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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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INDUÇÃO E I Dlff C -

Como três segmentos da espira da Fig. 30-8 se encontram em uma região onde

existe campo magnético, os segmentos estão sujeitos a forças transversais quando

são percorridos por uma corrente elétrica. De acordo com a Eq. 28-26, essas forças

são dadas, em notação vetorial, pela equação

Fc1 = iL X JJ. (30-10)

Na Fig. 30-8, as forças que agem sobre os três segmentos da espira foram chamadas de

f'i, F 2 e F' 3 • Note que, por simetria, as forças Fie F' 3 têm módulos iguais e sentidos opostos

e, portanto, se cancelam mutuamente. Isso deixa apenas a força f'i, que tem o sentido

oposto ao da força F aplicada à espira e resiste ao movimento. Assim, F = - f'i.

Usando a Eq. 30-1 O para obter o módulo de Pi e observando que o ângulo entre

Ê e o vetor comprimento L para o segmento da esquerda é 90º, podemos escrever:

F = F 1 = iLB sen 90º = iLB.

Substituindo i na Eq. 30-11 por seu valor, dado pela Eq. 30-9, obtemos:

B 2 L 2 v

F=--­

R

(30-11)

(30-12)

Como B, L e R são constantes, a velocidade v com a qual a espira é puxada é constante

se o módulo da força F aplicada à espira for constante.

Substituindo a Eq. 30-12 na Eq. 30-6, podemos obter a taxa com a qual realizarµos

trabalho sobre a espira ao puxá-la na presença de um campo magnético:

(taxa de reali zação do trabalho) . (30-13)

Para completar nossa análise, vamos calcular a taxa com a qual a energia térmica

é gerada na espira quando a espira é puxada com velocidade constante. De acordo

com a Eq. 26-27,

Substituindo i pelo seu valor, dado pela Eq. 30-9, temos:

(30-14)

p = ( B~v yR = s 2~2v2

(taxa de geração de energia térmica), (30-15)

que é exatamente igual à taxa com a qual realizamos trabalho sobre a espira (Eq.

30-13). Assim, o trabalho para puxar a espira na presença de um campo magnético

é todo transformado em energia térmica.

Correntes Parasitas

Suponha que a espira condutora da Fig. 30-8 seja substituída por uma placa condutora

maciça. Quando puxamos a placa para fora da região onde existe campo magnético,

como fizemos com a espira (Fig. 30-lüa), o movimento relativo entre o campo e o

condutor induz uma corrente no condutor. Assim, surge uma força que se opõe ao

movimento e precisamos realizar um trabalho por causa da corrente induzida. No

caso da placa, os elétrons de condução responsáveis pela corrente induzida não seguem

todos a mesma trajetória como no caso da espira. Em vez disso, circulam no

interior da placa como se fizessem parte de um remoinho. Uma corrente desse tipo

é chamada de corrente parasita e pode ser representada, como na Figura 30-1 Oa,

por uma única espira.

Como no caso da espira condutora da Fig. 30-8, a corrente induzida faz com

que a energia mecânica usada para puxar a placa se transforme em energia térmica.

A dissipação é mais evidente no arranjo da Fig. 30-lOb; uma placa condutora, livre

para girar em torno de um eixo, é liberada para oscilar como um pêndulo, passando

por uma região onde existe um campo magnético. Toda vez que a placa entra ou sai

do campo, parte da energia mecânica é transformada em energia térmica. Depois de

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