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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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142 CAPÍTULO 26

" TESTE 3

A figura mostra três condutores cilíndricos

de cobre com os respectivos

valores do comprimento e da área da

seção reta. Coloque os condutores na

ordem da corrente que os atravessa

quando a mesma diferença de potencial

é aplicada às extremidades, começando

pela maior.

L

CD

(a)

l ,5L L/2

~~) iCD

(b)

(e)

i( )

'i1

lemos diretamente nos instrumentos de medida. Por outro lado, quando estamos

interessados nas propriedades elétricas dos materiais, usamos as grandezas microscópicas

E, J e p.

Variação da Resistividade com a Temperatura

Os valores da maioria das grandezas físicas variam com a temperatura; a resistividade não

é exceção. A Fig. 26-1 O, por exemplo, mostra a variação da resistividade do cobre com

a temperatura. A relação entre temperatura e resistividade para o cobre ( e para os metais

em geral) é quase linear em uma larga faixa de temperaturas. Isso nos possibilita escrever

uma fórmula empírica que é adequada para a maioria das aplicações práticas:

P - Po = Pocx(T -To), (26-17)

em que T 0 é uma temperatura de referência e p 0 é a resistividade a essa temperatura.

Costuma-se escolher como referência T 0 = 293 K (temperatura ambiente), caso em

que p 0

= 1,69 X 10-s Q · m para o cobre.

Como a temperatura entra na Eq. 26-17 apenas como uma diferença, tanto faz

usar a escala Celsius ou a escala Kelvin, já que o valor de um grau nas duas escalas

é o mesmo. A constante a que aparece na Eq. 26-17, conhecida como coeficiente de

temperatura da resistividade, é escolhida para que a concordância da resistividade

calculada com a resistividade medida experimentalmente seja a melhor possível na

faixa de temperaturas considerada. A Tabela 26-1 mostra os valores de a para alguns

metais.

A res istividade

pode variar com

a temperatura.

Figura 26-1 O Resistividade do cobre

em função da temperatura. O ponto

assinala uma temperatura de referência

conveniente, T 0 = 293 K, na qual a

resistividade é p 0 = 1,69 X 10-s Q · m.

Exemplo

Uma substância possui resistividade, uma amostra da substância possui resistência

Uma amostra de ferro em forma de paralelepípedo tem

dimensões 1,2 cm X 1,2 cm X 15 cm. Uma diferença de

potencial é aplicada à amostra entre faces paralelas e de tal

forma que as faces são superfícies equipotenciais (como

na Fig. 26-8b). Determine a resistência da amostra se as

faces paralelas forem (1) as extremidades quadradas ( de

dimensões 1,2 cm X 1,2 cm); (2) extremidades retangulares

(de dimensões 1,2 X 15 cm).

IDEIA-CHAVE

A resistência R de um objeto depende do modo como a

diferença de potencial é aplicada ao objeto. Em particular,

de acordo com a Eq. 26-16 (R = pLIA), a resistência

depende da razão LIA, onde A é a área das superfícies às

quais é aplicada a diferença de potencial e L é a distância

entre essas superfícies.

Cálculos No caso 1, temos L = 15 cm= 0,15 me

A= (1,2cm) 2 = 1,44 x 10- 4 m 2 .

Substituindo esse valor na Eq. 26-16 e usando a resistividade

p do ferro que aparece na Tabela 26-1, temos:

R = pL = (9,68 X 10 - 8 D· m)(0,15 m) 3

A l,44 X 10 - 4 m 2

= 1,0 X 10 - 4 D = 100 µ,D. (Resposta)

Analogamente, no caso 2, em que L = 1,2 cm e A =

(1,2 cm)(15 cm), obtemos

R = pL = (9,68 X 10 - s D·m)(l,2 X 10 - 2 m)

A l,80 X 10 - 3 m 2

= 6,5 X 10- 7 D= 0,65µ,D. (Resposta)

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