Revista Saúde e Bem-estar do Casal - Abril

Dentro do BDSM tudo pode, desde
que siga três regras básicas: SSC.
São, Seguro e Consensual.
Qualquer ação que se diga dentro
desse mundo de práticas que
muitos chamam fetichistas, mas
que não tenha qualquer uma
dessas três regras, não é BDSM.
“É Violência Doméstica!”
O conceito fundamental sobre o
qual o BDSM se apóia é que as
práticas devem ser SSC (São,
Seguro e Consensual).
SÃO
É saber diferenciar entre a fantasia
e a realidade, também saber
distinguir a doença mental e a
sanidade (existem muito relatos
sendo distorcidos, com objetivos
fantasiosos, os quais não
representam em nada uma real
situação dos relacionamentos
envolvidos no S/M).
SEGURO
É conhecer e dominar as técnicas e
práticas, se preocupar com a
segurança dos envolvidos, então a
segurança seria proteger você e seu
parceiro das doenças sexualmente
transmissíveis.
Bem como evitar danos
permanentes, tanto ao corpo do
BOTTON quanto ao seu psicológico.
CONSENSUAL
É saber respeitar o limite imposto
por cada um dos participantes
durante todo tempo.
O consentimento é o ingrediente
fundamental e primordial .
Entenda que o mesmo
comportamento pode ser
criminoso sem o consentimento e
prazeroso com consentimento.
Os praticantes fazem o uso da
Safeword (palavra de segurança
que tem por objetivo avisar o
momento em que se deve diminuir
a intensidade da cena ou até
mesmo pará-la por completo).
Visto também que essa sigla é
relativamente aberta, ninguém
pode controlar de fato seu
significado, pois a interpretação da
mesma é individual.
E adaptou-se a grande maioria dos
praticantes espalhados pelo
mundo, e para complementá-la e
esclarecê-la, originou-se o RACK e o
Edge play.
A questão SSC é relativa, não pode
ser vista de forma simplista ou
generalizada.
Nem tudo que é seguro para uma
pessoa será igualmente seguro
para outra, e vice-versa.
O objetivo dessa criação foi para
formar um ideal ou uma forma
para definir o SM mas, uma
SAÚDE BEM-ESTAR DO CASAL