamos supor
que sejam paralelos (esta opção não influi no resultado final).
Nesse caso, temos:
f Ê · ds= f B ds cos Oº= f B ds.
Devido à simetria circular das placas, podemos também
supor que o módulo de Ê é o mesmo ao longo de toda a
curva. Assim, B pode ficar do lado de fora da integral do
lado direito da equação. A integral que resta é pds, que é
simplesmente o perímetro 2 1rr da amperiana. O lado esquerdo
da Eq. 32-6 é, portanto, (B)(21rr).
Lado direito da Eq. 32-6 Vamos supor que o campo elétrico
Ê é uniforme na região entre as placas do capacitar
e perpendicular às placas. Nesse caso, o fluxo elétrico <f>E
através da amperiana é EA, onde A é a parte da área envolvida
pela amperiana que é atravessada pelo campo elétrico.
Assim, o lado direito da Eq. 32-6 é µ 0 s 0 d(EA)ldt.
Combinação dos resultados Substituindo os resultados
para o lado esquerdo e para o lado direito na Eq. 32-6,
obtemos
d(EA)
(B)(21rr) = µ, 0t:0 dt .
Como A é constante, d(EA) = A dE; assim, temos:
dE
(B)(21rr) = µ, 0 t: 0 A Tt· (32-7)
A parte da área A envolvida pela amperiana que é atravessada
pelo campo elétrico é a área total 1rr2 da curva, pois
o raio r da amperiana é menor que o raio R das placas ( ou
igual ao raio). Substituindo A por 1rr2 na Eq. 32-7 e explicitando
B, obtemos, parar ::::; R,
B = f.Lo;or ~~ . (Resposta) (32-8)
De acordo com a Eq. 32-8, no interior do capacitar, B
aumenta linearmente com a distância radial r, desde O,
no eixo central do capacitar, até um valor máximo para
r = R.
(b) Calcule o módulo B do campo magnético para r =
R/5 = 11,0 mm e dE!dt = 1,50 X 10 12 V/m · s.