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NBE_HORTENSIAS_ABRIL_2022

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de Capa<br />

para a sobrevivência dos indígenas e para<br />

o equilíbrio global do clima no Planeta<br />

estão presentes na exposição AMAZÔ-<br />

NIA que chegou ao Brasil em fevereiro,<br />

após estrear na França, Inglaterra e Itália.<br />

A exposição fica até 10 de julho no<br />

SESC Pompeia, em São Paulo, e depois<br />

segue para o Museu do Amanhã, no Rio<br />

de Janeiro. Em 2023, vai ser apresentada<br />

em Belém e está prevista sua itinerância<br />

para outras capitais, ainda sem calendário.<br />

AMAZÔNIA é o resultado de sete<br />

anos de experiências humanas e expedições<br />

fotográficas – por terra, água e ar –<br />

realizada por Sebastião Salgado em uma<br />

Amazônia ainda desconhecida que nunca<br />

cessa de nos surpreender com a cultura e<br />

a engenhosidade de seus povos, seus mistérios,<br />

sua força e sua incomparável beleza.<br />

Graças à impenetrabilidade da selva,<br />

alguns povos puderam preservar seus<br />

modos de vida tradicionais por séculos.<br />

Atualmente, esta população está seriamente<br />

ameaçada, bem como a própria<br />

sobrevivência da floresta.<br />

ALERTA<br />

Em mais de 200 fotografias, Sebastião<br />

Salgado apresenta com realismo e<br />

arte uma região diversa e encantadora.<br />

Através de vídeos, traz testemunhos de<br />

O mundo extraordinário da Amazônia e a importância da sua preservação para a sobrevivência dos<br />

indígenas e para o equilíbrio global do clima no Planeta estão presentes na exposição AMAZÔNIA que<br />

chegou ao Brasil em fevereiro, após estrear na França, Inglaterra e Itália.<br />

lideranças indígenas sobre a importância<br />

da Amazônia e os problemas enfrentados<br />

em sua sobrevivência na floresta.<br />

“Esta exposição tem o objetivo de<br />

alimentar o debate sobre o futuro da floresta<br />

amazônica. É algo que deve ser feito<br />

com a participação de todos no Planeta,<br />

junto com as organizações indígenas”,<br />

defende Sebastião Salgado que é reconhecido<br />

mundialmente como um militante<br />

pela preservação da Amazônia. “Para<br />

que a vida e a natureza superem o extermínio<br />

e a destruição, é dever dos seres<br />

humanos de todo o planeta participarem<br />

de sua proteção”, complementa.<br />

A exposição teve a curadoria de sua<br />

esposa Lélia Wanick Salgado e foi concebida<br />

para ser uma mostra imersiva, um<br />

convite para ver, ouvir e, ao mesmo tempo,<br />

refletir sobre o futuro da biodiversidade<br />

e a urgente necessidade de proteger<br />

os povos indígenas e preservar esse ecossistema<br />

imprescindível para o planeta.<br />

AS VOZES DA FLORESTA<br />

A exposição Amazônia tem o percurso<br />

pontuado por uma criação sonora<br />

composta especialmente pelo músico<br />

francês Jean-Michel Jarre, baseada em sons<br />

da floresta – farfalhar de árvores, gritos de<br />

animais, canto de pássaros, som das águas<br />

descendo do alto das montanhas.<br />

Os sons originais foram captados em<br />

diferentes partes da região entre os anos<br />

1960 e 2019 e arquivados pelo Museu de<br />

Etnografia de Genebra. Outra sala de projeção<br />

mostra paisagens florestais musicadas<br />

pelo poema sinfônico “Erosão – Origem<br />

do Rio Amazonas”, do compositor<br />

brasileiro Heitor Villa-Lobos<br />

Sebastião Salgado traz também a voz<br />

de lideranças indígenas através de sete filmes<br />

produzidos para a exposição, nos quais<br />

falam sobre suas vidas, seus proble-<br />

a<br />

DIEGO DE PAULA LEMOS/DIVULGAÇÃO/<strong>NBE</strong>

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