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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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CAPACIT ÂNCI

C =

8oA

d

(capacitor de placas paralelas). (25-9)

Assim, a capacitância realmente depende apenas de fatores geométricos, no caso a

área das placas A e a distância entre as placas d. Observe que C é diretamente proporcional

a A e inversamente proporcional a d.

A essa altura, convém observar que a Eq. 25-9 sugere uma das razões pela quais

escrevemos a constante eletrostática da lei de Coulomb na forma 1!41Te 0 • Se não

agíssemos dessa forma, a Eq. 25-9, que é muito mais usada na engenharia que a lei

de Coulomb, teria uma forma bem mais complicada. Observamos também que a

Eq. 25-9 permite expressar a constante de permissividade e 0 em uma unidade mais

apropriada para problemas que envolvem capacitares:

8o = 8,85 X 10- 12 Fim= 8,85 pF/m. (25-10)

Essa constante tinha s.ido anteriormente expressa na forma

Capacitar Cilíndrico

8 0 = 8,85 X 10- 12 C 2 /N · m 2 . (25-11)

A Fig. 25-6 mostra uma vista de perfil de um capacitor, cilíndrico de comprimento

L formado por dois cilindros coaxiais de raios a e b. Va_mos supor que L >> b para

que os efeitos das bordas sobre o campo elétrico possam ser desprezados. As duas

placas contêm cargas de valor absoluto q.

Como superfície gaussiana, escolhemos um cilindro de comprimento L e raio r, que

pode ser visto de perfil na Fig. 25-6, que é coaxial com os outros dois cilindros e envolve

o cilindro interno e, portanto, a carga q desse cilindro. De acordo com a Eq. 25-4, temos:

q = 8 0 EA = 8 0 E(2mL),

em que 21TrL ê a área da superfície lateral do cilindro gaussiano. O fluxo através das

bases do cilindro é zero. Explicitando E, temos:

q

E=---

(25-12)

21T80Lr

Substituindo este resultado na Eq. 25 -6, obtemos

.· f+ ,, q f ª dr q In(ba)'

V = E ds = - - = ---"---

- 27r80L b r 27r80L

(25-13)

onde usamos o fato de que ds = -dr (integramos na direção radial, de fora para

dentro). Usando a relação C = q/V, obtemos:

Carga total -q

L

C = 27r8o: ln(b/a)

( capacitor cilíndrico). (25-14)

Vemos, portanto, que a capacitância de um capacitar cilíndrico, como a de um capacitar

de placas paralelas, depende apenas de fatores geométricos, no caso o comprimento

L e os raios a e b.

Capacitar Esférico

A Fig. 25-6 também pode ser interpretada como uma vista de perfil de um capacicor

formado por duas cascas esféricas concêntricas de raios a e b. Como superfície

gaussiana, escolhemos uma esfera de raio r concêntrica com as placas do capacitar.

_ esse caso, temos, de acordo com a Eq. 25-4:

q = 8 0 EA = 8 0 E( 47rr 2 ),

em que 41Tr2 é a área da superfície esférica gaussiana. Explicitando E, obtemos:

1 q

E=---

47r8o r 2 '

(25-15)

integração

gaussiana

Figura 25-6 Vista de perfil de um

capacitor cilíndrico longo, mostrando

uma superfície gaussiana cilíndrica de

raio r (que envolve a placa positiva)

e uma trajetória de integração radial

ao longo da qual a Eq. 25-6 pode

ser aplicada. A figura também pode

representar uma vista de perfil de um

capacitor esférico, passando pelo centro.

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