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01_DESENHO DE REPRESENTACAO E OBSERVACAO

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DESENHO DE REPRESENTAÇÃO

E OBSERVAÇÃO

Prof. Ma. Beatriz Alcântara Castelo


Fonte: hCps://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/06/formato-depapel-padrao-normas-abnt.jpg


Fonte: hCps://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/06/formato-depapel-padrao-normas-abnt.jpg


Principais instrumentos de desenho técnico: (a) Régua T; (b) Esquadros; (c)

Compasso; (d) Curva francesa; (e)-(f) Gabaritos.

hCps://www.researchgate.net/figure/Figura-24-Principais-instrumentos-de-auxilio-notracado-de-linhas-em-desenho-tecnico_fig1_327633352


Principais instrumentos de desenho técnico: (a) Régua T; (b) Esquadros; (c)

Compasso; (d) Curva francesa; (e)-(f) Gabaritos.

hCps://slideplayer.com.br/slide/375417/

hCps://www.researchgate.net/figure/Figura-24-Principais-instrumentos-de-auxilio-notracado-de-linhas-em-desenho-tecnico_fig1_327633352


Material de Desenho:

• Lapiseira 0.3 – 0.5 – 0.7 – 0.9; (0.3 opcional)

• Grafite h (duro), ou hb (médio) ou b (macio);

• Borracha branca;

• Par de esquadros sem graduação – sendo um de 45º- 90º e outro de 30º-

60º – 90º;

• Compasso;

• Gabarito de circulo*;

• Fita crepe;

• Régua T 80 cm ou 60 cm;

• Régua transparente;

• Escalímetro n° 1 (escalas 1:100 – 1:125 – 1:50 – 1:75 – 1:20 e 1:25);

• Pasta A3 ou tubo para desenho ;

• Uma pasta trilho de plásnco A4.


Normas unlizadas em desenho técnico

• NBR 10068 Folhas de desenho;

• NBR 13 142 Desenho técnico – dobramento e cópia;

• NBR 10126 Cotagem em desenho técnico;

• NBR 8196 Desenho técnico emprego de escalas;

• NBR 8403 Aplicação de linhas em desenho;

• NBR 10067 Princípios gerais de representação em desenho técnico;

• NBR 6492 Representação de projetos de arquitetura (Tec. Edificação);

• NBR 8402/1984 Execução de caractere para escrita em desenho técnico.

Esta Norma fixa as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos

técnicos e documentos semelhantes.


Normas unlizadas em desenho técnico

NBR 8402/1984 Execução de caractere para escrita em desenho técnico.

Esta Norma fixa as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos

técnicos e documentos semelhantes.

hCps://slideplayer.com.br/slide/3216024/


Letras


Escalas

• A Escala é uma relação entre a

dimensão usada para representar um

objeto no desenho e a sua dimensão

real.


Escalas

• Escala de 1:50 (a mais comum em

arquitetura) cada metro no desenho

corresponde a 50 metros reais, ou seja:

1cm corresponde a 0,5m, ou 50cm.

• Escala de 1:100 cada metro no desenho

corresponde a 100 metros reais, ou seja:

1cm corresponde a 1m.

• Escala de 1:20 cada metro corresponde

a 20 metros reais ou seja 1cm

corresponde a 0,2m.

• Escala de 1:25 cada metro corresponde

a 225 metros reais, ou seja: 1cm

corresponde a 0,25m.


DICAS DE DESENHO

Desenho a mão livre:

• Retas : hCps://www.youtube.com/watch?v=XVXXY7L7d3M

• Curvas: hCps://www.youtube.com/watch?v=Y8zqBXbRgBU


SISTEMA DE PROJEÇÃO :

“processo de formação de uma imagem mediante raios de visão levados numa

direção parncular, desde o objeto até o plano de imagem”

(FRENCH; VIERCK, 2005, p. 150)


SISTEMA DE PROJEÇÃO :

“processo de formação de uma imagem mediante raios de visão levados numa

direção parncular, desde o objeto até o plano de imagem”

(FRENCH; VIERCK, 2005, p. 150)

(MONTENEGRO, 2008. MONTENEGRO, 2007)


MÉTODOS DE DESCRIÇÃO DA FORMA

Vistas ortograficas x Perspecnvas


VISTAS ORTOGRAFICAS

Por que devemos usar mais de um plano de projeção?

(ÁVILA, 2011)


VISTAS ORTOGRAFICAS

Por que devemos usar mais de um plano de projeção?

(ÁVILA, 2011)


Para resolver este problema, Gaspar Monge criou o Sistema de Projeções

Mongeanas ou Sistema Biproje5vo

• Esse sistema, consiste em dois planos perpendiculares:

1 plano horizontal;

1 plano verncal.

(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


Diedros

• Cada uma destas regiões formam um diedro.

• Estes diedros são numerados no senndo ann-horário.

São denominados:

• 1º DIEDRO;

• 2º DIEDRO;

• 3º DIEDRO;

• 4º DIEDRO.

(ÁVILA, 2011)


PROJEÇÃO DA ESFERA

(ÁVILA, 2011)


PROJEÇÃO DA ESFERA

(ÁVILA, 2011)


PROJEÇÃO DO CILINDRO

(ÁVILA, 2011)


PROJEÇÃO DO CILINDRO

(ÁVILA, 2011)


Independente do diedro no qual o objeto seja representado, ele terá duas

projeções:

-uma no plano horizontal;

-uma no plano verncal.

OBS: a ordem dos elementos de projeção :

objeto, plano de projeção e observador, muda

de acordo com o diedro em que se está

trabalhando. (ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


As normas de desenho técnico fixaram a unlização das projeções

somente pelo 1º e pelo 3º diedro.

• Sistema de projeção ortogonal pelo 1º diedro.

• Sistema de projeção ortogonal pelo 3º diedro.


1 0 DIEDRO

(ÁVILA, 2011)


PLANIFICAÇÃO

Monge criou o método de rebanmento das projeções, para que elas possam ser

representadas em um único plano.


1 0 DIEDRO

(ÁVILA, 2011)


VISTA LATERAL

• Apesar das 2 projeções do

objeto, ainda não se pode ter

uma noção exata de sua forma;

• Este problema foi resolvido por

Gino Loria, que acrescentou um

3º plano de projeção ao sistema

de Monge;

• Este plano, por representar a

vista lateral do objeto, é

denominado de Plano Lateral.

(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


VISTA LATERAL

• Repare que unlizando os planos

horizontal, verncal e lateral, já é

possível determinar a forma do

elemento;

• Com base neste princípio, é

possível representar as

principais vistas de um objeto.

• Consequentemente, as vistas de

um determinado objeto podem

ser obndas em seis planos

perpendiculares entre si, e

paralelos dois a dois.

(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


REBATIMENTO DOS PLANOS

DE PROJEÇÃO

• No desenho técnico, as vistas

devem ser mostradas em um

único plano.

• Para conseguir este npo de

projeção unliza-se o método do

reba5mento das vistas.

(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


(ÁVILA, 2011)


REBATIMENTO DOS PLANOS DE PROJEÇÃO

Após o rebanmento das 3 projeções em um único plano, temos as seguintes vistas

do objeto:

(ÁVILA, 2011)


Após o rebanmento das 6 projeções em um único plano, temos as seguintes vistas

do objeto:

(ÁVILA, 2011)


Após o rebanmento das 6 projeções em um único plano, temos as seguintes vistas

do objeto:

(ÁVILA, 2011)


Após o rebanmento das 6 projeções em um único plano, temos as seguintes vistas

do objeto:

(ÁVILA, 2011)


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÁVILA, R. F. de. Projeções ortográficas. Juiz de Fora: IF Sudeste MG –Campus Juiz de

Fora, 2011.

MICELI, M. T.; FERREIRA, P. Desenho técnico básico. 2. ed. [2. ed. rev.] Rio de

Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008.

YEE, R. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de 5pos e métodos.

Tradução:Luiz Felipe Counnho Ferreira da Silva; revisão técnica: Alice Brasileiro. Rio

de Janeiro: LTC, 2009.


TIPOS DE DESENHO:

Desenho técnico: exige mais precisão, exandão e respeito às regras do desenhista.

Seu objenvo é descrever e representar uma ideia para facilitar o trabalho dos

profissionais envolvidos, principalmente nos ramos da arquitetura e engenharia. É

realizado por pessoas com formação técnica, pois envolve o uso de códigos e

procedimentos específicos de cada área.

< hCps://blog.grafi‚artes.com.br/top-15-esnlos-de-desenho-e-suas-principaiscaracterisncas/

>


Desenho técnico:

O desenho técnico é uma linguagem gráfica unlizada na indústria. Para que esta

linguagem seja entendida no mundo inteiro, existe uma série de regras

internacionais que compõem as normas gerais de desenho técnico, cuja

regulamentação no Brasil é feita pela ABNT – Associação Brasileira de Normas

Técnicas.


Desenho técnico:

A finalidade principal do Desenho Técnico é a representação precisa, no plano, das

formas do mundo material e, portanto, tridimensional, de modo a possibilitar a

reconsntuição espacial das mesmas.


TIPOS DE PERSPECTIVA:

Fonte: aposnla desenho técnico - telecurso 2000


TIPOS DE PERSPECTIVA:

Fonte: aposnla desenho técnico - telecurso 2000


PERSPECTIVA CÔNICA:

O estudo da perspecnva cônica parte de conceitos elementares da Geometria

Descrinva.

Traduz-se na determinação de uma forma planificada (imagem), representanva de

uma figura, unlizando-se uma visão superior e uma visão lateral do sistema.

A primeira fornece as abscissas dos pontos em perspecnva e a segunda determina

as cotas desses pontos.

Fonte: aposnla desenho técnico - telecurso 2000


PERSPECTIVA CÔNICA:

Perspecnvas cônicas são aquelas que mais se assemelham ao fenômeno

perspecnvo assimilado pelo olho humano.

Elas ocorrem quando o observador não está situado no infinito e portanto todas as

retas projetantes divergem dele.


PERSPECTIVA CÔNICA:

Fonte: hCps://www.pinterest.fr/pin/375135843953538596/


PERSPECTIVA CÔNICA:

Fonte: hCp://arnsncadelperito.blogspot.com.br/


PERSPECTIVA CÔNICA:

Fonte: hCps://www.youtube.com/watch?v=2zGNVZNsZMk /


PERSPECTIVA CÔNICA:

A perspecnva cônica é um método de projeção que dá origem a desenhos

correspondentes à visão humana.

Fonte: hCps://www.arquitetoversanl.com/2017/03/perspecnvas-npos-unlizados-no-curso-de-arquitetura.html


PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA:

As axonométrias, por exemplo, dão um aspeto tridimensional à representação do

objeto, mas não distorcida face à visão humana do objeto, mesmo que tecnicamente

correta

• Axonométria oblíqua (perspecnva cavaleira)

• Axonométria ortogonal (perspecnvas: isométrica, dimétrica e trimétrica)

Fonte: hCps://www.arquitetoversanl.com/2017/03/perspecnvas-npos-unlizados-no-curso-de-arquitetura.html


PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA:

As axonométrias, por exemplo,

dão um aspeto tridimensional à

representação do objeto, mas

não distorcida face à visão

humana do objeto, mesmo que

tecnicamente correta

• Axonométria o b l í q u a

(perspecnva cavaleira)

• Axonométria ortogonal

(perspecnvas: isométrica,

dimétrica e anisométrica)

Fonte: hCps://www.arquitetoversanl.com/2017/03/perspecnvas-npos-unlizados-no-curso-de-arquitetura.html


PERSPECTIVA CAVALEIRA:

A perspecnva cavaleira resulta na projeção cilíndrica oblíqua estando o objeto

com uma face paralela ao quadro.

A face da frente conserva sua forma e grandeza.

Considerando um eixo tridimensional Y (verncal), X (horizontal) e Z (oblíquo), a

face de fuga é o eixo Z, onde a face do desenho aparecerá reduzida.

Fonte: hCps://philipepradoengenharia.files.wordpress.com/2018/08/aula-03-npos-de-perspecnva.pdf


PERSPECTIVA CAVALEIRA:

Fonte: hCps://philipepradoengenharia.files.wordpress.com/2018/08/aula-03-npos-de-perspecnva.pdf


PERSPECTIVA CAVALEIRA:

Fonte: hCps://philipepradoengenharia.files.wordpress.com/2018/08/aula-03-npos-de-perspecnva.pdf


PERSPECTIVA ISOMETRICA:

Na perspecnva isométrica as arestas são paralelas aos três eixos principais (X,Y,Z).

Para construí-la adota-se uma única escala para os 3 eixos. Ela é a que dá a ideia

menos deformada do objeto, pois mantém suas proporções de comprimento,

largura e altura.

Fonte: hCps://philipepradoengenharia.files.wordpress.com/2018/08/aula-03-npos-de-perspecnva.pdf


PERSPECTIVA ISOMETRICA:

Fonte: hCps://philipepradoengenharia.files.wordpress.com/2018/08/aula-03-npos-de-perspecnva.pdf


PERSPECTIVA ISOMETRICA:

Fonte: hCps://philipepradoengenharia.files.wordpress.com/2018/08/aula-03-npos-de-perspecnva.pdf


PERSPECTIVA ISOMETRICA:

Fonte: hCps://philipepradoengenharia.files.wordpress.com/2018/08/aula-03-npos-de-perspecnva.pdf


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SANTOS, P. DESENHO TÉCNICO I. Disponível em:

hCps://philipepradoengenharia.files.wordpress.com/2018/08/aula-03-npos-deperspecnva.pdf

MICELI, M. T.; FERREIRA, P. Desenho técnico básico. 2. ed. [2. ed. rev.] Rio de

Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008.

YEE, R. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de 5pos e métodos.

Tradução:Luiz Felipe Counnho Ferreira da Silva; revisão técnica: Alice Brasileiro. Rio

de Janeiro: LTC, 2009.


SUGESTÃO DE LEITURA

• Construção de perspec5va cônica:

hCps://www.youtube.com/watch?v=6BIWxCTAcmk

• Construção de perspec5va cavaleira:

hCps://www.youtube.com/watch?v=6KV4AmmurPo

• Construção de desenho isométrico:

hCps://www.youtube.com/watch?v=heLw9wAhf3I

APROFUNDAMENTO:

hCps://www.etecitapeva.com.br/arquivos/docentes/Professor%20Antonio

%20Robson/design_de_interiores_desenho_em_perspecnva.pdf

hCps://pt.slideshare.net/paulojadacosta/aposnla-completa-desenho-tecnicotelecurso-2000-56386082


EXERCÍCIO

01. Executar, à mão livre, as 3 principais vistas ortográficas dos seguintes objetos

em perspecnva respeitando as proporções.


01.


02.


03.


Obrigada!

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