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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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324 CAPÍTULO 32

Figura 32-2 Um ímã em forma

de barra é um dipolo magnético. A

limalha de ferro acompanha as linhas de

campo. (O fundo foi criado com luzes

coloridas.) ( Runk/Schoenberger/Grant

Heilman Photography)

S

Figura 32-3 Quando partimos um ímã

em pedaços, cada pedaço se torna um ímã

completo, com um polo norte e um polo sul

N

s

Suponha que um ímã em forma de barra seja partido em vários pedaços, como

se fosse um bastão de giz (Fig. 32-3). É natural esperar que com isso fossem produzidos

polos magnéticos isolados, ou seja, monopolos magnéticos. Entretanto, is o

jamais acontece, mesmo que o ímã seja separado em fragmentos do tamanho de

átomos e os átomos sejam separados em núcleos e elétrons. Na verdade, todos o

fragmentos assim obtidos possuem um polo norte e um polo sul. Assim, podemo

afirmar o seguinte:

A estrutura magnética mais simples que existe é o dipolo magnético. Não existem (até

onde sabemos) monopolos magnéticos.

A lei de Gauss para campos magnéticos é um modo formal de afirmar que o

monopolos magnéticos não existem. De acordo com a lei, o fluxo magnético <l> 8

através de qualquer superfície gaussiana fechada é zero:

1 - -

<I>B = j B. dA = o (Lei de Gauss para campos magnéticos). (32-1)

De acordo com a lei de Gauss para campos elétricos, por outro lado,

<PE = Í, E• d = q env

) 8 0

(Lei de Gauss para campos elétricos).

Figura 32-4 As linhas de campo do

campo magnético Ê de um ímã em

forma de barra. As curvas vermelhas

representam seções retas de superfícies

gaussianas tridimensionais.

Nas duas equações, a integral é calculada para uma superfície fechada. De acordo

com a lei de Gauss para campos elétricos, a integral (o fluxo de campo elétrico através

da superfície) é proporcional à carga elétrica q env envolvida pela superfície. De

acordo com a lei de Gauss para campos magnéticos, o fluxo magnético através da

superfície é sempre zero porque a superfície não pode envolver uma "carga magnética"

(monopolo magnético), já que essa entidade não existe. A estrutura magnética

mais simples que existe e, que, portanto, pode ser envolvida por uma superfície

gaussiana é o dipolo magnético, que contém tanto uma fonte como um dreno para

as linhas de campo. Assim, o fluxo para fora da superfície é necessariamente igual

ao fluxo para dentro e o fluxo total é zero.

A lei de Gauss para campos magnéticos se aplica a sistemas mais complicados

que um dipolo magnético e é válida mesmo que a superfície gaussiana não envolva

todo o sistema. A superfície gaussiana II da Fig. 32-4 não contém nenhum dos polos

do ímã em forma de barra e podemos concluir facilmente que o fluxo que atravessa

a superfície é zero. O caso da superfície gaussiana I é mais difícil. Aparentemente,

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