edição de 23 de maio de 2022

propmark 57 anos
Vinicius “Amnx” Amano/Unsplash
Economia criativa impulsiona
trabalho colaborativo no Brasil
Diversidade potencializa geração de riquezas, mas faltam políticas
públicas capazes de elevar a competitividade do país no cenário global
Janaina Langsdorff
Brasil é mundialmente reconhecido por
O sua criatividade. Do Carnaval aos Leões
de Cannes, exporta ideias de encher os
olhos. Mas o país consegue transformar toda
essa potencialidade em riqueza? Neste
especial dos 57 anos do PROPMARK, profissionais
analisam o contexto de negócios que
têm a criatividade como matéria-prima.
Colaborativa por natureza, a economia
criativa é reconhecida por instituições internacionais
como balizador estratégico para
um crescimento que vem a reboque do progresso
pautado na função social. Se a economia
criativa global fosse um país, ela teria
o quarto maior PIB, de US$ 4,3 trilhões, de
acordo com pesquisa do Banco Interamericano
de Desenvolvimento.
“Não dá para entender a economia criativa
sem considerar o poder da cultura do
compartilhamento”, explica o professor José
Mauro Nunes, da FGV Ebape. No povo brasileiro,
encontra diversidades e sincretismos
que acentuam a descoberta de bens e serviços
transformados em ativo para a produção
de renda, especialmente entre os pequenos e
médios empreendedores.
A cadeia de valor envolvendo colaboração,
cooperação e compartilhamento fica
visível, por exemplo, em eventos musicais
de grande porte, onde estão reunidos desde
Estimado Em R$129,9
bilhõEs Em 2020, o Pib
da Economia cRiativa
caiu 31,8% Em RElação a
2019. hojE, Está PRóximo
dE R$190 bilhõEs
30 23 de maio de 2022 - jornal propmark