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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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INDUÇÃO EI

Força eletromotriz induzida em uma bobina por um solenoide

O solenoide longo S representado em corte na Fig. 30-3

possui 220 espiras/cm, tem um diâmetro D = 3,2 cm e

conduz uma corrente i = 1,5 A. No centro do solenoide é

colocada uma bobina C, de enrolamento compacto, com

130 espiras e diâmetro d = 2, 1 cm. A corrente no solenoide

é reduzida a zero a uma taxa constante em 25 ms. Qual é

o valor absoluto da força eletromotriz induzida na bobina

C enquanto a corrente no solenoide está variando?

IDEIAS-CHAVE

1. Como está situada no interior do solenoide, a bobina C é

submetida ao campo magnético produzido pela corrente i

do solenoide; assim, um fluxo <1> 8 atravessa a bobina C.

2. Quando a corrente i diminui, o fluxo <1> 8 também diminui.

3. De acordo com a lei de Faraday, quando <1> 8 diminui,

uma força eletromotriz~ é induzida na bobina C.

4. O fluxo em cada espira da bobina C depende da área

A e da orientação da espira em relação ao campo B do

solenoide. Como B é uniforme e perpendicular ao plano

das espiras, o fluxo é dado pela Eq. 30-2 (<1> 8

= BIA).

5. De acordo com a Eq. 29-23 (B = Moin), o módulo B do

campo magnético no interior do solenoide depende da

corrente i do solenoide e do número n de espiras por

unidade de comprimento.

Eixo

Figura 30-3 Uma bobina C no interior de um soleno.ide S

que conduz uma corrente i.

Cálculos Como a bobina C possui mais de uma espira.

aplicamos a lei de Faraday na forma da Eq. 30-5 ('0 =

-N d<I>afdt), onde o número N de espiras é 130 e d<I>afdt é

a taxa de variação do fluxo em cada espira.

Como a corrente no solenoide diminui a uma taxa

constante, o fluxo <1> 8 também diminui a uma taxa constante

e, portanto, podemos escrever d<I>afdt como !J.<I>ef !J.t.

Para calcular /J.<1> 8

, precisamos conhecer apenas os valores

inicial e final do fluxo. O fluxo final <1> 13 ,r é zero porque a

corrente final no solenoide é zero. Para determinar o fluxo

inicial <1> 8 ;, observamos que a área A é 1rd 2 /4 ( = 3,464 X

10- 4 m 2 ) e n = 220 espiras/cm ou 22.000 espiras/m. Su bstituindo

a Eq. 29-23 na Eq. 30-2, obtemos:

<1> 8 . ; = BA = (µ, 0 in)A

= (41r X 10 - 7 T·m/A)(l,5 A)(22 000 espiras/m)

X (3,464 X 10 - 4 m 2 )

= 1,44 X 10 - 5 Wb.

Nesse caso, temos:

d<I>n = Li<I>n _ c))BJ - c))HJ

dt /J.t /J.t

(O - 1,44 X 10 - 5 Wb)

25 X 10 - 3 s

-5,76 X 10 - 4 Wb/s = - 5,76 X 10 - 4 y_

Como estamos interessados apenas em valores absolutos,

ignoramos os sinais negativos nessa equação e na Eq.

30-5 e escrevemos:

dc))H . 4 )

'f!, = N-- = (130 esp1ras)(5,76 X 10 - V

dt

= 7,5 X 10 - 2 y = 75mV. (Resposta)

30-4 A Lei de Lenz

Pouco depois de Faraday descobrir a lei de indução, Heinrich Friedrich Lenz propôs

uma regra, hoje conhecida como lei de Lenz, para determinar o sentido da corrente

induzida em uma espira:

A corrente induzida em uma espira tem um sentido tal que o campo magnético

produzido pela corrente se opõe ao campo magnético que induz a corrente.

A força eletromotriz induzida tem o mesmo sentido que a corrente induzida. Para ter

uma ideia melhor de como funciona a lei de Lenz, vamos aplicá-la de duas formas

diferentes, mas equivalentes, à situação da Fig. 30-4, na qual o polo norte de um ímã

está se aproximando de uma espira condutora.

1. Oposição ao Movimento de um Polo. A aproximação do polo norte do ímã da Fig.

30-4 aumenta o fluxo magnético que atravessa a espira e, portanto, induz uma cor-

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