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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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INDUÇÃO E INDUTÂ C

Se as espiras do solenoide que estamos usando como indutor conduzem uma

corrente i, a corrente produz um fluxo magnético <1> 8

na região central do indutor. A

indutância do indutor é definida através da relação

( definição de indutância), (30-28)

em que N é o número de espiras. Dizemos que as espiras do solenoide estão enlaçadas

pelo fluxo magnético e o produto N<I> 8 é chamado de enlaçamento de fluxo

magnético. A indutância L é, portanto, uma medida do enlaçamento de fluxo magnético

produzido pelo indutor por unidade de corrente.

Como a unidade de fluxo magnético no SI é o tesla-metro quadrado, a unidade

de indutância no SI é o tesla-metro quadrado por ampere (T · m 2 /A). Essa unidade é

chamada de henry (H) em homenagem ao físico americano Joseph Henry, contemporâneo

de Faraday e um dos descobridores da lei da indução. Assim,

1 henry = 1 H = 1 T · m 2 / A. (30-29)

No decorrer do capítulo, vamos supor que não existem materiais magnéticos (como

o ferro, por exemplo) nas vizinhanças dos indutores. Esses materiais distorcem o

campo magnético produzido pelos indutores.

Indutância de um Solenoide

Considere um solenoide longo de seção reta A. Qual é a indutância por unidade de

comprimento perto do centro do solenoide?

Para aplicar a definição de indutância (Eq. 30-28), precisamos conhecer o enlaçamento

de fluxo criado por uma corrente nos enrolamentos do solenoide. Considere

um segmento de comprimento À perto do centro do solenoide. O enlaçamento

de fluxo para esse segmento é

N <I> 8 = (nl)(BA) ,

em que n é o número de espiras por unidade de comprimento do solenoide e B é o

módulo do campo magnético no interior do solenoide.

O módulo B do campo magnético é dado pela Eq. 29-23,

B = µ 0 in,

Os indutores toscos com os quais

Michael Faraday descobriu a lei da

indução. Na época, componentes como

fios com isolamento ainda não eram

fabricados comercialmente. Dizem

que Faraday isolava os fios enrolandoos

com tiras de pano cortadas de uma

das anáguas da mulher. (The Royal

Institution/Bridgeman Art Library/NY)

e portanto, de acordo com a Eq. 30-28,

L = N <I>8 = (nl)(BA)

i

= µ on2zA.

(nl)(µ 0 in)(A)

(30-30)

Assim, a indutância por unidade de comprimento perto do centro de um solenoide

longo é

L z

- = µ, 0 n A

L

(solenoide ). (30-31)

Como a capacitância, a indutância depende apenas da geometria do dispositivo. A

variação com o quadrado do número de espiras por unidade de comprimento é razoável,

já que, por exemplo, ao triplicarmos o valor de n, não só triplicamos o número

de espiras (N) mas também o fluxo (<1> 8

= BA = µ, 0 inA) através de cada espira, multiplicando

assim por nove o enlaçamento de fluxo n<I> 8 e, portanto, a indutância L.

Se o comprimento do solenoide é muito maior que o raio, a Eq. 30-30 fornece

uma boa aproximação para a indutância. Essa aproximação despreza a distorção das

linhas de campo magnético perto das extremidades do solenoide, do mesmo modo

como a fórmula do capacitar de placas paralelas (C = soAld) despreza a distorção

das linhas de campo elétrico perto das extremidades do capacitar.

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