18.06.2022 Views

Fisica3 (Eletromagnetismo)

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

CORRENTE E RESISTÊNCIA 1

o

o

i-

••

ê-

Combinando este resultado com o módulo da Eq. 26-7 (] = nevd), obtemos:

que pode ser escrita na forma

J eET

vd=-=--,

ne m

E= (+)1.

e nT

Comparando a Eq. 26-21 com o módulo da Eq. 26-11 (E = p]), obtemos:

m

p=--

e2nT ·

(26-20)

(26-21)

(26-22)

A Eq. 26-22 pode ser considerada uma demonstração de que os metais obedecem à lei

de Ohm se for possível provar que, no caso dos metais, a resistividade p não depende

da intensidade do campo elétrico aplicado. Considere as grandezas que aparecem na

Eq. 26-22. A não ser em casos extremos, podemos supor que n, o número de elétrons

de condução por unidade de volume, não depende da intensidade do campo aplicado .

Como m e e são constantes, resta apenas mostrar que T, o tempo médio entre colisões

(ou tempo livre médio), também não depende da intensidade do campo aplicado. Acontece

que T é inversamente proporcional à velocidade efetiva ver dos elétrons, que, como

vimos, é muito maior que a velocidade de deriva Vc1 causada pelo campo. Isso significa

que T praticamente não é afetado pela intensidade do campo aplicado.

o

t-

-

(a) Qual é o tempo médio entre colisões T para os elétrons

de condução do cobre?

IDEIAS-CHAVE

O tempo médio entre colisões T no cobre é aproximadamente

constante e, em particular, não depende do valor do

campo elétrico aplicado a uma amostra de cobre. Assim,

não precisamos considerar nenhum valor em particular do

campo elétrico aplicado. Por outro lado, como a resistividade

p do cobre depende de T, podemos determinar o tempo

médio entre colisões a partir da Eq. 26-22 (p = m/e 2 nT).

Cálculos De acordo com a Eq. 26-22,

m

7=--

ne2p ·

O valor de n, o número de elétrons de condução do cobre

por unidade de volume, é 8,49 X 10 28 m- 3 . O valor de p

aparece na Tabela 26-1. O denominador é, portanto,

(8,49 X 10 28 m- 3 )(1,6 X 10 - 19 C) 2 (1,69 X 10 - 8 D·m)

= 3,67 X 10 - 17 C 2 · D/rn 2 = 3,67 X 10 - 17 kg/s,

onde as unidades foram convertidas da seguinte forma:

c 2 -n

rn 2

c2.y

rn 2 · A

C 2 ·JIC

m 2 ·C/s

Usando esses resultados e substituindo a massa m do elétron

por seu valor, obtemos:

Exemplo ;

Tempo livre médio e livre caminho médio

9,1 X 10 - 31 kg

T = ------- = 2,5 X 10 - 14 s. (Resposta)

3,67 X 10 - 17 kg/s

(b) O livre caminho médio A dos elétrons de condução em

um condutor é definido como a distância média percorrida

por um elétron entre duas colisões sucessivas. (Essa definição

é semelhante à apresentada na Seção 19-6 para o livre

caminho médio das moléculas em um gás.) Qual é o valor

de À para os elétrons de condução do cobre, supondo que

a velocidade efetiva dos elétrons é ver= 1,6 X 10 6 rn/s?

IDEIA-CHAVE

A distância d percorrida por uma partícula que se move

com velocidade constante v durante um intervalo de tem­

(26-23) po t é d = vt.

kg

s

Cálculo No caso dos elétrons no cobre, ternos:

À = VefT (26-24)

= (1 ,6 X 10 6 rn/s)(2,5 X 10 - 14 s)

= 4,0 X 10 - s rn = 40 nm. (Resposta)

Esta distância é aproximadamente 150 vezes maior que a

distância entre átomos vizinhos na rede cristalina do cobre.

Assim, em média, um elétron de condução passa por muitos

átomos de cobre antes de se chocar com um deles.*

* Esse valor elevado do livre caminho médio foi explicado satisfarociamente

pela física quântica. (N.T.)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!