edição de 23 de maio de 2022

mercaDo
Dream Factory amplia portfólio e
oferece serviços de ponta a ponta
Empresa deixa de ser só produtora de eventos - setor que se recupera -
e desenvolve uma série de frentes como Dream Loc e Go Dream
Maratona do Rio, que foi realizada no ano passado e volta a ocorrer em 2022
“A MArinA dA GlóriA,
por exeMplo, teM
reservAs Até 2023.
são Muitos pedidos
e consultAs”
Duda Magalhães: “Não há outro player fazendo isso”
Fotos: Divulgação
Neusa spaulucci
turma dos eventos está a todo vapor.
A É que o mercado voltou com programas
de entretenimento ao vivo. Duda
Magalhães, presidente da Dream Factory,
afirma que o país está vivendo o momento
da retomada, com intensidade poucas
vezes vista. “É uma intensidade inédita,
porque as pessoas têm necessidade de se
encontrar, e isso não vai baixar”, arrisca.
Segundo ele, os eventos adiados durante
a pandemia, mais os novos criados agora,
esgotaram as agendas das arenas, dos parques
e das casas de shows até o fim do ano.
“A Marina da Glória, por exemplo, tem
reservas até 2023. São muitos pedidos, consultas
e reservas”, diz Magalhães. Segundo
ele, o Lollapalooza 2022 foi um divisor de
águas. “Naquele momento, as marcas se
abriram para a realização de eventos ao
vivo e daqui a um mês teremos a Maratona
do Rio, um evento superbem vendido.
Marcas como Cosan e Adidas estarão presentes”,
conta o executivo.
Magalhães faz questão de reforçar que a
Dream Factory não é mais apenas uma empresa
de produção de eventos. Ele afirma
que ela passou dessa fase e saltou para o
que chama de ecossistema, que engloba a
criação de eventos e aquisição de propriedade
intelectual. Tudo em nome da consolidação
do entretenimento ao vivo.
Para se ter uma ideia, no portfólio proprietário
da Dream Factory estão marcas já
conhecidas como a Maratona do Rio, o Rio
Montreux Jazz Festival, a ArtRio, o Rally
dos Sertões, a Árvore do Rio e, mais recentemente,
a VidCon, encontro de criadores
de conteúdo digital, que ocorre pela primeira
vez no Brasil em 2022. Outro exemplo de
propriedade intelectual é a organização do
Circuito Brasileiro de Surf.
Para agregar valor e oferecer serviços
de ponta a ponta, a empresa também traz
em seu guarda-chuva a Dream Experience,
unidade focada em soluções de comunicação
integrada customizadas para as
maiores marcas do país; a Dream Loc, responsável
pelas operações de logística e infraestrutura
para os eventos; a Go Dream,
plataforma de vendas de ingressos, bebidas
e alimentos, e atua com enorme sinergia ao
lado da Easy Live, uma loyaltech de entretenimento,
também integrante do Grupo
Dreamers, que viabiliza a troca de pontos
por benefícios, a partir de um sistema monetário
proprietário. “É a evolução do modelo
de negócio”, declara. Segundo ele, a
grande maioria dessas plataformas foram
desenvolvidas durante a pandemia.
Magalhães afirma ainda que quer fortalecer
o que a empresa já tem e busca investir
ainda em novos caminhos - por exemplo
em empresas verticais, como aquela
que vende ingressos, bebidas e comidas
nos eventos, e até uma agência de viagem.
Tudo isso faz parte do atual ecossistema
da companhia.
Ele acredita que essas novas investidas
da Dream Factory sejam inéditas no Brasil.
“Não há outro player fazendo isso no
mercado brasileiro, que está propício, especialmente
agora, depois da pandemia”,
avalia.
O executivo não gosta muito de falar em
investimentos, mas estima que nos últimos
quatro anos a empresa deve ter desembolsado
nos novos projetos em torno de R$ 20
milhões.
A unidade Dream Experience criou também
ações para o lançamento das lojas físicas
do Magalu no Rio de Janeiro. Entre as
iniciativas estiveram a reforma de ônibus
do BRT para presentear a cidade, um evento
no Cristo Redentor, com direito a um
show de lasers que iluminou a noite carioca,
e o planejamento de ações para a orla do
verão carioca.
14 23 de maio de 2022 - jornal propmark