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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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OSCILAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS ECO

eia com a força eletromotriz aplicada. (2) A ressonância

acontece para Xc = XL.

Cálculos De acordo com os dados do problema, temos Xc >

Xv Assim, precisamos reduzir Xc para conseguir a ressonância.

De acordo com a Eq. 31-39 (Xc = 1/wdC), isso

significa que o novo valor de capacitância deve ser maior

que o anterior.

De acordo com a Eq. 31-39, a condição Xc = XL pode

ser escrita na forma

1

---=~.-

wc1Cnova

Substituindo w d por 2 7Tfd (porque conhecemo Í4 e -

e explicitando c nova, obtemos:

C,,ova =

1

-rx

27TJ d L

1

(27r)(60 Hz)(80,0 fl)

= 3,32 X 10- 5 F = 33,2 µ,F. (Respo ta}

Usando o mesmo método do item (b), é possível mostrar

que com o novo valor de capacitância, c nova, p méd atinge o

valor máximo de

p méd, máx = 72, O W.

31 - 11 Transformadores

Necessidades de um Sistema de Transmissão de

Energia Elétrica

Quando a carga de um circuito de corrente alternada é uma resistência pura, o fator

de potência da Eq. 31-76 é cos Oº = 1 e a força eletromotriz aplicada cg nns é igual

à tensão Vnns entre os terminais da carga. Assim, com uma corrente I,ms na carga, a

energia é fornecida e dissipada a uma taxa média de

Pméct = "&I = IV. (31-77)

(Na Eq. 31-77 e ao longo desta seção, vamos adotar a prática usual de omitir os índices

que indicam tratar-se de grandezas rms. A menos que seja dito explicitamente

o contrário, os cientistas e engenheiros supõem que os valores de todas as correntes

e tensões alternadas são valores rms, já que são esses os valores indicados pelos instrumentos

de medida.) A Eq. 31-77 mostra que, para satisfazer a uma dada necessidade

de energia, temos uma larga faixa de opções, desde uma alta corrente I com

uma baixa tensão V até uma baixa corrente I com uma alta tensão V; o que importa,

em termos de potência fornecida à carga, é o produto IV.

Nos sistemas de distribuição de energia elétrica, é desejável, por motivos de segurança

e para maior eficiência dos equipamentos, que a tensão seja relativamente

baixa tanto na ponta da geração (nas usinas de energia elétrica) como na ponta do

consumo (nas residências e indústrias). Ninguém acharia razoável que uma torradeira

ou um trem elétrico de brinquedo fosse alimentado com 10 kV. Por outro lado, na

transmissão de energia elétrica da usina de geração até o consumidor final , é desejável

trabalhar com a menor corrente possível (e, portanto, a maior tensão possível)

para minimizar as perdas do tipo PR (conhecidas como perdas ôhmicas) nas linhas

de transmissão.

Como exemplo, considere a linha de 735 kV usada para transmitir energia elétrica

da usina hidrelétrica La Grande 2, em Quebec, para a cidade de Montreal, situada

a 1000 km de distância. Suponha que a corrente seja 500 A e o fator de potência

seja próximo da unidade. Nesse caso, de acordo com a Eq. 31-77, a potência elétrica

fornecida pela usina é

P méct = "&J = (7,35 X 10 5 V)(500 A) = 368 MW.

A resistência da linha de transmissão é da ordem de 0,220 Q/km; assim, a resistência

total para o percurso de 1000 km é 220 Q. A potência dissipada na linha devido

a essa resistência é

P méct = 1 2 R = (500 A)2(220 fl) = 55,0 MW,

o que corresponde a quase 15% da potência total transmitida.

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