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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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A supercondutividade é um fenômeno muito diferente da condutividade. Na

verdade, os melhores condutores normais, como a prata e o cobre, não se tornam

upercondutores nem em temperaturas muito baixas, enquanto os novos supercondutores

cerâmicos são isolantes à temperatura ambiente.

Uma explicação para a supercondutividade se baseia na hipótese de que, em um

upercondutor, os elétrons responsáveis pela corrente se movem em pares. Um dos

elétrons do par distorce a estrutura cristalina do material, criando nas proximidades

uma concentração temporária de cargas positivas; o outro elétron do par é atraído

por essas cargas. Segundo a teoria, essa coordenação dos movimentos dos elétrons

impede que colidam com os átomos da rede cristalina, eliminando a resistência elérrica.

A teoria explicou com sucesso o comportamento dos supercondutores de baixa

temperatura, descobertos antes de 1986, mas parece que será necessária uma nova

teoria para os novos supercondutores cerâmicos.

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111111111111 REVISÃO E RESUMO 11111111111

Corrente A corrente elétrica i em um condutor é definida atraé

da equação

. dq

t =dt, (26-1)

em que dq é a carga (positiva) que passa durante um intervalo de

~rnpo dt por um plano hipotético que corta o condutor. Por con­

-:cnção, o sentido da corrente elétrica é tomado como o sentido no

qual cargas positivas se moveriam. A unidade de corrente no SI é o

ampere (A): 1 A = 1 C/s.

1 E

p = -=-

(J" J

( definição de p e o-), (26-12, 26-10)

em que E é o módulo do campo elétrico aplicado. A unidade de resistividade

no SI é o ohm-metro (Q · m). A Eq. 26-10 corresponde

à equação vetorial

Ê = pl. (26-11 )

A resistência R de um fio condutor de comprimento L e seção

reta uniforme é dada por

o

D ensidade de Corrente

A corrente (uma grandeza escalar)

á relacionada à densidade de corrente J (uma grandeza vetorial)

21:ravés de equação

J - -

i = J · dA, (26-4)

~m que d é um vetor perpendicular a um elemento de superfície

de área dA e a integral é calculada ao longo de uma superfície que

- tercepta todo o condutor. J tem o mesmo sentido que a velocidaje

dos portadores de carga se estes são positivos e o sentido oposto

-~ ão negativos.

locidade de Deriva dos Portadores de Carga

Quando um

~ po elétrico Ê é estabelecido em um condutor, os portadores de

rarga ( considerados positivos) adquirem uma velocidade de deriva

na direção de Ê; a velocidade vd está relacionada à densidade de

:urrente J através da equação

1 = (ne) vr1, (26-7)

5Jl que ne é a densidade de carga dos portadores.

istência de um Condutor A resistência R de um condutor

~ defi nida através da equação

V

R=­ i

( definição de R), (26-8)

~ que V é a diferença de potencial entre as extremidades do con­

• or e i é a corrente. A unidade de resistência no SI é o ohm (Q):

Q = 1 V/A. Equações semelhantes definem a resistividade p e a

ndutividade u de um material:

em que A é a área da seção reta.

(26-16)

Variação de p com a Temperatura A resistividade p da maioria

dos materiais varia com a temperatura. Em muitos mate1iais, incluindo

os metais, a relação entre p e a temperatura T é dada aproximadamente

pela equação

P - Po = Poa(T - To), (26-17)

em que T 0

é uma temperatura de referência, p 0 é a resistividade na

temperatura T 0

e a é o coeficiente de temperatura da resistividade

do material.

Lei de Ohm Dizemos que um dispositivo (condutor, resistor ou

qualquer outro dispositivo elétrico) obedece à lei de Ohm se a resistência

R do dispositivo, definida pela Eq. 26-8 como Vii, é independente

da diferença de potencial aplicada V. Um material obedece à

lei de Ohm se a resistividade p, definida pela Eq. 26-10, é independente

do módulo e da direção do campo aplicado Ê.

Resistividade de um Metal Supondo que os elétrons de condução

de um metal estejam livres para se mover como as moléculas

de um gás, é possível escrever uma expressão para a resistividade

de um metal:

m

p=-­

e2nT'

(26-22)

em que n é o número de elétrons livres por unidade de volume e T

é o tempo médio entre colisões dos elétrons de condução com os

átomos do metal. Podemos entender por que os metais obedecem à

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