propmark 57 aNoS Divulgação A economia criativa & a comunicação Thaís Passarella* O termo economia criativa envolve um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e atores que têm como matéria-prima a criativida<strong>de</strong>, gerando receita e movimentando a economia como um todo. De imediato, a expressão po<strong>de</strong> nos remeter ao entretenimento, à cultura e às artes. Mas ela é muito mais ampla e abrange o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> soluções para resolver problemas. Des<strong>de</strong> aplicativos e novas soluções até uma tela <strong>de</strong> mídia em cima do caixa eletrônico, que faz a mensagem das marcas chegarem aos lugares mais remotos, além do óbvio das gran<strong>de</strong>s avenidas e bairros famosos, afinal o caixa eletrônico hoje leva para toda a população brasileira diversos produtos e serviços financeiros ou não, integrando o mundo físico e o digital. Vejo muitos pontos em comum entre a economia criativa e a economia compartilhada. As duas <strong>de</strong>mocratizam o uso dos recursos, da tecnologia e promovem <strong>de</strong> certa forma a sustentabilida<strong>de</strong> e a inclusão. Assim, os processos econômicos precisaram trazer vantagens a todos os envolvidos, gerando melhoria coletiva e acesso. Um dos fenômenos interessantes nesse mo<strong>de</strong>lo compartilhado é o movimento que observamos no varejo ‘digital’, que vem abrindo lojas físicas. Movimento similar tem acontecido com fintechs que viram a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oferecer um ponto <strong>de</strong> contato físico para seus clientes. No setor financeiro, bancos têm diversificado suas áreas <strong>de</strong> atuação, oferecendo a infraestrutura para algumas áreas do mercado, como saú<strong>de</strong>, indústria e até mesmo fintechs. No formato <strong>de</strong> economia compartilhada, para otimizar custos sem prejudicar o consumidor final, a novida<strong>de</strong> tem sido o pooling, compartilhamento <strong>de</strong> infraestruturas essenciais <strong>de</strong> serviços. Durante a pan<strong>de</strong>mia, para enfrentar a crise econômica, ambos os conceitos se entrelaçaram, <strong>de</strong> forma a possibilitar novos negócios e soluções. Vale lembrar que o relacionamento com itens <strong>de</strong> consumo também está mudando, e questões como qualida<strong>de</strong>, durabilida<strong>de</strong> e reciclagem passaram a ser prioritárias. Assim como a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprar por diversos canais e o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> escolha, criando mais oportunida<strong>de</strong>s, seja no mundo físico ou no digital, para todo mundo. E como utilizar esses conceitos para impulsionar os negócios na área <strong>de</strong> comunicação? Encampando essas tendências e oferecendo aos clientes uma jornada personalizada e relevante. Afinal, as pessoas estão voltando às ruas e ávidas por novida<strong>de</strong>s e significados! Assim, abre-se uma gran<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> para as marcas usarem sua criativida<strong>de</strong> e os recursos tecnológicos, como das mídias out of home (OOH) tradicional ou em sua forma digital (DOOH), que po<strong>de</strong>m ser instaladas em diversos ambientes e locais. Por exemplo, nos caixas eletrônicos, como é o caso do Mídia Banco24Horas. Dessa forma, as marcas conseguem levar ao seu público-alvo jornadas envolventes e marcantes, capitalizando diversas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> marketing experiencial e trazendo os consumidores para seu universo multicanal. Será que alguém já teria pensado nisso? O fato é que o ambiente <strong>de</strong> consumo é a zona quente e <strong>de</strong> apetite das pessoas para receber informações, novida<strong>de</strong>s, ofertas e incentivos. Somado a esse ambiente <strong>de</strong> consumo, tem-se um ativo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor no dia a dia das pessoas que “libera” dinheiro. Na prática, vejo esse caso como um real exemplo que une economia e criativida<strong>de</strong>, até mesmo no seu sentido literal. A concorrência gerada por essa nova cultura ultrapassa os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócio centralizados. A economia criativa compartilhada, como batizei aqui, cresce porque traz vantagens reais a todos os envolvidos, direta ou indiretamente. Uma plataforma que conecta usuários e motoristas, restaurantes e clientes ou uma empresa que transforma seu principal ativo, como um caixa eletrônico, em um veículo <strong>de</strong> mídia e ‘clusteriza’ e <strong>de</strong>mocratiza a comunicação também está contribuindo para a economia criativa e compartilhada. E um formato híbrido entre físico e digital <strong>de</strong>ve ser um caminho a ser seguido. “A economiA criAtivA compArtilhAdA, como bAtizei Aqui, cresce porque trAz vAntAgens reAis A todos os envolvidos” * Thaís Passarella é head do Mídia Banco24Horas e superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> marketing, marca e comunicação da TecBan thais.passarella@tecban.com.br 52 <strong>23</strong> <strong>de</strong> <strong>maio</strong> <strong>de</strong> <strong>2022</strong> - jornal propmark
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