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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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136 CAPÍTULO 26

lar do hidrogênio (1 g/mol), obtemos 18 g/mol = 0,018

kg/mol. Assim,

i = (10)(1,6 x 10 - 19 C)(6,02 x 10 23 mol- 1 )

X (0,018 kg/mol)- 1 (1000 kg/m 3 )(450 x 10 - 6 m 3 /s)

2,41 X 10 7 C/s = 2,41 X 10 7 A

= 24,1 MA. (Resposta)

Esta corrente de cargas negativas é compensada exatamente

por uma corrente de cargas positivas produzida pelos

núcleos dos três átomos que formam a molécula de água.

Assim, a corrente elétrica total que atravessa a mangueira

é nula.

26-3 Densidade de Corrente

Às vezes estamos interessados em conhecer a corrente i em um condutor. Em outras

ocasiões, nosso interesse é mais restrito e queremos estudar o fluxo de cargas através

da seção reta de um condutor em um ponto qualquer de um circuito. Para descrever

esse fluxo, usamos a densidade de corrente J, que tem a mesma direção e o mesmo

sentido que a velocidade das cargas que constituem a corrente se as cargas forem

positivas e a mesma direção e o sentido oposto se as cargas forem negativas. Para

cada elemento da seção reta, o módulo J da densidade de corrente é igual à corrente

divida pela área do elemento. Podemos escrever a corrente que atravessa o elemento

de área como J · dÃ, onde dà é o vetor área do elemento, perpendicular ao elemento.

A corrente total que atravessa a superfície é, portanto,

-> ->

i = J · dA. (26-4)

f

Se a corrente é uniforme em toda a superfície e paralela a dÃ, J também é uniforme

e paralela a dÃ. Nesse caso, a Eq. 26-4 se torna

i = f J dA = J f dA = JA,

donde

i

]=­

A '

(26-5

-----------

---

--~-----,

Figura 26-4 A densidade de

corrente pode ser representada por

linhas de corrente cujo espaçamento é

inversamente proporcional à densidade

de corrente.

em que A é a área total da superfície. De acordo com a Eq. 26-4 e a Eq. 26-5 , a unidade

de densidade de corrente no SI é o ampere por metro quadrado (A/m 2 ).

Como vimos no Capítulo 22, os campos elétricos podem ser representados por

linhas de campo. A Fig. 26-4 mostra que a densidade de corrente também pode

ser representada por um conjunto de linhas, conhecidas como linhas de corrente.

A corrente, que é da esquerda para a direita na Fig. 26-4, faz uma transição de um

condutor mais largo, à esquerda, para um condutor mais estreito, à direita. Como a

carga é conservada na transição, a quantidade de carga e a quantidade de corrente

não podem mudar; o que muda é a densidade de corrente, que é maior no condutor

mais estreito. O espaçamento das linhas de corrente é inversamente proporcional à

densidade de corrente; quanto mais próximas as linhas de corrente, maior a densidade

de corrente.

Velocidade de Deriva

Quando um condutor não está sendo percorrido por corrente, os elétrons de condução

se movem aleatoriamente, sem que haja uma direção preferencial. Quando existe uma

corrente, os elétrons continuam a se mover aleatoriamente, mas tendem a derivar com

uma velocidade de deriva v d no sentido oposto ao do campo elétrico que produziu

a corrente. A velocidade de deriva é muito pequena em relação à velocidade com a

qual os elétrons se movem aleatoriamente. Assim, por exemplo, nos condutores de

cobre da fiação elétrica residencial, a velocidade de deriva dos elétrons é da ordem

de 10- s ou 10- 4 m/s, enquanto a velocidade aleatória é da ordem de 10 6 m/s.

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