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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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Gire a mão de vpara Ê para obter o vetor vxB.

Força sobre uma

partícula positiva.

Força sobre uma

partícula negativa.

(a) (b) (e)

Figura 28-2 (a)-(c) Na regra da mão direita, o polegar da mão direita aponta na direção

de v X B quando os outros dedos apontam de v para B passando pelo menor ângulo <f> entre

os dois vetores. (d) Se a carga q é positiva, a força F 8 = qv X B tem o mesmo sentido que

v X E. (e) Se a carga q é negativa, a força F 8 tem o sentido oposto ao de v X fJ.

( d)

(e)

A Eq. 28-2 também fornece a orientação de F 8 . Como foi visto na Seção 3-8, o

produto vetorial v X B da Eq. 28-2 é um vetor perpendicular aos vetores v e B. De

acordo com a regra da mão direita (Figs. 28-2a a 28-2c), o polegar da mão direita

aponta na direção de v X B quando os outros dedos apontam de v para B. De acordo

com a Eq. 28-2, se a carga q é positiva, a força F 8 tem o mesmo sinal que v X B;

, assim, para q positiva, F 8 aponta no mesmo sentido que o polegar (Fig. 28-2d). Se

q é negativa, a força F 8 e o produto vetorial v X B têm sinais contrários e, portanto,

apontam em sentidos opostos. Assim, para q negativa, F 8 aponta no sentido oposto

ao do polegar (Fig. 28-2e).

Seja qual for o sinal da carga,

A força F 8 que age sobre uma partícula carregada que se move com velocidade v na

presença de um campo magnético B é sempre perpendicular a v e a lJ·.

Assim, a componente de F 8 na direção de v é sempre nula. Isso significa que F 8

não pode mudar a velocidade escalar v da partícula (e, portanto, também não pode

mudar a energia cinética da partícula). A força F 8 pode mudar apenas a direção de

v (ou seja, a trajetória da partícula); esse é o único tipo de aceleração que F 8 pode

imprimlr à partícula.

Para compreender melhor o significado da Eq. 28-2, considere a Fig. 28-3, que

mostra alguns rastros deixados em uma câmara de bolhas por partículas carregadas. A

câmara, que contém hidrogênio líquido, está submetida a um forte campo magnético

dirigido para fora do papel. Um raio gama, que não deixa rastro porque é eletricamente

neutro, interage com um átomo de hidrogênio e se transforma em um elétron (trajetória

espiral e-) e um pósitron (trajetória espiral e+), ao mesmo tempo em que arranca um

elétron do átomo de hidrogênio (trajetória quase retilínea e- ). As curvaturas das trajetórias

das três partículas estão de acordo com a Eq. 28-2 e a Fig. 28-2.

De acordo com as Eqs. 28-2 e 28-3, a unidade de B no SI é o newton por coulomb-metro

por segundo. Por conveniência, essa unidade é chamada de tesla (1):

newton

1 tesla = 1 T = 1 ----------­

(coulomb)( metro/segundo)

Lembrando que um coulomb por segundo equivale a um ampere, temos:

1 T = 1

newton =

1 ~-

( coulomb/segundo )(metro) A· m

(28-4)

Uma unidade antiga de B, que não pertence ao SI mas ainda é usada na prática, é o

gauss (G). A relação entre o gauss e o tesla é a seguinte:

Figura 28-3 Rastros de dois elétrons

(e-) e um pósitron (e+) em uma câmara

de bolhas submetida a um campo

magnético dirigido para fora do papel

(Lawrence Berkeley Laboratory!Phoro

Researchers)

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