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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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168 CAPÍTULO 27

- TESTE 4

Uma fonte com uma diferença de potencial

V entre os terminais é ligada

a uma combinação de dois resistores

iguais e passa a conduzir uma corrente

i. Quais são a diferença de potencial e

a corrente em um dos resistores se os

resistores estão ligados (a) em série;

(b) em paralelo?

No caso de duas resistências, a resistência equivalente é o produto das resistências

dividido pela soma:

(27-25)

Note que quando duas ou mais resistências são ligadas em paralelo, a resistência

equivalente é menor que a menor das resistências. A Tabela 27-1 mostra as relações

de equivalência para resistores e capacitores em série e em paralelo.

Tabela 27-1

Resistores e Capacitores em Série e em Paralelo

Em série

Em paralelo

Em série

Em paralelo

n

R eq = ~ Ri

i =l

Eq.27-7

A corrente é a mesma em

todos os resistores

Resistores

11

1 1

- = ~- Eq.27-24

R eq i=l Ri

11

1 1

- = ~ - Eq.25-20

C eq i = l Ci

Capacitares

11

Ceq = ~ ~

i=l

Eq.25-19

A diferença de potencial é a A carga é a mesma em todos A diferença de potencial

mesma em todos os resistores os capacitares

é a mesma em todos os

capacitares

Exemplo

Resistores em paralelo e em série

A Fig. 27-11 a mostra um circuito com mais de uma malha

formado por uma fonte ideal e quatro resistências com os

seguintes valores:

R1 = 20 n, R2 = 20 n, ~ = 12 V,

R 3 = 30 D, R 4 = 8,0 f1.

(a) Qual é a corrente na fonte?

IDEIA-CHAVE

Observando que a corrente na fonte é a mesma que em R 1 ,

vemos que é possível determinar a corrente aplicando a regra

das malhas a uma malha que inclui R 1

, já que a corrente pode

ser calculada a partir da diferença de potencial em R 1

Método incorreto As duas malhas que se prestam a estepapel

são a malha da esquerda e a malha externa. Observando

que a seta que representa a força eletromotriz aponta para

cima e, portanto, a corrente na fonte tem o sentido horário,

podemos aplicar a regra das malhas à malha da esquerda,

começando no ponto a e percorrendo a malha no sentido

horário. Chamando de i a corrente na fonte, temos:

(incorreta).

Esta equação, porém, é incorreta, porque parte do pressuposto

de que as correntes nas resistências R 1 , R 2

e R 4 são

iguais. As correntes em R 1 e R 4 são realmente iguais, já

que a corrente que passa por R 4 também passa pela fonte

e por Ri sem mudar de valor. Entretanto, essa corrente se

divide ao chegar ao nó b: parte da corrente passa por R 2 e

parte passa por R 3 .

Método ineficaz Para distinguir as várias correntes presentes

no circuito, devemos rotulá-las, como na Fig. 27-llb.

Em seguida, começando no ponto a, podemos aplicar a

regra das malhas à malha da esquerda, no sentido horário,

para obter:

+~ - i 1 R 1

- i 2 R 2 - i 1 R 4 = O.

Infelizmente, esta equação contém duas incógnitas, i 1 e

i 2 ; necessitamos de pelo menos mais uma equação para

resolver o problema.

Método eficaz Uma tática muito melhor é simplificar o

circuito da Fig. 27-1 lb usando resistências equivalentes.

Observe que R 1 e R 2 não estão em série e, portanto, não

podem ser substituídas por uma resistência equivalente; entretanto,

R 2 e R 3 estão em paralelo, de modo que podemos

usar a Eq. 27-24 ou a Eq. 27-25 para calcular o valor da

resistência equivalente R 23

• De acordo com a Eq. 27-25,

R 2R 3 _ (20 f1)(30 D) _ ,....

R23 = R2 + R3 - 50 n - 12 H.

Podemos agora desenhar o circuito como na Fig. 27-1 lc;

observe que a corrente em R 23 deve ser i 1 , já que as mesmas

cargas que passam por Ri e R 4 também passam por

R 23 . Para este circuito simples, com uma única malha, a

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