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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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CAPACITÂNCIA 12 1

8)

1

! +

de

9)

(a)

\i

X

+

t

1

(b)

O campo elétrico inicial

dentro deste dielétrico

apoiar é zero.

a

)O

Figura 25-14 (a) Moléculas com um momento dipolar permanente, orientadas

aleatoriamente na ausência de um campo elétrico externo. (b) Quando um campo elétrico é

aplicado, os dipolos elétricos se alinham parcialmente. O alinhamento não é completo por

causa da agitação térmica.

!-

n

p

dielétricas polares), os dipolos elétricos tendem a se alinhar com um campo elétrico

externo, como mostra a Fig. 25-14. Como as moléculas estão constantemente

se chocando umas com as outras devido à agitação térmica, o alinhamento não é

perfeito, mas tende a aumentar quando o campo elétrico aumenta ( ou quando a

temperatura diminui, já que, nesse caso, a agitação térmica é menor). O alinhamento

dos dipolos elétrico produz um campo elétrico no sentido oposto ao do

campo elétrico aplicado e com um módulo, em geral, bem menor que o do campo

aplicado.

2. Dielétricas apoiares. Mesmo que não possuam um momento dipolar elétrico

permanente, as moléculas adquirem um momento dipolar por indução quando

são submetidas a um campo elétrico externo. Como foi discutido na Seção 24-8

( veja a Fig. 24-11 ), isso acontece porque o campo externo tende a "alongar" as

moléculas, deslocando ligeiramente o centro das cargas negativas em relação ao

centro das cargas positivas.

A Fig. 25-l 5a mostra uma barra feita de um dielétrico apolar na ausência de um

ampo elétrico externo. Na Fig. 25-15b, um campo elétrico Ê 0 é aplicado através de

um capacitor, cujas placas estão carregadas da forma mostrada na figura. O resultado

é uma ligeira separação dos centros das cargas positivas e negativas no interior

da barra de dielétrico, que faz com que uma das superfícies da barra fique positiva

(por causa das extremidades positivas dos dipolos nessa parte da barra) e a superfície

oposta fique/egativa (por causa das extremidades negativas dos dipolos). A barra

orno um todo permanece eletricamente neutra e no interior da barra não existe exesso

de cargas positivas ou negativas em nenhum elemento de volume.

A Fig. 25-15c mostra que as cargas induzidas nas superfícies do dielétrico produzem

um campo elétrico E' no sentido oposto ao do campo elétrico aplicado Ê 0 .

O campo resultante E no interior do dielétrico (que é a soma vetorial dos campos Ê 0

e E') tem a mesma direção que Ê 0

, mas é menor em módulo.

Tanto o campo produzido pelas cargas superficiais dos dipolos induzidos nas

moléculas apolares (Fig. 25-15c) como o campo elétrico produzido pelos dipolos

permanentes das moléculas polares (Fig. 25-14) apontam no sentido oposto ao do

ampo aplicado. Assim, tanto os dielétricas polares como os apolares enfraquecem

o campo elétrico na região onde se encontram, que pode ser o espaço entre as placas

de um capacitar.

25-8 Dielétricos e a Lei de Gauss

:Em nossa discussão da lei de Gauss no Capítulo 23, supusemos que as cargas esta­

·am no vácuo. Agora vamos modificar e generalizar a lei para que possa ser aplicaao

interior de materiais dielétricas como os da Tabela 25-1. A Fig. 25-16 mostra

mn capacitar de placas paralelas com e sem um dielétrico no espaço entre as placas,

(a)

O campo elétrico aplicado

produz momentos dipolares

atômicos ou moleculares.

+

+

-+ -+ - + - +

+

+ - +

+ - + - + - +

-=

+

+

l

-+ -+ - +

+

- +

(b)

O campo produzido pelos

momentos dipolares se

opõe ao campo aplicado.

+ .

+

+_

+

+

- Ê'

+

+ E

~

+

+- -Eo +-

+

(e)

Figura 25-15 (a) Dielétrico apolar.

Os círculos representam os átomos

eletricamente neutros do material. (b)

As placas carregadas de um capacitor

produzem um campo elétrico; o campo

separa ligeiramente as cargas positivas

das cargas negativas do material. (e) A

separação produz cargas nas superfícies

do material; as cargas criam um campo

Ê' que se opõe ao campo aplicado E 0

O campo resultante Ê no interior do

material (a soma vetorial de E 0 e l.')

tem a mesma direção que E 0 e um

módulo menor.

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