edição de 23 de maio de 2022
propmark 57 aNoS Divulgação A economia criativa & a comunicação Thaís Passarella* O termo economia criativa envolve um conjunto de atividades e atores que têm como matéria-prima a criatividade, gerando receita e movimentando a economia como um todo. De imediato, a expressão pode nos remeter ao entretenimento, à cultura e às artes. Mas ela é muito mais ampla e abrange o desenvolvimento de soluções para resolver problemas. Desde aplicativos e novas soluções até uma tela de mídia em cima do caixa eletrônico, que faz a mensagem das marcas chegarem aos lugares mais remotos, além do óbvio das grandes avenidas e bairros famosos, afinal o caixa eletrônico hoje leva para toda a população brasileira diversos produtos e serviços financeiros ou não, integrando o mundo físico e o digital. Vejo muitos pontos em comum entre a economia criativa e a economia compartilhada. As duas democratizam o uso dos recursos, da tecnologia e promovem de certa forma a sustentabilidade e a inclusão. Assim, os processos econômicos precisaram trazer vantagens a todos os envolvidos, gerando melhoria coletiva e acesso. Um dos fenômenos interessantes nesse modelo compartilhado é o movimento que observamos no varejo ‘digital’, que vem abrindo lojas físicas. Movimento similar tem acontecido com fintechs que viram a necessidade de oferecer um ponto de contato físico para seus clientes. No setor financeiro, bancos têm diversificado suas áreas de atuação, oferecendo a infraestrutura para algumas áreas do mercado, como saúde, indústria e até mesmo fintechs. No formato de economia compartilhada, para otimizar custos sem prejudicar o consumidor final, a novidade tem sido o pooling, compartilhamento de infraestruturas essenciais de serviços. Durante a pandemia, para enfrentar a crise econômica, ambos os conceitos se entrelaçaram, de forma a possibilitar novos negócios e soluções. Vale lembrar que o relacionamento com itens de consumo também está mudando, e questões como qualidade, durabilidade e reciclagem passaram a ser prioritárias. Assim como a facilidade de comprar por diversos canais e o poder de escolha, criando mais oportunidades, seja no mundo físico ou no digital, para todo mundo. E como utilizar esses conceitos para impulsionar os negócios na área de comunicação? Encampando essas tendências e oferecendo aos clientes uma jornada personalizada e relevante. Afinal, as pessoas estão voltando às ruas e ávidas por novidades e significados! Assim, abre-se uma grande oportunidade para as marcas usarem sua criatividade e os recursos tecnológicos, como das mídias out of home (OOH) tradicional ou em sua forma digital (DOOH), que podem ser instaladas em diversos ambientes e locais. Por exemplo, nos caixas eletrônicos, como é o caso do Mídia Banco24Horas. Dessa forma, as marcas conseguem levar ao seu público-alvo jornadas envolventes e marcantes, capitalizando diversas oportunidades de marketing experiencial e trazendo os consumidores para seu universo multicanal. Será que alguém já teria pensado nisso? O fato é que o ambiente de consumo é a zona quente e de apetite das pessoas para receber informações, novidades, ofertas e incentivos. Somado a esse ambiente de consumo, tem-se um ativo de grande valor no dia a dia das pessoas que “libera” dinheiro. Na prática, vejo esse caso como um real exemplo que une economia e criatividade, até mesmo no seu sentido literal. A concorrência gerada por essa nova cultura ultrapassa os modelos de negócio centralizados. A economia criativa compartilhada, como batizei aqui, cresce porque traz vantagens reais a todos os envolvidos, direta ou indiretamente. Uma plataforma que conecta usuários e motoristas, restaurantes e clientes ou uma empresa que transforma seu principal ativo, como um caixa eletrônico, em um veículo de mídia e ‘clusteriza’ e democratiza a comunicação também está contribuindo para a economia criativa e compartilhada. E um formato híbrido entre físico e digital deve ser um caminho a ser seguido. “A economiA criAtivA compArtilhAdA, como bAtizei Aqui, cresce porque trAz vAntAgens reAis A todos os envolvidos” * Thaís Passarella é head do Mídia Banco24Horas e superintendente de marketing, marca e comunicação da TecBan thais.passarella@tecban.com.br 52 23 de maio de 2022 - jornal propmark
Fórum da Autorregulação do Mercado Publicitário desde 1998 2022 © cenp.com.br 57 anos registrando e fazendo história na publicidade. ∆ A equipe de jornalistas do PROPMARK contou a história da criação do CENP em 1998. Agora está contando o futuro do novo CENP, como um Fórum de Autorregulação Comercial, um fórum neutro e aberto que reúne anunciantes, veículos de comunicação, agências de publicidade e novos elos digitais para, juntos, protagonizar um mercado livre, próspero, ético e saudável. PARABÉNS, PROPMARK, PELOS 57 ANOS.
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Divulgação<br />
A economia criativa<br />
& a comunicação<br />
Thaís Passarella*<br />
O<br />
termo economia criativa envolve<br />
um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e atores<br />
que têm como matéria-prima a<br />
criativida<strong>de</strong>, gerando receita e movimentando<br />
a economia como um todo. De<br />
imediato, a expressão po<strong>de</strong> nos remeter ao<br />
entretenimento, à cultura e às artes. Mas ela<br />
é muito mais ampla e abrange o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> soluções para resolver problemas.<br />
Des<strong>de</strong> aplicativos e novas soluções até uma<br />
tela <strong>de</strong> mídia em cima do caixa eletrônico,<br />
que faz a mensagem das marcas chegarem<br />
aos lugares mais remotos, além do óbvio das<br />
gran<strong>de</strong>s avenidas e bairros famosos, afinal o<br />
caixa eletrônico hoje leva para toda a população<br />
brasileira diversos produtos e serviços<br />
financeiros ou não, integrando o mundo físico<br />
e o digital.<br />
Vejo muitos pontos em comum entre a<br />
economia criativa e a economia compartilhada.<br />
As duas <strong>de</strong>mocratizam o uso dos recursos,<br />
da tecnologia e promovem <strong>de</strong> certa<br />
forma a sustentabilida<strong>de</strong> e a inclusão. Assim,<br />
os processos econômicos precisaram<br />
trazer vantagens a todos os envolvidos, gerando<br />
melhoria coletiva e acesso.<br />
Um dos fenômenos interessantes nesse<br />
mo<strong>de</strong>lo compartilhado é o movimento que<br />
observamos no varejo ‘digital’, que vem<br />
abrindo lojas físicas. Movimento similar tem<br />
acontecido com fintechs que viram a necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> oferecer um ponto <strong>de</strong> contato<br />
físico para seus clientes. No setor financeiro,<br />
bancos têm diversificado suas áreas <strong>de</strong><br />
atuação, oferecendo a infraestrutura para<br />
algumas áreas do mercado, como saú<strong>de</strong>, indústria<br />
e até mesmo fintechs. No formato <strong>de</strong><br />
economia compartilhada, para otimizar custos<br />
sem prejudicar o consumidor final, a novida<strong>de</strong><br />
tem sido o pooling, compartilhamento<br />
<strong>de</strong> infraestruturas essenciais <strong>de</strong> serviços.<br />
Durante a pan<strong>de</strong>mia, para enfrentar a<br />
crise econômica, ambos os conceitos se entrelaçaram,<br />
<strong>de</strong> forma a possibilitar novos<br />
negócios e soluções. Vale lembrar que o relacionamento<br />
com itens <strong>de</strong> consumo também<br />
está mudando, e questões como qualida<strong>de</strong>,<br />
durabilida<strong>de</strong> e reciclagem passaram<br />
a ser prioritárias. Assim como a facilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> comprar por diversos canais e o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
escolha, criando mais oportunida<strong>de</strong>s, seja<br />
no mundo físico ou no digital, para todo<br />
mundo. E como utilizar esses conceitos para<br />
impulsionar os negócios na área <strong>de</strong> comunicação?<br />
Encampando essas tendências e<br />
oferecendo aos clientes uma jornada personalizada<br />
e relevante. Afinal, as pessoas estão<br />
voltando às ruas e ávidas por novida<strong>de</strong>s e<br />
significados!<br />
Assim, abre-se uma gran<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong><br />
para as marcas usarem sua criativida<strong>de</strong> e os<br />
recursos tecnológicos, como das mídias out<br />
of home (OOH) tradicional ou em sua forma<br />
digital (DOOH), que po<strong>de</strong>m ser instaladas<br />
em diversos ambientes e locais. Por exemplo,<br />
nos caixas eletrônicos, como é o caso do<br />
Mídia Banco24Horas.<br />
Dessa forma, as marcas conseguem levar<br />
ao seu público-alvo jornadas envolventes e<br />
marcantes, capitalizando diversas oportunida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> marketing experiencial e trazendo<br />
os consumidores para seu universo multicanal.<br />
Será que alguém já teria pensado nisso?<br />
O fato é que o ambiente <strong>de</strong> consumo é a zona<br />
quente e <strong>de</strong> apetite das pessoas para receber<br />
informações, novida<strong>de</strong>s, ofertas e incentivos.<br />
Somado a esse ambiente <strong>de</strong> consumo,<br />
tem-se um ativo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor no dia a dia<br />
das pessoas que “libera” dinheiro. Na prática,<br />
vejo esse caso como um real exemplo<br />
que une economia e criativida<strong>de</strong>, até mesmo<br />
no seu sentido literal.<br />
A concorrência gerada por essa nova cultura<br />
ultrapassa os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócio centralizados.<br />
A economia criativa compartilhada,<br />
como batizei aqui, cresce porque traz<br />
vantagens reais a todos os envolvidos, direta<br />
ou indiretamente. Uma plataforma que conecta<br />
usuários e motoristas, restaurantes e<br />
clientes ou uma empresa que transforma seu<br />
principal ativo, como um caixa eletrônico,<br />
em um veículo <strong>de</strong> mídia e ‘clusteriza’ e <strong>de</strong>mocratiza<br />
a comunicação também está contribuindo<br />
para a economia criativa e compartilhada.<br />
E um formato híbrido entre físico e<br />
digital <strong>de</strong>ve ser um caminho a ser seguido.<br />
“A economiA criAtivA<br />
compArtilhAdA,<br />
como bAtizei Aqui,<br />
cresce porque trAz<br />
vAntAgens reAis A<br />
todos os envolvidos”<br />
* Thaís Passarella é head do Mídia Banco24Horas<br />
e superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> marketing, marca e comunicação<br />
da TecBan<br />
thais.passarella@tecban.com.br<br />
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