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224 CAPÍTULO 29
tico total, precisamos executar uma soma vetorial e não
simplesmente somar os módulos. Neste caso, porém, apenas
o arco de circunferência produz um campo magnético
diferente de zero no ponto C. Assim, podemos escrever o
módulo do campo total B como
fJ.,oi µ, 0 i
B = B 1 + B 2 + B 3 =O+ O+ SR = SR . (Resposta)
A orientação de B é a orientação de B 3 , ou seja, para dentro
do papel na Fig. 29-7.
Exemplo
Campo magnético nas proximidades de dois fios longos retilíneos percorridos por corrente
A Fig. 29-8a mostra dois fios longos paralelos percorridos
por correntes i 1
e i 2 em sentidos opostos. Determine o módulo
e a orientação do campo magnético total no ponto P
para i 1 = 15 A, i 2 = 32 A e d = 5,3 cm.
IDEIAS-CHAVE
(1) O campo magnético total B no ponto P é a soma vetorial
dos campos magnéticos produzidos pelas correntes nos
dois fios. (2) Podemos calcular o campo magnético produzido
por qualquer corrente aplicando a lei de Biot-Savart
à corrente. No caso de pontos próximos de um fio longo e
retilíneo, a lei leva à Eq. 29-4.
Determinação dos vetores Na Fig. 29-8a, o ponto P está
a uma distância R das correntes i, e i 2 • De acordo com a
Eq. 29-4, essas correntes produzem no ponto P campos B 1
e B 2 cujos módulos são dados por
e
No triângulo retângulo da Fig. 29-8a, observe que os ângulos
da base (entre os lados R e d) são 45º. Isso nos permite escrever
cos 45º = Rld e substituir R por d cos 45º. Nesse caso,
os módulos dos campos magnéticos, B 1 e Bz, se tornam
( a)
As duas correntes
criam campos
magnéticos que
devem ser somados
vetorialmente para se
obter o campo total.
Figura 29-8 (a) Dois fios conduzem correntes i, e i 2
em sentidos opostos (para fora e para dentro do papel,
respectivamente). Observe o ângulo reto no ponto P. (b) O
campo total B é a soma vetorial dos campos B, e B 2
•
y
(b)
- B
e
Estamos interessados em combinar B, e B 2 para obter
a soma dos dois vetores, que é o campo total B no ponto
P. Para determinar as orientações de B, e B 2 , aplicamos a
regra da mão direita da Fig. 29-4 às duas correntes da Fig.
29-8a. No caso do fio 1, em que a corrente é para fora do
papel, seguramos mentalmente o fio com a mão direita,
com o polegar apontando para fora do papel. Nesse caso,
os outros dedos indicam que as linhas de campo têm o
sentido anti-horário. Em particular, na região do ponto P,
apontam para cima e para a esquerda. Lembre-se de que o
campo magnético em um ponto nas proximidades de um
fio longo percorrido por corrente é perpendicular ao fio e
a uma reta perpendicular ao fio passando pelo ponto. Assim,
o sentido de B, é para cima e para a esquerda, como
mostra a Fig. 29-8b. (Observe no desenho que o vetor B, é
perpendicular à reta que liga o ponto P ao fio 1.)
Repetindo a análise para a corrente no fio 2, descobrimos
que o sentido de B 2 é para cima e para a direita, como
mostra a Fig. 29-8b. (Observe no desenho que o vetor B 2 é
perpendicular à reta que liga o ponto P ao fio 2.)
Soma dos vetores Podemos agora somar vetorialmente
B, e B 2 para determinar o campo magnético B no ponto P.
Isso pode ser feito usando uma calculadora científica ou
trabalhando com as componentes dos vetores. Entretanto,
existe um terceiro método (Fig. 29-8b): como B, e B 2 são
mutuamente perpendiculares, formam os catetos de um
triângulo retângulo cuja hipotenusa é B. De acordo com o
teorema de Pitágoras, temos:
B = V Ri + m = 27rd(:0°s 45º) ~
(47r X 10- 7 T·m/A)V(15 A) 2 + (32 A) 2
- (27r)(5,3 X 10- 2 m)(cos 45º)
= 1,89 X 10- 4 T = 190 µ,T. (Resposta)
O ângulo cp entre as direções de B e B 2 na Fig. 29-8b é
dado pela equação
. B
,1. = tan- 1 1
-
'I' B2,