edição de 23 de maio de 2022
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PROPMARK 57 ANOS<br />
Divulgação<br />
Colaboração: da porta<br />
para <strong>de</strong>ntro e para fora<br />
Leonardo ChebLy*<br />
É<br />
muito mais fácil para nós, que atuamos<br />
no ecossistema da publicida<strong>de</strong><br />
e do marketing, ter uma percepção<br />
mais próxima e real do que é e, principalmente,<br />
do impacto positivo da economia<br />
criativa. Até porque, mais do que fazer<br />
parte <strong>de</strong>la na essência, é o nosso negócio que<br />
faz, na <strong>maio</strong>ria dos casos, o negócio dos nossos<br />
clientes prosperar cada vez mais graças<br />
às soluções criativas que <strong>de</strong>senvolvemos e<br />
conseguimos oferecer.<br />
Nesse pensamento, a economia criativa<br />
hoje não tem – e nem po<strong>de</strong> ter – mais barreiras.<br />
Mesmo as indústrias e segmentos mais<br />
“duros”, baseados em commodities ou produtos<br />
e serviços básicos, po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem se<br />
beneficiar <strong>de</strong>ssa ferramenta para ir além. E<br />
cabe a nós participar <strong>de</strong>sse processo da melhor<br />
forma possível.<br />
Olhando para <strong>de</strong>ntro, na NEOOH, nosso<br />
primeiro passo foi exatamente pensar como<br />
po<strong>de</strong>ríamos ser mais criativos e inovadores<br />
em um segmento tão concorrido como o <strong>de</strong><br />
out of home, que até muito pouco tempo<br />
atrás tinha entregas bem semelhantes não<br />
só entre os players do setor, mas também ao<br />
início arcaico da comunicação outdoor, com<br />
placas, painéis e cartazes tradicionais. E nós<br />
nos baseamos nos pilares da economia criativa,<br />
unindo criativida<strong>de</strong>, inovação e tecnologia,<br />
para buscar essas respostas.<br />
Encontramos muitos caminhos não olhando<br />
para <strong>de</strong>ntro, para os próprios concorrentes<br />
ou mesmo só para o nosso mercado, mas<br />
para aquilo que acontecia no mundo, o que<br />
estava moldando o futuro e como nossos<br />
produtos e serviços po<strong>de</strong>riam ser parte disso.<br />
No nosso caso, a digitalização foi muito<br />
mais necessida<strong>de</strong> que criativida<strong>de</strong>, então<br />
procuramos dar um passo além: mais do que<br />
só telas digitais, como elas po<strong>de</strong>m ser mais<br />
interativas? Como entregar conteúdo <strong>de</strong> forma<br />
mais relevante e interessante que apenas<br />
publicida<strong>de</strong> tradicional? Como ampliar nossas<br />
entregas para qualquer lugar, indo além<br />
dos nossos pontos físicos?<br />
É em exercícios como esse que vemos a<br />
economia criativa fazer sentido – e numa<br />
lógica que cabe para qualquer negócio.<br />
Por aqui, chegamos a um conceito que ajudou<br />
a permear todas as iniciativas: o Phygital.<br />
Na união entre o físico e o digital, paramos<br />
<strong>de</strong> falar em telas e passamos a pensar<br />
em entregas que vão além <strong>de</strong> qualquer barreira<br />
material.<br />
Isso nos fez evoluir e chegar em métricas<br />
muito mais avançadas, em conteúdo como<br />
um pilar fundamental <strong>de</strong> engajamento, entretenimento<br />
e informação da nossa audiência,<br />
em novos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócio, on<strong>de</strong><br />
o smartphone nas mãos <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong> nós<br />
po<strong>de</strong> ser um canal po<strong>de</strong>roso também para<br />
o OOH, e até em como retribuir à socieda<strong>de</strong><br />
o sucesso da operação, inspirados nos conceitos<br />
trazidos pelo ESG que nos levaram a<br />
abraçar projetos que zeram nossa pegada <strong>de</strong><br />
carbono e promovem formação para quem<br />
não tinha acesso à educação profissional.<br />
E no meio <strong>de</strong> todo esse processo, ficou<br />
claro que a economia criativa traz outro<br />
elemento primordial, tão <strong>de</strong>batido na nossa<br />
indústria: a colaboração. Vimos, da porta<br />
para <strong>de</strong>ntro, que nenhum <strong>de</strong>sses projetos<br />
aconteceria sem uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoas e <strong>de</strong><br />
parceiros que garantem essas expertises<br />
complementares, fazendo nosso planejamento<br />
realmente sair do papel, aplicando<br />
os skills necessários ou mesmo corrigindo a<br />
rota pela experiência <strong>de</strong> quem é especialista<br />
no que faz. Vimos projetos que inicialmente<br />
pareciam não ter nada a ver com o nosso core<br />
business, que po<strong>de</strong>riam ser só <strong>de</strong>vaneios, se<br />
tornar uma realida<strong>de</strong> rentável e gerar novos<br />
produtos e serviços.<br />
Hoje, queremos ser exatamente esse parceiro<br />
<strong>de</strong> quem ainda não sabe como, mas que<br />
quer, po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve pensar em como a criativida<strong>de</strong>,<br />
a tecnologia e a inovação po<strong>de</strong>m transformar<br />
o seu negócio em algo mais efetivo,<br />
lucrativo e produtivo. E queremos continuar<br />
encontrando parceiros para que o nosso<br />
negócio também não pare <strong>de</strong> evoluir, nesse<br />
ciclo virtuoso da colaboração. Fazendo a diferença<br />
na vida das empresas e das pessoas<br />
a todo momento – especialmente a partir da<br />
hora em que cada um <strong>de</strong> nós sai <strong>de</strong> casa.<br />
“a economia criativa<br />
traz outro elemento<br />
primordial, tão<br />
<strong>de</strong>batido na<br />
nossa indústria:<br />
a colaboração”<br />
*Leonardo Chebly é CEO da NEOOH<br />
leonardo@jchebly.com.br<br />
jornal propmark - <strong>23</strong> <strong>de</strong> <strong>maio</strong> <strong>de</strong> <strong>2022</strong> 69