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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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256 CAPÍTULO 30

11

1

1

Figura 30-8 Uma espira é puxada com

velocidade constante íi para fora de uma

região onde existe um campo magnético.

Enquanto a espira está se movendo, uma

con-ente i no sentido horário é induzida

na espira e os segmentos da espira que

ainda estão submetidos a um campo

magnético experimentam forças Pi, Pi

eP,.

x---j

Quando a área diminui,

__ ______ o fluxo diminui e uma

: x x x Êx : corrente é induzida.

I X

1

X X X I

1 -

i

1

I X X X X X X 1

1 1

1~ X X X X X I

:F1

1

X X X X x i

1

1

L

1 1

J X X X X X X 1

r

1

1 1

i x X X X X XI

1

: x X )S_, X X x l ~

1 V

1 1

1 X X ! 3 X X X 1

- - - - - - - - ----- -

-i_

Figura 30-9 Diagrama esquemático

da espira da Fig. 30-8 enquanto está se

movendo.

R

Como vamos ver, para puxar uma espira com velocidade constante v é preci

aplicar uma força constante F à espira, pois a espira está sujeita a uma força magnética

de mesmo módulo e sentido oposto. De acordo com a Eq. 7-48, a taxa com

a qual a força aplicada realiza trabalho, ou seja, a potência desenvolvida pela for,

é dada por

P=Fv, (30-6

em que Fé o módulo da força aplicada. Estamos interessados em obter uma expressão

para P em função do módulo B do campo magnético e dos parâmetros da espira.

que são, no caso, a resistência R e a largura L.

Quando deslocamos a espira da Fig. 30-8 para a direita, a parte da espira que

está imersa no campo magnético diminui. Assim, o fluxo através da espira também

diminui e, de acordo com a lei de Faraday, uma corrente é induzida na espira. É a

circulação dessa corrente que produz a força que se opõe ao movimento.

Para determinar o valor da corrente, começamos por aplicar a lei de Faraday.

No instante em que x é o comprimento da parte da espira que ainda está na região

onde existe campo magnético, a área da parte da espira que ainda está na região onde

existe campo magnético é Lx. Nesse caso, de acordo com a Eq. 30-2, o valor absoluto

do fluxo através da bobina é

<1> 8 = BA = BLx. (30-7)

Quando x diminui, o fluxo diminui. De acordo com a lei de Faraday, a diminuição

do fluxo faz com que uma força eletromotriz seja induzida na espira. Ignorando o

sinal negativo da Eq. 30-4 e usando a Eq. 30-7, podemos escrever o valor absoluto

da força eletromotriz como

d<t> 8 d dx

%= -- = - BLx = BL - = BLv

dt dt dt '

(30-8)

onde substituímos dxldt por v, a velocidade com a qual a espira está se movendo.

A Fig. 30-9 mostra a espira como um circuito. A força eletromotriz induzida l

aparece do lado esquerdo e a resistência R da espira do lado direito. O sentido da

corrente induzida i é dado pela regra da mão direita para um fluxo decrescente (Fig.

30-Sb). Aplicando a regra, vemos que a corrente circula no sentido horário; a força

eletromotriz tem o mesmo sentido.

Para determinar o valor absoluto da corrente induzida, não podemos aplicar a

regra das malhas para diferenças de potencial em um circuito porque, como vamo

ver na Seção 30-6, não é possível definir uma diferença de potencial para uma força

eletromotriz induzida. Entretanto, podemos aplicar a equação i = C/!,JR. Usando o

valor de C/!, dado pela Eq. 30-8, temos:

. BLv

t=~- (30-9)

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