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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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198 CAPÍTULO 28

IDEIA-CHAVE

1. O campo elétrico E criado pela separação de cargas faz

com que cada elétron seja submetido a uma força elétrica

FE = qE (Fig. 28-9!). Como q é negativa, a força

tem o sentido oposto ao de E. Assim, FE aponta para a

direita e F 8 aponta para a esquerda.

2. Quando o cubo penetra na região em que existe campo

magnético e as cargas começam a se separar, o módulo

de E começa a aumentar a partir de zero. Assim, o módulo

de FE também começa a aumentar a partir de zero

e é inicialmente menor que F 8 . Nesse estágio inicial, o

movimento dos elétrons é dominado por F 8 , que acumula

elétrons na face esquerda do cubo, aumentando a

separação de cargas (Fig. 28-9g).

3. Com o aumento da separação de cargas, chega um

instante em que a força FE se torna igual em módulo

à força F 8 (Fig. 28-9/i). Nesse instante, a força total

exercida sobre os elétrons é zero e os elétrons deixam

de se acumular na face esquerda do cubo. Assim, o

módulo de FE para de aumentar e o sistema entra em

equilíbrio.

Cálculos Estamos interessados em calcular a diferença

de potencial V entre a face esquerda e a face direita do

cubo depois de atingido o equilíbrio (que acontece quase

instantaneamente). Podemos obter o valor de V usando a

Eq. 28-9 (V = Ed), mas para isso precisamos conhecer o

módulo E do campo elétrico na condição de equilíbrio.

Para obter o valor de E, usamos a equação de equilíbrio

de forças (FE = F 8 ).

Para calcular FE, usamos a relação FE = JqJE, obtida

a partir da Eq. 28-1; para calcular F 8 , usamos a relação

F 8 = JqJvB sen cp (Eq. 28-3). De acordo com a Fig. 28-9a,

o ângulo cp entre os vetores v e Ê é 90º; fazendo sen cp =

1 e FE = F 8 , obtemos:

lqlE = lq lvB sen 90º = lqlvB.

Isso nos dá E= vB e, portanto, V= Ed se torna

V= vBd.

Substituindo os valores conhecidos, obtemos:

V = ( 4,0 m/s )(0,050 T)(0,015 m)

(28-13)

= 0,0030 V = 3,0 m V. (Resposta)

28-6 Uma Partícula Carregada em Movimento Circular

Se uma partícula se move ao longo de uma circunferência com velocidade constante,

podemos ter certeza de que a força que age sobre a partícula tem módulo constante

e aponta para o centro da circunferência, mantendo-se perpendicular à velocidade

da partícula. Pense em uma pedra amarrada a uma corda que gira em círculos em

uma superfície horizontal sem atrito, ou em um satélite que gira em torno da Trrra

em uma órbita circular. No primeiro caso, a tensão da corda é responsável pela

força e pela aceleração centrípeta; no segundo, a força e a aceleração são causadas

pela atração gravitacional.

A Fig. 28-10 mostra outro exemplo: um feixe de elétrons é lançado em uma câmara

por um canhão de elétrons G. Os elétrons se movem no plano do papel com

velocidade v, em uma região na qual existe um campo magnético Ê dirigido para fora

do papel. Em consequência, uma força magnética F 8 = qv X Ê age continuamente

sobre os elétrons. Como v e Ê são perpendiculares, a força faz com que os elétrons

descrevam uma trajetória circular. A trajetória é visível na fotografia porque alguns

dos elétrons colidem com átomos do gás presente na câmara, fazendo-os emitir luz.

Estamos interessados em determinar os parâmetros que caracterizam o movimento

circular desses elétrons ou de qualquer outra partícula de carga q e massa m

que se mova com velocidade v perpendicularmente a um campo magnético uniforme

B. De acordo com a Eq. 28-3, o módulo da força que age sobre a partícula é JqJvB.

De acordo com a segunda lei de Newton (F = mã) aplicada ao movimento circular

(Eq. 6-18),

temos

v2

F=m - ,

r

(28-14)

mv 2

lqlvB = --.

r

(28-15)

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