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Estática - Hibbeler ed. 12

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H I B B E L E R

ESTÁTICA

MECÂNICA PARA ENGENHARIA

12 a EDIÇÃO

De acordo com o

Sistema Internacional

de Unidades (SI)




Tradução

Daniel Vieira

Revisão Técnica

José Maria Campos dos Santos

Professor Doutor do Departamento de Mecânica Computacional

da Faculdade de Engenharia Mecânica da

Universidade Estadual de Campinas


978-85-4301-376-3

3 a 6 a reimpressão – abril 2014

– agosto Direitos exclusivos

4 a reimpressão

para a

língua

dezembro

portuguesa

2012

cedidos à

Direitos exclusivos Pearson Education para língua do Brasil portuguesa Ltda.,

cedidos à

uma

Pearson empresa Education do grupo do Pearson Brasil Education

Ltda.,

uma empresa Rua Nelson do grupo Francisco, Pearson 26

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– Fax: (11) 2178-8688

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SUMÁRIO

1 Princípios gerais 1

1.1

1.2

1.3

1.4

1.5

1.6

2 Vetores de força 11

2.1

2.2

2.3

2.4

2.5

2.6

2.7

2.8

2.9

3 Equilíbrio de uma partícula 61

3.1

3.2

3.3

3.4

4 Resultantes de um sistema de forças 85

4.1

4.2

4.3

4.4


| viii | Estática

4.5

4.6

4.7

4.8

4.9

5 Equilíbrio de um corpo rígido 145

5.1

5.2

5.3

5.4

5.5

5.6

5.7

6 Análise estrutural 195

6.1

6.2

6.3

6.4

6.5

6.6

7 Forças internas 249

7.1

7.2

7.3

7.4

8 Atrito 290

8.1

8.2

8.3

8.4

8.5

8.6

8.7

8.8


Sumário | ix |

9 Centro de gravidade e centroide 337

9.1

9.2

9.3

9.4

9.5

10 Momentos de inércia 387

10.1

10.2

10.3

10.4

10.5

10.6

10.7

10.8

11 Trabalho virtual 425

11.1

11.2

11.3

11.4

11.5

11.6

11.7

Apêndices 454

A

B

C

Soluções e respostas parciais dos problemas fundamentais 461

Respostas dos problemas selecionados 476

Índice remissivo 508



PREFÁCIO

Este livro contém os seguintes novos elementos:

Ampla variedade de problemas para a sua prática e resolução

Exemplos

| 154 | Estática

Exemplo 5.4

(b)

(c)

Figura 5.10

(a)

SOLUÇÃO


| xii | Estática

Problemas fundamentais

| 392 | Estática

Problemas fundamentais

10.1.

y

10.3.

y

y 3 = x 2

y 3 = x 2

1 m

1 m

x

x

1 m

Problema 10.1

1 m

Problema 10.3

10.2.

y

10.4.

y

1 m

y 3 = x 2

1 m

y 3 = x 2

x

x

1 m

Problema 10.2

1 m

Problema 10.4

Problemas conceituais

Capítulo 8 Atrito | 309 |

Problemas conceituais

8.1.

8.4.

Problema 8.1

8.2.

Problemas 8.3/4

8.5.

Problema 8.2

8.3.

Problema 8.5


Prefácio | xiii |

Diagramas realísticos com vetores

para demonstrar aplicações do mundo real

Ilustrações com vetores

Problemas fundamentais*

2.1.

*Soluções parciais e respostas para todos os Problemas

fundamentais são fornecidas no final do livro.

2.4.

Problema 2.1

2.2.

Problema 2.4

2.5.

Problema 2.2

2.3.

Problema 2.5

Fotografias

| 88 | Estática

A capacidade de remover o prego exigirá que o momento de

F H em relação ao ponto O seja maior do que o momento da

força F N em relação ao O que é necessário para arrancar o

prego.

4.2 Produto vetorial


| xiv | Estática

Site de apoio do livro

No

site de apoio (www.pearson.com.br/hibbeler), professores e estudantes têm acesso a

materiais

adicionais que facilitam tanto a exposição das aulas como o processo de aprendizagem.

Para o professor:

Para o professor: Apresentações em PowerPoint

Os

professores podem contar com slides que possuem informações e diagramas dos

respectivos capítulos.

Manual de soluções (em inglês)

O

manual de soluções (em inglês) contém as respostas de exercícios do livro.

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O banco de imagens contem ilustrações, diagramas e fotos encontrados no livro.

Esse material é de uso exclusivo dos professores e está protegido por senha. Para ter acesso

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ele, os professores que adotam o livro devem entrar em contato com seu representante Pearson

ou enviar para universitários@pearson.com.

Para o estudante:

Para o estudante:

Textos adicionais (em inglês)

Guia do Matlab (em inglês)


AGRADECIMENTOS

Sobre o adaptador



CAPÍTULO

1

Princípios gerais

Objetivos do capítulo

Fornecer uma introdução às quantidades básicas e idealizações da mecânica.

Apresentar o enunciado das leis de Newton do movimento e da gravitação.

Revisar os princípios para a aplicação do Sistema Internacional de Unidades (SI).

Examinar os procedimentos padrão de execução dos cálculos numéricos.

Apresentar uma orientação geral para a resolução de problemas.

1.1 Mecânica

A mecânica é um ramo das ciências físicas que trata do estado de repouso ou

movimento de corpos sujeitos à ação das forças. Em geral, esse assunto é subdividido

em três áreas: mecânica dos corpos rígidos, mecânica dos corpos deformáveis e

mecânica dos fluidos. Neste livro, estudaremos a mecânica dos corpos rígidos, uma

vez que este é um requisito básico para o estudo das outras áreas. Além disso, ela é

essencial para o projeto e a análise de muitos tipos de membros estruturais, componentes

mecânicos ou dispositivos elétricos encontrados na engenharia.

A mecânica dos corpos rígidos divide-se em duas áreas: estática e dinâmica. A

estática trata do equilíbrio dos corpos, ou seja, aqueles que estão em repouso ou em

movimento, com velocidade constante; enquanto a dinâmica preocupa-se com

o movimento acelerado dos corpos. Podemos considerar a estática um caso especial

da dinâmica em que a aceleração é zero; entretanto, a estática merece um tratamento

distinto na aprendizagem da engenharia, uma vez que muitos objetos são projetados

com a intenção de permanecerem em equilíbrio.

Desenvolvimento histórico

Os princípios da estática desenvolveram-se na história há muito tempo, porque

podiam ser formulados simplesmente a partir das medições da geometria e da força.

Por exemplo, os escritos de Arquimedes (287-212 a.C.) tratam do princípio da

alavanca. Os estudos sobre polia, plano inclinado e torção também aparecem

registrados em escritos antigos, da época em que as necessidades da engenharia

limitavam-se principalmente à construção de edifícios.


| 2 | Estática

Como os princípios da dinâmica dependem de uma medição precisa do tempo,

esse assunto se desenvolveu bem mais tarde. Galileu Galilei (1564-1642) foi um dos

primeiros grandes colaboradores desse campo. Seu trabalho consistiu de experimentos

usando pêndulos e corpos em queda livre. As contribuições mais significativas na

dinâmica, no entanto, foram feitas por Isaac Newton (1642-1727), que é conhecido

por sua formulação das três leis fundamentais do movimento e a lei universal da

atração gravitacional. Logo após essas leis terem sido postuladas, importantes técnicas

para a aplicação delas foram desenvolvidas por Euler, D’Alembert, Lagrange e outros.

1.2 Conceitos fundamentais

Antes de começarmos o nosso estudo da mecânica para engenharia é importante

entender o significado de alguns conceitos e princípios fundamentais.

Quantidades básicas

As quatro quantidades que se seguem são usadas em toda a mecânica.

Comprimento

O comprimento é usado para localizar a posição de um ponto no espaço e, portanto,

descrever o tamanho de um sistema físico. Uma vez definida a unidade padrão do

comprimento, pode-se definir distâncias e propriedades geométricas de um corpo

como múltiplos da unidade de comprimento.

Tempo

O tempo é concebido como uma sucessão de eventos. Embora os princípios da

estática sejam independentes do tempo, essa quantidade desempenha um importante

papel no estudo da dinâmica.

Massa

A massa é uma medida da quantidade de matéria que é usada para comparar a

ação de um corpo com a de outro. Essa propriedade se manifesta como uma atração

da gravidade entre dois corpos e fornece uma medida da resistência da matéria à

mudança de velocidade.

Força

Em geral, a força é considerada um ‘empurrão’ ou ‘puxão’ exercido por um corpo

sobre outro. Essa interação pode ocorrer quando existe contato direto entre dois

corpos, tal como quando uma pessoa empurra uma parede; ou pode ocorrer à distância,

quando os corpos estão fisicamente separados. Exemplos do último tipo incluem as

forças da gravidade, elétrica e magnética. Em qualquer caso, uma força é completamente

caracterizada pela sua intensidade, direção e ponto de aplicação.

Modelos

Os modelos ou idealizações são usados na mecânica para simplificar a aplicação

da teoria. Vamos definir a seguir três modelos importantes.

Partícula

Uma partícula possui massa, mas em um tamanho que pode ser desprezado. Por

exemplo, o tamanho da Terra é insignificante quando comparado com o tamanho de

sua órbita e, portanto, ela pode ser modelada como uma partícula no estudo de seu

movimento orbital. Quando um corpo é modelado como uma partícula, os princípios

da mecânica reduzem-se a uma forma muito simplificada, uma vez que a geometria

do corpo não estará envolvida na análise do problema.


Capítulo 1 Princípios gerais | 3 |

Corpo rígido

Um corpo rígido pode ser considerado a combinação de um grande número de

partículas que permanecem a uma distância fixa umas das outras, tanto antes como

depois da aplicação de uma carga. Esse modelo é importante porque as propriedades

materiais de qualquer corpo assumido como rígido não precisam ser consideradas

quando se estudam os efeitos das forças atuando sobre o corpo. Na maioria dos casos,

as deformações reais que ocorrem em estruturas, máquinas, mecanismos e similares

são relativamente pequenas, e a hipótese de corpo rígido é adequada para a análise.

Força concentrada

Uma força concentrada representa o efeito de uma carga que supostamente age

em um ponto do corpo. Podemos representar uma carga por uma força concentrada,

desde que a área sobre a qual ela é aplicada seja pequena, comparada com o tamanho

total do corpo. Um exemplo seria a força de contato entre uma roda e o solo.

As três leis do movimento de Newton

A mecânica para engenharia é formulada com base nas três leis do movimento

de Newton, cuja validade é baseada na observação experimental. Essas leis se aplicam

ao movimento de uma partícula quando medido a partir de um sistema de referência

não acelerado. Elas podem ser postuladas resumidamente como a seguir.

Primeira lei

Uma partícula originalmente em repouso ou movendo-se em linha reta, com

velocidade constante, tende a permanecer nesse estado, desde que não seja submetida

a uma força em desequilíbrio (Figura 1.1a).

Segunda lei

Uma partícula sob a ação de uma força em desequilíbrio F sofre uma aceleração

a que possui a mesma direção da força e intensidade diretamente proporcional à força

(Figura 1.1b).* Se F é aplicada a uma partícula de massa m, essa lei pode ser expressa

matematicamente como:

F = ma (1.1)

Terceira lei

As forças mútuas de ação e reação entre duas partículas são iguais, opostas e

colineares (Figura 1.1c).

Lei de Newton da atração gravitacional

Depois de explicar suas três leis do movimento, Newton postulou a lei que governa

a atração gravitacional entre quaisquer duas partículas. Expressa matematicamente,

F G

mm

= r

2

1 2

(1.2)

onde:

F = força da gravidade entre duas partículas

G = constante universal da gravitação; de acordo com evidência experimental,

G = 66,73(10 –12 ) m 3 2 )

m 1 , m 2 = massa de cada uma das duas partículas

r = distância entre as duas partículas

F

F 1

F 2

F 3

Equilíbrio

(a)

a

F

Movimento acelerado

(b)

força de A sobre B

F

A B força de B sobre A

Ação — reação

(c)

Figura 1.1

v

* Enunciado de outra forma, a força em desequilíbrio que atua sobre a partícula é proporcional à

taxa de variação da quantidade de movimento linear da partícula.


| 4 | Estática

Peso

Segundo a Equação 1.2, quaisquer duas partículas ou corpos possuem uma força

de atração mútua (gravitacional) agindo entre eles. Entretanto, no caso de uma

partícula localizada sobre ou próxima à superfície da Terra, a única força da gravidade

com intensidade considerável é aquela entre a Terra e a partícula. Consequentemente,

essa força, denominada peso, será a única força da gravidade considerada em nosso

estudo da mecânica.

Pela Equação 1.2, podemos desenvolver uma expressão aproximada para encontrar

o peso W de uma partícula com uma massa m 1 = m. Se considerarmos a Terra uma

esfera sem rotação de densidade constante e tendo uma massa m 2 = M e , e se r é a

distância entre o centro da Terra e a partícula, temos:

W G

mM

= e

r

2

Adotando g = GM e /r 2 , resulta:

W = mg

(1.3)

Por comparação com F = ma, podemos ver que g é a aceleração devido à gravidade.

Como ela depende de r, então o peso de um corpo não é uma quantidade absoluta.

Em vez disso, sua intensidade é determinada onde a medição foi feita. Para a maioria

dos cálculos de engenharia, no entanto, g é determinada ao nível do mar e na latitude

de 45°, que é considerado o ‘local padrão’.

1.3 Unidades de medida

As quatro quantidades básicas — comprimento, tempo, massa e força — não são

todas independentes umas das outras; na verdade, elas estão relacionadas pela

segunda lei do movimento de Newton, F = ma. Por essa razão, as unidades usadas

para medir essas quantidades não podem ser todas selecionadas arbitrariamente. A

igualdade F = ma é mantida apenas se três das quatro unidades, chamadas unidades

básicas, estiverem definidas e a quarta unidade for, então, derivada da equação.

Unidades SI

O Sistema Internacional de Unidades, abreviado como SI, do francês Système

International d’Unités, é uma versão moderna do sistema métrico, que recebeu

aceitação mundial. Como mostra a Tabela 1.1, o sistema SI define o comprimento

em metros (m), o tempo em segundos (s) e a massa em quilogramas (kg). A unidade

de força, chamada ‘newton’ (N), é derivada de F = ma. Portanto, 1 newton é igual

à força necessária para fornecer 1 quilograma de massa a uma aceleração de 1 m/s 2

(N = 2 ).

TABELA 1.1 | Sistemas de unidades

Nome Distância Tempo Massa Força

Sistema Internacional

de Unidades

Metro Segundo Quilograma Newton*

(SI) (m) (s) (kg) (N)

kg $ m

c 2 m

s

*Unidade derivada.


Capítulo 1 Princípios gerais | 5 |

Se o peso de um corpo localizado no ‘local padrão’ for determinado em newtons,

então, a Equação 1.3 deve ser aplicada. Nessa equação, as medidas fornecem

g = 9,80665 m/s 2 ; entretanto, para cálculos, será usado o valor g = 9,81 m/s 2 . Assim,

W = mg (g = 9,81 m/s 2 ) (1.4)

Logo, um corpo de massa 1 kg possui um peso de 9,81 N, um corpo de 2 kg pesa

19,62 N e assim por diante (Figura 1.2).

1.4 Sistema internacional de unidades

9,81 N

Figura 1.2

1 kg

O Sistema Internacional de Unidades (SI) será bastante usado neste livro, visto

que ele deve se tornar o padrão de medida mundial. Portanto, apresentaremos agora

algumas das regras para o seu uso e terminologias relevantes a mecânica para

engenharia.

Prefixos

Quando uma quantidade numérica é muito grande ou muito pequena, as unidades

usadas para definir seu tamanho podem ser modificadas usando um prefixo. Alguns

dos prefixos usados no SI são mostrados na Tabela 1.2. Cada um representa um

múltiplo ou submúltiplo de uma unidade que, se aplicado sucessivamente, move o

ponto decimal de uma quantidade numérica a cada três casas decimais.* Por exemplo,

4 000 000 N = 4 000 kN (quilonewtons) = 4 MN (meganewtons), ou 0,005 m = 5 mm

(milímetros). Observe que o sistema SI não inclui o múltiplo deca (10) ou o

submúltiplo centi (0,01), que fazem parte do sistema métrico. Exceto para algumas

medidas de volume e área, o uso desses prefixos deve ser evitado na ciência e na

engenharia.

TABELA 1.2 | Prefixos

Forma exponencial Prefixo Símbolo SI

Múltiplos

1000000000 10 9 giga G

1000000 10 6 mega M

1000 10 3 quilo k

Submúltiplos

0,001 10 –3 mili m

0,000001 10 –6 micro μ

0,000000001 10 –9 nano n

Regras para uso

As regras importantes a seguir descrevem o uso apropriado dos vários símbolos

do SI:

Quantidades definidas por diversas unidades que são múltiplas umas das

outras são separadas por um ponto para evitar confusão com a notação do

* O quilograma é a única unidade básica que é definida com prefixo.


| 6 | Estática

prefixo, como indicado por N = kg m/s 2 = kg m s –2 . Também é o caso

A potência exponencial de uma unidade tendo um prefixo se refere a

ambos: a unidade e seu prefixo. Por exemplo, μN 2 = (μN) 2 = μμN. Da

mesma forma, mm 2 representa (mm) 2 =

Com a exceção da unidade básica quilograma, em geral, evite o uso de

prefixo no denominador das unidades compostas. Por exemplo, não escreva

N/mm, mas sim kN/m; também m/mg deve ser escrito como Mm/kg.

Ao realizar cálculos, represente os números em termos de suas unidades

básicas ou derivadas convertendo todos os prefixos para potências de 10.

O resultado final deve então ser expresso usando-se um prefixo simples.

Também, após o cálculo, é melhor manter os valores numéricos entre

0,1 e 1000; caso contrário, um prefixo adequado deve ser escolhido. Por

exemplo,

3 -9

( 50 kN)( 60 nm) = [ 50( 10 ) N][ 60( 10 ) m]

-6 -3

= 3000( 10 ) N$ m = 3( 10 ) N$ m = 3mN$

m

1.5 Cálculos numéricos

O trabalho numérico na prática da engenharia é quase sempre realizado usando

calculadoras e computadores. Entretanto, é importante que as respostas de qualquer

problema sejam apresentadas com precisão justificável de algarismos significativos

apropriados. Nesta seção, discutiremos esses tópicos juntamente com outros aspectos

importantes envolvidos em todos os cálculos de engenharia.

Homogeneidade dimensional

Os termos de qualquer equação usada para descrever um processo físico devem

ser dimensionalmente homogêneos; isto é, cada termo deve ser expresso nas mesmas

unidades. Nesse caso, todos os termos de uma equação podem ser combinados se os

valores numéricos forem substituídos nas variáveis. Considere, por exemplo, a

equação s vt

1 2

= + at , onde, no SI, s é a posição em metros, m, t é o tempo em

2

segundos, s, v é a velocidade em m/s e a é a aceleração em m/s 2 . Independentemente

de como a equação seja calculada, ela mantém sua homogeneidade dimensional. Na

forma descrita, cada um dos três termos é expresso em metros [m, (m/s/)s/, (m/s/)s 2 /]

2

ou resolvendo para a, a = 2s/t 2 – 2v/t, os termos são expressos em unidades de m/s 2

[m/s 2 , m/s 2 , (m/s)/s].

Observe com atenção que os problemas na mecânica sempre envolvem a solução

de equações dimensionalmente homogêneas e, portanto, esse fato pode ser usado

como uma verificação parcial para manipulações algébricas de uma equação.

Algarismos significativos

O número de algarismos significativos contidos em qualquer número determina

a precisão dele. Por exemplo, o número 4981 contém quatro algarismos significativos.

Entretanto, se zeros ocorrerem no final de um número, pode não ficar claro quantos

algarismos significativos o número representa. Por exemplo, 23400 pode ter três

(234), quatro (2340) ou cinco (23400) algarismos significativos. Para evitar essas

ambiguidades, usaremos a notação de engenharia para expressar um resultado. Isso

exige que os números sejam arredondados para a quantidade adequada de algarismos

significativos e, em seguida, expressos em múltiplos de (10 3 ), tais como: (10 3 ), (10 6 )


Capítulo 1 Princípios gerais | 7 |

ou (10 –9 ). Por exemplo, se 23400 tiver cinco algarismos significativos, ele é escrito

como 23,400(10 3 ), mas se tiver apenas três algarismos significativos, ele é escrito como

23,4(10 3 ).

Se zeros ocorrerem no início de um número menor que um, então não serão

significativos. Por exemplo, 0,00821 possui três algarismos significativos. Usando a

notação de engenharia, esse número é expresso como 8,21(10 –3 ). Da mesma forma,

0,000582 pode ser expresso como 0,582(10 –3 ) ou 582(10 –6 ).

Arredondamento de números

Arredondar um número é necessário para que a precisão do resultado seja a mesma

dos dados do problema. Como regra geral, qualquer algarismo numérico terminado

em cinco ou mais é arredondado para cima e um número menor que cinco é

arredondado para baixo. As regras do arredondamento de números são mais bem

ilustradas através de exemplos. Suponha que o número 3,5587 precise ser arredondado

para três algarismos significativos. Como o quarto algarismo (8) é maior que 5, o

terceiro número é arredondado para 3,56. De igual modo, 0,5896 se torna 0,590 e

9,3866 se torna 9,39. Se arredondarmos 1,341 para três algarismos significativos,

como o quarto algarismo (1) é menor que 5, então teremos 1,34. Semelhantemente,

0,3762 se torna 0,376 e 9,871 se torna 9,87. Existe um caso especial para qualquer

número que tenha um 5 com zeros em seguida. Como regra geral, se o algarismo

precedendo o 5 for um número par, então esse algarismo não é arredondado para

cima. Se o algarismo precedendo o 5 for um número impar, então ele é arredondado

para cima. Por exemplo, 75,25 arredondado para três algarismos significativos se

torna 75,2; 0,1275 se torna 0,128; e 0,2555 se torna 0,256.

Cálculos

Quando uma sequência de cálculos é realizada, é melhor armazenar os resultados

intermediários na calculadora. Em outras palavras, não arredonde os cálculos até

expressar o resultado final. Esse procedimento mantém a precisão por toda a série

de etapas até a solução final. Neste texto, normalmente arredondamos as respostas

para três algarismos significativos, já que a maioria dos dados na mecânica para

engenharia, como geometria e cargas, podem ser medidos de maneira confiável nesse

nível de precisão.

1.6 Procedimentos gerais para análise

A maneira mais eficaz de aprender os princípios da mecânica para engenharia é

resolver problemas. Para obter sucesso nessa empreitada, é importante sempre

apresentar o trabalho de uma maneira lógica e organizada, como sugerido na seguinte

sequência de passos:

Leia o problema cuidadosamente e tente correlacionar a situação física real

com a teoria estudada.

Tabule os dados do problema e desenhe os diagramas necessários.

Aplique os princípios relevantes, geralmente na forma matemática. Ao

escrever quaisquer equações, certifique-se de que sejam dimensionalmente

homogêneas.

Resolva as equações necessárias e expresse a resposta com até três

algarismos significativos.

Estude a resposta com julgamento técnico e bom senso para determinar se

ela parece ou não razoável.


| 8 | Estática

Pontos importantes

Estática é o estudo dos corpos que estão em repouso ou se movendo com

velocidade constante.

Uma partícula possui massa, mas sua dimensão pode ser desprezada.

Um corpo rígido não se deforma sob a ação de uma carga.

Forças concentradas são aquelas que atuam em um único ponto sobre um

corpo.

As três leis de movimento de Newton devem ser memorizadas.

Massa é a medida de uma quantidade de matéria que não muda de um local

para outro.

Peso refere-se à atração da gravidade da Terra sobre um corpo ou quantidade

de massa. Sua intensidade depende da elevação em que a massa está localizada.

No SI, a unidade de força, o newton, é uma unidade derivada. O metro, o

segundo e o quilograma são unidades básicas.

Os prefixos G, M, k, m, μ e n são usados para representar quantidades

numéricas grandes e pequenas. A expressão exponencial deve ser conhecida,

bem como as regras para usar unidades do SI.

Realize cálculos numéricos com vários algarismos significativos e, depois,

expresse a resposta com três algarismos significativos.

Manipulações algébricas de uma equação podem ser verificadas em parte

conferindo se a equação permanece dimensionalmente homogênea.

Conheça as regras de arredondamento de números.

Exemplo 1.1

Converta 2 km/h em m/s.

SOLUÇÃO

Como 1 km = 1000 m e 1 h = 3600 s, os fatores de conversão são organizados na

seguinte ordem, de modo que possa ser aplicado um cancelamento das unidades:

2 km

km/

h

m h

2

1000 1

= c mc

m

h km 3600 s

=

2000 m

= 0, 556 ms /

3600 s

NOTA: Lembre-se de arredondar a resposta para três algarismos significativos.

Exemplo 1.2

Calcule numericamente cada uma das expressões e escreva cada resposta em unidades

SI usando um prefixo apropriado: (a) (50 mN)(6 GN); (b) (400 mm) (0,6 MN) 2 ;

(c) 45 MN 3 /900 Gg.

SOLUÇÃO

Primeiro, converta cada número em unidades básicas, efetue as operações indicadas

e depois escolha um prefixo apropriado.


Capítulo 1 Princípios gerais | 9 |

Parte (a)

(50 mN)(6 GN) = [50(10 –3 ) N][6(10 9 ) N]

= 300(10 6 ) N 2

6 2

= 300( 10 )N

1kN

1kN

c 3 mc

3 m

10 N 10 N

= 300 kN 2

NOTA: Observe com atenção a conversão kN 2 = (kN) 2 = 10 6 N 2 .

Parte (b)

(400 mm)(0,6 MN) 2 = [400(10 –3 ) m][0,6 (10 6 ) N] 2

= [400(10 –3 ) m][0,36 (10 12 ) N] 2

= 144(10 9 ) m $ N 2

= 144 Gm $ N 2

Podemos escrever também:

9 2 9 2

144( 10 ) m$ N = 144( 10 ) m$

N

1MN

1MN

c 6 mc

6 m

10 N 10 N

= 0,144 m $ MN 2

Parte (c)

3

45 MN

900 Gg

6 3

45( 10 N)

=

6

900( 10 ) kg

9 3

= 50( 10 ) N / kg

3

9 3

50( 10 ) N

1kN

1

c 3 m

10 N kg

3

= 50 kN / kg

Problemas

1.1. Arredonde os seguintes números para três algarismos

significativos: (a) 4,65735 m, (b) 55,578 s, (c) 4555 N e

(d) 2768 kg.

1.2. Represente cada uma das seguintes combinações de

unidades na forma do SI correta usando o prefixo apropriado:

(a) μMN, (b) N/μm, (c) MN/ks 2 e (d) kN/ms.

1.3. Represente cada uma das seguintes quantidades na forma

SI correta usando um prefixo apropriado: (a) 0,000431 kg,

(b) 35,3(10 3 ) N e (c) 0,00532 km.

*1.4. Represente cada uma das seguintes quantidades na

forma do SI correta usando um prefixo apropriado:

μs).

1.5. Represente cada uma das seguintes quantidades na forma

do SI correta usando um prefixo apropriado:

(a) kN/μ

1.6. Represente cada uma das seguintes expressões com três

algarismos significativos e expresse cada resultado em

unidades SI usando um prefixo apropriado: (a) 45320 kN,

(b) 568(10 5 ) mm e (c) 0,00563 mg.

1.7. Um foguete possui uma massa de 3,65(10 6 ) kg na Terra.

Especifique seu peso em unidades do SI. Se o foguete estiver

na Lua, onde a aceleração devido à gravidade é g m = 1,62 m/ s 2 ,

determine com três algarismos significativos seu peso e sua

massa em unidades do SI.

*1.8. Se um carro está viajando a 88 km/h, determine sua

velocidade em metros por segundo.

1.9. O pascal (Pa) é uma unidade de pressão muito pequena.

Dado que 1 Pa = 1 N/m 2 e a pressão atmosférica no nível

do mar é 101,325 kN/m 2 , quantos pascais vale essa quantidade?

1.10. Qual é o peso em newtons de um objeto que tenha a

massa de: (a) 10 kg, (b) 0,5 g e (c) 4,50 Mg? Expresse o

resultado com três algarismos significativos. Use o prefixo

apropriado.

1.11. Resolva cada uma das seguintes expressões com

três algarismos significativos e expresse cada resultado

em unidades SI usando um prefixo apropriado:

(a) 354 mg(45 km)/0,0356 kN), (b) 0,00453 Mg)(201 ms) e

(c) 435 MN/23,2 mm.

*1.12. O peso específico (peso/volume) do bronze é

85 kN/m 3 . Determine sua densidade (massa/volume) em

unidades do SI. Use um prefixo apropriado.

*1.13. Duas partículas possuem uma massa de 8 kg e 12 kg,

respectivamente. Se elas estão a 800 mm uma da outra,

determine a força da gravidade agindo entre elas. Compare

esse resultado com o peso de cada partícula.


| 10 | Estática

1.14. Determine a massa em quilogramas de um objeto que

tem um peso de (a) 20 mN, (b) 150 kN e (c) 60 MN. Expresse

o resultado com três algarismos significativos.

1.15. Resolva cada uma das seguintes expressões com três

algarismos significativos e expresse cada resposta em unidades

do SI usando um prefixo apropriado: (a) (200 kN) 2 ,

(b) (0,005 mm) 2 e (c) (400 m) 3 .

1.16. Usando as unidades básicas do SI, mostre que a Equação

1.2 é uma equação dimensionalmente homogênea que resulta

F em newtons. Determine com três algarismos significativos

a força gravitacional agindo entre duas esferas que estão se

tocando. A massa de cada esfera é 200 kg e o raio é 300 mm.

*1.17. Resolva cada uma das seguintes expressões com três

algarismos significativos e expresse cada resposta em unidades

do SI usando um prefixo apropriado: (a) (0,631 Mm)/(8,60 kg) 2

e (b) (35 mm) 2 (48 kg) 3 .

1.18. Resolva (204 mm)(0,00457 kg)/(34,6 N) com três

algarismos significativos e expresse o resultado em unidades

do SI usando um prefixo apropriado.


CAPÍTULO

2

Vetores de força

Objetivos do capítulo

Mostrar como adicionar forças e decompô-las em componentes usando a lei do paralelogramo.

Expressar a força e sua posição na forma de um vetor cartesiano e explicar como determinar a intensidade e

a direção do vetor.

Introduzir o produto escalar para determinar o ângulo entre dois vetores ou a projeção de um vetor sobre outro.

2.1 Escalares e vetores

Todas as quantidades físicas na mecânica para engenharia são medidas usando

escalares ou vetores.

Escalar

Um escalar é qualquer quantidade física positiva ou negativa que pode ser

completamente especificada por sua intensidade. Exemplos de quantidades escalares

incluem comprimento, massa e tempo.

Vetor

Um vetor é qualquer quantidade física que requer uma intensidade e uma direção

para sua completa descrição. Exemplos de vetores encontrados na estática são força,

posição e momento. Um vetor é representado graficamente por uma seta. O

comprimento da seta representa a intensidade do vetor, e o ângulo entre o vetor e

um eixo fixo determina a direção de sua linha de ação. A ponta da seta indica o

sentido da direção do vetor (Figura 2.1).

Neste livro, as quantidades vetoriais são representadas por letras em negrito,

como A, e sua intensidade aparece em itálico, como A. Para manuscritos, em geral,

é conveniente indicar uma quantidade vetorial simplesmente desenhando uma seta

acima dela, como A.

Intensidade

Sentido

A

θ Direção

Figura 2.1


| 12 | Estática

2.2 Operações vetoriais

2A

A

A

–0,5A

Figura 2.2

Multiplicação e divisão de um vetor por um escalar

Adição de vetores

A

A

A

P

R

B

B

B

(a)

(b)

Figura 2.3

(c)

A

A

B

B

(a)

R

(b)

Figura 2.4

R

B

A

(c)


Capítulo 2 Vetores de força | 13 |

No caso especial em que os dois vetores A e B são colineares, ou seja, ambos

possuem a mesma linha de ação, a lei do paralelogramo reduz-se a uma adição

algébrica ou escalar R = A + B, como mostra a Figura 2.5.

Subtração de vetores

A resultante da diferença entre dois vetores A e B do mesmo tipo pode ser

expressa como:

R' = A – B = A + (–B)

Essa soma de vetores é mostrada graficamente na Figura 2.6. A subtração é

definida, portanto, como um caso especial da adição, de modo que as regras da adição

vetorial também se aplicam à subtração de vetores.

R

A

B

R = A + B

Adição de vetores colineares

Figura 2.5

A

B

R'

A

ou

R'

A

B

2.3 Adição vetorial de forças

B

Lei do paralelogramo

Subtração de vetores

Figura 2.6

Construção do triângulo

Segundo experimentos, uma força é uma quantidade vetorial, pois possui

intensidade, direção e sentido especificados, e sua soma é feita de acordo com a lei

do paralelogramo. Dois problemas comuns em estática envolvem determinar a força

resultante, conhecendo-se suas componentes ou decompor uma força conhecida em

duas componentes. Descreveremos agora como cada um desses problemas é resolvido

usando a lei do paralelogramo.

Determinando uma força resultante

As duas forças componentes, F 1 e F 2 , agindo sobre o pino da Figura 2.7a podem

ser somadas para formar a força resultante F R = F 1 + F 2 , como mostra a Figura 2.7b.

A partir dessa construção, ou usando a regra do triângulo (Figura 2.7c), podemos

aplicar a lei dos cossenos ou a lei dos senos para o triângulo a fim de obter a

intensidade da força resultante e sua direção.

F 1

F R

F 2

A lei do paralelogramo é usada para

determinar a resultante das duas

forças agindo sobre o gancho.

F 1

F 1

F R

F 1

F 2

F R v

F 2

F 2

F R = F 1 + F 2

(a)

(b)

Figura 2.7

(c)

Determinando as componentes de uma força

Algumas vezes é necessário decompor uma força em duas componentes para

estudar seu efeito de ‘empurrão’ ou ‘puxão’ em duas direções específicas. Por

exemplo, na Figura 2.8a, F deve ser decomposta em duas componentes ao longo dos


| 14 | Estática

u

F u

F

F v

v

Usando a lei do paralelogramo, a

força F causada pelo membro vertical

pode ser decomposta nas

componentes que agem ao longo dos

cabos de suspensão u e v.

F 2

F 1 + F 2 F R

dois membros, definidos pelos eixos u e v. Para determinar a intensidade de cada

componente, um paralelogramo é construído primeiro, desenhando linhas iniciando

na extremidade de F, uma linha paralela a u e a outra linha paralela a v. Essas linhas

então se interceptam com os eixos v e u, formando um paralelogramo. As componentes

da força F u e F v são estabelecidas simplesmente unindo a origem de F com os pontos

de interseção nos eixos u e v (Figura 2.8b). Esse paralelogramo pode então ser

reduzido a um triângulo, que representa a regra do triângulo (Figura 2.8c). A partir

disso, a lei dos senos pode ser aplicada para determinar as intensidades desconhecidas

das componentes.

v

F

u

F v

F u

v

F

u

F

F u

F v

(a)

(b)

(c)

O

F 1 F 2

F 1

Figura 2.9

F 2

F R

F 1

F 3

F 3

A força resultante FR sobre o gancho

requer a adição de F1 + F2. Depois

a resultante é somada a F3.

Adição de várias forças

Figura 2.8

Se mais de duas forças precisam ser somadas, aplicações sucessivas da lei do

paralelogramo podem ser realizadas para obter a força resultante. Por exemplo, se

três forças, F 1 , F 2 e F 3 atuam em um ponto O (Figura 2.9), a resultante de quaisquer

duas das forças (digamos, F 1 + F 2 ) é encontrada e, depois, essa resultante é somada

à terceira força, produzindo a resultante das três forças, ou seja, F R = (F 1 + F 2 ) + F 3 .

O uso da lei do paralelogramo para adicionar mais de duas forças, como mostrado,

normalmente requer cálculos extensos de geometria e trigonometria para determinar

os valores numéricos da intensidade e direção da resultante. Em vez disso, problemas

desse tipo podem ser facilmente resolvidos usando o ‘método das componentes

retangulares’, que será explicado na Seção 2.4.

Procedimento para análise

F 1

Problemas que envolvem a soma de duas forças podem ser resolvidos da seguinte

maneira:

v

F 2

F v

F R

(a)

F

F u

u

Lei do paralelogramo

Duas forças ‘componentes’, F 1 e F 2 na Figura 2.10a se somam conforme a lei

do paralelogramo, dando uma força resultante F R que forma a diagonal do

paralelogramo.

Se uma força F precisar ser decomposta em componentes ao longo de dois

eixos u e v (Figura 2.10b), então, iniciando na extremidade da força F, construa

linhas paralelas aos eixos, formando, assim, o paralelogramo. Os lados do

paralelogramo representam as componentes, F u e F v .

Rotule todas as intensidades das forças conhecidas e desconhecidas e os

ângulos no esquema e identifique as duas forças desconhecidas quanto à

intensidade e à direção de F R ou às intensidades de suas componentes.

(b)

Figura 2.10

Trigonometria

Redesenhe metade do paralelogramo para ilustrar a adição triangular

‘extremidade-para-origem’ das componentes.


Capítulo 2 Vetores de força | 15 |

A

b

c

C

B

a

Pontos importantes

Lei dos cossenos:

C A 2 B 2 2AB cos c

Lei dos senos:

A B C

sen a sen b sen c

(c)

Figura 2.10

Exemplo 2.1

10°

F 2= 150 N

150 N

A

115°

65°

F 1 = 100 N

15°

10°

F R

360 – 2(65°)

2

= 115°

θ

15°

100 N

(a)

90° – 25° = 65°

(b)

SOLUÇÃO

Lei do paralelogramo

Trigonometria

FR

=

2 2

^100 Nh + ^150 Nh - 2^100 Nh^150 Nhcos

115°

= 10 000 + 22 500 -30 000^- 0, 4226h

= 212,

6 N

= 213 N

F R

115°

θ

ϕ 100 N

15°

(c)

Figura 2.11

150 N


| 16 | Estática

Aplicando a lei dos senos para determinar ,

150 N 212,

6 N

= sen i =

150 N

^ sen 115°

h

sen i sen 115°

212,

6 N

i = 39, 8°

Logo, a direção (fi) de F R , medida a partir da horizontal, é:

= 39,8° + 15,0° = 54,8°

NOTA: Os resultados parecem razoáveis, visto que a Figura 2.11b mostra que F R possui

uma intensidade maior que suas componentes e uma direção que está entre elas.

Exemplo 2.2

Decomponha a força horizontal de 600 N da Figura 2.12a nas componentes que

atuam ao longo dos eixos u e v e determine as intensidades dessas componentes.

u

u

B

30°

30°

600 N

F

v

A

F u

30° 30°

120°

30°

600 N

120

F u

120°

30°

600 N

30°

F v

v

C

v

(a)

(b)

(c)

Figura 2.12

SOLUÇÃO

O paralelogramo é construído estendendo-se uma linha da extremidade da força de

600 N paralela ao eixo v até que ela intercepte o eixo u no ponto B (Figura 2.12b).

A seta de A para B representa F u . Da mesma forma, a linha estendida da extremidade

da força de 600 N paralelamente ao eixo u intercepta o eixo v no ponto C, que resulta

em F v .

A adição de vetores usando a regra do triângulo é mostrada na Figura 2.12c. As duas

incógnitas são as intensidades de F u e F v . Aplicando a lei dos senos,

Fu

=

600 N

sen 120° sen 30°

Fu

= 1039 N

Fv

=

600 N

sen 30° sen 30°

Fv

= 600 N

NOTA: O resultado para F u mostra que algumas vezes uma componente pode ter uma

intensidade maior do que a resultante.


Capítulo 2 Vetores de força | 17 |

Exemplo 2.3

Determine a intensidade da força componente F na Figura 2.13a e a intensidade da

força resultante se F R estiver direcionada ao longo do eixo y positivo.

y

y

F

45°

200 N

30°

F

45°

F R

60°

45°

45° 30°

200 N

30°

F R

45°

F

75°

60°

200 N

(a)

(b)

(c)

Figura 2.13

SOLUÇÃO

A lei do paralelogramo da adição é mostrada na Figura 2.13b e a regra do triângulo

é mostrada na Figura 2.13c. As intensidades de F R e F são as duas incógnitas. Elas

podem ser determinadas aplicando-se a lei dos senos.

F

=

200 N

sen 60° sen 45°

F = 245 N

FR

=

200 N

sen 75° sen 45°

FR

= 273 N

Exemplo 2.4

É necessário que a força resultante que age sobre a argola na Figura 2.14a seja

direcionada ao longo do eixo x positivo e que F 2 tenha uma intensidade mínima.

Determine essa intensidade, o ângulo e a força resultante correspondente.

F 1

= 800 N

60°

θ

x

F 1

= 800 N

60°

F 2

θ

F R

x

F 1

= 800 N

F 2

60°

F R

θ = 90°

x

(a)

F 2

(b)

(c)

Figura 2.14

SOLUÇÃO

A regra do triângulo para F R = F 1 + F 2 é mostrada na Figura 2.14b. Como as

intensidades (comprimento) de F R e F 2 não são especificadas, então F 2 pode ser


| 18 | Estática

qualquer vetor que tenha sua extremidade tocando a linha de ação de F R (Figura

2.14c). Entretanto, como mostra a figura, a intensidade de F 2 é uma distância mínima,

ou a mais curta, quando sua linha de ação é perpendicular à linha de ação de F R , ou

seja, quando

= 90°

Como a adição vetorial forma agora um triângulo reto, as duas intensidades

desconhecidas podem ser obtidas pela trigonometria.

F R = (800 N)cos 60° = 400 N

F 2 = (800 N)sen 60° = 693 N

Problemas fundamentais*

2.1. Determine a intensidade da força resultante que atua

sobre a argola e sua direção, medida no sentido horário a

partir do eixo x.

*Soluções parciais e respostas para todos os problemas

fundamentais são fornecidas no final do livro.

2.4. Decomponha a força de 300 N nas componentes ao

longo dos eixos u e v, e determine a intensidade de cada uma

dessas componentes.

v

60°

45°

x

15°

300 N

30°

u

2 kN

6 kN

Problema 2.1

2.2. Duas forças atuam sobre o gancho. Determine a

intensidade da força resultante.

Problema 2.4

2.5. A força F = 900 N atua sobre a estrutura. Decomponha

essa força nas componentes que atuam ao longo dos membros

AB e AC, e determine a intensidade de cada componente.

A

30°

30°

C

45°

40°

200 N

900 N

500 N

Problema 2.2

2.3. Determine a intensidade da força resultante e sua

direção, medida no sentido anti-horário a partir do eixo x

positivo.

y

800 N

B

Problema 2.5

2.6. Se a força F precisa ter uma componente ao longo do

eixo u com F u = 6 kN, determine a intensidade de F e de sua

componente F v ao longo do eixo v.

u

45°

F

30°

x

600 N

105°

v

Problema 2.3

Problema 2.6


Capítulo 2 Vetores de força | 19 |

Problemas

Se = 30° e T = 6 kN, determine a intensidade da

força resultante que atua sobre a argola e sua direção, medida

no sentido horário a partir do eixo x positivo.

2.2. Se = 60° e T = 5 kN, determine a intensidade da força

resultante que atua sobre a argola e sua direção, medida no

sentido horário a partir do eixo x positivo.

2.3. Se a intensidade da força resultante deve ser 9 kN

direcionada ao longo do eixo x positivo, determine a intensidade

da força T que atua sobre a argola e seu ângulo .

y

T

A chapa está submetida a duas forças em A e B, como

mostrado na figura. Se = 60°, determine a intensidade da

resultante das duas forças e sua direção medida no sentido

horário a partir da horizontal.

2.10. Determine o ângulo de para conectar o membro A à

chapa de modo que a força resultante de F A e F B seja

direcionada horizontalmente para a direita. Além disso,

informe qual é a intensidade da força resultante.

8 kN

A

F A

45°

x

Problemas 2.1/2/3

8 kN

*2.4. Determine a intensidade da força resultante que atua

sobre o suporte e sua direção, medida no sentido anti-horário

a partir do eixo u positivo.

Decomponha F 1 em componentes ao longo dos eixos

u e v, e determine suas intensidades.

2.6. Decomponha F 2 em componentes ao longo dos eixos

u e v, e determine suas intensidades.

u

v

30°

30°

45°

F 1

F 2

200 N

150 N

Problemas 2.4/5/6

2.7. Se F B = 2 kN e a força resultante atua ao longo do eixo

u positivo, determine a intensidade da força resultante e o

ângulo .

*2.8. Se a força resultante precisa atuar ao longo do eixo u

positivo e ter uma intensidade de 5 kN, determine a

intensidade necessária de F B e sua direção .

y

40°

B

F B 6 kN

Problemas 2.9/10

2.11. Se a tração no cabo é 400 N, determine a intensidade

e a direção da força resultante que atua sobre a polia. Esse

ângulo é o mesmo ângulo da linha AB no bloco do carretel.

400 N

30°

y

A

B

Problema 2.11

x

400 N

*2.12. O dispositivo é usado para a substituição cirúrgica da

articulação do joelho. Se a força que atua ao longo da perna

é 360 N, determine suas componentes ao longo dos eixos x

e y'.

2.13. O dispositivo é usado para a substituição cirúrgica da

articulação do joelho. Se a força que atua ao longo da perna é

360 N, determine suas componentes ao longo dos eixos x' e y.

y'

y

10°

A

30°

F A

3 kN

x

60°

x'

x

B

F B

u

360 N

Problemas 2.7/8

Problemas 2.12/13


| 20 | Estática

2.14. Determine o ângulo AB,

de modo que a força horizontal de 800 N tenha uma

componente de 1000 N direcionado de A até C. Qual é

a componente da força que atua ao longo do membro AB?

Considere = 40°.

2.15. Determine o ângulo

AB e AC, de modo que a força horizontal de 800 N tenha

uma componente de 1200 N que atue para a esquerda, na

direção de B para A. Considere = 30°.

800 N A

B

*2.20. Se = 45°, F 1 = 5 kN e a força resultante é de 6 kN,

orientada ao longo do eixo y positivo, determine a intensidade

necessária de F 2 e sua direção .

Se = 30° e a força resultante deve ser de 6 kN,

orientada ao longo do eixo y positivo, determine as

intensidades de F 1 e F 2 , e o ângulo se F 2 necessita ser

mínima.

2.22. Se = 30°, F 1 = 5 kN e a força resultante deve ser

orientada ao longo do eixo y positivo, determine a intensidade

da força resultante, se F 2 necessita ser mínima. Além disso,

quais os valores de F 2 e do ângulo ?

y

F 1

x

C

Problemas 2.14/15

F 2

*2.16. Decomponha F 1 nas componentes que atuam ao longo

dos eixos u e v e determine suas intensidades.

Decomponha F 2 nas componentes que atuam ao longo

dos eixos u e v e determine suas intensidades.

v

F 1

250 N

F 2 150 N 30° u

30°

105°

60°

Problemas 2.20/21/22

2.23. Se = 30° e F 2 = 6 kN, determine a intensidade da

força resultante que atua sobre a chapa e sua direção, medida

no sentido horário a partir do eixo x positivo.

*2.24. Se a força resultante F R está orientada ao longo da

linha a 75° no sentido horário a partir do eixo x positivo e a

intensidade de F 2 deve ser mínima, determine as intensidades

de F R e F 2 , e o ângulo

y

F 3 5 kN

F 2

Problemas 2.16/17

2.18. A caminhonete precisa ser rebocada usando duas cordas.

Determine as intensidades das forças F A e F B que atuam em

cada corda para produzir uma força resultante de 950 N,

orientada ao longo do eixo x positivo. Considere = 50°.

A caminhonete precisa ser rebocada usando duas

cordas. Se a força resultante deve ser de 950 N, orientada ao

longo do eixo x positivo, determine as intensidades das forças

F A e F B que atuam sobre cada corda e o ângulo de F B, de

modo que a intensidade de F B seja mínima. F A atua a 20° do

eixo x, como mostra a figura.

y

Problemas 2.23/24

F 1 4 kN

x

Duas forças F 1 e F 2 atuem sobre o gancho. Se suas

linhas de ação formam um ângulo e a intensidade de cada

força é F 1 = F 2 = F, determine a intensidade da força

resultante F R e o ângulo entre F R e F 1.

F 2

F 1

A

B

20°

F A

x

F B

Problemas 2.18/19

Problema 2.25


Capítulo 2 Vetores de força | 21 |

2.26. A tora deve ser rebocada por dois tratores A e B.

Determine as intensidades das duas forças de reboque F A e

F levando-se em conta que a força resultante tenha uma

intensidade F R = 10 kN e seja orientada ao longo o eixo x.

Considere = 15°.

2.27. A resultante F R das duas forças que atuam sobre a tora

deve estar orientada ao longo do eixo x positivo e ter uma

intensidade de 10 kN. Determine o ângulo do cabo acoplado

a B para que a intensidade da força F B nesse cabo seja

mínima. Qual é a intensidade da força em cada cabo, nessa

situação?

y

2.30. Três correntes atuam sobre o suporte, de modo a

criarem uma força resultante com intensidade de 1000 N. Se

duas das correntes estão submetidas a forças conhecidas,

como mostra a figura, determine o ângulo da terceira

corrente, medida no sentido horário a partir do eixo x

positivo, de modo que a intensidade da força F nessa corrente

seja mínima. Todas as forças estão localizadas no plano x–y.

Qual é a intensidade de F? Dica: Determine primeiro a

resultante das duas forças conhecidas. A força F atua nessa

direção.

y

600 N

F A

F B

30°

A

x

30°

x

B

F

Problemas 2.26/27

*2.28. A viga deve ser içada usando-se duas correntes.

Determine as intensidades das forças F A e F B que atuam em

cada corrente, a fim de obter uma força resultante de 600 N

orientada ao longo do eixo y positivo. Considere = 45°.

A viga deve ser içada usando-se duas correntes. Se a

força resultante for de 600 N, orientada ao longo do eixo y

positivo, determine as intensidades das forças F A e F B que

atuam em cada corrente e o ângulo de F para que a

intensidade de F B seja mínima. F A atua a 30° do eixo y, como

mostra a figura.

y

400 N

Problema 2.30

2.31. Três cabos puxam um tubo de tal modo que geram

uma força resultante com intensidade de 1800 N. Se dois

dos cabos estiverem submetidos a forças conhecidas, como

mostra a figura, determine o ângulo do terceiro cabo, de

modo que a intensidade da força F neste cabo seja mínima.

Todas as forças estão localizadas no plano x–y. Qual é a

intensidade de F? Dica: Determine primeiro a resultante das

duas forças conhecidas.

y

1200 N

F B

F A

30°

45°

F

x

x

30°

800 N

Problemas 2.28/29

Problema 2.31


| 22 | Estática

y

F

θ

F x

(a)

y

F x

c

F y b

a

F

(b)

Figura 2.15

x

x

2.4 Adição de um sistema de forças coplanares

Quando uma força é decomposta em duas componentes ao longo dos eixos x e y,

as componentes são, então, chamadas de componentes retangulares. Para um trabalho

analítico, podemos representar essas componentes de duas maneiras, usando a notação

escalar ou a notação de vetor cartesiano.

Notação escalar

As componentes retangulares da força F mostrados na Figura 2.15a são

determinadas usando a lei do paralelogramo, de modo que F = F x + F y . Como essas

componentes formam um triângulo retângulo, suas intensidades podem ser

determinadas por:

F x = F cos

e

F y = F sen

No entanto, em vez de usar o ângulo , a direção de F também pode ser definida

por um pequeno triângulo ‘da inclinação’, como mostra a Figura 2.15b. Como esse

triângulo e o triângulo maior sombreado são semelhantes, o comprimento proporcional

dos lados fornece:

F

F

x =

a

c

ou

F F

a

x = c m c

e

ou

F y = b

F c

F F

b

y =- c m c

A componente y é um escalar negativo, já que F y está orientada ao longo do

eixo y negativo.

É importante lembrar que a notação escalar positiva e negativa deve ser usada

apenas para fins de cálculos, não para representações gráficas em figuras. Neste livro,

a ponta (extremidade) de uma seta do vetor em qualquer figura representa o sentido

do vetor graficamente; sinais algébricos não são usados para esse propósito. Portanto,

os vetores nas figuras 2.15a e 2.15b são representados em negrito (vetor).* Sempre

que forem escritos símbolos em itálico próximo das setas dos vetores nas figuras, eles

indicam a intensidade do vetor, que é sempre uma quantidade positiva.

y

j

F y

F x

F

Figura 2.16

i

x

Notação vetorial cartesiana

Também é possível representar as componentes x e y de uma força em termos de

vetores cartesianos unitários i e j. Cada um desses vetores unitários possui intensidade

adimensional igual a um e, portanto, pode ser usado para designar as direções dos

eixos x e y, respectivamente (Figura 2.16).**

* Sinais negativos são usados em figuras com notação em negrito apenas quando mostram pares

de vetores iguais, mas opostos, como na Figura 2.2.

** Em trabalhos manuscritos, os vetores unitários normalmente são indicados por acento circunflexo,

por exemplo, i^ e j^. Esses vetores têm intensidade adimensional unitária, e seu sentido (ou ponta

de seta) será descrito analiticamente por um sinal de mais ou de menos, se apontarem para o

sentido positivo ou negativo do eixo x ou y.


Capítulo 2 Vetores de força | 23 |

Como a intensidade de cada componente de F é sempre uma quantidade positiva,

representada pelos escalares (positivos) F x e F y , então, podemos expressar F como

um vetor cartesiano.

F = F x i + F y j

Resultante de forças coplanares

Qualquer um dos dois métodos descritos pode ser usado para determinar a

resultante de várias forças coplanares. Para tanto, cada força é decomposta em suas

componentes x e y; depois, as respectivas componentes são somadas usando-se

álgebra escalar, uma vez que são colineares. A força resultante é então composta

adicionando-se as componentes por meio da lei do paralelogramo. Por exemplo,

considere as três forças concorrentes na Figura 2.17a, que têm as componentes x e

como mostra a Figura 2.17b. Usando a notação vetorial cartesiana, cada força é

representada como um vetor cartesiano, ou seja,

F 1 = F 1x i + F 1y j

y

F 2 = –F 2x i + F 2y j

F 3 = F 3x i – F 3y j

O vetor resultante é, portanto,

F R = F 1 + F 2 + F 3

= F 1x i + F 1y j – F 2x i + F 2y j + F 3x i – F 3y j

F 2

(a)

F 3

F 1

x

= (F 1x – F 2x + F 3x ) i + (F 1y + F 2y – F 3y ) j

= (F Rx ) i + (F Ry ) j

Se for usada a notação escalar, temos então,

y

( " + ) F Rx = F 1x – F 2x + F 3x

(+-) F Ry = F 1y + F 2y – F 3y

Esses são os mesmos resultados das componentes i e j de F R determinados

anteriormente.

As componentes da força resultante de qualquer número de forças coplanares podem

ser representadas simbolicamente pela soma algébrica das componentes x e y de todas

as forças, ou seja,

F Rx = RF x

(2.1)

F Ry = RF y

Uma vez que estas componentes são determinadas, elas podem ser esquematizadas

ao longo dos eixos x e y com seus sentidos de direção apropriados, e a força resultante

pode ser determinada pela adição vetorial, como mostra a Figura 2.17. Pelo esquema,

a intensidade de F R é determinada pelo teorema de Pitágoras, ou seja,

F = F + F

2 2

R Rx Ry

Além disso, o ângulo , que especifica a direção da força resultante, é determinado

por meio da trigonometria:

i = tg

-1

Os conceitos anteriores são ilustrados numericamente nos exemplos que se

seguem.

F

F

Ry

Rx

F 2x

F 2y

F 1y

F 1x

F 3x

F 3y

F Ry

(b)

y

(c)

θ

Figura 2.17

F R

F Rx

x

x


| 24 | Estática

y

F 4

F 3

F 2

F 1

A força resultante das quatro forças

dos cabos que atuam sobre o suporte

de ancoragem pode ser determinada

somando-se algebricamente as

componentes x e y da força de cada

cabo. Essa resultante F R produz o

mesmo efeito de puxão no suporte

que todos os quatro cabos.

x

Pontos importantes

A resultante de várias forças coplanares pode ser determinada facilmente se

for estabelecido um sistema de coordenadas x e y e as forças forem decompostas

ao longo dos eixos.

A direção de cada força é especificada pelo ângulo que sua linha de ação

forma com um dos eixos, ou por um triângulo da inclinação.

A orientação dos eixos x e y é arbitrária e sua direção positiva pode ser

especificada pelos vetores cartesianos unitários i e j.

As componentes x e y da força resultante são simplesmente a soma algébrica

das componentes de todas as forças coplanares.

A intensidade da força resultante é determinada pelo teorema de Pitágoras e,

quando as componentes são esquematizadas nos eixos x e y, a direção é

determinada por meio da trigonometria.

y

F 1 = 200 N

30°

x

13

5

12

F 2 = 260 N

(a)

y

F 1 = 200 N

F 1y = 200 cos 30° N

30°

x

F 1x = 200 sen 30°N

(b)

y

F 2x = 260 ⎛12—

⎞N

⎝13⎠

x

13

5

12

F 2y = 260 ⎛ 5— ⎞N

⎝13⎠

F 2 = 260 N

(c)

Figura 2.18

Exemplo 2.5

Determine as componentes x e y de F 1 e F 2 que atuam sobre a lança mostrada na

Figura 2.18a. Expresse cada força como um vetor cartesiano.

SOLUÇÃO

Notação escalar

Pela lei do paralelogramo, F 1 é decomposta nas componentes x e y (Figura 2.18b).

Como F 1x atua na direção –x e F 1 na direção +y, temos:

F 1x = –200 sen 30° N = –100 N = 100 N !

F 1y = 200 cos 30° N = 173 N = 173 N -

A força F 2 é decomposta em suas componentes x e como mostra a Figura 2.18c.

Nesse caso, a inclinação da linha de ação da força é indicada. A partir desse ‘triângulo

da inclinação’, podemos obter o ângulo , ou seja, = tg –1 5

`

12

j, e determinar as

intensidades das componentes da mesma maneira que fizemos para F 1 . O método

mais fácil, entretanto, consiste em usar partes proporcionais de triângulos semelhantes,

ou seja,

F2

x

=

12

F 260 N

12

2x

= c m=

240 N

260 N 13

13

Da mesma forma,

F 260 N

5

2 y = c m=

100 N

13

Observe que a intensidade da componente horizontal, F 2x , foi obtida multiplicando a

intensidade da força pela relação entre o lado horizontal do triângulo da inclinação

dividido pela hipotenusa; enquanto a intensidade da componente vertical, F 2y , foi

obtida multiplicando a intensidade da força pela relação entre o lado vertical dividido

pela hipotenusa. Então,

F 2x = 240 N = 240 N "

F 2y = –100 N = 100 N .


Capítulo 2 Vetores de força | 25 |

Notação vetorial cartesiana

Tendo determinado as intensidades e direções das componentes de cada força,

podemos expressar cada uma delas como um vetor cartesiano.

F 1 = {–100i + 173j} N

F 2 = {240i – 100j} N

Exemplo 2.6

O olhal da Figura 2.19a está submetido a duas forças F 1 e F 2 . Determine a intensidade

e direção da força resultante.

SOLUÇÃO I

Notação escalar

Primeiro, decompomos cada força em suas componentes x e y (Figura 2.19b). Depois

somamos essas componentes algebricamente.

+

" FRx = / Fx; FRx

= 600 cos 30° N - 400 sen 45°

N

= 236,

8 N "

F /

+ - Ry = Fy; FRy

= 600 sen 30° N + 400 cos 45°

N

= 582,

8 N -

A força resultante, mostrada na Figura 2.18c, possui uma intensidade de:

2 2

FR

= ^236, 8 Nh

+ ^582,

8 Nh

= 629 N

Da adição vetorial,

SOLUÇÃO II

1 582,

8 N

i = tg

- e o=

67,9°

236,

8 N

Notação vetorial cartesiana

Da Figura 2.19b, cada força é expressa como um vetor cartesiano:

F 1 = {600 cos 30°i + 600 sen 30°j} N

F 2 = {–400 sen 45°i + 400 cos 45°j} N

Assim,

F R = F 1 + F 2 = (600 cos 30° N – 400 sen 45° N)i +

(600 sen 30° N + 400 cos 45° N)j

= {236,8i + 582,8j} N

A intensidade e a direção de F R são determinadas da mesma maneira mostrada acima.

NOTA: Comparando-se os dois métodos de solução, pode-se verificar que o uso da

notação escalar é mais eficiente, visto que as componentes são determinadas

diretamente, sem ser necessário expressar primeiro cada força como um vetor cartesiano

antes de adicionar as componentes. Vamos mostrar, mais adiante, que a análise vetorial

cartesiana é bastante vantajosa para resolver problemas tridimensionais.

y

F 2 = 400N

45°

30°

(a)

y

F 2 = 400N

45°

30°

(b)

y

582,8 N

θ

F R

236,8 N

(c)

Figura 2.19

F 1 = 600N

x

F 1 = 600N

x

x


| 26 | Estática

F 3

= 200 N

5

3

4

y

O

y

45°

(a)

F 2

= 250 N

F 1 = 400 N

x

Exemplo 2.7

A ponta de uma lança O na Figura 2.20a está submetida a três forças coplanares e

concorrentes. Determine a intensidade e a direção da força resultante.

SOLUÇÃO

Cada força é decomposta em suas componentes x e y (Figura 2.20b). Somando as

componentes x, temos:

+

" F / F; F 400 N 250 sen 45°

N 200

4

Rx = x Rx =- + - c mN

5

=- 383, 2 N = 383,

2 N !

200 N

F R

5

3

4

O

45°

(b)

250 N

400 N

y

296,8 N

x

O sinal negativo indica que F Rx atua para a esquerda, ou seja, na direção x negativa,

como observamos pela pequena seta. Obviamente, isso ocorre porque F 1 e F 3 na

Figura 2.20b contribuem com um puxão maior para a esquerda do que F 2 , que puxa

para a direita. Somando as componentes de temos:

F / F; F 250 cos 45° N 200

3

+ - Ry = y Ry = + c mN

5

= 296,

8 N -

A força resultante, mostrada na Figura 2.20c, possui a seguinte intensidade:

2 2

FR

= ^- 383, 2 Nh

+ ^296,

8 Nh

= 485 N

383,2 N

θ

O

x

Da adição de vetores na Figura 2.20c, o ângulo de direção é:

1 296,

8

i = tg

- e o=

37,8°

383,

2

(c)

Figura 2.20

NOTA: A aplicação desse método é mais conveniente quando comparado às duas

aplicações da lei do paralelogramo, primeiro para somar F 1 e F 2 , depois para somar

F 3 a essa resultante.

Problemas fundamentais

2.7. Decomponha cada força que atua sobre o poste em

suas componentes x e y.

y

2.8. Determine a intensidade e a direção da força resultante.

y

250 N

5

3 400 N

4

F 2

450 N

F 1

300 N

5

4

F 3

600 N

30°

300 N

x

3

45°

x

Problema 2.7

Problema 2.8


Capítulo 2 Vetores de força | 27 |

Determine a intensidade da força resultante que atua

sobre a cantoneira e sua direção medida no sentido anti-

-horário a partir do eixo x.

y

2.11. Se a intensidade da força resultante que atua sobre o

suporte for 400 N direcionada ao longo do eixo u, determine

a intensidade de F e sua direção .

y

F 3

3 kN

4 5

3

F 2

2 kN

F 1

30°

3,5 kN

x

45°

F

250 N

x

5

4

450 N

3

u

Problema 2.9

2.10. Se a força resultante que atua sobre o suporte for

750 N direcionada ao longo do eixo x positivo, determine a

intensidade de F e sua direção .

y

13 12

5

325 N

45°

F

x

Problema 2.11

2.12. Determine a intensidade da força resultante e sua

direção medida no sentido anti-horário a partir do eixo x.

F 1

3

15 kN

4

5

y

F 2 20 kN

5

4

F 3

3

x

15 kN

600 N

Problema 2.10

Problema 2.12

Problemas

*2.32. Determine a intensidade da força resultante que atua

sobre o pino e sua direção, medida no sentido horário a partir

do eixo x positivo.

y

F 1

150 N

2.34. Se a intensidade da força resultante que atua sobre a

argola é 600 N e sua direção no sentido horário do eixo x

positivo é = 30°, determine a intensidade de F 1 e o ângulo .

y

45°

15°

x

F 1

15°

F 3

125 N

F 2

200 N

60°

x

Problema 2.32

Se F 1 = 600 N e = 30°, determine a intensidade da

força resultante que atua sobre a argola e sua direção, medida

no sentido horário a partir do eixo x positivo.

F 3

5 4

3

450 N

F 2

Problemas 2.33/34

500 N


| 28 | Estática

2.35. O ponto de contato entre o fêmur e a tíbia está em A.

Se uma força vertical de 875 N é aplicada nesse ponto,

determine as componentes ao longo dos eixos x e y. Observe

que a componente y representa a força normal na região da

carga de rolamento dos ossos. As componentes x e y dessa

força fazem com que o fluido sinovial seja comprimido para

fora do espaço de rolamento.

600 N

5

3

4

y

A

F 1

400 N

30°

x

y

875 N

Problemas 2.39/40

A

Problema 2.35

*2.36. Se = 30° e F 2 = 3 kN, determine a intensidade da

força resultante que atua sobre a chapa e sua direção

medida no sentido horário a partir do eixo x positivo.

Se a intensidade da força resultante que atua sobre a

chapa precisa ser 6 kN e sua direção no sentido horário do

eixo x positivo é = 30°, determine a intensidade de F 2 e

sua direção .

2.38. Se = 30° e a força resultante que atua sobre a placa

de ligação é direcionada ao longo do eixo x positivo,

determine as intensidades de F 2 e da força resultante.

y

30°

F 1

5

3

4

4 kN

F 3

F 2

12

13

x

5 kN

5

x

Determine a intensidade e a direção de F B de modo

que a força resultante seja direcionada ao longo do eixo y

positivo e tenha uma intensidade de 1500 N.

2.42. Determine a intensidade e o ângulo medido no sentido

anti-horário a partir do eixo y positivo da força resultante

que atua no suporte se F B = 600 N e = 20°.

F B

B

y

F A

30°

A

Problemas 2.41/42

700 N

2.43. Se = 30° e F 1 = 1,25 kN, determine a intensidade

da força resultante que atua sobre o suporte e sua direção,

medida no sentido horário a partir do eixo x positivo.

*2.44. Se a intensidade da força resultante que atua sobre o

suporte é 2 kN direcionada ao longo do eixo x positivo,

determine a intensidade de F 1 e sua direção .

Se a força resultante que atua sobre o suporte precisa

ser direcionada ao longo do eixo x positivo e a intensidade

de F 1 precisa ser mínima, determine as intensidades da força

resultante e de F 1 .

y

F 1

x

Problemas 2.36/37/38

Determine a intensidade de F 1 e sua direção de

modo que a força resultante seja direcionada verticalmente

para cima e tenha a intensidade de 800 N.

*2.40. Determine a intensidade e a direção, medida no

sentido anti-horário a partir do eixo x positivo, da força

resultante das três forças que atuam sobre o anel A. Considere

F 1 = 500 N e = 20°.

13 12

5

F 3 1,3 kN

5

3

4

F 2

Problemas 2.43/44/45

x

1,5 kN


Capítulo 2 Vetores de força | 29 |

2.46. As três forças concorrentes que atuam sobre o olhal

produzem uma força resultante F R = 0. Se F 2 = 3 2 F 1 e F 1

precisa estar a 90° de F 2 , como mostra a figura, determine

a intensidade necessária de F 3 expressa em função de F 1 e

o ângulo .

y

F 1

60°

30°

F 3

Problema 2.46

2.47. Determine a intensidade de F A e sua direção de

modo que a força resultante seja direcionada ao longo do

eixo x positivo e tenha uma intensidade de 1250 N.

*2.48. Determine a intensidade e a direção medida no sentido

anti-horário a partir do eixo x positivo da força resultante que

atua sobre o anel em O se F A = 750 N e = 45°.

y

F 2

x

2.50. As três forças são aplicadas no suporte. Determine a

faixa de valores para a intensidade da força P, de modo que

a resultante das três forças não exceda 2400 N.

3000 N

90°

Problema 2.50

800 N

2.51. Se F 1 = 150 N e = 30°, determine a intensidade da

força resultante que atua sobre o suporte e sua direção,

medida no sentido horário a partir do eixo positivo x.

*2.52. Se a intensidade da força resultante que atua sobre o

suporte deve ser 450 N direcionada ao longo do eixo u

positivo, determine a intensidade de F 1 e sua direção .

Se a força resultante que atua sobre o suporte precisa

ser mínima, determine as intensidades de F 1 e da força

resultante. Considere = 30°.

y

u

60°

F 1

P

O

A

x

30°

B

F B

F A

800 N

30°

F 2

12

13

5

F 3 260 N

x

200 N

Problemas 2.51/52/53

Problemas 2.47/48

Determine a intensidade da força resultante e sua

direção, medida no sentido anti-horário a partir do eixo x

positivo.

F 1 = 300 N

1

1

2

y

x

2.54. Três forças atuam sobre o suporte. Determine a

intensidade e a direção de F 2, de modo que a força resultante

seja direcionada ao longo do eixo u positivo e tenha uma

intensidade de 250 N.

2.55. Se F 2 = 750 N e = 55°, determine a intensidade e a

direção medida no sentido horário a partir do eixo x positivo

da força resultante das três forças que atuam sobre o suporte.

y

260 N

13 12

5

F 3

F 2

350 N

F 3

60°

250 N

45°

25°

F 2

F 1

400 N

x

u

Problema 2.49

Problemas 2.54/55


| 30 | Estática

*2.56. As três forças concorrentes que atuam sobre o poste

produzem uma força resultante F R = 0. Se F 2 = 2 1 F 1 e F 1 estiver

a 90° de F 2 , como mostra a figura, determine a intensidade

necessária de F 3 expressa em função de F 1 e do ângulo .

y

2.58. Expresse cada uma das três forças que atuam sobre o

suporte na forma vetorial cartesiana com relação aos eixos

x e y. Determine a intensidade e direção de F 1, de modo

que a força resultante seja direcionada ao longo do eixo x'

positivo e tenha uma intensidade F R = 600 N.

F 1

F 2

F 3

x

y

F 1

30°

F 2

x

350 N

Problema 2.56

F 3

100 N

Determine a intensidade da força F, de modo que a

força resultante das três forças seja a menor possível. Qual

é a intensidade dessa força resultante mínima?

30°

14 kN

F

30°

45°

8 kN

Problema 2.58

Problema 2.57

z

2.5 Vetores cartesianos

x

y

As operações da álgebra vetorial, quando aplicadas para resolver problemas em

três dimensões, são enormemente simplificadas se os vetores forem primeiro

representados na forma de um vetor cartesiano. Nesta seção, vamos apresentar um

método geral para fazer isso; na seção seguinte usaremos esse método para determinar

a força resultante de um sistema de forças concorrentes.

Figura 2.21

z

A

Sistema de coordenadas destro

Usaremos um sistema de coordenadas destro para desenvolver a teoria da álgebra

vetorial que se segue. Dizemos que um sistema de coordenadas retangular é destro

desde que o polegar da mão direita aponte na direção positiva do eixo quando os

dedos da mão direita estão curvados em relação a esse eixo e direcionados do eixo x

positivo para o eixo y positivo (Figura 2.21).

x

A x

A z

Figura 2.22

A y

y

Componentes retangulares de um vetor

Um vetor A pode ter uma, duas ou três componentes retangulares ao longo dos

eixos coordenados x, y, z, dependendo de como o vetor está orientado em relação

aos eixos. Em geral, quando A está direcionado dentro de um octante do sistema

x, y, z (Figura 2.22), com duas aplicações sucessivas da lei do paralelogramo pode-se


Capítulo 2 Vetores de força | 31 |

decompô-lo em componentes, como A = A' + A z e depois A' = A x + A y . Combinando

essas equações, para eliminar A', A é representado pela soma vetorial de suas três

componentes retangulares,

A = A x + A y + A z (2.2)

k

z

Vetores cartesianos unitários

Em três dimensões, os vetores cartesianos unitários i, j, k são usados para designar

as direções dos eixos x, y, z, respectivamente. Como vimos na Seção 2.4, o sentido

(ou a ponta de seta) desses vetores será descrito analiticamente por um sinal positivo

ou negativo, dependendo se indicam o sentido positivo ou negativo dos eixos x, y ou

z. Os vetores cartesianos unitários são mostrados na Figura 2.23.

x

i

j

Figura 2.23

z

y

Representação de um vetor cartesiano

Como as três componentes de A na Equação 2.2 atuam nas direções positivas de

i, j e k (Figura 2.24), pode-se escrever A na forma de um vetor cartesiano como:

A = A x i + A y j + A z k (2.3)

A z k

A

Há uma vantagem em escrever vetores dessa maneira. Separando-se a intensidade

e a direção de cada vetor componente, simplificam-se as operações da álgebra vetorial,

particularmente em três dimensões.

A x i

i

k

j

A y j

y

Intensidade de um vetor cartesiano

É sempre possível obter a intensidade de A, desde que ele seja expresso sob a

forma de um vetor cartesiano. Como mostra a Figura 2.25, do triângulo retângulo

2 2

2 2

cinza claro, A = Al + A z e do triângulo retângulo cinza escuro, Al = Ax

+ Ay

.

Combinando-se essas equações para eliminar A', temos:

x

Figura 2.24

z

A z k

2 2 2

A = Ax + Ay + Az

(2.4)

A

A é igual à raiz quadrada positiva da soma dos quadrados

de suas componentes.

Direção de um vetor cartesiano

A direção de A é definida pelos (alfa), (beta)

e (gama), medidos entre a origem de A e os eixos x, y, z positivos, desde que

estejam localizados na origem de A (Figura 2.26). Note que, independentemente da

direção de A, cada um desses ângulos estará entre 0° e 180°.

Para determinarmos , e , vamos considerar as projeções de A sobre os eixos

x, y, z (Figura 2.27). Com referência aos triângulos sombreados de cinza claro

mostrados em cada figura, temos:

cos

Ax Ay Az

a = cos b = cos c = (2.5)

A A A

Esses números são conhecidos como os cossenos diretores de A. Uma vez obtidos,

os ângulos de direção coordenados , e são determinados pelo inverso dos

cossenos.

Um modo fácil de obter os cossenos diretores é criar um vetor unitário u A na

direção de A (Figura 2.26). Se A for expresso sob a forma de um vetor cartesiano,

x

A z

A

A y j

y

A x i

A

A '

x

A y

Figura 2.25

z

A z k

A

u A

A y j

y

A x i

x

Figura 2.26


| 32 | Estática

z

z

z

A

A

A z

90°

A

90°

A x

y

A y

90°

y

y

x

x

Figura 2.27

x

A = A x i + A y j + A z k, então u A terá uma intensidade de um e será adimensional, desde

que A seja dividido pela sua intensidade, ou seja,

u

A

A Ax Ay Az

= = i+ j+ k

A A A A

(2.6)

2 2 2

onde A = Ax + Ay + Az

. Comparando-se com as equações 2.5, vemos que as

componentes i, j, k de u A representam os cossenos diretores de A, ou seja,

u A = cos i + cos j + cos k (2.7)

Como a intensidade do vetor é igual à raiz quadrada positiva da soma dos

quadrados das intensidades de suas componentes e u A possui uma intensidade de um,

então, pode-se estabelecer uma relação importante entre os cossenos diretores como:

cos 2 + cos 2 + cos 2 = 1

(2.8)

Podemos ver que, se apenas dois dos ângulos coordenados forem conhecidos, o

terceiro pode ser encontrado usando essa equação.

Finalmente, se a intensidade e os ângulos de direção coordenados de A são dados,

A pode ser expresso sob a forma de vetor cartesiano como:

A = Au A

A = A cos i + A cos j + A cos k

z

A = A x i + A y j + A z k

(2.9)

Algumas vezes, a direção de A pode ser especificada usando dois ângulos, e

(fi), como mostra a Figura 2.28. As componentes de A podem, então, ser determinadas

aplicando trigonometria, primeiro ao triângulo retângulo cinza claro, o que resulta:

A z

A

A z = A cos e A' = A sen

Agora, aplicando a trigonometria no triângulo cinza escuro,

A x = A' cossencos

x

A x

O

A y

A'

Figura 2.28

y

A y = A' sensensen

Logo, A escrito na forma de um vetor cartesiano se torna:

A = A sen cos i + A sen sen j + A cos k

Você não precisa memorizar essa equação; em vez disso, é importante entender

como as componentes foram determinadas usando a trigonometria.


Capítulo 2 Vetores de força | 33 |

2.6 Adição de vetores cartesianos

z

A adição (ou subtração) de dois ou mais vetores é bastante simplificada se os

vetores forem expressos em função de suas componentes cartesianas. Por exemplo, se

A = A x i + A y j + A z k e B = B x i + B y j + B z k (Figura 2.29), então o vetor resultante R

tem componentes que representam as somas escalares das componentes i, j, k de A

e B, ou seja,

R = A + B = (A x + B x )i + (A y + B y )j + (A z + B z )k

Se este conceito for generalizado e aplicado em um sistema de várias forças

concorrentes, então a força resultante será o vetor soma de todas as forças do sistema

e poderá ser escrita como:

F R = RF = RF x i + RF y j + RF z k (2.10)

x

(A z B z )k

R

B

(A y B y ) j

A

(A x B x )i

Figura 2.29

y

Nesse caso, RF x , RF y e RF z representam as somas algébricas dos respectivos

vetores componentes x, y, z ou i, j, k de cada força do sistema.

Pontos importantes

A análise vetorial cartesiana é usada frequentemente para resolver problemas

em três dimensões.

As direções positivas dos eixos x, y, z

são definidas pelos vetores cartesianos

unitários i, j, k, respectivamente.

2 2 2

A intensidade de um vetor cartesiano é dada por A = A x + A

y+ A

z

.

A direção de um vetor cartesiano é definida pelos ângulos de direção coordenados

,

que a origem do vetor forma com os eixos

x, y, z positivos, respectivamente.

As componentes do vetor unitário u A

= A/A/ representam os cossenos diretores

de , . Apenas dois dos ângulos ,

precisam ser especificados. O terceiro

ângulo é calculado pela relação cos 2 + cos 2 + cos

2 = 1.

Algumas vezes, a direção de um vetor é definida usando os dois ângulos e

,

como na Figura 2.28. Nesse caso, as componentes vetoriais são obtidas por

decomposição vetorial usando trigonometria.

Para determinar a resultante de um sistema de forças concorrentes, expresse

cada força como um vetor cartesiano e adicione as componentes i, j, k

de

todas as forças do sistema.

Exemplo 2.8

z

Expresse a força F, mostrada na Figura 2.30, como um vetor cartesiano.

SOLUÇÃO

Como apenas dois ângulos de direção coordenados são dados, o terceiro ângulo

deve ser calculado pela Equação 2.8; ou seja,

2 2 2

cos a+ cos b+ cos c = 1

2 2 2

cos a + cos 60° + cos 45° = 1

2 2

cos a = 1 -^0, 5h - ^0, 707h

= ! 0,

5

x

F 200 N

45°

60°

Figura 2.30

y


| 34 | Estática

Portanto, existem duas possibilidades, a saber:

= cos –1 (0,5) = 60°

ou

= cos –1 (–0,5) = 120°

Da Figura 2.30, é necessário que = 60°, visto que F x está na direção +x.

Usando-se a Equação 2.9, com F = 200 N, temos:

F = F cos i + F cos j + F cos k

= (200 cos 60° N)i + (200 cos 60° N)j + (200 cos 45° N)k

= {100,0i + 100,0j + 141,4k} N

Mostramos que realmente a intensidade de F = 200 N.

Exemplo 2.9

F 2 {50 i 100j 100k} kN F 1 {60 j 80k} kN

Determine a intensidade e os ângulos de direção coordenados da força resultante que

atua sobre o anel da Figura 2.31a.

z

F R {50 i 40j 180k} kN

z

19,6°

F 2

F 1

102°

y

74,8°

y

x

(a)

x

(b)

Figura 2.31

SOLUÇÃO

Uma vez que cada força está representada na forma vetorial cartesiana, a força

resultante, mostrada na Figura 2.31b, é:

F R = RF = F 1 + F 2 = {60j + 80k} kN + {50i – 100j + 100k} kN

= {50i – 40j + 180k} kN

A intensidade de F R é:

2 2 2

FR

= ^50 kNh + ^- 40 kNh + ^180 kNh

= 191,

0 kN

= 191 kN

Os ângulos de direção coordenados , são determinados pelas componentes do

vetor unitário que atuam na direção de F R

u

FR

50

i

40

j

180

FR = = - + k

FR

191, 0 191, 0 191,

0

= 0, 2617i- 0, 2094j+

0,

9422k

de modo que:

cos = 0,2617 = 74,8°

cos = –0,2094 = 102°

cos = 0,9422 = 19,6°

Esses ângulos são mostrados na Figura 2.31b.

NOTA: Em especial, observe que > 90°, uma vez que a componente j de u FR

é

negativa. Isso se torna claro quando vemos que F 1 e F 2 se somam de acordo com a

lei do paralelogramo.


Capítulo 2 Vetores de força | 35 |

Exemplo 2.10

z

Expresse a força F, mostrada na Figura 2.32a como um vetor cartesiano.

F

100 kN

SOLUÇÃO

Os ângulos de 60° e 45° que definem a direção de F não são ângulos de direção

coordenados. As duas aplicações sucessivas da lei do paralelogramo são necessárias

para decompor F em suas componentes x, y, z. Primeiro F = F' + F z , em seguida

F' = F x + F y (Figura 2.32b). Pela trigonometria, as intensidades das componentes são:

F z = 100 sen 60° kN = 86,6 kN

F' = 100 cos 60° kN = 50 kN

F x = F' cos 45° = 50 cos 45° kN = 35,4 kN

F

100 kN

x

60°

45°

(a)

z

y

F y = F' sen 45° = 50 sen 45° kN = 35,4 kN

Constatando-se que F y possui uma direção definida por –j, tem-se:

F = {35,4i – 35,4j + 86,6k} kN

Para mostrar que a intensidade desse vetor é na verdade 100 kN, aplique a Equação 2.4.

2 2 2

F = Fx + Fy + Fz

2 2 2

= ^35, 4h + ^- 35, 4h + ^86, 6h

= 100 kN

x

60°

45°

(b)

z

y

Se necessário, os ângulos de direção coordenados de F podem ser determinados pelas

componentes do vetor unitário que atuam na direção de F. Logo,

u

F Fx Fy Fz

= = i+ j+

k

F F F F

35, 4 35, 4 86,

6

= i- j+

k

100 100 100

= 0, 354i- 0, 354j+

0,

866k

de modo que,

= cos –1 (0,354) = 69,3°

F

100 kN

x

30,0°

111°

69,3°

(c)

Figura 2.32

y

= cos –1 (–0,354) = 111°

= cos –1 (0,866) = 30,0°

Esses resultados são mostrados na Figura 2.32c.

Exemplo 2.11

Duas forças atuam sobre o gancho mostrado na Figura 2.33a. Especifique a intensidade

de F 2 e seus ângulos de direção coordenados, de modo que a força resultante F R atue

ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 800 N.

z

z

120°

60°

45°

F 2

y

2 77,6°

F 2

2 21,8°

2 108°

700 N

F R

800 N

y

x

F 1

(a)

300 N

x

Figura 2.33

F 1

300 N

(b)


| 36 | Estática

SOLUÇÃO

Para resolver este problema, a força resultante F R e suas duas componentes, F 1 e F 2 ,

serão expressas na forma de um vetor cartesiano. Depois, como mostra a Figura

2.33a, é necessário que F R = F 1 + F 2 .

Aplicando a Equação 2.9,

F 1 = F 1 cos 1 i + F 1 cos 1 j + F 1 cos 1 k

= 300 cos 45°i + 300 cos 60°j + 300 cos 120°k

= {212,1i + 150j – 150k} N

F 2 = F 2x i + F 2y j + F 2z k

Como F R tem intensidade de 800 N e atua na direção de +j,

F R = (800 N) (+j) = {800j} N

Pede-se:

F R = F 1 + F 2

800j = 212,1i + 150j – 150k + F 2x i + F 2y j + F 2z k

800j = (212,1 + F 2x )i + (150 + F 2y )j + (–150 + F 2z )k

Para satisfazer essa equação, as componentes i, j, k de F R devem ser iguais as

componentes i, j, k correspondentes de (F 1 + F 2 ). Então,

0 = 212,1 + F 2x F 2x = –212,1 N

800 = 150 + F 2y F 2y = 650 N

0 = –150 + F 2z F 2z = 150 N

A intensidade de F 2 , portanto, é:

2 2 2

F2

= ^- 212, 1 Nh + ^650 Nh + ^150

Nh

= 700 N

Podemos usar a Equação 2.9 para determinar 2 , 2 e 2 .

212,

1

cos a2 = - ; a2

= 108°

700

cos b

650

2 = ; b2

= 21,8°

700

cos c

150

2 = ; c2

= 77,6°

700

Esses resultados são mostrados na Figura 2.33b.

Problemas fundamentais

2.13. Determine os ângulos de direção coordenados da força.

z

2.14. Expresse a força como um vetor cartesiano.

z F 500 N

60°

60°

45°

x 30°

y

x

y

F

75 kN

Problema 2.13

Problema 2.14


Capítulo 2 Vetores de força | 37 |

2.15. Expresse a força como um vetor cartesiano.

z

2.17. Expresse a força como um vetor cartesiano.

F = 750 N

z

45°

60°

F 500 N

y

x

Problema 2.15

2.16. Expresse a força como um vetor cartesiano.

z

F = 250 N

45°

60°

y

x

Problema 2.17

2.18. Determine a força resultante que atua sobre o gancho.

z

F 1 2,5 kN

5

3

4

x

45°

5

4 3

y

x

30°

45°

y

F 2 4 kN

Problemas

Problema 2.16

Determine o ângulo coordenado para F 2 e depois

expresse cada força que atua sobre o suporte como um vetor

cartesiano.

*2.60. Determine a intensidade e os ângulos de direção

coordenados da força resultante que atua sobre o suporte.

z

450 N

x

F 1

45°

30°

45° 60°

F 2 600 N

Problemas 2.59/60

Expresse cada força que atua sobre o encanamento

na forma de vetor cartesiano.

2.62. Determine a intensidade e a direção da força resultante

que atua sobre o encanamento.

z

y

Problema 2.18

2.63. A força F atua sobre o suporte dentro do octante

mostrado. Se F = 400 N, = 60° e = 45°, determine as

componentes x, y, z de F.

*2.64. A força F atua sobre o suporte dentro do octante

mostrado. Se as intensidades das componentes x e z de F

são F x = 300 N e F z = 600 N, respectivamente, e = 60°,

determine a intensidade de F e de sua componente y. Além

disso, encontre os ângulos de direção coordenados e .

z

x

F

Problemas 2.63/64

As duas forças F 1 e F 2 que atuam em A possuem uma

força resultante F R = {–100k} N. Determine a intensidade

e os ângulos de direção coordenados de F 2 .

2.66. Determine os ângulos de direção coordenados da força

F 1 e os indique na figura.

z

y

F 1 = 3 kN

x

5

3 4

60°

120°

y

F 2 = 2 kN

x

F 2

B

A

30°

y

50°

F 1 = 60 N

Problemas 2.61/62

Problemas 2.65/66


| 38 | Estática

2.67. A engrenagem está submetida às duas forças causadas

pelo contato com outras engrenagens. Expresse cada força

como um vetor cartesiano.

*2.68. A engrenagem está submetida às duas forças causadas

pelo contato com outras engrenagens. Determine a

resultante das duas forças e expresse o resultado como um

vetor cartesiano.

x

F 2

900 N

60°

60°

24

z

7

25

135°

F 1 250 N

Problemas 2.67/68

Se a força resultante que atua sobre o suporte é

F R = {–300i + 650j + 250k} N, determine a intensidade

e os ângulos de direção coordenados de F.

2.70. Se a força resultante atua sobre o suporte precisa ser

F R = {800j} N, determine a intensidade e os ângulos de

direção coordenados de F.

z

y

F

O eixo S exerce três componentes de força sobre a

ferramenta D. Encontre a intensidade e os ângulos de direção

coordenados da força resultante. A força F 2 atua dentro do

octante mostrado.

F 1

x

F 3

400 N

200 N

3

5

4

2 60°

D

z

2 60°

Problema 2.73

F 2

S

300 N

2.74. O mastro está submetido às três forças mostradas.

Determine os ângulos de direção coordenados 1 , 1 1 de

F 1, de modo que a força resultante que atua no mastro seja

F R = {350i} N.

2.75. O mastro está submetido às três forças mostradas.

Determine os ângulos de direção coordenados 1 , 1 1 de F 1,

de modo que a força resultante que atua no mastro seja zero.

F 3

x

300 N

z

1

1

F 2

F 1

1

200 N

y

y

x

30° 45°

F 1 750 N

Problemas 2.69/70

2.71. Se = 120°, < 90°, = 60° e F = 400 N, determine

a intensidade e os ângulos de direção coordenados da força

resultante que atua sobre o gancho.

*2.72. Se a força resultante que atua sobre o gancho é

F R = {–200i + 800j + 150k} N, determine a intensidade e

os ângulos de direção coordenados de F.

x

z

F 1 600 N

30°

4

5 3

F

Problemas 2.71/72

y

y

Problemas 2.74/75

*2.76. Determine a intensidade e os ângulos de direção

coordenados de F 2, de modo que a resultante das duas forças atue

ao longo do eixo x positivo e tenha uma intensidade de 500 N.

Determine a intensidade e os ângulos de direção

coordenados de F 2, de modo que a resultante das duas forças

seja zero.

z

x

F 2

2

2

2

60°

15°

F 1 180 N

Problemas 2.76/77

y


Capítulo 2 Vetores de força | 39 |

2.78. Se a força resultante que atua sobre o suporte é

direcionada ao longo do eixo y positivo, determine a

intensidade da força resultante e os ângulos de direção

coordenados de F, de modo que < 90°.

z

F

500 N

O poste está submetido à força F, que tem componentes

atuando ao longo dos eixos x, y, como mostra a figura. Se

a intensidade de F é 3 kN, = 30° e = 75°, determine as

intensidades de suas três componentes.

2.82. O poste está submetido à força F, que tem componentes

F x = 1,5 kN e F z = 1,25 kN. Se = 75°, determine as

intensidades de F e F y .

z

F z

x

30°

30°

y

F

F y

y

Problema 2.78

F 1 600 N

Especifique a intensidade de F 3 e seus ângulos de

direção coordenados 3 , 3 3 de modo que a força resultante

seja F R = {9j} kN.

z

F 2

F 3

13 5

3

3 12

3

30

10 kN

y

x

F x

Problemas 2.81/82

2.83. Três forças atuam sobre o olhal. Se a força resultante

F R tiver intensidade e direção como mostrado na figura,

determine a intensidade e os ângulos de direção coordenados

da força F 3 .

*2.84. Determine os ângulos de direção coordenados de

F 1 e F R .

z

F 3

45°

F 2 110 N

F R

120 N

x

F 1

12 kN

F 1 80 N

5

3 4

30°

y

Problema 2.79

*2.80. Se F 3 = 9 kN, = 30° e = 45°, determine a

intensidade e os ângulos de direção coordenados da força

resultante que atua sobre a junta esférica.

z

F 2

8 kN

x

Problemas 2.83/84

Duas forças F 1 e F 2 atuam sobre o olhal. Se a força

resultante F R tiver intensidade de 50 N e ângulos de direção

coordenados = 110° e = 80°, como mostrado, determine

a intensidade de F 2 e seus ângulos de direção coordenados.

z

F 1

10 kN

5

4

3

x

60°

30°

F 3

y

x

F 1

110°

20 N

80°

F 2

y

F R

50 N

Problema 2.80

Problema 2.85


| 40 | Estática

2.7 Vetores posição

Nesta seção será introduzido o conceito de vetor posição veremos que esse vetor

é importante na formulação do vetor força cartesiano direcionado entre dois pontos

no espaço.

Coordenadas x, y, z

B

4 m

1 m

x

z

O 2 m

4 m

2 m

6 m

A

Figura 2.34

y

Ao longo do livro, será empregado o sistema de coordenadas destro como

referência à localização de pontos no espaço. Também usaremos a convenção

adotada em muitos livros técnicos que exige que o eixo positivo z esteja direcionado

para cima (direção do zênite), de modo que esse seja o sentido para medir a altura

de um objeto ou a altitude de um ponto. Assim, os eixos x e y ficam no plano

horizontal (Figura 2.34). Os pontos no espaço estão localizados em relação à origem

das coordenadas, O, por meio de medidas sucessivas ao longo dos eixos x, y, z.

Por exemplo, as coordenadas do ponto A são obtidas a partir de O e medindo-se

x A = +4 m ao longo do eixo x, depois y A = +2 m ao longo do eixo y e, finalmente,

z A = –6 m ao longo do eixo z. Portanto, A (4 m; 2 m; –6 m). De modo semelhante,

medidas ao longo dos eixos x, y, z de O para B resulta nas coordenadas de B, ou

seja, B (6 m; –1 m; 4 m).

Vetor posição

Um vetor posição r é definido como um vetor fixo que posiciona um ponto no

espaço em relação a outro. Por exemplo, se r estende-se da origem de coordenadas,

O, para o ponto P (x, y, z) (Figura 2.35a), então r pode ser expresso na forma de um

vetor cartesiano como:

r = xi + yj + zk

Observe como a adição vetorial ‘extremidade para origem’ das três componentes

produz o vetor r (Figura 2.35b). Começando na origem O, x ‘desloca-se’ na direção

de +i, depois y na direção de +j e, finalmente, z na direção de +k para atingir o ponto

P (x, y, z).

z

z

xi

zk

O

r

P(x, y, z)

yj

y

xi

O

r

P(x, y, z)

zk

y

x

(a)

Figura 2.35

Na maioria dos casos, o vetor posição pode ser direcionado de um ponto A para

um ponto B no espaço (Figura 2.36a). Esse vetor também é designado pelo símbolo

r. Por questão de convenção, vamos nos referir algumas vezes a esse vetor com dois

subscritos para indicar o ponto de origem e o ponto para qual está direcionado. Assim,

r também pode ser designado como r AB . Além disso, observe que r A e r B na Figura

2.36a são escritos com apenas um índice, visto que se estendem a partir da origem

das coordenadas.

De acordo com a Figura 2.36a, pela adição vetorial ‘extremidade para origem’,

usando a regra do triângulo, é necessário que:

x

yj

(b)

r A + r = r B


Capítulo 2 Vetores de força | 41 |

Resolvendo-se para r e expressando-se r A e r B na forma vetorial cartesiana tem-se:

r = r B – r A = (x B i + y B j + z B k) – (x A i + y A j + z A k)

ou

r = (x B – x A )i + (y B – y A )j + (z B – z A )k

(2.11)

i, j, k do vetor posição r são formadas tomando-se

as coordenadas da origem do vetor A (x A A A ), e subtraindo-as das correspondentes

coordenadas da extremidade B (x B B B ). Também podemos formar essas componentes

diretamente (Figura 2.36b) começando em A e movendo por uma distância de (x B – x A )

ao longo do eixo x positivo (+i), depois (y B – y A ) ao longo do eixo y positivo (+j) e,

finalmente, (z B – z A ) ao longo do eixo z positivo (+k) para chegar a B.

z

z

B

r

u

A

A(x A , y A , z A )

x

r A

r

(a)

r B

B(x B , y B , z B )

( x B xA)i

y

x

Figura 2.36

A

r

(y B

(b)

y A )j

B

(z B z A )k

y

Se um sistema de coordenadas

x, y, z é estabelecido, então as

coordenadas dos pontos A e B

podem ser determinadas. A partir

daí, a posição do vetor r que atua

ao longo do cabo pode ser

formulada. Sua intensidade

representa o comprimento do cabo e

o seu vetor unitário, u = r/r, fornece a

direção definida por , , .

Exemplo 2.12

Uma tira de borracha está presa em dois pontos A e B, como mostra a Figura 2.37a.

Determine seu comprimento e sua direção, medidos de A para B.

SOLUÇÃO

Primeiro se estabelece um vetor posição de A para B (Figura 2.37b). De acordo com

a Equação 2.11, as coordenadas da origem A (1 m; 0; –3 m) são subtraídas das

coordenadas da extremidade B (–2 m; 2 m; 3 m), o que resulta:

r = [–2 m – 1 m]i + [2 m – 0]j + [3 m – (–3 m]k = {–3i + 2j + 6k} m

Essas componentes de r também podem ser determinadas diretamente observando-se

que elas representam a direção e a distância que deve ser percorrida ao longo de cada

eixo a fim de mover-se de A para B, ou seja, ao longo do eixo x {–3i} m, ao longo

do eixo y {2j} m e, finalmente, ao longo do eixo z {6k} m.

Logo, o comprimento da tira de borracha é:

2 2 2

r = ^- 3mh + ^2mh + ^6mh

= 7 m

Formulando um vetor unitário na direção de r, temos:

u =

r

=-

3

i+ 2

j+

6

k

r 7 7 7

As componentes desse vetor unitário dão os ângulos de direção coordenados:

-1

a = cos b- 3

l = 115°

7

-1

b = cos b

2

l = 73,4°

7

-1

c cos

6

= b l 31,0°

7

=

NOTA: Esses ângulos são medidos a partir dos eixos positivos de um sistema de

coordenadas localizado na origem de r, como mostra a Figura 2.37c.

x

x

x'

3 m

A

z

31,0°

115°

z

A

1 m

r

{2 j} m

{ 3 i} m

(b)

z’

A

2 m

B

r

(c)

Figura 2.37

B

3 m

2 m

(a)

{6 k}

y

7 m

B

73,4°

y'

y


| 42 | Estática

z

2.8 Vetor de força orientado ao longo de uma reta

A

u

r

B

F

y

Muitas vezes, em problemas de estática tridimensionais, a direção de uma força

é definida por dois pontos pelos quais passa sua linha de ação. Essa situação é

mostrada na Figura 2.38, na qual a força F é direcionada ao longo da corda AB.

Pode-se definir F como um vetor cartesiano pressupondo que ele tenha a mesma

direção e sentido que o vetor posição r direcionado do ponto A ao ponto B da corda.

Essa direção em comum é especificada pelo vetor unitário u = r/r. Então,

F u

r ^xB- xAhi+ ^yB- yAhj+ ^zB-

zAhk

= F = F`

F r

j = f

2 2 2 p

^xB- xAh + ^yB- yAh + ^zB-

zAh

x

Figura 2.38

Apesar de termos representado F simbolicamente na Figura 2.38, note que ele

tem unidades de força, diferentemente de r, que tem unidades de comprimento.

z

Pontos importantes

Um vetor posição localiza um ponto no espaço em relação a outro ponto.

A maneira mais simples de definir as componentes de um vetor posição é

determinar a distância e a direção que devem ser percorridas ao longo das

direções x, y, z, indo da origem para a extremidade do vetor.

Uma força F que atua na direção de um vetor posição r pode ser representada

na forma cartesiana se o vetor unitário u do vetor posição for determinado e

multiplicado pela intensidade da força, ou seja, F = Fu

= F(r/r).

A

Exemplo 2.13

2 m

7,5 m

O homem mostrado na Figura 2.39a puxa a corda com uma força de 350 N. Represente

essa força, que atua sobre o suporte como um vetor cartesiano e determine sua

direção.

B

x

x'

r

B

1,5 m

3 m

(a)

z'

A

F

u

350 N

(b)

Figura 2.39

y

y'

SOLUÇÃO

A força F é mostrada na Figura 2.39b. A direção desse vetor, u, é determinada pelo

vetor posição r, que se estende de A a B. Em vez de usar as coordenadas das

extremidades da corda, r pode ser obtido diretamente pela Figura 2.39a, notando-se

que é necessário ir de A {–6k} m, depois {–2j} m e finalmente {3i} m para atingir

B. Portanto,

r = {3i – 2j – 6k} m

A intensidade de r, que representa o comprimento da corda AB, é:

2 2 2

r = ^3mh + ^- 2mh + ^- 6mh

= 7 m

Definindo-se o vetor unitário que determina a direção e o sentido de r e F, temos:

u =

r

=

3

i- 2

j-

6

k

r 7 7 7

Como F tem intensidade de 350 N e direção especificada por u, então,

F = Fu = 350 N

3

i

2

j

6

c - - km

7 7 7

= " 150i-100j-300k,

N


Capítulo 2 Vetores de força | 43 |

Os ângulos de direção coordenados são medidos entre r (ou F) e os eixos positivos

de um sistema de coordenadas com origem em A (Figura 2.39b). A partir das

componentes do vetor unitário:

-1

a = cos b

3

l = 64, 6°

7

-1

b = cos b- 2

l = 107°

7

-1

c cos

- 6

= b l 149°

7 =

NOTA: Os resultados fazem sentido quando comparados com os ângulos mostrados

na Figura 2.39b.

Exemplo 2.14

A força na Figura 2.40a atua sobre o gancho. Expresse-a como um vetor cartesiano.

z

z

A

2 m

F B

750 N

5 m

5

4

3

B

( 3

)(5 m)

5

A (2 m; 0; 2 m)

F B

u B

r B

B(–2 m; 3,464 m; 3 m)

x

2 m

(a)

30°

y

( 4

)(5 m)

5

Figura 2.40

x

(b)

y

SOLUÇÃO

Como mostra a Figura 2.40b, as coordenadas dos pontos A e B são:

A (2 m; 0; 2 m)

e

B -c

4 5 sen 30 ° m; 4 5 cos 30 ° m;

3 = m c m c m5

m

5

5

5 G

ou

B (–2 m; 3,464 m; 3 m)

Portanto, para ir de A a B, é necessário deslocar {4i} m, depois {3,464j} m e finalmente

{1k} m. Logo,

, m

u

rB

"- 4i+ 3 464j+

1k,

B = c m =

rB

2 2 2

^ - 4 mh + ^3,

464 mh + ^1

mh

=- 0, 7428i+ 0, 6433j+

0,

1857k

A força F B expressa como um vetor cartesiano se torna:

F B = F B u B = (750 N) (–0,7428i + 0,6433j + 0,1857k)

= {–557i + 482j + 139k} N


| 44 | Estática

x

z

A

F AB 100 N F AC 120 N

4 m

y

4 m

B C

2 m

(a)

z

A

F AB F AC

r AB

r AC

F R

y

Exemplo 2.15

A cobertura é suportada por cabos, como mostra a foto. Se os cabos exercem as

forças F AB = 100 N e F AC = 120 N no gancho da parede em A, como mostra a Figura

2.41a, determine a força resultante que atua em A. Expresse o resultado como um

vetor cartesiano.

SOLUÇÃO

A força resultante F R é mostrada graficamente na Figura 2.41b. Pode-se expressar

essa força como um vetor cartesiano definindo antes F AB e F AC como vetores

cartesianos e depois adicionando suas componentes. As direções de F AB e F AC são

especificadas definindo-se os vetores unitários u AB e u AC ao longo dos cabos. Esses

vetores unitários são obtidos dos vetores posição associados r AB e r AC . Com referência

à Figura 2.41a, para ir de A a B, precisamos deslocar {–4k} m e depois {–4i} m.

Portanto,

rAB

= " 4i-

4k,

m

2 2

rAB

= ^4mh

+ ^- 4mh

= 5,

66m

F F

rAB

100 N

4

i

4

AB = AB c m = ^ h k

r

e -

AB

566 , 566 ,

o

FAB

= " 70, 7i-

70,

7k,

N

Para ir de A a C, precisamos deslocar {–4k} m, depois {2j} m e finalmente {4i}.

Temos,

rAC

= " 4i+ 2j-

4k,

m

2 2 2

rAC

= ^4mh + ^2mh + ^- 4mh

= 6m

F F

rAC

120 N

4

i

2

j

4

AC = AC c m = ^ hc

+ - km

rAC

6 6 6

= " 80i+ 40j-

80k,

N

x

B

(b)

C

Figura 2.41

A força resultante, portanto, é:

F R = F AB + F AC = {70,7i – 70,7k} N + {80i + 40j – 80k} N

= {–151i + 40j – 151k} N

Problemas fundamentais

Expresse o vetor posição r AB na forma de um vetor

cartesiano; depois determine sua intensidade e seus ângulos

de direção coordenados.

2.20. Determine o comprimento da barra e o vetor posição

direcionado de A a B. Qual é o ângulo ?

z

z

B

1 m

B

r AB

3 m

3 m

A

2 m

x

4 m

3 m

y

x

A

2 m

O

2 m

y

Problema 2.19

Problema 2.20


Capítulo 2 Vetores de força | 45 |

2.21. Expresse a força como um vetor cartesiano.

2 m

z

2.23. Determine a intensidade da força resultante em A.

A

z

A

F B

840 N

6 m

2 m

F C

420 N

3 m

x

3 m

4 m y

B

2 m

F

630 N

B

4 m

x

3 m

C

2 m

y

Problema 2.21

2.22. Expresse a força como um vetor cartesiano.

z

A

F 900 N

B

4 m

2 m

2 m

7 m

x

Problema 2.22

Problemas

y

Problema 2.23

2.24. Determine a força resultante em A.

z

1 m

A

F C

F B

3 m

2 m 1 m

x

Problema 2.24

2,45 kN

C

3 kN

2 m

1,5 m

B

2 m

y

2.86. Determine o vetor posição r direcionado do ponto A ao

ponto B e o comprimento da corda AB. Considere z = 4 m.

2.87. Se a corda AB possui 7,5 m de comprimento, determine

a posição da coordenada +z do ponto B.

A

3 m

z

6 m

B

z

y

*2.88. Determine a distância entre as extremidades A e B

do arame definindo primeiro um vetor posição de A a B e

depois determinando sua intensidade.

z

200 mm

A

75 mm

25 mm

60°

30°

y

x

2 m

x

B

50 mm

Problemas 2.86/87

Problema 2.88


| 46 | Estática

Determine a intensidade e os ângulos de direção

coordenados da força resultante em A.

z

Determine a intensidade e os ângulos de direção

coordenados da força resultante.

z

1,2 m

0,9 m

B

0,75 m

F B

A

3 kN

F C

3,75 kN

0,9 m

1,2 m

C

y

0,6 m

x

Problema 2.89

Determine a intensidade e os ângulos de direção

coordenados da força resultante.

z

2 m

A

B

2,1 m

F 2

x

405 N

1,2 m

C

1,2 m

Problema 2.92

F 1 500 N

0,9 m A

40°

O lustre é sustentado por três correntes que são

concorrentes no ponto O. Se a força em cada corrente possui

uma intensidade de 300 N, expresse cada força como um

vetor cartesiano e determine a intensidade e os ângulos de

direção coordenados da força resultante.

O lustre é sustentado por três correntes que são

concorrentes no ponto O. Se a força resultante em O possui

uma intensidade de 650 N e é direcionada ao longo do eixo

z positivo, determine a força em cada corrente.

z

y

600 N

500 N

4 m

O

x

B

8 m

C

Problema 2.90

4 m

y

B

120°

A

F B

F C

F A

120° 1,2 m

120°

C

1,8 m

y

Determine a intensidade e os ângulos de direção

coordenados da força resultante que age em A.

z

x

Problemas 2.93/94

F B

F C

900 N

600 N

A

Expresse a força F como um vetor cartesiano; depois,

determine seus ângulos de direção coordenados.

z

C

45°

B

6 m

4,5 m

3 m

6 m

y

1,5 m

B 2,1 m

F

675 N

70°

A

3 m

30°

y

x

x

Problema 2.91

Problema 2.95


Capítulo 2 Vetores de força | 47 |

A torre é mantida no lugar pelos três cabos. As forças

em cada cabo que atuam sobre a torre estão indicadas na figura.

Determine a intensidade e os ângulos de direção coordenados

, , da força resultante. Considere x = 20 m, y = 15 m.

z

x

16 m

C

18 m

600 N

400 N

24 m

y

O

Problema 2.96

D

A

800 N

4 m

B

6 m

x y

A porta é mantida aberta por duas correntes. Se as

trações em AB e em CD são F A = 300 N e F C = 250 N,

respectivamente, expresse cada uma dessas forças na forma

de um vetor cartesiano.

A

30°

x

F A

1 m

2,5 m

300 N

z

B

F C

Problema 2.97

D

C

250 N

0,5 m

1,5 m

Os cabos de tração são usados para suportar o poste

telefônico. Represente a força em cada cabo na forma de um

vetor cartesiano. Despreze o diâmetro do poste.

z

y

Dois cabos são usados para segurar a barra suspensa

na posição e sustentar a carga de 1500 N. Se a força resultante

é direcionada ao longo da barra do ponto A para O, determine

as intensidades da força resultante e das forças F B e F C .

Considere x = 3 m e z = 2 m.

*2.100. Dois cabos são usados para segurar o mastro do

guincho na posição e sustentar a carga de 1500 N. Se a força

resultante é direcionada ao longo do mastro do ponto A para

O, determine os valores de x e z para as coordenadas do

ponto C e a intensidade da força resultante. Considere F B =

1610 N e F C = 2400 N.

z

x 2 m B

3 m

C

x

z

O

6 m

F C

F B

Problemas 2.99/100

A

y

1500 N

O cabo AO exerce uma força sobre o topo do poste

de F = {–120i – 90j – 80k} N. Se o cabo possui um

comprimento de 1,02 m, determine a altura z do poste e a

posição (x, y) de sua base.

z

A

F

x

O

y

Problema 2.101

2.102. Se a força em cada corrente possui uma intensidade

de 2,25 kN, determine a intensidade e os ângulos de direção

coordenados da força resultante.

2.103. Se a resultante das três forças é F R = {–4,5k} kN,

determine a intensidade da força em cada corrente.

z

z

x

y

D

B

F B 175 N

4 m

2 m

D

3 m

x

1,5 m

A

F A

250 N

4 m

C

1 m

y

x

C

F C F F A B

2,1 m

B

120°

120°

120° 0,9 m A

y

Problema 2.98

Problemas 2.102/103


| 48 | Estática

*2.104. A torre de antena é sustentada por três cabos. Se as

forças desses cabos que atuam sobre a antena são F B = 520 N,

F C = 680 N e F D = 560 N, determine a intensidade e os ângulos

de direção coordenados da força resultante que atua em A.

z

*2.108. A carga em A cria uma força de 200 N no arame

AB. Expresse essa força como um vetor cartesiano, agindo

sobre A e direcionada para B.

z

24 m

F B

A

F C

F D

120°

120°

1 m 30°

B

2 m

y

x

B

10 m

18 m

O

C

16 m

Problema 2.104

8 m

D

12 m

Se a força em cada cabo preso ao caixote é 350 N,

determine a intensidade e os ângulos de direção coordenados

da força resultante.

2.106. Se a resultante das quatro forças é F R = {–1,8k} kN,

determine a tração desenvolvida em cada cabo. Devido à

simetria, a tração nos quatro cabos é a mesma.

z

A

0,6 x

m

0,6 m

F A

B

F B

E

F C

F D

D

0,9 m

Problemas 2.105/106

1,8 m

C

0,9 m

y

2.107. O tubo é suportado em sua extremidade por uma

corda AB. Se a corda exerce uma força de F = 60 N no tubo

em A, expresse essa força como um vetor cartesiano.

z

y

x

F 200 N

A

Problema 2.108

A chapa cilíndrica está submetida às três forças dos

cabos que são concorrentes no ponto D. Expresse cada força

que os cabos exercem na chapa como um vetor cartesiano e

determine a intensidade e os ângulos de direção coordenados

da força resultante.

45°

F C

x

5 kN

C

A

D

z

F A

6 kN

F B

Problema 2.109

3 m

8 kN

B

30°

0,75 m

2.110. O cabo conectado aos mastros de uma grua exerce

uma força sobre a grua de F = 1,75 kN. Expresse essa força

como um vetor cartesiano.

z

y

B

10,5 m

A

1,8 m

F

1,75 kN

x

0,9 m

A

F 60 N

1,5 m

20°

y

x

30°

15 m

B

y

Problema 2.107

Problema 2.110


Capítulo 2 Vetores de força | 49 |

2.9 Produto escalar

Ocasionalmente, na estática, é preciso calcular o ângulo entre duas linhas ou as

componentes de uma força paralela e perpendicular a uma linha. Em duas dimensões,

esses problemas são resolvidos facilmente pela trigonometria, uma vez que a

geometria é fácil de visualizar. Em três dimensões, entretanto, é difícil e torna-se

necessário empregar métodos vetoriais para a solução. O produto escalar define um

método particular para ‘multiplicar’ dois vetores e será usado para resolver os

problemas mencionados anteriormente.

O produto escalar dos vetores A e B, escrito A $ B e lido ‘A escalar B’, é definido

como o produto das intensidades de A e B e do cosseno do ângulo entre suas

origens (Figura 2.42). Expresso na forma de equação,

A $ B = AB cos

(2.12)

escalar e não um vetor.

Leis das operações

1. Lei comutativa: A $ B = B $ A

2. Multiplicação por escalar: a(A $ B) = (aA) $ B = A $ (aB)

3. Lei distributiva: A $ (B + D) = (A $ B) + (A $ D)

A primeira e a segunda leis são fáceis de ser provadas usando-se a Equação 2.12.

No caso da lei distributiva, a prova será feita por você, como um exercício (veja o

Problema 2.111).

Formulação do vetor cartesiano

A Equação 2.12 deve ser usada para determinar o produto escalar de quaisquer

dois vetores unitários cartesianos. Por exemplo, i $ i = (1)(1) cos 0° = 1 e i $ j =

(1) (1) cos 90° = 0. Se quisermos determinar o produto escalar de dois vetores A e

B expressos na forma de um vetor cartesiano, teremos:

A $ B = (A x i + A y j + A z k) $ (B x i + B y j + B z k)

= A x B x (i $ i) + A x B y (i $ j) + A x B z (i $ k) +

A y B x (j $ i) + A y B y (j $ j) + A y B z (j $ k) +

A z B x (k $ i) + A z B y (k $ j) + A z B z (k $ k)

Efetuando as operações do produto escalar, obtemos o resultado final:

A $ B = A x B x + A y B y + A z B z

(2.13)

A

Figura 2.42

u b

u r

B

algebricamente. Observe que o resultado será um escalar negativo ou positivo.

Aplicações

O produto escalar tem duas aplicações importantes na mecânica.

O ângulo formado entre dois vetores ou linhas que se interceptam. O

ângulo entre as origens dos vetores A e B na Figura 2.42 pode ser

determinado pela Equação 2.12 e escrito como:

1

i = cos

- A$

B

c m 0° # i # 180°

AB

O ângulo entre a corda e a viga

pode ser determinado formulando-se

vetores unitários ao longo da viga e

da corda para depois usar o produto

escalar u b · u r = (1)(1) cos .


| 50 | Estática

ub

F b

A projeção da força do cabo F ao

longo da viga pode ser determinada

calculando-se primeiro o vetor unitário

u b que define esta direção. Em

seguida, aplica-se o produto escalar

F

Nesse caso, A $ B é calculado pela Equação 2.13. Em especial, observe que, se

A $ B = 0, = cos –1 0 = 90°, de modo que A será perpendicular a B.

As componentes de um vetor paralelo e perpendicular a uma linha. A

componente do vetor A paralela a ou colinear com a linha aa' na Figura 2.43

é definida por A onde A a = A cos . Essa componente é algumas vezes

referida como a projeção de A sobre a linha, visto que se forma um ângulo

reto na construção. Se a direção da linha é especificada pelo vetor unitário

u a , então, como u a = 1, podemos determinar a intensidade de A a diretamente

do produto escalar (Equação 2.12); ou seja,

A a = A cos = A $ u a

A ao longo de uma linha é determinada pelo

produto escalar de A e o vetor unitário u a , que define a direção da linha. Observe

que, se esse resultado for positivo, então A a possui o mesmo sentido de direção de

u a , enquanto, se A a for um escalar negativo, então, A a tem o sentido de direção oposto

a u a .

A componente A a representada como um vetor é, portanto:

A a = A a u a

a

A

F b = F · u b

Figura 2.43

A

A a = A cos u a

u a

a

A componente de A que é perpendicular à linha aa também pode ser obtido

(Figura 2.43). Como A = A a + A

, então A

= A – A a . Há duas maneiras de obter

A

. Uma delas é determinar a partir do produto escalar, = cos –1 (A $ u A /A), então

A

= A sen . Alternativamente, se A a for conhecido, então, pelo teorema de Pitágoras,

2 2

podemos também escrever A= = A - A a .

Pontos importantes

O produto escalar é usado para determinar o ângulo entre dois vetores ou a

projeção de um vetor em uma direção especificada.

Se os vetores A e B são expressos na forma de vetores cartesianos, o produto

escalar será determinado multiplicando-se as respectivas componentes escalares

e adicionando-se algebricamente os resultados, ou seja,

A $ B =

A x

B x

+ A y

B y

+ A z B z z. .

Da definição do produto escalar, o ângulo formado entre as origens dos vetores

A e B é = cos –1 (A $ B/AB).

/ A intensidade da projeção do vetor A ao longo de uma linha aa, cuja direção

é especificada por u a , é determinada pelo produto escalar A a = A $ u a .

Exemplo 2.16

(F ) proj

F

100 N

Determine as intensidades das projeções da força F, na Figura 2.44, sobre os

eixos u e .

15°

SOLUÇÃO

45°

(F u ) proj

u

Projeções da força

A representação gráfica das projeções é mostrada na Figura 2.44. A partir dessa figura,

as intensidades das projeções de F sobre os eixos u e v podem ser obtidas pela

trigonometria:

(F u ) proj = (100 N) cos 45° = 70,7 N

Figura 2.44

(F v ) proj = (100 N) cos 15° = 96,6 N


Capítulo 2 Vetores de força | 51 |

NOTA: Essas projeções não são iguais às intensidades das componentes da força F ao

longo dos eixos u e v encontradas pela lei do paralelogramo. Elas somente serão

iguais se os eixos u e v forem perpendiculares.

Exemplo 2.17

A estrutura mostrada na Figura 2.45a está submetida a uma força horizontal

F = {300j}. Determine a intensidade das componentes dessa força paralelas e

perpendiculares ao membro AB.

z

z

F AB

B F {300 j} N

u B

B

F

A

2 m

3 m

y

A

F

y

x

6 m

x

(a)

Figura 2.45

(b)

SOLUÇÃO

A intensidade da componente de F ao longo de AB é igual ao produto escalar de F

e o vetor unitário u B , que define a direção de AB (Figura 2.44b). Como

u

rB

2i+ 6j+

3k

B = =

= 0,286i+ 0,857j+

0,429k

r 2 2 2

B ^2h + ^6h + ^3h

então,

F AB = F cos = F $ u B = (300j) $ (0,286i + 0,857j + 0,429k)

= (0) (0,286) + (300) (0,857) + (0) (0,429)

= 257,1 N

Visto que o resultado é um escalar positivo, F AB tem o mesmo sentido de direção de

u B (Figura 2.45b).

Expressando F AB na forma de um vetor cartesiano, temos:

F AB = F AB u B = (257,1 N) (0,286i + 0,857j + 0,429k)

= {73,5i} + 220j + 110k} N

A componente perpendicular (Figura 2.45b), portanto, é:

F

= F – F AB = 300j – (73,5i + 220j + 110k)

= {–73,5i + 80j – 110k} N

Sua intensidade pode ser determinada por meio desse vetor ou usando o teorema de

Pitágoras (Figura 2.45b):

2 2 2 2

F= = F - FAB

= ^300 Nh

-^257,

1 Nh

= 155 N


| 52 | Estática

z

Exemplo 2.18

1 m

A

2m

2 m

y

O tubo da Figura 2.46a está sujeito à força de F = 800 N. Determine o ângulo

entre F e o segmento BA do tubo e a projeção de F ao longo desse segmento.

SOLUÇÃO

x

C

F 800 N

(a)

1 m

B

Ângulo

Primeiro estabeleceremos os vetores posição de B para A e de B para C (Figura

2.46b). Em seguida, calcularemos o ângulo entre as origens desses dois vetores.

r BA = {–2i – 2j + 1k} m, r BA = 3 m

x

C

z

r BC

(b)

z

A

r BA

B

A

y

y

Logo,

r BC = {–3j + 1k} ft, r BC =

10 m

cos

rBA

$ rBC

^ 2 0 2 3 1 1

i = = - h^ h + ^ - h^ - h + ^ h^

h

= 0,

7379

rBArBC

3 10

i = 42, 5°

Componentes de F

A componente de F ao longo de BA é mostrada na Figura 2.46c. Devemos primeiro

definir o vetor unitário ao longo de BA e a força F como vetores cartesianos.

u

rBA

^ 2i 2j 1k

2

i

2

j

1

BA = = - - + h

=- - + k

rBA

3

3 3 3

F N

rBC

- 3j+

1k

= 800 ` j = 800

= - 758, 9j+

253,

0k

N

r

e o ^

h

BC

10

x

F 800 N

B

F

(c)

Figuras 2.46

F BA

Portanto,

F F u 758, 9j 253,

0k 2

i

2

j

1

BA = $ BA = ^- + h $ c- - + km

3 3 3

= 0

2

758, 9

2

253,

0

1

c- m + ^- hc- m + ^ hc

m

3

3

3

= 590 N

NOTA: Como é conhecido, então, também F BA = F cos = 800 N cos 42,5° = 590 N.

Problemas fundamentais

2.25. Determine o ângulo entre a força e a linha AO.

F = {–6i + 9j + 3k} kN

z

2.26. Determine o ângulo entre a força e a linha AB.

z

B

A

4 m

2 m

2 m

x

1 m

O

y

x

C

4 m

F

600 N

A

3 m

y

Problema 2.25

Problema 2.26


Capítulo 2 Vetores de força | 53 |

2.27. Determine o ângulo entre a força e a linha OA.

2.28. Determine a componente da projeção da força ao

longo da linha OA.

y

2.30. Determine as componentes da força que atuam

paralela e perpendicular ao eixo da barra.

F

650 N

O

13

12

5

A

x

z

Problemas 2.27/28

F = 3 kN

Encontre a intensidade da componente da força

projetada ao longo do tubo.

z

4 m

A

O

A

60°

30°

1 m

O

F

400 N

x

2 m

2 m

6 m

y

x

5 m

B

4 m

y

Problema 2.30

Problema 2.29

Problemas

2.111. Dados os três vetores A, B e D, mostre que A $ (B + D) =

(A $ B) + (A $ D).

*2.112. Determine a componente projetada da força

F AB = 560 N que atua ao longo do tubo AC. Expresse o

resultado como um vetor cartesiano.

z

Determine as intensidades das componentes da

força F = 56 N que atuam ao longo e perpendicular à

linha AO.

z

C

1,5 m

1,5 m

B

1 m

D

1 m F = 56 N

3 m F AB 560 N

1 m

O

C

A

x

3 m

A

y

x

3 m

B

1,5 m

y

Problemas 2.111/112

Problema 2.113


| 54 | Estática

2.114. Determine o comprimento do lado BC da chapa

triangular. Resolva o problema calculando a intensidade

de r BC . Depois, verifique o resultado calculando primeiro

, r AB e r AC ; e em seguida usando a lei dos cossenos.

x

1 m

z

1 m

5 m

A

3 m

C

B

4 m

Problema 2.114

2.115. Determine as intensidades das componentes da força

F = 600 N que atuam ao longo e perpendicular ao segmento

DE do encanamento.

z

x

D

2 m

2 m

2 m

3 m

2 m

A

C

E

F

Problema 2.115

B

3 m

600 N

y

y

2.118. Determine a projeção da força F = 80 N ao longo da

linha BC. Expresse o resultado como um vetor cartesiano.

z

F

C

1,5 m

x 2 m

80 N

D

2 m

F

A

E

2 m

Problema 2.118

B

2 m

1,5 m

y

O grampo é usado em uma matriz. Se a força vertical

que atua sobre o parafuso é F = {–500k} N, determine as

intensidades de suas componentes F 1 e F 2 que atuam ao

longo do eixo OA e perpendicular a ele.

z

A

x

O

40 mm

F = {–500k} N

Problema 2.119

40 mm

y

20 mm

*2.120. Determine a intensidade da componente projetada

da força F AB que atua ao longo do eixo z.

Determine a intensidade da componente projetada da

força F AC que atua ao longo do eixo z.

z

*2.116. Duas forças atuam sobre o gancho. Determine o

ângulo entre elas. Além disso, quais são as projeções de

F 1 e F 2 ao longo do eixo y?

Duas forças atuam sobre o gancho. Determine a

intensidade da projeção de F 2 ao longo de F 1 .

F AB

F AC

3,5 kN

3 kN

A

9 m

z

D

4,5 m

F 1

600 N

O

3 m

45°

B

120°

60°

y

3 m

x

3 m

C

Problemas 2.120/121

30°

y

x

F 2

= {120i + 90j – 80k}N

Problemas 2.116/117

2.122. Determine a projeção da força F = 400 N que atua

ao longo da linha AC do encanamento. Expresse o resultado

como um vetor cartesiano.


Capítulo 2 Vetores de força | 55 |

2.123. Determine as intensidades das componentes da força

F = 400 N que atuam na paralela e na perpendicular ao

segmento BC do encanamento.

z

x

B

A

4 m

C

3 m

Problemas 2.122/123

F

30°

y

400 N

*2.124. O cabo OA é usado para suportar a coluna OB.

Determine o ângulo que ele forma com a viga OC.

O cabo OA é usado para suportar a coluna OB.

Determine o ângulo que ele forma com a viga OD.

z

x

C

O

8 m

B

A

D

8 m

30°

Problemas 2.124/125

2.126. Cada cabo exerce uma força de 400 N sobre o poste.

Determine a intensidade da componente projetada de F 1 ao

longo da linha de ação de F 2 .

4 m

2.127. Determine o ângulo entre os dois cabos presos

ao poste.

F 1

400 N

35°

z

45°

y

*2.128. Uma força de F = 80 N é aplicada no cabo da chave.

Determine o ângulo entre a origem da força e o cabo da

chave AB.

300 mm

x

B

z

500 mm

Problema 2.128

F

A

80 N

30°

45°

Determine o ângulo entre os cabos AB e AC.

2.130. Se F possui uma intensidade de 250 N, determine a

intensidade de suas componentes projetadas que atuam ao

longo do eixo x e do cabo AC.

3,6 m

x

A

C

2,4 m

F

z

0,9 m

4,5 m

B

2,4 m

Problemas 2.129/130

2.131. Determine as intensidades das componentes projetadas

da força F = 300 N que atuam ao longo dos eixos x e y.

*2.132. Determine a intensidade da componente projetada

da força F = 300 N que atua ao longo da linha OA.

y

y

20°

45°

120°

60°

y

z

30°

F

A 30°

300 mm

300 N

x

F 2

400 N

x

O

300 mm

300 mm

y

Problemas 2.126/127

Problemas 2.131/132


| 56 | Estática

Dois cabos exercem forças sobre o tubo. Determine

a intensidade da componente projetada de F 1 ao longo da

linha de ação de F 2 .

2.134. Determine o ângulo entre os dois cabos conectados

ao tubo.

z

60°

F 2

25 N

x

60°

30°

30°

y

F 1

30 N

Problemas 2.133/134

REVISÃO DO CAPÍTULO

Um escalar é um número positivo ou

negativo; são exemplos massa e temperatura.

Um vetor possui uma intensidade e uma

direção, onde a ponta da seta (extremidade)

representa o sentido do vetor.

A

A multiplicação ou divisão de um vetor

por um escalar mudará apenas a intensidade

do vetor. Se o escalar for

negativo, o sentido do vetor mudará

para que ele atue no sentido oposto.

A

2 A

–1,5A

0,5A

Se os vetores forem colineares, a resultante

é simplesmente a adição algébrica

ou escalar.

R = A + B

A

R

B

Lei do paralelogramo

Dois vetores são adicionados de acordo

com a lei do paralelogramo. As componentes

formam os lados do paralelogramo

e a resultante é a diagonal.

Para encontrar as componentes de uma

força ao longo de quaisquer dois eixos,

estenda linhas da extremidade da força,

paralelas aos eixos, para formar as componentes.

Para obter as componentes ou a resultante,

mostre como as forças se somam

indo da ‘origem para extremidade'

usando a regra do triângulo e, em seguida,

use a lei dos cossenos e dos senos

para calcular seus valores.

FR

= F1 2 + F2 2 - 2FF

1 2cos

i

F1

F2

FR

= =

sen i sen i sen i

1

2

R

R

a

Resultante

F R

F 1

F 2

Componentes

F R 2

F 1

1 R

F 2

b


Capítulo 2 Vetores de força | 57 |

Componentes retangulares: duas

dimensões

Os vetores F x e F y são componentes

retangulares de F.

A força resultante é determinada pela

soma algébrica de suas componentes.

F y

y

F

x

FRx

= RFx

FRy

= RFy

F = -^ F h + ^F

h

1 FRy

i = tg

F

2 2

R Rx Ry

Rx

F x

y

F 2y

F 1y

F 2x F 1x

F 3x

x

F Ry

y

F Rx

F R

x

F 3y

Vetores cartesianos

O vetor unitário u tem compri mento de

um, sem unidades, e aponta na direção

do vetor F.

u

=

F

F

F

1

u

F

Uma força pode ser decomposta em

suas componentes cartesianas ao longo

dos eixos x, y, z, de modo que:

F = F x i + F y j + F z k.

A intensidade de F é determinada pela

raiz quadrada positiva da soma dos quadrados

de suas componentes.

F = F + F + F

2 2 2

x y z

z

F z k

Os ângulos de direção coordena dos ,

, são determinados formulando-se

um vetor unitário na direção de F. As

componentes x, y, z de u representam

cos , cos , cos .

u

F Fx F i

y F j

z

= = + + k

F F F F

u = cos ai+ cos b j+

cos c k

u

F

F y j

y

Os ângulos de direção coordenados

estão relacionados, de modo que apenas

dois dos três ângulos são independentes

um do outro.

cos 2 + cos 2 + cos 2 c = 1

x

F x i

Para determinar a resultante de um

sistema de forças concorrentes, expresse

cada força como um vetor cartesiano e

adicione as componentes i, j, k de todas

as forças no sistema.

F R = RF = RF x i + RF y j + RF z k


| 58 | Estática

Vetores posição e de força

Um vetor posição localiza um ponto no

espaço em relação a outro. A maneira

mais simples de formular as componentes

de um vetor posição é determinar a

distância e a direção, ao longo das

direções x, y e z, entre a origem e a

extremidade do vetor.

r = (x B – x A )i + (y B – y A )j + (z B – z A )k

z

(z B z A )k

B

r

A

(x B x A )i (y B y A )j

y

x

Se a linha de ação de uma força passa

pelos pontos A e B, logo a força atua na

mesma direção do vetor posição r, que

é definido pelo vetor unitário u. A força

pode então ser expressa como um vetor

cartesiano.

F = Fu

= F

r

c m r

A

z

u

r

B

F

y

x

Produto escalar

O produto escalar entre dois vetores A

e B produz um escalar. Se A e B são

expressos na forma de vetor cartesiano,

então o produto escalar é a soma dos

produtos de suas componentes x, y e z.

A $ B = AB cos

= A x B x + A y B y + A z B z

A

B

O produto escalar pode ser usado para

calcular o ângulo entre A e B.

O produto escalar também é usado para

determinar a projeção da componente

de um vetor A sobre um eixo aa definido

por seu vetor unitário u a .

i = cos

- A B

c m

AB

1 $

A a = A cos u a = (A $ u a )u a

a

A

A

A a A cos u a

u

a


Capítulo 2 Vetores de força | 59 |

Problemas

2.135. Determine as componentes x e y da força de 700 N.

700 N

y

Determine o ângulo de projeto ( < 90°) entre as

duas barras de modo que a força horizontal de 500 N tenha

uma componente de 600 N direcionada de A para C. Qual é

a componente da força que atua ao longo do membro BA?

B

60°

30°

x

Problema 2.135

*2.136. Determine a intensidade da componente projetada

da força de 500 N que atua ao longo do eixo BC do tubo.

Determine o ângulo entre os segmentos de tubo

BA e BC.

x

1,2 m

0,6 m

C

B

z

F

A

1,8 m

0,9 m

500 N

Problemas 2.136/137

2,4 m

2.138. Determine a intensidade e a direção da resultante

F R = F 1 + F 2 + F 3 das três forças encontrando primeiro a

resultante F' = F 1 + F 3 e, depois, formando F R = F' + F 2 .

Especifique sua direção medida no sentido anti-horário a

partir do eixo x positivo.

F 1

80 N

30°

y

F 2

30°

75 N

F 3

50 N

D

y

C

20°

Problema 2.139

A

500 N

*2.140. Determine a intensidade mínima e a direção da força

F 3 de modo que a resultante de todas as três forças tenha

uma intensidade de 100 N.

5

3

F 2 = 50 N

4

Problema 2.140

F 1 = 25 N

Decomponha a força de 250 N nas componentes que

atuam ao longo dos eixos u e v e determine as intensidades

dessas componentes.

F 3

45°

x

20°

u

40°

250 N

Problema 2.138

Problema 2.141


| 60 | Estática

2.142. O cabo AB exerce uma força de 80 N sobre a

extremidade da barra de 3 m de comprimento OA. Determine

a intensidade da projeção dessa força ao longo da barra.

B

z

2.143. Os três cabos de suporte exercem as forças mostradas

na figura. Represente cada força como um vetor cartesiano.

C

2 m

E

z

2 m

B

4 m

O

60°

3 m

80 N

A

y

F C

400 N

A

F B

F E 350 N

400 N

D

3 m

2 m

3 m

y

x

x

Problema 2.142

Problema 2.143


CAPÍTULO

3

Equilíbrio de uma partícula

Objetivos do capítulo

Introduzir o conceito do diagrama de corpo livre (DCL) para uma partícula.

Mostrar como resolver problemas de equilíbrio de uma partícula usando as equações de equilíbrio.

3.1 Condição de equilíbrio de uma partícula

Dizemos que uma partícula está em equilíbrio quando está em repouso se originalmente

se achava em repouso, ou quando tem velocidade constante se originalmente

estava em movimento. Muitas vezes, no entanto, o termo ‘equilíbrio’ ou, mais

especificamente, ‘equilíbrio estático’ é usado para descrever um objeto em repouso.

Para manter o equilíbrio, é necessário satisfazer a primeira lei do movimento de

Newton, segundo a qual a força resultante que atua sobre uma partícula deve ser

igual a zero. Essa condição é expressa matematicamente como:

RF = 0 (3.1)

onde RF é a soma vetorial de todas as forças que atuam sobre a partícula.

A Equação 3.1 não é apenas uma condição necessária do equilíbrio, é também

uma condição suficiente. Isso decorre da segunda lei do movimento de Newton, a

qual pode ser escrita como RF = ma. Como o sistema de forças satisfaz a Equação 3.1,

então, ma = 0 e, portanto, a aceleração da partícula a = 0. Consequentemente, a

partícula move-se com velocidade constante ou permanece em repouso.

3.2 O diagrama de corpo livre

Para aplicar a equação de equilíbrio, devemos considerar todas as forças

conhecidas e desconhecidas (RF) que atuam sobre a partícula. A melhor maneira de

fazer isso é pensar na partícula de forma isolada e ‘livre’ de seu entorno. Um esboço

mostrando a partícula com todas as forças que atuam sobre ela é chamado diagrama

de corpo livre (DCL) da partícula.

Antes de apresentarmos o procedimento formal para traçar o diagrama de corpo

livre, vamos considerar dois tipos de conexão encontrados frequentemente nos

problemas de equilíbrio de uma partícula.


| 62 | Estática

l

l

o

+s

F

Figura 3.1

Molas

Se uma mola (ou fio) linearmente elástica, de comprimento não deformado l o , é

usada para sustentar uma partícula, o comprimento da mola varia em proporção direta

à força F que atua sobre ela (Figura 3.1). Uma característica que define a ‘elasticidade’

de uma mola é a constante da mola ou rigidez k.

A intensidade da força exercida sobre uma mola linearmente elástica que tem

uma rigidez k e é deformada (alongada ou comprimida) de uma distância s = l – l o ,

medida a partir de sua posição sem carga, é:

F = ks (3.2)

Se s for positivo, causando um alongamento, então F ‘puxa’ a mola; enquanto,

se s for negativo, causando um encurtamento, então F a ‘empurra’. Por exemplo, a

mola mostrada na Figura 3.1 tem comprimento sem esticar de 0,8 m e uma rigidez

k = 500 N/m e ela é esticada para um comprimento de 1 m, de modo que s = l – l o =

1 m – 0,8 m = 0,2 m, então é necessária uma força F = ks = 500 N/m(0,2 m) = 100 N.

Figura 3.2

Cabos e polias

Salvo disposição em contrário, ao longo deste livro, exceto na Seção 7.4, será

considerado que todos os cabos (ou fios) têm peso desprezível e não podem esticar.

Além disso, um cabo pode suportar apenas uma força de tração ou ‘puxão’, que atua

sempre na direção do cabo. No Capítulo 5 veremos que a força de tração sobre um

cabo contínuo que passa por uma polia sem atrito deve ter uma intensidade constante

para manter o cabo em equilíbrio. Portanto, para qualquer ângulo mostrado na

Figura 3.2, o cabo está submetido a uma tração constante T ao longo de todo o seu

comprimento.

Procedimento para traçar um diagrama de corpo livre

Como devemos considerar todas as forças que atuam sobre a partícula quando

aplicamos as equações de equilíbrio, a importância excessiva dada ao traçar um

diagrama de corpo livre não pode ser tão enfatizada. Para construir um diagrama de

corpo livre, é necessário o seguinte procedimento.

Desenhe o contorno da partícula a ser estudada

Imagine a partícula a ser isolada ou ‘recortada’ de seu entorno, e desenhe o

contorno de sua forma.

Mostre todas as forças

Indique nesse esboço todas as forças que atuam sobre a partícula. Essas forças

podem ser ativas, as quais tendem a pôr a partícula em movimento, ou reativas, que

são o resultado das restrições ou apoios que tendem a impedir o movimento. Para

levar em conta todas estas forças, pode ser útil traçar o contorno da partícula,

observando cuidadosamente cada força que age sobre ela.

Identifique cada força

As forças conhecidas devem ser marcadas com suas respectivas intensidades e

direções. As letras são usadas para representar as intensidades e direções das forças

desconhecidas.


Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula | 63 |

A

D

T B

A

W

T C

T

B

C

W

A caçamba é mantida em equilíbrio pelo cabo e, instintivamente, sabemos

que a força no cabo deve ser igual ao peso da caçamba. Desenhando o

diagrama de corpo livre da caçamba, podemos compreender porque isso

ocorre. Esse diagrama mostra que há apenas duas forças atuando sobre a

caçamba, ou seja, seu peso W e a força T do cabo. Para o equilíbrio, a

resultante dessas forças deve ser igual a zero e, assim, T = W.

A bobina tem um peso W e está suspensa pela lança do

guindaste. Se quisermos obter as forças nos cabos AB e AC,

devemos considerar o diagrama de corpo livre do anel em A.

Nesse caso, os cabos AD exercem uma força resultante de W

sobre o anel e a condição de equilíbrio é usada para obter

T B e T C .

Exemplo 3.1

A esfera na Figura 3.3a tem massa de 6 kg e está apoiada como mostrado. Desenhe

o diagrama de corpo livre da esfera, da corda CE e do nó em C.

SOLUÇÃO

(a)

Esfera

Verifica-se que há apenas duas forças atuando sobre a esfera, nominalmente, seu

peso, 6 kg (9,81 m/s 2 ) = 58,9 N, e a força da corda CE. O diagrama de corpo livre

é mostrado na Figura 3.3b.

Corda CE

Quando a corda CE é isolada de seu entorno, seu diagrama de corpo livre mostra

apenas duas forças atuando sobre ela, nominalmente, a força da esfera e a força do

nó (Figura 3.3c). Observe que F CE mostrada nessa figura é igual, mas oposta à

mostrada na Figura 3.3b, uma consequência da terceira lei da ação e reação de

Newton. Além disso, F CE e F EC puxam a corda e a mantêm sob tração de modo que

não se rompa. Para o equilíbrio, F CE = F EC .

O nó em C está sujeito a três forças (Figura 3.3d). Elas são causadas pelas cordas

CBA e CE e pela mola CD. Como solicitado, o diagrama de corpo livre mostra todas

as forças identificadas por suas intensidades e direções. É importante observar que

o peso da esfera não atua diretamente sobre o nó. Em vez disso, é a corda CE que

submete o nó a essa força.

(b)

(c)

(d)

Figura 3.3


| 64 | Estática

3.3 Sistemas de forças coplanares

Se uma partícula estiver submetida a um sistema de forças coplanares localizadas

no plano x–y, como mostra a Figura 3.4, então cada força poderá ser decomposta em

suas componentes i e j. Para o equilíbrio, essas forças precisam ser somadas para

produzir uma força resultante zero, ou seja,

RF = 0

RF x i + RF y j = 0

Para que essa equação vetorial seja satisfeita, as componentes x e y da força devem

ser iguais a zero. Portanto,

Figura 3.4

RF x = 0

RF y = 0

(3.3)

Figura 3.5

Essas duas equações podem ser resolvidas, no máximo, para duas incógnitas,

geralmente representadas como ângulos e intensidades das forças mostradas no

diagrama de corpo livre da partícula.

Quando aplicamos cada uma das duas equações de equilíbrio, precisamos levar

em conta o sentido da direção de qualquer componente usando um sinal algébrico

que corresponda à direção da seta da componente ao longo do eixo x ou y. É importante

notar que se a força tiver intensidade desconhecida, o sentido da seta da força no

diagrama de corpo livre poderá ser assumido. Portanto, se a solução resultar um

escalar negativo, isso indicará que o sentido da força atua no sentido oposto ao

assumido.

Por exemplo, considere o diagrama de corpo livre da partícula submetida às duas

forças mostradas na Figura 3.5. Nesse caso, é assumido que a força incógnita F atua

para a direita a fim de manter o equilíbrio. Aplicando a equação do equilíbrio ao

longo do eixo x, temos:

+

" R F x =

0;

+F + 10 N = 0

B

D

A

y

T D

A x

T B

T C

Os dois termos são ‘positivos’, uma vez que ambas as forças atuam na direção

positiva x. Quando essa equação é resolvida, F = –10 N. Nesse caso, o sinal

negativo indica que F deve atuar para a esquerda a fim de manter a partícula em

equilíbrio (Figura 3.5). Observe que, se o eixo +x na Figura 3.5 fosse direcionado

para a esquerda, ambos os termos da equação seriam negativos, mas, novamente,

após a resolução, F = –10 N, indicando que F deveria ser direcionado para a

esquerda.

C

Procedimento para análise

As correntes exercem três forças

sobre o anel em A, como mostra o

seu diagrama de corpo livre. O anel

não se moverá, ou se moverá com

velocidade constante, desde que a

soma dessas forças ao longo dos

eixos x e y seja zero. Se uma das

três forças for conhecida, as

intensidades das outras duas forças

poderão ser obtidas a partir das duas

equações de equilíbrio.

Os problemas de equilíbrio de forças coplanares para uma partícula podem ser

resolvidos usando-se o seguinte procedimento.

Diagrama de corpo livre

Estabeleça os eixos x, y com qualquer orientação adequada.

Identifique todas as intensidades e direções das forças conhecidas e

desconhecidas no diagrama.

O sentido de uma força que tenha intensidade desconhecida é assumido.


Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula | 65 |

Equações de equilíbrio

Aplique as equações de equilíbrio RF x = 0 e RF y = 0.

As componentes serão positivas se forem direcionadas ao longo de um

eixo positivo e negativas se forem direcionadas ao longo de um eixo

negativo.

Se existirem mais de duas incógnitas e o problema envolver mola, deve-se

aplicar F = ks para relacionar a força da mola à deformação s da mola.

Como a intensidade de uma força é sempre uma quantidade positiva,

então, se a solução produzir um resultado negativo, isso indica que o

sentido da força é oposto ao mostrado no diagrama de corpo livre (que

foi assumido).

Exemplo 3.2

Determine a tração nos cabos BA e BC necessária para sustentar o cilindro de 60 kg

na Figura 3.6a.

A

C

3

5

4

B

45°

T BD = 60(9,81) N

T A

3

5

4

y

B

45°

T C

x

SOLUÇÃO

(a)

D

60(9,81) N

(b)

Figura 3.6

T BD = 60(9,81) N

(c)

Diagrama de corpo livre

Devido ao equilíbrio, o peso do cilindro faz com que a tração no cabo BD seja

T BD = 60(9,81) N, como mostra a Figura 3.6b. As forças nos cabos BA e BC podem

ser determinadas examinando-se o equilíbrio do anel B. Seu diagrama de corpo livre

é mostrado na Figura 3.6c. As intensidades de T A e T C são desconhecidas, mas suas

direções são conhecidas.

Equações de equilíbrio

Aplicando-se as equações de equilíbrio ao longo dos eixos x e y, temos:

+

" R F x = 0; T cos 45°

4

C - c m TA

= 0

(1)

5

F 0; T sen 45°

3

+ -R y = C + b lTA- 60 ^981

, h N = 0

(2)

5

A Equação 1 pode ser escrita como T A = 0,8839T C . Substituindo T A na Equação 2

resulta:

T sen 45° 3 C + b l^ 0 , 8839 TCh - 60 ^ 9 , 81 h N = 0

5

De modo que:

T C = 475,66 N = 476 N


| 66 | Estática

Substituindo esse resultado na Equação 1 ou na Equação 2, obtemos:

T A = 420 N

NOTA: É claro que a precisão desses resultados depende da exatidão dos dados, isto

é, medições da geometria e cargas. Para muitos trabalhos de engenharia envolvendo

problemas como esse, os dados medidos com três algarismos significativos seriam

suficientes.

Exemplo 3.3

C

θ

A caixa de 200 kg da Figura 3.7a é suspensa usando as cordas AB e AC. Cada corda

pode suportar uma força máxima de 10 kN antes de se romper. Se AB sempre

permanece horizontal, determine o menor ângulo para o qual a caixa pode ser

suspensa antes que uma das cordas se rompa.

A

B

SOLUÇÃO

D

Diagrama de corpo livre

Estudaremos o equilíbrio do anel A. Existem três forças atuando nele (Figura

3.7b). A intensidade de F D é igual ao peso da caixa, ou seja, F D = 200(9,81)

N = 1962 N < 10 kN.

F C

θ

(a)

y

A

F B

x

Equações de equilíbrio

Aplicando as equações de equilíbrio ao longo dos eixos x e y,

+

" R F x =

0;

F cos F 0; F

FB

- C i + B = C = (1)

cos i

+ - RF y = 0; F C sen – 1962 N = 0 (2)

Da Equação 1, F C é sempre maior que F B , uma vez que cos

AC atingirá a força de tração máxima de 10 kN antes da corda AB. Substituindo

F C = 10 kN na Equação 2, obtemos:

[10(10 3 ) N] sen – 1962 N = 0

F D = 1962 N

(b)

Figura 3.7

= sen –1 (0,1962) = 11,31°

A força desenvolvida na corda AB pode ser obtida substituindo os valores para e

F C na Equação 1.

3

N

FB

10^10 h =

cos 11,31°

FB

= 9,81 kN

Exemplo 3.4

C

30°

2 m

k AB = 300 N/m

A

B

Determine o comprimento da corda AC na Figura 3.8a, de modo que a luminária de

8 kg seja suspensa na posição mostrada. O comprimento não deformando da mola

AB é l' AB = 0,4 m e a mola tem uma rigidez k AB = 300 N/m.

SOLUÇÃO

Se a força na mola AB for conhecida, o alongamento da mola será determinando usando

F = ks. Da geometria do problema é possível então calcular o comprimento de AC.

(a)

Figura 3.8

Diagrama de corpo livre

A luminária tem peso W = 8(9,81) = 78,5 N e, portanto, o diagrama de corpo livre

do anel em A é mostrado na Figura 3.8b.


Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula | 67 |

Equações de equilíbrio

Usando os eixos x, y,

+

" R F x =

0;

T AB - T AC cos 30° = 0

+ - RF y = 0; T AC sen 30° – 78,5 N = 0

Resolvendo, obtemos:

T AC = 157,0 N

T AB = 135,9 N

(b)

O alongamento da mola AB é, portanto,

T AB = k AB s AB ; 135,9 N = 300 N/m(s AB )

Figura 3.8

s AB = 0,453 m

Logo, o comprimento alongado é:

l AB = l' AB + s AB

l AB = 0,4 m + 0,453 m = 0,853 m

A distância horizontal de C a B (Figura 3.8a) requer:

2 m = l AC cos 30° + 0,853 m

l AC = 1,32 m

Problemas fundamentais

Todas as soluções dos problemas precisam incluir um

diagrama de corpo livre (DCL).

3.1. A caixa tem um peso de 2,75 kN. Determine a força em

cada cabo de sustentação.

B

30°

A

D

5

4

C

3

3.3. Se o bloco de 5 kg é suspenso pela polia B e a curvatura

da corda é d = 0,15 m, determine a força na corda ABC.

Despreze a dimensão da polia.

A

0,4 m

B

D

C

d = 0,15 m

Problema 3.1

3.2. A viga tem um peso de 3,5 kN. Determine o cabo mais

curto ABC que pode ser usado para levantá-la se a força

máxima que o cabo pode suportar é 7,5 kN.

Problema 3.3

3.4. O bloco possui uma massa de 5 kg e repousa sobre o

plano liso. Determine o comprimento não deformado da mola.

0,3 m

B

k = 200 N/m

A

θ

θ

C

0,4 m

3 m

Problema 3.2

45°

Problema 3.4


| 68 | Estática

3.5. Se a massa do cilindro C é 40 kg, determine a massa

do cilindro A, de modo a manter a montagem na posição

mostrada.

3.6. Determine a tração nos cabos AB, BC e CD, necessária

para suportar os semáforos de 10 kg e 15 kg em B e C,

respectivamente. Além disso, determine o ângulo .

D

E

30°

B

A

15°

B

C

θ

D

C

40 kg

A

Problemas

Problema 3.5

Todas as soluções dos problemas precisam incluir um DCL.

Determine a força em cada corda para o equilíbrio da

caixa de 200 kg. A corda BC permanece na horizontal devido

ao rolete em C, e AB tem um comprimento de 1,5 m.

Considere y = 0,75 m.

3.2. Se a corda AB de 1,5 m pode suportar uma força máxima

de 3500 N, determine a força na corda BC e a distância y,

de modo que a caixa de 200 kg possa ser suportada.

2 m

Problema 3.6

Os membros de uma treliça estão conectados a uma

placa de ligação. Se as forças são concorrentes no ponto O,

determine as intensidades de F e T para o equilíbrio.

Considere = 30°.

3.6. A placa de ligação está submetida às forças de quatro

membros. Determine a força no membro B e sua orientação

correta para o equilíbrio. As forças são concorrentes no

ponto O. Considere F = 12 kN.

A

y

C

B

Problemas 3.1/2

3.3. Se a massa da viga é 3 Mg e seu centro de massa está

localizado no ponto G, determine a tração desenvolvida nos

cabos AB, BC e BD para o equilíbrio.

*3.4. Se os cabos BD e BC podem suportar uma força de

tração máxima de 20 kN, determine a massa máxima da viga

que pode ser suspensa pelo cabo AB, de modo que nenhum

cabo se rompa. O centro de massa da viga está localizado

no ponto G.

A

B

45°

C

F AB

G

30°

D

Problemas 3.3/4

Problemas 3.5/6

3.7. O pendente de reboque AB está submetido à força de

50 kN exercida por um rebocador. Determine a força em

cada um dos cabos de amarração, BC e BD, se o navio está

se movendo para frente em velocidade constante.

Problema 3.7


Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula | 69 |

*3.8. Os membros AC e AB suportam a caixa de 100 kg.

Determine a força de tração desenvolvida em cada membro.

Se os membros AC e AB podem suportar uma tração

máxima de 1500 N e 1250 N, respectivamente, determine o

maior peso da caixa que pode ser suportada com segurança.

Se o bloco D pesa 1,5 kN e o bloco B pesa 1,375 kN,

determine o peso do bloco C e do ângulo para o equilíbrio.

0,9 m

1,2 m

C

B

θ

A

30°

1,2 m

B

D

C

Problemas 3.12/13

A

Problemas 3.8/9

3.10. Os membros de uma treliça estão conectados à placa

de ligação. Se as forças são concorrentes no ponto O,

determine as intensidades de F e T para o equilíbrio.

Considere = 90°.

3.11. A placa de ligação está submetida às forças de três

membros. Determine a força de tração no membro C e seu

ângulo para o equilíbrio. As forças são concorrentes no

ponto O. Considere F = 8 kN.

3.14. Determine o alongamento nas molas AC e AB para o

equilíbrio do bloco de 2 kg. As molas são mostradas na

posição de equilíbrio.

3.15. O comprimento não deformando da mola AB é 3 m.

Se o bloco é mantido na posição de equilíbrio mostrada,

determine a massa do bloco em D.

Problemas 3.10/11

*3.12. Se o bloco B pesa 1 kN e o bloco C pesa 0,5 kN,

determine o peso do bloco D e do ângulo para o equilíbrio.

Problemas 3.14/15

*3.16. Determine a tração desenvolvida nos cabos CA e CB

necessária para o equilíbrio do cilindro de 10 kg. Considere

= 40°.


| 70 | Estática

Se o cabo CB está submetido a uma tração que é o

dobro da do cabo CA, determine o ângulo para o equilíbrio

do cilindro de 10 kg. Além disso, quais são as trações nos

cabos CA e CB?

Se a tração desenvolvida em cada um dos quatro fios

não pode exceder 600 N, determine a maior massa do

candelabro que pode ser suportada.

A

B

A

30°

C

θ

30°

B

45°

30°

C

D

Problemas 3.16/17

3.18. Determine as forças nos cabos AC e AB necessárias

para manter a esfera D de 20 kg em equilíbrio. Considere

F = 300 N e d = 1 m.

A esfera D possui uma massa de 20 kg. Se uma força

F = 100 N é aplicada horizontalmente no anel em A,

determine a dimensão d, de modo que a força no cabo AC

seja zero.

B

Problemas 3.20/21

3.22. Uma força vertical P = 50 N é aplicada nas

extremidades da corda AB de 0,6 m e na mola AC. Se a mola

tem um comprimento não deformado de 0,6 m, determine o

ângulo para o equilíbrio. Considere k = 250 N/m.

3.23. Determine o comprimento não deformado da mola AC

se uma força P = 400 N torna o ângulo = 60° para o

equilíbrio. A corda AB tem 0,6 m de extensão. Considere

k = 850 N/m.

1,5 m

0,6 m

0,6 m

C

B

θ

C

d

2 m

A

F

A

k

D

P

Problemas 3.18/19

Problemas 3.22/23

*3.20. Determine a tração desenvolvida em cada um dos

fios usados para sustentar o candelabro de 50 kg.

*3.24. Se o balde pesa 0,25 kN, determine a tração

desenvolvida em cada um dos fios.


Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula | 71 |

Determine o peso máximo do balde que o sistema de

fios pode suportar, de modo que nenhum fio desenvolva uma

tração maior que 0,5 kN.

C

A

B

30°

4

3

5

E

30°

D

Problemas 3.24/25

3.26. Determine as trações desenvolvidas nos fios CD, CB

e BA e o ângulo necessário para o equilíbrio do cilindro E

de 15 kg e do cilindro F de 30 kg.

3.27. Se o cilindro E pesa 150 N e = 15°, determine o

peso do cilindro F.

Problema 3.28

As cordas BCA e CD podem suportar, cada uma, uma

carga máxima de 0,5 kN. Determine o peso máximo da caixa

que pode ser içada em velocidade constante e o ângulo

para o equilíbrio. Despreze a dimensão da polia em C.

D

A

30°

C

θ

B

45°

E

F

Problemas 3.26/27

*3.28. Duas esferas, A e B, tem massas iguais e estão

eletrostaticamente carregadas, de modo que a força repulsiva

que atua entre elas tem uma intensidade de 20 mN e está

direcionada ao longo da linha AB. Determine o ângulo , a

tração nas cordas AC e BC e a massa m de cada esfera.

Problema 3.29

3.30. As molas no arranjo de cabos estão originalmente

não deformadas quando = 0°. Determine a tração em cada

cabo quando F = 450 N. Despreze a dimensão das polias

em B e D.


| 72 | Estática

3.31. As molas no arranjo de cabos estão originalmente

deformadas em 0,3 m quando = 0°. Determine a força

vertical F que deve ser aplicada, de modo que = 30°.

B

0,6 m 0,6 m

A

C

B

θ

θ

D

30°

30°

D

k = 500 N/m

A

k = 500 N/m

P

C

F

Problemas 3.30/31

E

Problemas 3.33/34

3.35. O quadro tem um peso de 50 N e deve ser suspenso

pelo pino liso B. Se um cordão for amarrado ao quadro nos

pontos A e C, a força máxima que o cordão pode suportar é

75 N, determine o cordão mais curto que pode ser usado

com segurança.

*3.32. Determine a intensidade e a direção da força de

equilíbrio F AB exercida ao longo da barra AB pelo aparato de

tração mostrado. A massa suspensa é de 10 kg. Despreze a

dimensão da polia em A.

A

B

C

75°

A

225 mm 225 mm

Problema 3.35

45°

B

θ

F AB

*3.36. O tanque uniforme de 100 kg é suspenso por meio

de um cabo de 3 m de comprimento, que está preso às laterais

do tanque e passa sobre a pequena polia localizada em O.

Se o cabo pode ser preso nos pontos A e B ou C e D,

determine qual amarração produz a menor quantidade de

tração no cabo. Qual é essa tração?

F

Problema 3.32

O fio forma um contorno fechado e passa pelas

pequenas polias em A, B, C e D. Se sua extremidade está

submetida a uma força de P = 50 N, determine a força no

fio e a intensidade da força resultante exercida pelo fio em

cada polia.

3.34. O fio forma um contorno fechado e passa pelas

pequenas polias em A, B, C e D. Se a força resultante

máxima que o fio pode exercer sobre cada polia é 120 N,

determine a maior força P que pode ser aplicada ao fio como

mostrado.

1 m

A

O

C

D

1 m

Problema 3.36

B

1 m

0,5 m


Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula | 73 |

O peso de 5 kg é suportado pela corda AC, pelo rolete,

e por uma mola que possui uma rigidez de k = 2000 N/m e

um comprimento não deformado de 300 mm. Determine a

distância d até onde o peso está localizado quando em

equilíbrio.

C

400 mm

3.38. O peso de 5 kg é suportado pela corda AC, pelo rolete,

e por uma mola. Se a mola possui um comprimento não

deformado de 200 mm e o peso está em equilíbrio quando

d = 100 mm. Determine a rigidez k da mola.

A

k = 800 N/m

B

300 mm

300 mm

D

θ

B

500 mm 400 mm

Problema 3.40

d

k

Um cabo contínuo de comprimento total 4 m é passado

ao redor das pequenas polias em A, B, C e D. Se cada mola

está alongada em 300 mm, determine a massa m de cada

bloco. Despreze o peso das polias e cordas. As molas não

se deformam quando d = 2 m.

C

A

Problemas 3.37/38

Uma ‘balança’ é construída com uma corda de 1,2 m

de comprimento e o bloco D de 5 kg. A corda é fixada em

um pino em A e passa por duas pequenas polias em B e C.

Determine o peso do bloco suspenso em B se o sistema está

em equilíbrio.

0,3 m

A

C

Problema 3.41

0,45 m

3.42. Determine a massa de cada um dos dois cilindros se

eles causam um deslocamento s = 0,5 m quando suspensos

pelos anéis em A e B. Observe que s = 0 quando os cilindros

são removidos.

D

B

Problema 3.39

A mola tem uma rigidez k = 800 N/m e um

comprimento não deformado de 200 mm. Determine a força

nos cabos BC e BD quando a mola é mantida na posição

mostrada.

Problema 3.42


| 74 | Estática

3.43. O balde e seu conteúdo têm uma massa de 60 kg. Se

a corda BAC possui 15 m de comprimento, determine a

distância y até a polia em A para o equilíbrio. Despreze

a dimensão da polia.

C

Uma balança é construída usando a massa de 10 kg,

o prato P de 2 kg e a montagem da polia e da corda conforme

figura. A corda BCA tem 2 m de comprimento. Se s = 0,75 m,

determine a massa de D no prato. Despreze a dimensão da

polia.

2 m

B

y

A

10 m

Problema 3.43

Problema 3.44

Problemas conceituais

3.1. O painel de parede de concreto é içado para a posição

usando os dois cabos AB e AC de mesmo comprimento.

Defina dimensões apropriadas e faça uma análise de equilíbrio

para mostrar que quanto mais longos forem os cabos,

menor a força em cada um deles.

3.3. O dispositivo DB é usado para esticar a corrente ABC

de modo a manter a porta fechada no contêiner. Se o ângulo

entre AB e o segmento horizontal BC é 30°, determine o

ângulo entre DB e a horizontal para o equilíbrio.

A

B

D

C

A

B

3.2. A treliça é içada usando o cabo ABC que passa por uma

polia muito pequena em B. Se a treliça é colocada em

uma posição inclinada, mostre que ela sempre retornará à

posição horizontal para manter o equilíbrio.

C

3.4. As duas correntes AB e AC possuem comprimentos

iguais e estão submetidas à força vertical F. Se AB fosse

substituído por uma corrente AB

corrente precisaria suportar uma força de tração maior do

que AB a fim de manter o equilíbrio.

B

F

A

A

C

B

C


Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula | 75 |

3.4 Sistemas de forças tridimensionais

Na Seção 3.1, afirmarmos que a condição necessária e suficiente para o equilíbrio

de uma partícula é:

RF = 0 (3.4)

No caso de um sistema de forças tridimensional, como na Figura 3.9, podemos

decompor as forças em suas respectivas componentes i, j, k, de modo que

RF x i + RF y j + RF z k = 0. Para satisfazer essa equação é necessário que:

RF x = 0

RF y = 0

RF z = 0

(3.5)

Essas três equações estabelecem que a soma algébrica das componentes de todas

as forças que atuam sobre a partícula ao longo de cada um dos eixos coordenados

precisa ser zero. Usando-as, podemos resolver para, no máximo, três incógnitas,

geralmente representadas como ângulos de direção coordenados ou intensidades das

forças no diagrama de corpo livre da partícula.

Figura 3.9

Procedimento para análise

Problemas de equilíbrio de forças tridimensionais para uma partícula podem ser

resolvidos usando-se o procedimento a seguir.

Diagrama de corpo livre

Defina os eixos x, y, z em alguma orientação adequada.

Identifique todas as intensidades e direções das forças conhecidas e

desconhecidas no diagrama.

O sentido de uma força que tenha intensidade desconhecida pode ser

assumido.

Equações de equilíbrio

Use as equações escalares de equilíbrio, RF x = 0, RF y = 0, RF z = 0, nos

casos em que seja fácil decompor cada força em suas componentes x, y, z.

Se a geometria tridimensional parecer difícil, então expresse primeiro cada

força no diagrama de corpo livre como um vetor cartesiano, substitua estes

vetores em RF = 0 e, em seguida, iguale a zero as componentes i, j, k.

Se a solução para uma força produzir um resultado negativo, isso indica

que o sentido da força é oposto ao mostrado no diagrama de corpo livre.

W

A

B

D

C

F B

F C

F D

O anel em A está submetido à força do

gancho, bem como às forças de cada uma das

três correntes. Se o eletroímã e sua carga

tiverem peso W, então a força do gancho será

W e as três equações escalares de equilíbrio

poderão ser aplicadas ao diagrama de corpo

livre do anel para determinar as forças das

correntes, F B , F C , e F D .


| 76 | Estática

Exemplo 3.5

Uma carga de 90 N está suspensa pelo gancho mostrado na Figura 3.10a. Se a carga

é suportada por dois cabos e uma mola com rigidez k = 500 N/m, determine a força

nos cabos e o alongamento da mola para a condição de equilíbrio. O cabo AD está

no plano x–y e o cabo AC no plano x–z.

z

z

C

F C

30°

A

5 3

4

k = 500 N/m

B

y

30°

A

5 3

4

F B

y

x

D

90 N

F D

x

90 N

(a)

Figura 3.10

(b)

SOLUÇÃO

O alongamento da mola poderá ser determinado depois que a força sobre a mola for

determinada.

Diagrama de corpo livre

A conexão em A foi escolhida para a análise de equilíbrio, visto que as forças dos

cabos são concorrentes nesse ponto. O diagrama de corpo livre é mostrado na

Figura 3.10b.

Equações de equilíbrio

Cada força pode ser facilmente decomposta em suas componentes x, y, z, e portanto

as três equações de equilíbrio escalares podem ser usadas. Considerando as

componentes direcionadas ao longo do eixo positivo como ‘positivas’, temos:

RF 0; F sen 30°

4

x = D - c mFC

= 0

(1)

5

RFy

= 0; - FD

cos 30° + FB

= 0

(2)

RF

0;

3

z = c mFC

- 90 N = 0

(3)

5

Resolvendo a Equação 3 para F C , depois a Equação 1 para F D e, finalmente, a

Equação 2 para F B , temos:

F C = 150 N

F D = 240 N

F B = 207,8 N

Portanto, o alongamento da mola é:

F B = ks AB

207,8 N = (500 N/m)(s AB )

s AB = 0,416 m

NOTA: Como os resultados para todas as forças dos cabos são positivos, cada cabo

está sob tração; isto é, eles puxam o ponto A como esperado (Figura 3.10b).


Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula | 77 |

Exemplo 3.6

A luminária de 10 kg mostrada na Figura 3.11a é suspensa pelas três cordas de mesmo

comprimento. Determine sua menor distância vertical s a partir do teto, para que a

força desenvolvida em qualquer corda não exceda 50 N.

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Devido à simetria (Figura 3.11b), a distância DA = DB = DC = 600 mm. Logo, como

RF x = 0 e RF y = 0, a tração T em cada corda será a mesma. Também, o ângulo entre

cada corda e o eixo z é .

Equação de equilíbrio

Aplicando a equação de equilíbrio ao longo do eixo z, com T = 50 N, temos:

R Fz

= 0; 36 ^50 Nhcos

c@

- 10 ^9, 81hN

= 0

-1

98,

1

c = cos = 49, 16°

150

Do triângulo sombreado cinza, mostrado na Figura 3.11b,

Exemplo 3.7

tg 49,16° =

600 mm

s

s = 519 mm

Determine a força desenvolvida em cada cabo usado para suportar a caixa de

40 kN ( 4000 kg) mostrada na Figura 3.12a.

z

8 m

B

4 m

4 m

C

z

F B

F C

A

x

A

x

z

B

D 120°

600 mm

120°

C

s

y

(a)

z

B

600 mm

D

C

γ

T

T

T

s

y

10(9,81) N

(b)

Figura 3.11

x

D

A

3 m

x

F D

A

y

W = 40 kN

y

(a)

Figura 3.12

(b)

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Como mostra a Figura 3.12b, o diagrama de corpo livre do ponto A é considerado

para ‘expor’ as três forças desconhecidas nos cabos.

Equação de equilíbrio

Primeiro, vamos expressar cada força na forma vetorial cartesiana. Como as

coordenadas dos pontos B e C são B (–3 m; –4 m; 8 m) e C (–3 m; 4 m; 8 m), temos:


| 78 | Estática

-3i- 4j+

8k

FB

= FB>

2 2 2 H

^- 3h + ^- 4h + ^8h

=-0, 318FBi- 0, 424FBj+

0,

848FBk

- 3i+ 4j+

8k

FC

= FC>

2 2 2 H

^- 3h + ^4h + ^8h

=- 0, 318FCi+ 0, 424FCj+

0,

848FCk

FD

= FDi

W = "-

40k,

kN

O equilíbrio requer:

RF = 0; F B + F C + F D + W = 0

–0,318F B i – 0,424F B j + 0,848F B k –

0,318F C i + 0,424F C j + 0,848F C k + F D i – 40k = 0

Igualando a zero as respectivas componentes i, j, k, temos:

R F x = 0; –0,318 F B – 0,318F C + F D = 0 (1)

R F y = 0; –0,424 F B + 0,424F C = 0 (2)

R F z = 0; 0,848F B + 0,848F C – 40 = 0 (3)

A Equação 2 estabelece que F B = F C . Logo, resolvendo a Equação 3 para F B e F C e

substituindo o resultado na Equação 1 para obter F D , temos:

F B = F C = 23,6 kN

F D = 15,0 kN

x

(a)

(b)

z

Figura 3.13

D

C

60° 135° 2 m

2 m

120°

A

1 m

y

B

k = 1,5 kN/m

Exemplo 3.8

Determine a tração em cada corda usada para suportar a caixa de 100 kg mostrada

na Figura 3.13a.

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

A força em cada uma das cordas pode ser determinada observando-se o equilíbrio

do ponto A. O diagrama de corpo livre é mostrado na Figura 3.13b. O peso da caixa

é W = 100(9,81) = 981 N.

Equação de equilíbrio

Cada força no diagrama de corpo livre é primeiro expressa na forma de um vetor

cartesiano. Usando a Equação 2.9 para F C e observando o ponto D (–1 m; 2 m; 2 m)

para F D , temos:

FB

= FBi

FC = FC cos 120° i+ FC cos 135° j+

FC

cos 60° k

=-05 , FCi- 0707 , FCj+

05 , FCk

1i 2j 2k

FD

= FD

> - + +

2 2 2

^- 1h + ^2h + ^2h

H

=-0, 333FDi- 0, 667FDj+

0,

667FDk

W = "-

981k,

N

O equilíbrio requer:

RF = 0; F B + F C + F D + W = 0

F B i – 0,5F C i – 0,707F C j + 0,5F C k –

0,333F D i + 0,667F D j + 0,667F D k – 981k = 0


Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula | 79 |

Igualando a zero as respectivas componentes i, j e k, temos:

R F x = 0; F B – 0,5F C – 0,333F D = 0 (1)

R F y = 0; –0,707F C + 0,667F D = 0 (2)

R F z = 0; 0,5F C + 0,667F D – 981 = 0 (3)

Resolvendo a Equação 2 para F D em função de F C e fazendo a substituição na

Equação 3, obtemos F C . F D é determinado pela Equação 2. Finalmente, substituindo

os resultados na Equação 1, obtém-se F B . Então:

F C = 813 N

F D = 862 N

F B = 694 N

Problemas fundamentais

Todas as soluções dos problemas precisam incluir um DCL.

3.7. Determine as intensidades das forças F 1 , F 2 , F 3, de modo

que a partícula seja mantida em equilíbrio.

z

3.10. Determine a tração desenvolvida nos cabos AB, AC e AD.

z

C

F 3

5

4

4

600 N

3

5

3

F 2

5 F 1

3

4

D

45°

60°

120°

B

A

60°

30°

y

x

900 N

Problema 3.7

y

x

300 N

Problema 3.10

3.8. Determine a tração desenvolvida nos cabos AB, AC e AD.

z

D

5

4

3

C

5

3

4

y

A

B

x 900 N

3.11. A caixa de 75 kg é sustentada pelos cabos AB, AC e

AD. Determine a tração nesses cabos.

0,9 m

C

0,6 m

0,9 m

B

Problema 3.8

0,6 m

Determine a tração desenvolvida nos cabos AB, AC e AD.

z

D

C

A

1,8 m

1 m

2 m

2 m

x

A

30°

B

y

D

E

600 N

Problema 3.9

Problema 3.11


| 80 | Estática

Problemas

Todas as soluções dos problemas precisam incluir um DCL.

Determine a tração nos cabos para suportar a caixa

de 100 kg na posição de equilíbrio mostrada.

3.46. Determine a maior massa da caixa para que a tração

desenvolvida em qualquer cabo não exceda 3 kN.

z

x

C

B

2 m

2,5 m

A

2 m

Problemas 3.45/46

3.47. O guincho é usado para puxar a rede de peixe de

200 kg para o píer. Determine a força compreensiva ao longo

de cada uma das barras AB e CB e a tração no cabo do

guincho DB. Considere que a força em cada barra atua ao

longo de seu eixo.

5,6 m

z

4 m

D

2 m

B

1 m

y

3.50. Determine a força em cada cabo para suportar a

d = 0,6 m.

3.51. Determine a força em cada cabo para suportar a

d = 1,2 m.

z

B

3 m

17,5 kN

1,2 m

0,9 m

C

x 0,9 m d 1,2 m y

A

Problemas 3.50/51

D

0,6 m

*3.52. Determine a força em cada um dos três cabos para

levantar o trator que tem uma massa de 8 Mg.

z

A

D

x

A

C

2 m

2 m

4 m

y

B

3 m

D

Problema 3.47

*3.48. Determine a tração desenvolvida nos cabos AB, AC

e AD necessária para o equilíbrio da caixa de 150 kg.

Determine o peso máximo da caixa, de modo que a

tração desenvolvida em qualquer cabo não exceda 2250 N.

z

C

B

0,3 m 0,6 m 0,3 m 0,6 m

0,6 m

0,6 m

y

A

0,9 m

x

D

Problemas 3.48/49

1,25 m

C

1 m

1,25 m

2 m y

x

Problema 3.52

Determine a força que atua ao longo do eixo de cada

um dos três suportes para sustentar o bloco de 500 kg.

z

D

A

C

B

2,5 m

2 m

x

1,25 m

3 m

0,75 m y

Problema 3.53


Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula | 81 |

3.54. Se a massa do vaso de planta é 50 kg, determine a

tração desenvolvida em cada fio para o equilíbrio. Considere

x = 1,5 m e z = 2 m.

3.55. Se a massa do vaso é 50 kg, determine a tração

desenvolvida em cada fio para o equilíbrio. Considere

x = 2 m e z = 1,5 m.

x

C

3 m

2 m

z

6 m

x

D

z

A

Problemas 3.54/55

*3.56. As extremidades dos três cabos estão presas a um

anel em A e à borda de uma placa uniforme de 150 kg.

Determine a tração em cada um desses cabos para o equilíbrio.

As extremidades dos três cabos estão presas a um anel

em A e à borda da placa uniforme. Determine a maior massa

que a placa pode ter se cada cabo pode suportar uma tração

máxima de 15 kN.

Problemas 3.56/57

B

y

3.58. Determine a tração desenvolvida nos cabos AB, AC e

AD para o equilíbrio do cilindro de 75 kg.

Se cada cabo pode suportar uma tração máxima de

1000 N, determine a maior massa que o cilindro pode ter

para o equilíbrio.

z B

*3.60. O vaso de 50 kg é sustentado por A, pelos três cabos.

Determine a força que atua em cada cabo para o equilíbrio.

Considere d = 2,5 m.

Determine a altura d do cabo AB, de modo que a força

nos cabos AD e AC sejam a metade da força no cabo AB.

Qual é a força em cada cabo para esse caso? O vaso de planta

tem uma massa de 50 kg.

z

x

d

B

A

6 m

C

2 m 2 m

Problemas 3.60/61

D

3 m

3.62. Uma força F = 500 N mantém a caixa de 200 kg em

equilíbrio. Determine as coordenadas (0, y, z) do ponto A se

a tração nos cabos AC e AB é de 3500 N em cada um.

3.63. Se a tração máxima permitida nos cabos AB e AC é

2500 N, determine a altura máxima z à qual a caixa de 100 kg

pode ser elevada. Qual força horizontal F deve ser aplicada?

Considere y = 2,4 m.

z

x

1,2 m

C

y

1,5 m

1,5 m

6 m

B

A

z

y

y

F

3 m

D

4 m

x

C

2 m

2 m

1 m

A

1,5 m

Problemas 3.58/59

3 m

1 m y

Problemas 3.62/63

*3.64. O aro pode ser ajustado verticalmente entre três cabos

de mesmo comprimento a partir dos quais o lustre de 100 kg

é suspenso. Se o aro permanece no plano horizontal e

z = 600 mm, determine a tração em cada cabo.

O aro pode ser ajustado verticalmente entre três cabos

de mesmo comprimento a partir dos quais o candelabro de

100 kg é suspenso. Se o aro permanece no plano horizontal


| 82 | Estática

e a tração em cada cabo não pode exceder 1 kN, determine

a menor distância possível de z necessária para o equilíbrio.

z

*3.68. Os três blocos mais externos têm massa de 2 kg cada

um e o bloco central E tem massa de 3 kg. Determine a

distância s para o equilíbrio do sistema.

x

D

z

C

0,5 m

120° 120°

120°

A

B

y

A

1 m

30° 60°

30°

1 m

B

C

s

Problemas 3.64/65

3.66. O balde possui um peso de 400 N e está suspenso por

três molas, cada uma com comprimento não deformado de

l 0 = 0,45 m e rigidez de k = 800 N/m. Determine a distância

vertical d da borda do balde ao ponto A para o equilíbrio.

400 N

E

D

Problema 3.68

D

120°

B

A

120°

0,45 m

120°

C

d

Determine o ângulo tal que seja desenvolvida uma

força igual nas pernas OB e OC. Qual é a força em cada

perna se a força é direcionada ao longo do eixo de cada uma

delas? A força F se localiza no plano x–y. Os suportes em

A, B e C podem exercer forças em qualquer direção ao longo

das pernas fixadas.

z

Problema 3.66

3.67. Três cabos são usados para sustentar um aro de

450 kg. Determine a tração em cada cabo para o equilíbrio.

z

F

x

C

120°

O

B

θ

F = 500 N

3 m

120° 1,5 m

120°

A

y

A

Problema 3.69

1,2 m

D

120° 120°

120° 0,9 m

B

y

C

x

Problema 3.67


Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula | 83 |

REVISÃO DO CAPÍTULO

Equilíbrio da partícula

Quando uma partícula está em repouso, ou se move com

velocidade constante, encontra-se em equilíbrio. Essa situação

requer que todas as forças que atuam sobre a partícula tenham

uma força resultante igual a zero.

Para se considerarem todas as forças que atuam em uma partícula,

é necessário traçar um diagrama de corpo livre. Esse diagrama é

um esboço da forma da partícula que mostra todas as forças

relacionadas com suas intensidades e direções conhecidas ou

desconhecidas.

F R = RF = 0

Duas dimensões

As duas equações escalares de equilíbrio de força podem ser

aplicadas em referência a um sistema de coordenadas x, y.

A força de tração desenvolvida em um cabo contínuo que passa

por uma polia sem atrito deve ter intensidade constante em todo

o cabo para manter o cabo em equilíbrio.

Se o problema envolver uma mola linearmente elástica, então o

alongamento ou a compressão s da mola pode ser relacionada à

força aplicada a ela.

RF x = 0

RF y = 0

F = ks

Três dimensões

Se a geometria tridimensional é difícil de visualizar, a equação

de equilíbrio deverá ser aplicada usando-se a análise vetorial

cartesiana, o que requer primeiro expressar cada força no

diagrama de corpo livre como um vetor cartesiano. Quando as

forças são somadas e igualadas a zero, os componentes i, j e k

também são zero.

RF = 0

RF x = 0

RF y = 0

RF z = 0

Problemas

3.70. A caixa de 250 kg é suspensa usando as cordas AB e

AC. Cada corda pode suportar uma tração máxima de

12,5 kN antes de se romper. Se AB permanece na horizontal,

determine o menor ângulo no qual a caixa pode ser

suspensa.

3.71. Os membros de um suporte são conectados por um

pino na junta O. Determine a intensidade de F 1 e seu

ângulo para o equilíbrio. Considere F 2 = 6 kN.

*3.72. Os membros de um suporte são conectados por um

pino na junta O. Determine as intensidades de F 1 e F 2 para

o equilíbrio. Considere = 60°.

y

5 kN

30°

O

70°

θ

F 2

x

7 kN

5

3

4

F 1

Problema 3.70

Problemas 3.71/72


| 84 | Estática

Duas esferas eletricamente carregadas, de massa 0,15 g

cada uma, são suspensas por fios de mesmo comprimento.

Determine a intensidade da força repulsiva F, que atua sobre

cada esfera se a distância medida entre elas for r = 200 mm.

*3.76. O anel de dimensão desprezível está submetido a uma

força vertical de 1000 N. Determine o maior comprimento l da

corda AC tal que a tração que atua em AC seja 800 N. Além

disso, qual é a força que atua na corda AB? Dica: Use a condição

de equilíbrio para determinar o ângulo para a fixação, depois

determine lABC.

50 mm

C

θ

l

40° B

A

0,6 m

150 mm 150 mm

1000 N

Problema 3.76

A

–F

F

B

Determine as intensidades de F 1 , F 2 e F 3 para o

equilíbrio da partícula.

z

r = 200 mm

Problema 3.73

3.74. A luminária tem uma massa de 15 kg e está sustentada

por uma barra AO e pelos cabos AB e AC. Se a força na

barra atua ao longo de seu eixo, determine as forças em AO,

AB e AC para o equilíbrio.

z

6 m

x

A

O

2 m

1,5 m

1,5 m

C

4 m

B

y

x

F 1

60°

135° 800 N

5

F 3 60°

3

4

y

P

F 2

200 N

Problema 3.77

3.78. Determine a força em cada cabo para suportar a carga

de 2,5 kN.

D

1 m

1 m

z

3 m

B

A

x

C

3 m

4 m

y

Problema 3.74

3.75. Determine a intensidade de P e os ângulos de direção

coordenados de F 3 para o equilíbrio da partícula. Observe

que F 3 atua no octante mostrado.

z

(−1 m; −7 m; 4 m)

F 3 = 200 kN

x

F 1 = 360 kN

F 2 = 120 kN

Problema 3.75

20°

F 4 = 300 kN

P

y

Problema 3.78

A junta de uma estrutura espacial está submetida a

quatro forças nos membros. O membro OA está no plano

x–y e o membro OB se localiza no plano y–z. Determine as

forças que atuam em cada um dos membros necessárias para

o equilíbrio da junta.

z

x

F 3

O

200 N

Problema 3.79

A F 1

45°

y

B 40°

F 2


CAPÍTULO

4

Resultantes de um sistema de forças

Objetivos do capítulo

Discutir o conceito do momento de uma força e mostrar como calculá-lo em duas e três dimensões.

Fornecer um método para determinação do momento de uma força em relação a um eixo específico.

Definir o momento de um binário.

Apresentar métodos para a determinação das resultantes de sistemas de forças não concorrentes.

Mostrar como reduzir um carregamento distribuído simples em uma força resultante e seu ponto de aplicação.

4.1 Momento de uma força — formulação escalar

Quando uma força é aplicada a um corpo, ela produzirá uma tendência de rotação

do corpo em torno de um ponto que não está na linha de ação da força. Essa tendência

de rotação algumas vezes é chamada de torque, mas normalmente é denominada

momento de uma força, ou simplesmente momento. Por exemplo, considere uma

chave usada para desparafusar o parafuso na Figura 4.1a. Se uma força é aplicada

no cabo da chave, ela tenderá a girar o parafuso em torno do ponto O (ou o eixo z).

A intensidade do momento é diretamente proporcional à intensidade de F e à distância

perpendicular ou braço do momento d. Quanto maior a força ou quanto mais longo

o braço do momento, maior será o momento ou o efeito de rotação. Note que se a

força F for aplicada em um ângulo b), então será mais difícil girar

o parafuso, uma vez que o braço do momento d' = d sen será menor que d. Se F

for aplicado ao longo da chave (Figura 4.1c), seu braço do momento será zero, uma

vez que a linha de ação de F interceptará o ponto O (o eixo z). Como resultado, o

momento de F em relação a O também será zero e nenhuma rotação poderá ocorrer.

Vamos generalizar a discussão anterior e considerar

a força F e o ponto O, que estão situados no

z

plano sombreado, como mostra a Figura 4.2a. O

momento M O em relação ao ponto O, ou ainda em

O

relação a um eixo que passa por O perpendicularmente

ao plano, é uma quantidade vetorial, uma vez que

F

ele tem intensidade e direção específicas.

(c)

z

O d

F

(a)

z

O d

d' d sen

F

(b)

Figura 4.1


| 86 | Estática

Intensidade

A intensidade de M O é

F

F

Eixo do momento

M O

d

O

Sentido de rotação

(a)

d

M O

O

(b)

Figura 4.2

M O = Fd (4.1)

onde d é o braço do momento ou distância perpendicular do eixo no ponto O até a

linha de ação da força. As unidades da intensidade do momento consistem da força

vezes a distância, ou seja, N $ m ou lb $ ft.

Direção

A direção de M O é definida pelo seu eixo do momento, que é perpendicular ao

plano que contém a força F e seu braço do momento d. A regra da mão direita é

usada para estabelecer o sentido da direção de M O . De acordo com essa regra, a curva

natural dos dedos da mão direita, quando eles são dobrados em direção à palma,

representa a tendência da rotação causada pelo momento. Quando essa ação é

realizada, o polegar da mão direita dará o sentido direcional de M O (Figura 4.2a).

Note que o vetor do momento é representado tridimensionalmente por uma seta

curvada em torno de uma seta. Em duas dimensões, esse vetor é representado apenas

pela seta curvada, como mostra a Figura 4.2b. Como, nesse caso, o momento tenderá

a produzir uma rotação no sentido anti-horário, o vetor do momento está direcionado

para fora da página.

Momento resultante

Para problemas bidimensionais, em que todas as forças estão no plano x–y

(Figura 4.3), o momento resultante (M R ) O em relação ao ponto O (o eixo z) pode

ser determinado pela adição algébrica dos momentos causados no sistema por todas

as forças. Por convenção, geralmente consideraremos que os momentos positivos

têm sentido anti-horário, uma vez que eles são direcionados ao longo do eixo

positivo z (para fora da página). Momentos no sentido horário serão negativos.

Desse modo, o sentido direcional de cada momento pode ser representado por um

sinal de mais ou de menos. Usando essa convenção de sinais, o momento resultante

na Figura 4.3 é:

e+ ^M

h = RFd;

^M

h = F d - F d + F d

R 0 R 0 1 1 2 2 3 3

y

F 2

F 1

d 2

M 2 M 1

d 1

O

x

d 3

M 3

F 3

Figura 4.3

Se o resultado numérico dessa soma for um escalar positivo, (M R ) O será um

momento no sentido anti-horário (para fora da página); e se o resultado for negativo,

(M R ) O será um momento no sentido horário (para dentro da página).


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 87 |

Exemplo 4.1

2 m

Determine o momento da força em relação ao ponto O para cada caso ilustrado na

Figura 4.4.

100 N

2 m

O

4 m

(c)

30° 40 kN

2 cos 30° m

O

O

0,75 m

3 m

SOLUÇÃO (ANÁLISE ESCALAR)

A linha de ação de cada força é prolongada por uma linha tracejada para estabelecer

o braço do momento d. As figuras mostram também as tendências de rotação do

membro causada pela força. Além disso, a órbita da força em torno de O é representada

por uma seta curvada. Assim,

Fig..

4 4a

M0

= ^100 Nh^2 mh=

200 N $ m d

Fig.. 44b

M0

= ^50Nh^075 , mh=

375 , N $ m d

Fig. 4. 4c

M0

= ^40 kNh^4 m + 2 cos 30° mh

= 229 kN $ m d

Fig. 4. 4d

M0

= ^60 kNh^1 sen 45° mh=

42,

4 kN $ m f

Fig.. 44e

M = ^7kNh^4m - 1mh

= 210 , kN $ m f

0

2 m

(a)

(b)

50 N

O

4 m

1 m

(d)

2 m

1 sen 45° m

45°

60 kN

1 m

7 kN

Exemplo 4.2

Determine o momento resultante das quatro forças que atuam na barra mostrada na

Figura 4.5 em relação ao ponto O.

SOLUÇÃO

Assumindo que momentos positivos atuam na direção +k, ou seja, no sentido anti-

-horário, temos:

e+ MR

= RFd;

0

MR

=- 50 N^2 mh+ 60 N^0h+

20 N^3 sen30°

mh

0

= - 40 N^4 m+

3 cos 30°

mh

M =- 334 N $ m = 334 N$

m d

R0

Para esse cálculo, note que as distâncias dos braços dos momentos para as forças de

de cada uma delas.

O

y

50 N

(e)

Figura 4.4

2 m 2 m

60 N

O

3 m

Figura 4.5

30°

40 N

x

20 N

M A Fd A

d A

F

Como ilustrado pelos exemplos, o momento de uma força

nem sempre provoca rotação. Por exemplo, a força F

tende a girar a viga no sentido horário em torno de seu

suporte em A, com um momento M A = Fd A . A rotação

realmente ocorreria se o suporte em B fosse removido.

A

B


| 88 | Estática

F H

A capacidade de remover o prego exigirá que o momento de

F H em relação ao ponto O seja maior do que o momento da

força F N em relação ao O que é necessário para arrancar o

prego.

O

F N

4.2 Produto vetorial

O momento de uma força será formulado com o uso de vetores cartesianos na

próxima seção. Antes disso, porém, é necessário ampliar nosso conhecimento de álgebra

vetorial introduzindo o método do produto vetorial ou produto cruzado de multiplicação

de vetores.

O produto vetorial de dois vetores A e B produz o vetor C, que é escrito:

C = A # B (4.2)

e lido como ‘C é igual a A vetor B’.

Intensidade

A

C = A × B

u c

θ

Figura 4.6

B

A intensidade de C é definida como o produto das intensidades de A e B e o seno

do ângulo C = AB sen .

Direção

O vetor C possui uma direção perpendicular ao plano que contém A e B, de modo

que C é determinado pela regra da mão direita; ou seja, dobrando os dedos da mão

direita a partir do vetor A até o vetor B, o polegar aponta na direção de C, como

mostra a Figura 4.6.

Conhecendo a direção e a intensidade de C, podemos escrever:

C = A # B = (AB sen ) u C (4.3)

onde o scalar AB sen define a intensidade de C e o vetor unitário u C define sua

direção. Os termos da Equação 4.3 são mostrados na Figura 4.6.

Propriedades de operação

C = A × B

B

A

B

A

–C = B × A

Figura 4.7

A propriedade comutativa não é válida; ou seja, A # BB # A. Em vez

disso,

A # B = –B # A

Esse resultado é mostrado na Figura 4.7 utilizando a regra da mão direita. O produto

vetorial B # A resulta em um vetor que tem a mesma intensidade, mas atua na direção

oposta a C; isto é, B # A = –C.

Se o produto vetorial for multiplicado por um escalar a, ele obedece à

propriedade associativa;

a (A # B) = (aA) # B = A # (aB) = (A # B) a

Essa propriedade é facilmente mostrada, uma vez que a intensidade do vetor

resultante (|a|AB sen ) e sua direção são as mesmas em cada caso.


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 89 |

O produto vetorial também obedece à propriedade distributiva da adição,

A # (B + D) = (A # B) + (A # D)

A prova dessa identidade é deixada como um exercício (veja o Problema

4.1). É importante notar que a ordem correta dos produtos vetoriais deve

ser mantida, uma vez que eles não são comutativos.

Formulação do vetor cartesiano

A Equação 4.3 pode ser utilizada para obter o produto vetorial de qualquer par

de vetores unitários cartesianos. Por exemplo, para encontrar i # j, a intensidade do

vetor resultante é (i) (j = (1) (1) (1) = 1, e sua direção é determinada

na direção +k. Portanto, i # j = (1)k. De maneira similar,

z

k = i × j

j

y

i

x

Figura 4.8

i # j = k i # k = –j i # i = 0

j # k = i j # i = –k j # j = 0

k # i = j k # j = –i k # k = 0

Esses resultados não devem ser memorizados; deve-se compreender com clareza

como cada um deles é obtido com o uso da regra da mão direita e com a definição

obtenção dos mesmos resultados quando for necessário. Se o círculo é construído

de acordo com a figura, então ‘o produto vetorial’ de dois vetores unitários no

sentido anti-horário do círculo produz o terceiro vetor unitário positivo; por

exemplo, k # i = j. Fazendo o produto vetorial no sentido horário, um vetor unitário

negativo é obtido; por exemplo, i # k = –j.

Considere agora o produto vetorial de dois vetores quaisquer A e B, expressos

na forma de vetores cartesianos. Temos:

A # B = (A x i + A y j + A z k) # (B x i + B y j + B z k)

= A x B x (i # i) + A x B y (i # j) + A x B z (i # k)

+ A y B x (j # i) + A y B y (j # j) + A y B z (j # k)

+ A z B x (k # i) + A z B y (k # j) + A z B z (k # k)

Efetuando as operações de produto vetorial e combinando os termos resultantes,

A # B = (A y B z – A z B y ) i – (A x B z – A z B x ) j + (A x B y – A y B x ) k (4.4)

Essa equação também pode ser escrita na forma mais compacta de um determinante

como:

j

i

+

Figura 4.9

k

A# B =

i j k

Ax

Ay

Az

B B B

x

y

z

(4.5)


| 90 | Estática

Portanto, para obter o produto vetorial de quaisquer vetores cartesianos A e B, é

necessário expandir um determinante cuja primeira linha de elementos consiste dos

vetores unitários i, j e k; e a segunda e terceira linhas são as componentes x, y, z dos

dois vetores A e B, respectivamente.*

4.3 Momento de uma força — formulação vetorial

F

A

Eixo do momento

M O

r O

O momento de uma força F em relação a um ponto O ou, mais exatamente,

em relação ao eixo do momento que passa por O e é perpendicular ao plano de

O e F a) pode ser expresso na forma de um produto vetorial,

nominalmente,

M O = r # F (4.6)

Nesse caso, r representa um vetor posição dirigido de O até algum ponto sobre

a linha de ação de F. Vamos mostrar agora que, de fato, o momento M O , quando

obtido por esse produto vetorial, possui intensidade e direção próprias.

(a)

Intensidade

Eixo do momento

M O

A intensidade do produto vetorial é definida pela Equação 4.3 como M O = rF sen .

O ângulo é medido entre as origens de r e F. Para definir esse ângulo, r deve ser

tratado como um vetor deslizante, de modo que possa ser representado corretamente

b). Uma vez que o braço de momento d = r sen , então:

r

θ

F

d

θ

A r

(b)

Figura 4.10

O

M O = rF sen = F(r sen ) = Fd

de acordo com a Equação 4.1.

Direção

A direção e o sentido de M O na Equação 4.6 são determinados pela regra da mão

direita do produto vetorial. Assim, deslizando r ao longo da linha tracejada e curvando

os dedos da mão direita de r para F (‘r vetor F’), o polegar fica direcionado para

* Um determinante com três linhas e três colunas pode ser expandido usando-se três menores.

Cada um deles deve ser multiplicado por um dos três elementos da primeira linha. Há quatro

elementos em cada determinante menor, por exemplo,

A

A

11

21

A

A

12

22

Por definição, essa notação do determinante representa os termos (A 11 A 22 – A 12 A 21 ) Trata-se

simplesmente do produto de dois elementos da diagonal principal (A 11 A 22 ) menos o produto dos

dois elementos da diagonal secundária (A 12 A 21 ). Para um determinante 3 # 3, como o da Equação

4.5, os três determinantes menores podem ser construídos de acordo com o seguinte esquema:

Para o elemento i:

Para o elemento j:

Para o elemento k:

i j k

Ax

Ay

Az

B B B

x

y

z

i j k

Ax

Ay

Az

B B B

x

y

z

i j k

Ax

Ay

Az

B B B

x

y

z

= i^AB-

ABh

y z z y

=-j^AB-ABh

x z z x

= k^AB-

ABh

x y y x

Adicionando os resultados e observando que o elemento j deve incluir o sinal negativo, chega-se

à forma expandida de A # B dada pela Equação 4.4.


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 91 |

cima ou perpendicular ao plano que contém r e F, que está na mesma direção de

M O , o momento da força em relação ao ponto Ob. Note que tanto a

‘curva’ dos dedos, como a curva em torno do vetor de momento, indica o sentido da

rotação causado pela força. Como o produto vetorial não obedece à propriedade

comutativa, a ordem de r # F deve ser mantida para produzir o sentido da direção

correta para M O .

Princípio da transmissibilidade

A operação do produto vetorial é frequentemente usada em três dimensões, já que

a distância perpendicular ou o braço do momento do ponto O à linha de ação da

força não é necessário. Em outras palavras, podemos usar qualquer vetor posição r

medido do ponto O a qualquer ponto sobre a linha de ação da força F (Figura 4.11).

Assim,

M O = r 1 # F = r 2 # F = r 3 # F

Como F pode ser aplicado em qualquer ponto ao longo de sua linha de ação e

ainda criar esse mesmo momento em relação ao ponto O, então, F pode ser considerado

um vetor deslizante. Essa propriedade é chamada de princípio da transmissibilidade

de uma força.

M O r 1 × F r 2 × F r 3 × F

O

r3

Linha de ação

r2

r 1

F

Formulação do vetor cartesiano

Figura 4.11

Se estabelecermos os eixos coordenados x, y, z, então o vetor posição r e a força

F podem ser expressos como vetores cartesianos (Figura 4.12a). Aplicando a Equação

4.5 temos:

M = r#

F =

O

i j k

rx

ry

rz

F F F

x

y

z

(4.7)

onde:

r x , r y , r z representam as componentes x, y, z do vetor posição definido do ponto

O até qualquer ponto sobre a linha de ação da força

F x , F y , F z representam as componentes x, y, z do vetor força

Se o determinante for expandido, então, como a Equação 4.4, temos:

M O = (r y F z – r z F y ) i – (r x F z – r z F x ) j + (r x F y – r y F x ) k

O significado físico dessas três componentes do momento se torna evidente ao

analisar a Figura 4.12b. Por exemplo, a componente i de M O pode ser determinada

a partir dos momentos de F x , F y , e F z em relação ao eixo x. A componente F x não

gera nenhum momento nem tendência para causar rotação em relação ao eixo x, uma

vez que essa força é paralela ao eixo x. A linha de ação de F y passa pelo ponto B e,

Eixo do

momento

x

x

B

M O

A

r x

z

r z

r

O

z

O

F x

(a)

r

r y

F z

C

F

(b)

Figura 4.12

F

F y

y

y


| 92 | Estática

r3 r 1 M RO

F 2

r 2

x

F 3

z

O

Figura 4.13

F1

y

portanto, a intensidade do momento de F y em relação ao ponto A no eixo x é r z F y .

Pela regra da mão direita, essa componente age na direção negativa de i. Da mesma

forma, F z passa pelo ponto C e, assim, ele contribui com uma componente do momento

de r y F z i em relação ao eixo. Portanto, (M O ) x = (r y F z – r z F y ) como mostra a Equação

j e k de M O dessa maneira e

o momento de F em relação ao ponto O. Quando M O for determinado, observe que

ele sempre será perpendicular ao plano em cinza contendo os vetores r e F (Figura

4.12a).

Momento resultante de um sistema de forças

Se um corpo é submetido à ação de um sistema de forças (Figura 4.13), o

momento resultante das forças em relação ao ponto O pode ser determinado pela

adição vetorial do momento de cada força. Essa resultante pode ser escrita

simbolicamente como:

M RO = R(r # F

Exemplo 4.3

x

x

z

A

12 m

F 2 kN

O

12 m

B

4 m y

(a)

z

A

r A

F

O

r B

u AB

M O

B

y

(b)

Figura 4.14

Determine o momento produzido pela força F na Figura 4.14a em relação ao ponto O.

Expresse o resultado como um vetor cartesiano.

SOLUÇÃO

Como mostra a Figura 4.14a, tanto r A quanto r B podem ser usados para determinar

o momento em relação ao ponto O. Esses vetores posição são:

r A = {12k} m e r B = {4i + 12j} m

A força F expressa como um vetor cartesiano é:

4i 12j 12k

m

F = FuAB = 2 kN = " + - ,

2 2 2

^4mh + ^12mh + ^-12mh

G

ou

= " 0, 4588i+ 1, 376j- 1,

376k,

kN

i j k

MO = rA#

F = 0 0 12

0, 4588 1, 376 -1,

376

= 60^-1 , 376h -12^1, 376h@

i-60^-1 , 376h -12^0,

4588h@

j

+ 60^-1 , 376h

-0^0,

4588h@

k

= "- 16, 5i+ 5,

51j,

kN $ m

i j k

MO = rB#

F = 4 12 0

0, 4588 1, 376 -1,

376

= 612^-1 , 376h -0^1, 376h@

i-

64^-1 , 376h -0^0,

4588h@

j

+ 64^1, 376h-

12^0,

4588h@

k

= "- 16, 5i+ 5,

51j,

kN $ m

NOTA: Como mostra a Figura 4.14b, M O age perpendicularmente ao plano que contém

F, r A e r B . Veja a dificuldade que surgiria para obter o braço do momento d se esse

problema tivesse sido resolvido usando M O = Fd.


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 93 |

Exemplo 4.4

Duas forças agem sobre a barra mostrada na Figura 4.15a. Determine o momento

resultante que elas criam em relação ao flange em O. Expresse o resultado como um

vetor cartesiano.

z

z

z

x

O

5 m

B

F 1 = {60i + 40j + 20k} kN

A

2 m

4 m

y

F 2 = {80i + 40j – 30k} kN

x

O

F 1

r A A

r B

B

F 2

y

M RO = {30i – 40j + 60k} kN · m

α

γ

=67,4°

x

=39,8°

O

β

=121°

y

(a) (b) (c)

Figura 4.15

SOLUÇÃO

Os vetores posição estão direcionados do ponto O até cada força, como mostra a

Figura 4.15b. Esses vetores são:

r A = {5j} m

r B = {4i + 5j – 2k} m

Logo, o momento resultante em relação a O é:

MRO = R^r

Fh

#

= rA# F1+

rB#

F3

i j k i j k

= 0 5 0 + 4 5 -2

-60

40 20 80 40 -30

= 65^20h-0^40h@ i- 60@ j+ 60^40h-^5h^60h@

k

+ 65^-30h-^-2h^ 40h@ i-64^-30h-^- 2h^80h@ j+ 64^40h-

5^80h@

k

= " 30i- 40j+ 60k,

kN $ m

NOTA: Esse resultado é mostrado na Figura 4.15c. Os ângulos de direção coordenados

foram determinados a partir do vetor unitário de M RO . Repare que as duas forças

tendem a fazer com que o bastão gire em torno do eixo do momento conforme mostra

a curva indicada no vetor momento.

F

F 1

4.4 O princípio dos momentos

Um conceito bastante usado na mecânica é o princípio dos momentos, que,

algumas vezes, é referido como o teorema de Varignon, já que foi originalmente

desenvolvido pelo matemático francês Varignon (1654–1722). Ele estabelece que o

momento de uma força em relação a um ponto é igual à soma dos momentos das

componentes da força em relação ao mesmo ponto. Esse teorema pode ser provado

facilmente usando o produto vetorial, uma vez que o produto vetorial obedece à

propriedade distributiva. Por exemplo, considere os momentos da força F e duas de

suas componentes em relação ao ponto O (Figura 4.16). Como F = F 1 + F 2 , temos:

M O = r # F = r # (F 1 + F 2 ) = r # F 1 + r # F 2

O

F 2

r

Figura 4.16


| 94 | Estática

d

O

M O

x

F y

y

F x

F

Para os problemas bidimensionais (Figura 4.17), podemos usar o princípio dos

momentos decompondo a força em suas componentes retangulares e, depois,

M O = F x y – F y x

Esse método normalmente é mais fácil do que determinar o mesmo momento

usando M O = Fd.

Figura 4.17

O

F y

F x

F

É fácil determinar momento da força F

aplicada em relação ao ponto O se

usarmos o princípio dos momentos.

Ele é simplesmente M O = F x d.

d

Pontos importantes

O momento de uma força cria a tendência de um corpo girar em torno de um

eixo passando por um ponto específico O.

Usando a regra da mão direita, o sentido da rotação é indicado pela curva dos

dedos, e o polegar é direcionado ao longo do eixo do momento, ou linha de

ação do momento.

A intensidade do momento é determinada através de M

O

= Fd, onde d

é

chamado o braço do momento, que representa a distância perpendicular ou

mais curta do ponto O à linha de ação da força.

Em três dimensões, o produto de vetorial é usado para determinar o momento,

ou seja, M O = r # F r está direcionado do ponto O a

qualquer ponto sobre a linha de ação de F.

O princípio dos momentos estabelece que o momento de uma força em relação

a um ponto é igual à soma dos momentos das componentes da força em relação

ao mesmo ponto. Esse é um método bastante conveniente para usar em duas

dimensões.

Exemplo 4.5

a em relação ao ponto O.

SOLUÇÃO I

O braço do momento da pode ser determinado por meio da trigonometria.

d ==

M = Fd = ^5 kNh^2, 898 mh=

14,5 kN $ m d

O

Como a força tende a girar ou orbitar no sentido horário em torno do ponto O, o

momento está direcionado para dentro da página.

y

O

d

30°

75°

3 m

45°

F 5 kN

d y 3 sen 30° m

O

d x

3 cos 30° m

30°

F x (5 kN) cos 45°

45°

F y (5 kN) sen 45°

x

(a)

(b)

Figura 4.18


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 95 |

SOLUÇÃO II

As componentes x e y b. Considerando os

momentos no sentido anti-horário como positivos e aplicando o princípio dos momentos,

temos:

e+ MO =-Fd x y-Fydx

=-^5 cos 45° kNh^3 sen 30° mh-^5 sen 45° kNh^3 cos 30° mh

=- 14, 5 kN $ m = 14,

5 kN $ m d

SOLUÇÃO III

Os eixos x e y podem ser definidos paralela e perpendicularmente ao eixo da barra,

c. Aqui, F x não produz momento algum em relação ao

ponto O, já que sua linha de ação passa por esse ponto. Portanto,

e+ MO =-Fydx

=-^5 sen 75° kNh^3

mh

=- 14, 5 kN $ m = 14,

5 kN $ m d

O

F x (5 kN) sen 75°

y

x

3 m

30°

45°

30° F y (5 kN) sen 75°

(c)

Figura 4.18

Exemplo 4.6

A força Fa. Determine o

momento da força em relação ao ponto O.

O

0,2 m

SOLUÇÃO I (ANÁLISE ESCALAR)

A força é decomposta em suas componentes x e yb; então,

e+ MO

= 400 sen 30° N^02 , mh-

400 cos 30° N^04

, mh

=- 98, 6 N$ m = 98,

6 N$

m d

0,4 m

(a)

30°

F = 400 N

ou

M O =k} N $ m

y

SOLUÇÃO II (ANÁLISE VETORIAL)

Empregando uma abordagem do vetor cartesiano, os vetores de força e posição

c são:

r =ij} m

F =ij} N

=i – 346,4j} N

Portanto, o momento é:

i j k

MO = r#

F = 04 , -02

, 0

200,

0 -346,

4 0

= 0i- 0j+ 60, 4^-346, 4h-^-0, 2h^200,

0h@

k

= "-98,

6k,

N$

m

NOTA: Observe que a análise escalar (Solução I) fornece um método mais conveniente

para análise do que a Solução II, já que a direção e o braço do momento para cada

força componente são fáceis de estabelecer. Assim, esse método geralmente é

recomendado para resolver problemas apresentados em duas dimensões, enquanto

uma análise de vetor cartesiano é recomendada apenas para resolver problemas

tridimensionais.

O

y

O

0,4 m

(b)

r

0,4 m

(c)

Figura 4.19

x

0,2 m

400 sen 30° N

400 cos 30° N

x

0,2 m

30°

F


| 96 | Estática

Problemas fundamentais

4.1. Determine o momento da força em relação ao ponto O.

3 kN

20°

0,15 m

4.5. Determine o momento da força em relação ao ponto O.

Despreze a espessura do membro.

100 mm

50 N

60°

O

30°

1,5 m

O

100 mm

45°

200 mm

Problema 4.1

4.2. Determine o momento da força em relação ao ponto O.

100 N

5

3

4

Problema 4.5

4.6. Determine o momento da força em relação ao ponto O.

500 N

2 m

3 m

O

45

O

5 m

Problema 4.6

Problema 4.2

4.3. Determine o momento da força em relação ao ponto O.

F = 300 N

4.7. Determine o momento resultante produzido pelas forças

em relação ao ponto O.

500 N

30

300 N

O

45

0,3 m

O

1 m

2 m

45° 2,5 m

0,4 m

Problema 4.3

4.4. Determine o momento da força em relação ao ponto O.

1,2 m

O

0,9 m

600 N

Problema 4.7

4.8. Determine o momento resultante produzido pelas forças

em relação ao ponto O.

0,125 m

0,3 m

F 1 500 N

5

3

4

45°

0,25 m

A

60°

0,3 m

3 kN

O

F 2

600 N

Problema 4.4

Problema 4.8


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 97 |

4.9. Determine o momento resultante produzido pelas forças

em relação ao ponto O.

F 2 = 1000 N

2 m

4.11. Determine o momento da força F em relação ao ponto

O. Expresse o resultado como um vetor cartesiano.

z

30°

F 1 = 1500 N

30°

O

2 m

x

F = 600 N

0,3 m O B

1,2 m

C

0,6 m

y

A

1,2 m

Problema 4.11

Problema 4.9

4.10. Determine o momento da força F em relação ao ponto

O. Expresse o resultado como um vetor cartesiano.

z

4.12. Se F 1 =ij + 75k} N e F 2 =ij

k} N, determine o momento resultante produzido por

essas forças em relação ao ponto O. Expresse o resultado

como um vetor cartesiano.

z

F

500 N

x

B

3 m

O

4 m

A

y

0,8 m

O

0,6 m 1 m

x

F 1

F 2

A

y

Problema 4.10

Problema 4.12

Problemas

Se A, B e D são vetores, prove a propriedade distributiva

para o produto vetorial, ou seja, A # (B + D) = (A # B) +

(A # D).

4.2. Prove a identidade do produto triplo escalar A $ B # C

= A # B $ C.

4.3. Dados os três vetores não nulos A, B e C, mostre que se A $

(B # C) =necessitam estar no mesmo plano.

*4.4. Dois homens exercem forças de F =P =

sobre as cordas. Determine o momento de cada força em relação

a A. Em que sentido o poste girarará, horário ou anti-horário?

Se o homem em B exerce uma força P =

sua corda, determine a intensidade da força F que o homem

em C precisa exercer para impedir que o poste gire; ou seja,

para que o momento resultante em relação a A devido às

duas forças seja zero.

B

45°

P

3,6 m

1,8 m

A

Problemas 4.4/5

F

5

3

4

4.6. Se =

de 4 kN em relação ao ponto A.

C

4.7. Se o momento produzido pela força de 4 kN em relação

ao ponto A $ m no sentido horário, determine o

ângulo

A

3 m

Problemas 4.6/7

0,45 m

4 kN

*4.8. O cabo do martelo está sujeito à força de F =

Determine o momento dessa força em relação ao ponto A.

Para arrancar o prego em B, a força F exercida sobre

o cabo do martelo precisa produzir um momento no sentido

$ m em relação ao ponto A. Determine a

intensidade necessária da força F.

F

450 mm

30°

125 mm

B

A

Problemas 4.8/9


| 98 | Estática

4.10. O cubo da roda pode ser conectado ao eixo com

deslocamento negativo (esquerda) ou com deslocamento

positivo (direita). Se o pneu está sujeito às cargas normal e

radial conforme mostrado, determine o momento resultante

dessas cargas em relação ao ponto O no eixo para os dois

casos.

4.14. Sérios danos ao pescoço podem ocorrer quando um

jogador de futebol americano é atingido na proteção de rosto

de seu capacete da maneira mostrada, causando um

mecanismo de guilhotina. Determine o momento da força

do joelho P =A. Qual seria a

intensidade da força do pescoço F de modo que ela forneça

o momento neutralizante em relação a A?

50 mm

0,05 m

O

O

0,05 m

60°

A

P = 250 N

100 mm

0,4 m

0,4 m

150 mm

30°

F

800 N 800 N

4 kN 4 kN

Caso 1 Caso 2

Problema 4.10

4.11. O membro está sujeito a uma força F = 6 kN. Se

=F em relação

ao ponto A.

*4.12. Determine o ângulo F de

modo que ela produza um momento máximo e um momento

mínimo em relação ao ponto A. Além disso, quais são as

intensidades desses momentos máximo e mínimo?

Determine o momento produzido pela força F em

relação ao ponto A em função do ângulo . Construa o

gráfico de M A em função de

1,5 m

Problema 4.14

4.15. A força do tendão de Aquiles F t =

quando o homem tenta ficar na ponta dos pés. Quando isso

é feito, cada um de seus pés fica sujeito a uma força reativa

N f =F t e N f em

relação à articulação do tornozelo A.

*4.16. A força do tendão de Aquiles F t é mobilizada quando

o homem tenta ficar na ponta dos pés. Quando isso é feito,

cada um de seus pés fica sujeito a uma força reativa

N t =

F t e N t em relação à articulação do tornozelo A precisa ser

igual a zero, determine a intensidade de F t .

F t

A

200 mm

F = 6 kN

6 m

65 mm

100 mm

N f 400 N

Problemas 4.15/16

A

Problemas 4.11/12/13

Os dois garotos empurram o portão com forças de

F B = F A =

momento de cada força em relação a C. Em que sentido

o portão girará, horário ou anti-horário? Despreze a espessura

do portão.


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 99 |

4.18. Dois garotos empurram o portão conforme mostrado. Se

o garoto em B exerce uma força F B =

intensidade da força F A que o garoto em A precisa exercer para

impedir que o portão gire. Despreze a espessura do portão.

C

1,8 m

0,9 m

A

3

F A

4

5

*4.24. A fim de erguer o poste de iluminação a partir da posição

mostrada, a força F é aplicada ao cabo. Se F =

determine o momento produzido por F em relação ao ponto A.

A fim de erguer o poste de iluminação a partir da

posição mostrada, a força F no cabo deve criar um momento

$ m no sentido anti-horário em relação ao ponto A.

Determine a intensidade de F que precisa ser aplicada ao cabo.

B

60°

B

F B

Problemas 4.17/18

F

6 m

4.19. As pinças são usadas para prender as extremidades do

tubo de perfuração P. Determine o torque (momento) M P que

a força aplicada F =

ao ponto P como uma função de . Represente graficamente

esse momento M P em função de

*4.20. As pinças são usadas para prender as extremi dades

do tubo de perfuração P. Se um torque (momento)

M P = $ m é necessário em P para girar o tubo,

determine a força que precisa ser aplicada no cabo da pinça

F. Considere =

θ

F

C

3 m

A

75°

Problemas 4.24/25

4.26. A região do pé está sujeita à contração dos dois

em relação ao ponto de contato A no chão.

F 2 = 150 N

F1 = 100 N

30°

70°

60°

P

150 mm

100 mm

1075 mm

Problemas 4.19/20

Determine a direção F de

modo que ela produza o momento máximo em relação ao

ponto A. Calcule esse momento.

4.22. Determine o momento da força F em relação ao ponto

A como uma função de . Represente os resultados de M

(ordenada) em função de

4.23. Determine o momento mínimo produzido pela força F

em relação ao ponto A. Especifique o ângulo

F = 400 N

M P

25 mm

87,5 mm

Problema 4.26

4.27. B. Determine

(a) o momento dessa força em relação ao ponto A e (b) a

intensidade e a direção de uma força horizontal, aplicada em

C, que produz o mesmo momento. Considere =

*4.28. B.

Determine os ângulos

os momentos máximo e mínimo em relação ao ponto A.

Quais são as intensidades desses momentos?

A

A

2 m

0,9 m

70 N

3 m

A

Problemas 4.21/22/23

C

0,3 m

0,7 m

Problemas 4.27/28

B


| 100 | Estática

Determine o momento de cada força em relação ao

parafuso localizado em A. Considere F B =F C =

4.30. Se F B =F C = 225 N, determine o momento

resultante em relação ao parafuso localizado em A.

A

750 mm

20°

225 mm

B

25°

F B

Problemas 4.29/30

C

30° F C

4.31. A barra no mecanismo de controle de potência de um

o momento dessa força em relação ao mancal em A.

80 N

20°

A

Problema 4.31

150 mm

60°

*4.32. O cabo de reboque exerce uma força P = 4 kN na

Se =x do gancho em A

para que essa força crie um momento máximo em relação

ao ponto O. Qual é esse momento?

O cabo de reboque exerce uma força P = 4 kN na

Se x = 25 m, determine a posição da lança para que essa

força crie um momento máximo em relação ao ponto O.

Qual é esse momento?

O

1,5 m

20 m

Problemas 4.32/33

x

B

P

4 kN

4.34. A fim de manter o carrinho de mão na posição

indicada, a força F deve produzir um momento anti-horário

$ m em relação ao eixo A. Determine a intensidade

necessária da força F.

A

4.35.

G. Se o momento

resultante produzido pela força F e o peso em relação ao

ponto A deve ser igual a zero, determine a intensidade

necessária da força F.

*4.36.

de massa em G. Se F =

produzido pela força F e o peso em relação ao eixo A é zero,

0,65 m

0,5 m

A

0,3 m

G

1,2 m

Problemas 4.34/35/36

Determine o momento produzido por F 1 em relação

ao ponto O. Expresse o resultado como um vetor cartesiano.

4.38. Determine o momento produzido por F 2 em relação

ao ponto O. Expresse o resultado como um vetor cartesiano.

4.39. Determine o momento resultante produzido pelas duas

forças em relação ao ponto O. Expresse o resultado como

um vetor cartesiano.

z

x

0,6 m

O

F 2 = {–10i – 30j + 50k} N

0,4 m

A

0,4 m

0,2 m

Problemas 4.37/38/39

y

B

30°

F

F 1 = {–20i + 10j + 30k} N

*4.40. Determine o momento produzido por F B em relação

ao ponto O. Expresse o resultado como um vetor cartesiano.

Determine o momento produzido por F C em relação

ao ponto O. Expresse o resultado como um vetor cartesiano.

4.42. Determine o momento resultante produzido pelas

forças F B e F C em relação ao ponto O. Expresse o resultado

como um vetor cartesiano.

z

6 m

F C = 420 N

C

2 m

3 m

x

A

O

F B = 780 N

2,5 m

B

y

Problemas 4.40/41/42


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 101 |

4.43. Determine o momento produzido por cada força em

relação ao ponto O localizado na broca da furadeira. Expresse

o resultado como um vetor cartesiano.

z

O

150 mm

300 mm

600 mm

F A { 40i 100j 60k} N

y

A

150 mm

B

x

z

F

PM O

z

d

O

1 m

y

Problema 4.47

y

x

Problema 4.43

F B { 50i 120j 60k} N

*4.44. Uma força F = {6i – 2j + 1k} kN produz um momento

M O = {4i + 5j – 14k} kN $ m em relação a origem das

coordenadas, o ponto O. Se a força age em um ponto tendo

uma coordenada x de x = 1 m, determine as coordenadas y e z.

o momento dessa força em relação ao ponto A.

4.46.

o momento dessa força em relação ao ponto B.

x

z

A

400 mm

B

300 mm

y

*4.48. A força F age perpendicularmente ao plano inclinado.

Determine o momento produzido por F em relação ao ponto

A. Expresse o resultado como um vetor cartesiano.

A força F age perpendicularmente ao plano inclinado.

Determine o momento produzido por F em relação ao ponto

B. Expresse o resultado como um vetor cartesiano.

x

3 m

3 m

B

4 m

z

A

C

Problemas 4.48/49

F

400 N

y

C

30°

F = 80 N

200 mm

250 mm

40°

4.50.

dicularmente ao cabo da chave de soquete. Determine a

intensidade e os ângulos de direção coordenados do momento

criados por essa força em relação ao ponto O.

z

Problemas 4.45/46

200 mm

4.47. A força F = {6ijk} N cria um momento em

relação ao ponto O de M O = {–14ij + 2k} N $ m. Se a

força passa por um ponto tendo uma coordenada x de 1 m,

determine as coordenadas y e z do ponto. Além disso,

observando que M O = Fd, determine a distância d do ponto

O à linha de ação de F.

x

75 mm

O

Problema 4.50

A

20 N

15°

y

4.5 Momento de uma força em relação a um eixo

especificado

z

F

Algumas vezes, o momento produzido por uma força em relação a um eixo

especificado precisa ser determinado. Por exemplo, suponha que a porca em O no

a precisa ser solta. A força aplicada na chave criará uma

tendência para a chave e a porca girarem em torno do eixo do momento que passa

por O; no entanto, a porca só pode girar em torno do eixo y. Portanto, para determinar

o efeito de rotação, apenas a componente y do momento é necessária, e o momento

total produzido não é importante. Para determinar essa componente, podemos usar

uma análise escalar ou vetorial.

x

O

d

M y d y

M O

Eixo do momento

(a)

Figura 4.20

y


| 102 | Estática

Análise escalar

a, a distância

perpendicular do braço do momento a partir do eixo da linha de ação das forças é

d y = d cos . Assim, o momento de F em relação ao eixo y é M y = F d y = F(d cos ).

Segundo a regra da mão direita, M y está direcionado ao longo do eixo positivo y, como

mostra a figura. Em geral, para qualquer eixo a, o momento é:

M a = Fd a

A

B

Se for suficientemente grande, a força

do cabo F na lança deste guindaste

pode fazer o guindaste tombar. Para

investigar isso, o momento da força

precisa ser calculado em relação ao

eixo passando pela base das pernas

em A e B.

F

Análise vetorial

Para determinar o momento da força F b em relação ao eixo y

usando uma análise vetorial, precisamos primeiro determinar o momento da força em

relação a qualquer ponto O sobre o eixo y aplicando a Equação 4.7, M O = r

F.

A componente M y ao longo do eixo y é a projeção de M O sobre o eixo y. Ela pode

ser determinada usando-se o produto escalar discutido no Capítulo 2, tal que

M y = j $ M O = j $ (r # F), onde j é o vetor unitário para o eixo y.

z

F

a

M a M O = r × F

O

r

u a

A

F

Eixo de projeção

Figura 4.21

x

O

r

M y

j

M O

= r × F

(b)

Figura 4.20

Podemos generalizar esse método fazendo u a ser o vetor unitário que especifica

a direção do eixo a mostrado na Figura 4.21. Assim, o momento de F em relação ao

eixo é M a = u a $ (r # F). Essa combinação é chamada de produto triplo escalar. Se

os vetores forem escritos na forma cartesiana, temos:

i j k

Ma = 6 ua i+ ua j+

u k r r r

x y az

@ $ x y z

Fx

Fy

Fz

= u ^rF -rFh-u ^rF - rFh+ u ^rF - rFh

ax y z z y ay x z z x az

x y y x

Esse resultado também pode ser escrito na forma de um determinante, tornando-o

mais fácil de memorizar.*

onde:

u ax , u ay , u az

r x , r y , r z

F x , F y , F z

ua

Ma

= ua$ ^r#

Fh=

rx

F

x

ua

ry

F

y

y

ua

rz

F

x y z

z

(4.11)

representam as componentes x, y, z do vetor unitário definindo na

direção do eixo a

representam as componentes x, y, z do vetor posição definido a

partir de qualquer ponto O sobre o eixo a até qualquer ponto A

sobre a linha de ação da força

representam as componentes x, y, z do vetor de força.

* Arranje um tempo para expandir este determinante e mostrar que ele produzirá o resultado anterior.


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 103 |

Quando M a é calculado a partir da Equação 4.11, ele produzirá um escalar positivo

ou negativo. O sinal desse escalar indica o sentido da direção de M a ao longo do

eixo a. Se ele for positivo, então M a terá o mesmo sentido de u a , enquanto, se for

negativo, M a agirá opostamente a u a .

Uma vez que M a é determinado, podemos expressar M a como um vetor cartesiano,

a saber,

M a = M a u a (4.12)

Os exemplos que se seguem ilustram aplicações numéricas dos conceitos anterior.

Pontos importantes

O momento de uma força em relação a um eixo especificado pode ser

determinado desde que a distância perpendicular d a

a partir da linha de ação

da força até o eixo possa ser determinada. M a

= Fd a

.

Se usarmos análise vetorial, M a

= u a $ (r # F), onde u a define a direção do

eixo e r é definido a partir de qualquer ponto sobre o eixo até qualquer ponto

sobre a linha de ação da força.

Se M a

é calculado como um escalar negativo, então o sentido da direção de

M a é oposto a u a .

O momento M a expresso como um vetor cartesiano é determinado a partir de

M a = M a

u a .

Exemplo 4.7

Determine o momento resultante das três forças na Figura 4.22 em relação ao eixo x,

ao eixo y e ao eixo z.

SOLUÇÃO

Uma força que é paralela a um eixo coordenado ou possui uma linha de ação que

passa pelo eixo não produz qualquer momento ou tendência para girar em torno desse

eixo. Portanto, definindo o sentido positivo do momento de uma força conforme a

regra da mão direita, como mostrado na figura, temos:

M x = (600 N) (0,2 m) + (500 N) (0,2 m) + 0 = 220 N $ m

M y = 0 – (500 N) (0,3 m) – (400 N) (0,2 m) = – 230 N $ m

M z = 0 + 0 – (400 N) (0,2 m) = –80 N $ m

Os sinais negativos indicam que M y e M z agem nas direções –y e –z, respectivamente.

F 3 = 400 N

x

C

0,2 m

z

B

O

0,2 m

F 2 = 500 N

A

Figura 4.22

z

F 1 = 600 N

0,2 m

0,3 m

y

Exemplo 4.8

Determine o momento M AB produzido pela força F na Figura 4.23a, que tende a girar

o tubo em relação ao eixo AB.

C

F = 300 N

0,6 m

0,3 m

A

0,4 m

y

SOLUÇÃO

Uma análise vetorial usando M AB = u B $ (r # F) será considerada para a solução

em vez de tentarmos encontrar o braço do momento ou a distância perpendicular

da linha de ação de F ao eixo AB. Cada um dos termos na equação será agora

identificado.

x

B

0,2 m

(a)

Figura 4.23


| 104 | Estática

r C

C

r D

F

B

D

z

A

y

M AB

u B

x

(b)

Figura 4.23

z

0,5 m

D

F 300 N

C

O

B

0,5 m

0,3 m

y

x

0,4 m 0,2 m 0,1 m

A

(a)

z

D

r

F

OD

r OC C

r AD O

u OA

r AC

y

x

A

(b)

Figura 4.24

O vetor unitário u B define a direção do eixo AB do tubo (Figura 4.23b), onde:

rB

" 04 , i+

02 , j,

m

uB

= =

= 0,8944i+

0,4472j

r 2 2

B ^04 , mh

+ ^02

, mh

O vetor r é direcionado de qualquer ponto sobre o eixo AB a qualquer ponto sobre

a linha de ação da força. Por exemplo, os vetores posição r C e r D são adequados

(Figura 4.23b). (Embora não mostrado, r BC ou r BD também podem ser usados.) Para

simplificar, escolhemos r D , onde:

r D =i} m

A força é:

F =k} N

Substituindo esses vetores na forma do determinante e expandindo, temos:

0,

8944 0,

4472 -000

MAB = uB $ ^rD

# Fh

= 06 , 0 -000

0 0 -300

= 0, 894460^-300h -0^0h@-0, 447260,

6^-300h -0^0h@

+ 0060 6 , ^ h-

00 ^ h@

= 80, 50 N$

m

Esse resultado positivo indica que o sentido de M AB está na mesma direção de u B .

Expressando M AB como vetor cartesiano, temos:

MAB = MABuB = ^80, 50 N$

mh^0, 8944i+

0,

4472jh

= " 72, 0i+

36,

0j,

N$

m

O resultando é mostrado na Figura 4.23b.

NOTA: Se o eixo AB fosse definido usando um vetor unitário direcionado de

B para A, então, na formulação anterior, –u B precisaria ser usado. Isso resultaria em

M AB =$ m. Consequentemente, M AB = M AB (–u B ) e o mesmo resultado seria

obtido.

Exemplo 4.9

Determine a intensidade do momento da força F em relação ao segmento OA do

encanamento na Figura 4.24a.

SOLUÇÃO

O momento de F em relação a OA é determinado por M OA = u OA $ (r # F), onde r é

o vetor posição estendendo-se de qualquer ponto sobre o eixo OA a qualquer ponto

sobre a linha de ação de F. Como indicado na Figura 4.24b, qualquer um entre r OD ,

r OC , r AD ou r AC pode ser usado; entretanto, r OD será considerado porque ele simplificará

o cálculo.

O vetor unitário u OA , que especifica a direção do eixo OA, é:

rOA

" 03 , i+

04 , j,

m

uOA

= =

= 0,6i+

0,8j

r 2 2

OA ^03 , mh

+ ^04

, mh

e o vetor posição r OD é:

r OD =ik} m

A força F expressa como vetor cartesiano é:

rCD

F = Fe

o r CD

" 04 , i- 04 , j+

02 , k,

m

= ^300

Nh= 2 2 2

G

^04 , mh + ^- 04 , mh + ^02

, mh

= " 200i- 200j+

100k,

N


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 105 |

MOA = uOA $ ^rOD

# Fh

=

06 ,

05 ,

08 ,

0

0

05 ,

200 -200

100

= 0, 660^100h-^0, 5h^-200h@

-0, 860, 5^100h- 0,

5^200h@

+ 0

= 100 N$

m

Problemas fundamentais

4.13. Determine a intensidade do momento da força

F =ijk} N em relação ao eixo x. Expresse

o resultado como vetor cartesiano.

4.14. Determine a intensidade do momento da força

F =ijk} N em relação ao eixo OA. Expresse

o resultado como vetor cartesiano.

0,3 m

z

O

4.16. Determine a intensidade do momento da força em

relação ao eixo y.

F {30i 20j 50k} N

4 m

x

A

2 m

z

Problema 4.16

3 m

y

x

0,4 m

A

0,2 m

y

4.17. Determine o momento da força F =ijk} N

em relação ao eixo AB. Expresse o resultado como vetor

cartesiano.

z

F

B

Problemas 4.13/14

F

C

4.15.

em relação ao eixo x.

z

x

0,2 m

A

0,3 m

0,4 m

B

y

Problema 4.17

0,3 m

45°

F

200 N

4.18. Determine o momento da força F em relação aos eixos

x, y e z. Use uma análise escalar.

z

120°

A

60°

A

5

4

5

4

3

3

F

500 N

3 m

O

0,25 m

O

x

x

2 m

2 m

Problema 4.15

y

y

Problema 4.18


| 106 | Estática

Problemas

4.51. Determine o momento produzido pela força F em

relação à diagonal AF do bloco retangular. Expresse o

resultado como um vetor cartesiano.

*4.52. Determine o momento produzido pela força F em

relação à diagonal OD do bloco retangular. Expresse o

resultado como um vetor cartesiano.

x

C

3 m

A

z

O

D

F

F { 6i 3j 10k} N

B

1,5 m

G

3 m

Problemas 4.51/52

A ferramenta é usada para fechar válvulas de gás que

são difíceis de acessar. Se a força F é aplicada no cabo,

determine a componente do momento criada em relação ao

eixo z da válvula.

z

0,25 m F = {–60i + 20j + 15k} N

y

*4.56. Determine o momento produzido pela força F em

relação ao segmento AB do encanamento. Expresse o

resultado como um vetor cartesiano.

z

F = {–20i + 10j + 15k} N

x

A

4 m

C

B

Problema 4.56

4 m

3 m

Determine a intensidade do momento que a força F

exerce sobre o eixo y da manivela. Resolva o problema

usando uma abordagem de vetor cartesiano e usando uma

abordagem escalar.

z

y

O

A

250 mm

x

y

45°

x

30°

0,4 m

Problema 4.53

4.54. Determine a intensidade dos momentos da força F em

relação aos eixos x, y e z. Resolva o problema (a) usando

uma abordagem de vetor cartesiano e (b) usando uma

abordagem escalar.

4.55. Determine o momento da força F em relação ao eixo

que se estende entre A e C. Expresse o resultado como um

vetor cartesiano.

z

x

3 m

4 m

2 m

A

C

B

F = {4i + 12j – 3k} kN

Problemas 4.54/55

y

y

200 mm

F

16 N

Problema 4.57

B

50 mm

4.58. Se F =

produzido por essa força sobre o eixo x.

4.59. O atrito na luva A pode fornecer um momento de

resistência máximo de 125 N $ m em relação ao eixo x.

Determine a maior intensidade da força F que pode ser

aplicada no braço de modo que ele não gire.

z

x

300 mm

A

30°

B

Problemas 4.58/59

45°

60°

60°

F

150 mm

100 mm

y


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 107 |

*4.60. Determine a intensidade do momento produzido pela

força F =x)

da porta.

z

B

2 m

0,5 m

A

F = 200 N

2,5 m

15° y

4.66. A chave de boca articulável está sujeita a uma força

de P =

mostra a figura. Determine o momento ou torque que isso

impõe ao longo do eixo vertical do parafuso em A.

4.67. $ m é necessário

para afrouxar o parafuso em A, determine a força P que

precisa ser aplicada perpendicularmente ao cabo da chave

de boca articulável.

x

1 m

Problema 4.60

Se a tração no cabo é F =

intensidade do momento produzido pela força em relação ao

eixo da dobradiça, CD, do painel.

4.62. Determine a intensidade da força F no cabo AB a fim

$ m em relação ao eixo

da dobradiça, CD, necessária para manter o painel na posição

mostrada.

z

1,2 m

1,2 m

60°

250 mm

A

20 mm

Problemas 4.66/67

P

1,8 m

x

A

F

C

B

Problemas 4.61/62

1,8 m

D

1,8 m

4.63. A estrutura na forma de um A está sendo suspensa

para uma posição ereta pela força vertical F =

Determine o momento dessa força em relação ao eixo y'

passando pelos pontos A e B quando a estrutura está na

posição mostrada.

*4.64. A estrutura na forma de um A está sendo suspensa

para uma posição ereta pela força vertical F =

Determine o momento dessa força em relação ao eixo x

quando a estrutura está na posição mostrada.

A estrutura na forma de um A está sendo suspensa

para uma posição ereta pela força vertical F =

Determine o momento dessa força em relação ao eixo y

quando a estrutura está na posição mostrada.

z

y

*4.68. A tubulação é fixa na parede pelas duas abraçadeiras.

intensidade do momento produzido pelo peso em relação ao

eixo OA.

A tubulação é fixa na parede pelas duas abraçadeiras.

Se a força de atrito das abraçadeiras pode resistir a um

momento máximo de 225 N $ m, determine o maior peso do

vaso de planta que pode ser suportado pela tubulação sem

permitir que ela gire em relação ao eixo OA.

z

x

O

60°

1,2 m

1,2 m

A

0,9 m

30°

0,9 m

B

y

x'

x

F

C

A 15°

2 m

1 m

30°

1 m B

y'

Problemas 4.63/64/65

y

Problemas 4.68/69

4.70. Uma força vertical F =

chave inglesa. Determine o momento que essa força exerce

ao longo do eixo AB (eixo x) do encanamento. Tanto a chave

quanto o encanamento ABC estão situados no plano x–y.

Sugestão: Use uma análise escalar.


| 108 | Estática

z

4.71. Determine a intensidade da força vertical F agindo

sobre o cabo da chave inglesa de modo que essa força

produza uma componente do momento ao longo do eixo AB

(eixo x) do encanamento de (M A ) x = {–5i} N $ m. Tanto a

chave quanto o encanamento ABC estão situados no plano

x–y. Sugestão: Use uma análise escalar.

x

500 mm

B

45°

A

y

F

150 mm

200 mm

C

Problemas 4.70/71

4.6 Momento de um binário

F

d

–F

Figura 4.25

B r –F

A

F

r B r A

O

Figura 4.26

M

–F

d

F

Figura 4.27

Um binário é definido como duas forças paralelas que têm a mesma intensidade,

mas direções opostas, e são separadas por uma distância perpendicular d (Figura 4.25).

ou tendência de rotação em uma direção específica. Por exemplo, imagine que você

está dirigindo um carro com as duas mãos no volante e está fazendo uma curva. Uma

mão vai empurrar o volante para cima enquanto a outra mão o empurra para baixo, o

que faz o volante girar.

O momento produzido por um binário é chamado de momento de um binário.

Podemos determinar seu valor encontrando a soma dos momentos das duas forças

que compõem o binário em relação a qualquer ponto arbitrário. Por exemplo, na

Figura 4.26, os vetores posição r A e r B estão direcionados do ponto O para os pontos

A e B situados na linha de ação de –F e F. Portanto, o momento do binário em

relação a O é

M = r B # F + r A # –F = (r B – r A ) # F

Entretanto, r B = r A + r ou r = r B – r A , tal que

M = r # F (4.13)

Isso indica que o momento de um binário é um vetor livre, ou seja, ele pode agir

em qualquer ponto, já que M depende apenas do vetor posição r direcionado entre

as forças e não dos vetores posição r A e r B direcionados do ponto arbitrário O até as

forças. Esse conceito é diferente do momento de uma força, que requer um ponto

(ou eixo) definido em relação ao qual os momentos são determinados.

Formulação escalar

O momento de um binário M (Figura 4.27) é definido como tendo uma

intensidade de:

M = Fd

(4.14)

onde F é a intensidade de uma das forças e d é a distância perpendicular ou braço

do momento entre as forças. A direção e sentido do momento de um binário são

determinados pela regra da mão direita, onde o polegar indica essa direção quando

os dedos estão curvados no sentido da rotação causada pelas forças do binário. Em

todos os casos, M agirá perpendicularmente ao plano que contém essas forças.


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 109 |

Formulação vetorial

O momento de um binário também pode ser expresso pelo produto vetorial usando

a Equação 4.13, ou seja,

M = r # F

(4.15)

A aplicação dessa equação é facilmente lembrada quando se pensa em tomar os

momentos das duas forças em relação a um ponto situado na linha de ação de uma

das forças. Por exemplo, se momentos são tomados em relação ao ponto A na Figura

4.26, o momento de –F é zero em relação a esse ponto, e o momento de F é definido

através da Equação 4.15. Assim, na formulação, r é multiplicado vetorialmente pela

força F para a qual está direcionado.

Binários equivalentes

Se dois binários produzem um momento com a mesma intensidade e direção, então

esses dois binários são equivalentes. Por exemplo, os dois binários mostrados na Figura

equivalentes porque cada momento de binário possui uma intensidade de

M === 12 N $ m, e cada um é direcionado para o plano

da página. Observe que, no segundo caso, forças maiores são necessárias para criar o

mesmo efeito de rotação, pois as mãos estão posicionadas mais próximas uma da

outra. Além disso, se a roda estivesse conectada ao eixo em um ponto que não o seu

centro, a roda ainda giraria quando cada binário fosse aplicado, já que o binário de

12 N $ m é um vetor livre.

30 N

40 N

0,4 m

0,3 m

40 N

30 N

Figura 4.28

Momento de binário resultante

Como os momentos de binário são vetores, sua resultante pode ser determinada

pela adição vetorial. Por exemplo, considere os momentos de binário M 1 e M 2 agindo

a. Como cada momento de binário é um vetor livre,

podemos unir suas origens em qualquer ponto arbitrário e encontrar o momento de

binário resultante, M R = M 1 + M 2 b.

Se mais de dois momentos de binário agem sobre o corpo, podemos generalizar

esse conceito e escrever a resultante vetorial como:

M R = R(r # F) (4.16)

Esses conceitos são ilustrados numericamente nos exemplos que se seguem. Em

geral, problemas projetados em duas dimensões devem ser resolvidos usando uma

análise escalar, já que os braços do momento e as componentes das forças são fáceis

de determinar.

M 2

M 1

(a)

M 2

M1

M R

(b)

Figura 4.29


| 110 | Estática

Pontos importantes

F

Os volantes nos automóveis têm se

tornado menores do que nos veículos

mais antigos porque a direção

moderna não exige que o motorista

aplique um grande momento de

binário no aro do volante.

F

Um momento de binário é produzido por duas forças não colineares que são

iguais em intensidade, mas com direções opostas. Seu efeito é produzir rotação

pura, ou tendência de rotação em uma direção específica.

Um momento de binário é um vetor livre e, consequentemente, causa o mesmo

efeito rotacional em um corpo, independentemente de onde o momento de

binário é aplicado ao corpo.

O momento das duas forças de binário pode ser determinado em relação a

qualquer ponto. Por conveniência, esse ponto normalmente é escolhido na

linha de ação de uma das forças a fim de eliminar o momento dessa força em

relação ao ponto.

Em três dimensões, o momento de binário geralmente é determinado usando

a formulação vetorial, M = r # F, onde r é direcionado a partir de qualquer

ponto sobre a linha de ação de uma das forças até qualquer ponto sobre a

linha de ação da outra força F.

Um momento de binário resultante é simplesmente a soma vetorial de todos

os momentos de binário do sistema.

Exemplo 4.10

Determine o momento de binário resultante dos três binários agindo sobre a chapa

F 2 = 450 N

A

F 1 = 200 N

d 1 = 0,4 m

F 3 = 300 N

d 3 = 0,5 m

d 2 = 0,3 m

F 2 = 450 N

B

F 1 = 200 N

F 3 = 300 N

Figura 4.30

SOLUÇÃO

Como mostra a figura, as distâncias perpendiculares entre cada binário das três forças

são d 1 =d 2 =d 3 =

-horários como positivos, temos:

e+ MR = RM;

MR =- Fd 1 1+ Fd 2 2-

Fd 3 3

= ^- 200 Nh^0, 4 mh+ ^450 Nh^0, 3 mh-^300 Nh^0,

5 mh

=- 95 N$ m = 95 N$

m d

O sinal negativo indica que M R tem um sentido rotacional horário.


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 111 |

Exemplo 4.11

Determine a intensidade e a direção do momento de binário agindo sobre a engrenagem

na Figura 4.31a.

O

0,2 m

F

600 N

30°

O

0,2 m

600 sen 30° N

F= 600 N

30°

A

600 cos 30° N

O

d

F = 600 N

30°

30°

F 600 N

600 cos 30° N

30°

F= 600 N 600 sen 30° N

30°

F = 600 N

(a)

(b)

(c)

Figura 4.31

SOLUÇÃO

A solução mais fácil requer a decomposição de cada força em suas componentes,

como mostra a Figura 4.31b. O momento de binário pode ser determinado somando-se

os momentos dessas componentes de força em relação a qualquer ponto, por exemplo,

o centro O da engrenagem ou o ponto A. Se considerarmos momentos anti-horários

como positivos, temos:

e+ M = RMO; M = ^600 cos 30° Nh^02 , mh-^600 sen 30° Nh^02

, mh

= 43,

9 N$

m f

ou

e+ M = RMA; M = ^600 cos 30° Nh^02 , mh-^600 sen 30° Nh^02

, mh

= 43,

9 N$

m f

Esse resultado positivo indica que M tem um sentido rotacional anti-horário, estando,

portanto, direcionado para fora, perpendicularmente à página.

NOTA: O mesmo resultado também pode ser obtido usando M = Fd, onde d é a

distância perpendicular entre as linhas de ação das forças do binário (Figura 4.31c).

Entretanto, o cálculo para d é mais complexo. Observe que o momento de binário é

um vetor livre e pode agir em qualquer ponto na engrenagem e produzir o mesmo

efeito de rotação em relação ao ponto O.

Exemplo 4.12

Determine o momento de binário agindo sobre o tubo mostrado na Figura 4.32a. O

segmento ABx–y.

x

z

O

0,8 m

30°

250 N

B

(a)

z

250 N

A

y

0,6 m

SOLUÇÃO I (ANÁLISE VETORIAL)

O momento das duas forças do binário pode ser determinado em relação a qualquer

ponto. Se o ponto O é considerado (Figura 4.32b), então temos:

M = rA# ^- 250kh

+ rB#

^250kh

= ^0, 8jh # ^- 250kh+ ^0,6 cos 30° i+ 0,8j-

0,6 sen 30° kh#

^250kh

=-200i- 129,

9j+

200i

= "-130j,

N$

m

x

O

r A

r B

250 N

B

(b)

250 N

A

y

Figura 4.32


| 112 | Estática

x

x

O

O

z

250 N

z

250 N

B

B

0,6 m

(c)

(d)

30°

d

r AB

Figura 4.32

250 N

A

250 N

A

5 4

M 2 = 37,5 N · m 3

y

y

É mais fácil tomar momentos das forças do binário em relação a um ponto situado

sobre a linha de ação de uma das forças, por exemplo, o ponto A (Figura 4.32c).

Nesse caso, o momento da força em A é zero, tal que:

M = rAB

# ^250kh

= ^0,6 cos 30° i-

0,6 sen 30° kh

# ^250kh

= "-130j,

N$

m

SOLUÇÃO II (ANÁLISE ESCALAR)

Embora este problema seja mostrado em três dimensões, a geometria é simples o

bastante para usar a equação escalar M = Fd. A distância perpendicular entre as linhas

de ação das forças do binário é d ==d). Portanto,

calcular os momentos das forças em relação ao ponto A ou ponto B resulta:

M = Fd ==$ m

Aplicando a regra da mão direita, M age na direção –j

M =j} N $ m

Exemplo 4.13

Substitua os dois binários agindo sobre a coluna de tubo na Figura 4.33a por um

momento de binário resultante.

z 125 N 5 4

3

C

D

0,3 m

x

A

0,4 m

150 N

125 N

150 N y

3 5

4

B

M 1 = 60 N · m

() (a)

(b)

M R M 2

M 1

(c)

Figura 4.33

SOLUÇÃO (ANÁLISE VETORIAL)

O momento de binário M 1 , desenvolvido pelas forças A e B, pode facilmente ser

determinado a partir de uma formulação escalar.

M 1 = Fd ==$ m

Pela regra da mão direita, M 1 age na direção +i (Figura 4.33b). Portanto,

M 1 =i} N $ m

A análise vetorial será usada para determinar M 2 , gerado pelas forças em C e D. Se os

momentos forem calculados em relação ao ponto D (Figura 4.33a), M 2 = r DC # F C ,

então:

M r F 0,

3i 125

4

j 125

3

2 = DC # C = ^ h #;

c m - c mkE

5 5

= ^0, 3ih # 6100j- 75k@

= 30^i# jh-

22,5^i#

kh

= " 22, 5j+

30k,

N$

m

Como M 1 e M 2 são vetores livres, eles podem ser movidos para algum ponto arbitrário

e somados vetorialmente (Figura 4.33c). O momento de binário resultante torna-se:

M R = M 1 + M 2 =i + 22,5jk} N $ m


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 113 |

Problemas fundamentais

4.19. Determine o momento de binário resultante que age

sobre a viga.

A

300 N

400 N 400 N

3 m 2 m

Problema 4.19

300 N

200 N

0,2 m

200 N

4.20. Determine o momento de binário resultante que age

sobre a chapa triangular.

200 N

150 N

4.22. Determine o momento de binário que age sobre a viga.

10 kN

5 4

3

A

3

4 5

10 kN

1 m

4 m

Problema 4.22

4.23. Determine o momento de binário resultante que age

sobre o encanamento.

(M c

) = 450 N ∙ m

1

z

(M c

) = 300 N ∙ m 0,35 m

3

1 m

B

0,4 m 0,4 m

0,15 m

0,2 m

200 N

0,4 m

150 N

x

0,2 m

0,2 m

y

(M c

) = 250 N ∙ m 2

Problema 4.23

300 N

Problema 4.20

300 N

4.21. Determine a intensidade de F de modo que o momento

de binário resultante que age sobre a viga seja 1,5 kN $ m

no sentido horário.

F

4.24. Determine o momento de binário que age sobre o

encanamento e expresse o resultado como um vetor cartesiano.

z

F A = 450 N

3 5

4

0,9 m

0,4 m

A

0,3 m

A

2 kN

B

0,3 m

2 kN

B

3 5

4

O

F B = 450 N

x

y

Problema 4.21

F

C

Problema 4.24


| 114 | Estática

Problemas

*4.72. Os efeitos do atrito do ar sobre as pás do ventilador

criam um momento de binário M O = 6 N $ m sobre as mesmas.

Determine a intensidade das forças de binário na base do

ventilador de modo que o momento de binário resultante no

ventilador seja zero.

M O

–F F

0,15 m 0,15 m

Problema 4.72

Determine a intensidade necessária dos momentos de

binário M 2 e M 3 de modo que o momento de binário

resultante seja zero.

M 2

45°

M 3

Problema 4.73

M 1 = 300 N · m

4.74. O rodízio está sujeito aos dois binários. Determine as

forças F que os rolamentos exercem sobre o eixo de modo

que o momento de binário resultante sobre o rodízio seja zero.

F

A

B

500 N

F

40 mm

4.75. Se F =

resultante.

*4.76. Determine a intensidade necessária da força F se o

$ m,

horário.

0,2 m 0,2 m

F

0,2 m

B

1500 N

0,2 m

30°

0,2 m

5

4

3

4

A

3

5

–F

Problemas 4.75/76

1500 N

O piso causa um momento de binário de M A =$ m

e M B =$ m sobre as escovas da enceradeira. Determine

a intensidade das forças do binário que precisam ser

desenvolvidas pelo operador sobre os punhos de modo que

o momento de binário resultante sobre a enceradeira seja

zero. Qual é a intensidade dessas forças se a escova em B

para repentinamente de modo que M B =

F

0,3 m

F

Problema 4.77

4.78. Se =F tal que

$ m, horário.

4.79. Se F =para

que o momento de binário resultante seja zero.

300 mm

A

B

300 N

30°

M A

M B

45 mm

100 mm

15°

F

30°

30°

F

15°

50 mm

500 N

300 N

Problema 4.74

Problemas 4.78/79


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 115 |

*4.80. Dois binários agem sobre a viga. Determine a

intensidade de F de modo que o momento de binário

$ m anti-horário. Onde atua na viga o

momento de binário resultante?

2000 N

–F

0,15 m 0,125 m

0,2 m

2000 N

Problema 4.80

A corda passando por dois pinos A e B do quadro está

P necessária

que age sobre a corda que passa pelos pinos C e D de modo

que o binário resultante produzido pelos dois binários seja

15 N $ m agindo no sentido horário. Considere =

4.82. A corda passando por dois pinos A e B do quadro está

P mínima

e a orientação da corda passando pelos pinos C e D de

modo que o momento de binário resultante produzido pelas

$ m, horário.

300 mm

C

B

θ

30°

P

100 N

100 N

30°

A

45°

Problemas 4.81/82

D

30°

30°

θ

P

F

300 mm

4.83. Um dispositivo chamado rolamite é usado de várias

maneiras para substituir o movimento de deslizamento pelo

de rolamento. Se a esteira, que passa entre os rodízios, está

sujeita a uma tração de 15 N, determine as forças reativas N

de cima e de baixo das chapas nos roletes de modo que o

binário resultante agindo sobre os roletes seja igual a zero.

N

*4.84. Dois binários agem na mesma viga como ilustrado.

Determine a intensidade de F de modo que o momento de

$ m anti-horário. Onde atua na

viga o binário resultante?

5

4

3

−F

F

0,4 m

5

4

3

Problema 4.84

0,15 m

2000 N

2000 N

Determine o momento de binário resultante que age

sobre a viga. Resolva o problema de duas maneiras: (a) some

os momentos em relação ao ponto O; e (b) some os momentos

em relação ao ponto A.

8 kN

45°

0,3 m

30°

B

1,5 m 1,8 m

2 kN

2 kN

A

30°

45°

Problema 4.85

8 kN

4.86. Dois binários agem sobre o suporte da viga. Se F = 6

kN, determine o momento de binário resultante.

4.87. Determine a intensidade necessária da força F se o

momento de binário resultante sobre a viga deve ser zero.

A

5 kN

3 m

F

4

30°

3

5

B

3 m

0,5 m

0,5 m

4

3

5

O

30°

F

5 kN

25 mm

T = 15 N A

25 mm

30°

B

T = 15 N

N

Problema 4.83

Problemas 4.86/87

*4.88. Dois binários agem sobre a estrutura. Se o momento

de binário resultante deve ser zero, determine a distância d

Dois binários agem sobre a estrutura. Se d = 1,2 m,

determine o momento de binário resultante. Calcule a

resultado decompondo cada força em componentes x e y e

(a) encontrando o momento de cada binário (Equação 4.13)

e (b) somando os momentos de todas as componentes de

força em relação ao ponto A.


| 116 | Estática

4.90. Dois binários agem sobre a estrutura. Se d = 1,2 m,

determine o momento de binário resultante. Calcule a

resultado decompondo cada força em componentes x e y e

(a) encontrando o momento de cada binário (Equação 4.13)

e (b) somando os momentos de todas as componentes de

força em relação ao ponto B.

200 N

0,3 m 30°

A

B

y

0,9 m

300 N

4 5

3

d

1,2 m

30°

0,6 m

200 N

Problemas 4.88/89/90

4 5

3

300 N

4.91. Se M 1 =$ m, M 2 =$ m e M 3 =$ m,

determine a intensidade e os ângulos de direção coordenados

do momento de binário resultante.

*4.92. Determine a intensidade necessária dos momentos de

binário M 1 , M 2 e M 3 de modo que o momento de binário

resultante seja M R =ijk} N $ m.

z

M 2

M 3

x

30°

Problemas 4.91/92

Se F =

de direção coordenados do momento de binário. A tubulação

se encontra no plano x–y.

4.94. Se a intensidade do momento de binário que age sobre

$ m, determine a intensidade das forças

de binário aplicadas em cada chave. A tubulação está no

plano x–y.

z

x

200 mm

200 mm

300 mm

300 mm

Problemas 4.93/94

x

300 mm

M 1

y

y

4.95. Através dos cálculos de carga, é determinado que a

asa está sujeita aos momentos de binário M x = 25,5 kN $ m

e M y = 37,5 kN $ m. Determine os momentos de binário

resultantes criados em relação aos eixos x' e y'. Todos os

eixos se situam no mesmo plano horizontal.

y

M y

25°

y

M x

Problema 4.95

*4.96. Expresse o momento do binário agindo sobre a

estrutura na forma de um vetor cartesiano. As forças são

aplicadas perpendicularmente à estrutura. Qual é a intensidade

do momento de binário? Considere F =

Para virar a estrutura, um momento de binário é

aplicado conforme ilustra a figura. Se a componente desse

momento de binário ao longo do eixo x é M x =i} N $

m, determine a intensidade F das forças do binário.

z

x

F

3 m

1,5 m

F

O

30°

Problemas 4.96/97

4.98. Determine o momento de binário resultante dos dois

binários que agem sobre o encanamento. A distância de A a

B é d =

cartesiano.

4.99. Determine a distância d entre A e B tal que o momento

de binário resultante tenha uma intensidade de M R =$ m.

{–50i} N

250 mm

C

{35k} N

B

x

30°

d

{–35k} N

A

{50i} N

Problemas 4.98/99

x

z

350 mm

*4.100. Se M 1 =$ m, M 2 = 135 N $ m e M 3 =$ m,

determine a intensidade e os ângulos de direção coordenados

do momento de binário resultante.

x

y

y


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 117 |

Determine as intensidades dos momentos de binário M 1 ,

M 2 e M 3 de modo que o momento de binário resultante seja zero.

0,3 m

M 3

0,6m

x

0,6 m

M 2

z

0,6 m

225 N · m

M 1

Problemas 4.100/101

45°

45°

0,9 m

4.102. Se F 1 =F 2 =

e os ângulos de direção coordenados do momento de binário

resultante.

y

4.103. Determine a intensidade das forças de binário F 1 e

F 2 de modo que o momento de binário resultante que age

sobre o bloco seja zero.

0,6 m

1250 N

x

0,9 m

z

1,2 m

Problemas 4.102/103

F 2

1250 N

−F 1

−F 2

y

F 1

4.7 Simplificação de um sistema de forças e binários

Algumas vezes é conveniente reduzir um sistema de forças e momentos de binário

agindo sobre um corpo para uma forma mais simples substituindo-o por um sistema

equivalente

e um momento de binário resultante. Um sistema é equivalente se os efeitos externos

que ele produz sobre um corpo são iguais aos causados pelo sistema de forças e

momentos de binário original. Nesse contexto, os efeitos externos de um sistema se

referem ao movimento de rotação e translação do corpo se este estiver livre para

se mover, ou se refere às forças reativas nos apoios se o corpo é mantido fixo.

Por exemplo, considere alguém segurando o bastão na Figura 3.34a, que está sujeito

à força F no ponto A. Se aplicarmos um par de forças F e –F iguais e opostas no ponto

B, o qual está sobre a linha de ação de F (Figura 4.34b), observamos que –F em B e F

em A se cancelam, deixando apenas F em B (Figura 4.34c). A força F agora foi movida

de A para B sem modificar seus efeitos externos sobre o bastão; ou seja, a reação na

empunhadura permanece a mesma. Isso demonstra o princípio da transmissibilidade,

que afirma que uma força agindo sobre um corpo (bastão) é um vetor deslizante, já que

pode ser aplicado em qualquer ponto ao longo de sua linha de ação.

Também podemos usar o procedimento anterior para mover uma força para um

ponto que não esteja na linha de ação da força. Se F for aplicado perpendicularmente

ao bastão, como na Figura 4.35a, então podemos conectar um par de forças F e –F

iguais e opostas no ponto B (Figura 4.35b). A força F agora é aplicada em B, e as

outras duas forças, F em A e –F em B, formam um binário que produz o momento

de binário M = Fd (Figura 4.35c). Portanto, a força F pode ser movida de A para B,

desde que um momento de binário M esteja incluído para manter um sistema

equivalente. Esse momento de binário é determinado considerando-se o momento de

F em relação a B. Como M é, na verdade, um vetor livre, ele pode agir em qualquer

ponto no bastão. Em ambos os casos, os sistemas são equivalentes, o que faz com

que uma força F para baixo e um momento de binário no sentido horário M = Fd

sejam sentidos na empunhadura.

B

F

B

F

(a)

(b)

(c)

Figura 4.34

A

A

F

F

d

A

F

F

F

F

M

Fd

(a) (b) (c)

Figura 4.35


| 118 | Estática

F F2 1

O r 1

r 2

M

M

=

M

F 2 = r 2 × F 2

2

F 1

M 1 = r 1 × F 1

O=

F R

(a)

(b)

Sistema de forças e momentos de binário

Usando o método anterior, um sistema de várias forças e momentos de binário

agindo no ponto O e um momento de binário resultante. Por exemplo, na Figura 4.36a,

O não está na linha de ação de F 1 e, portanto, essa força pode ser movida para o

ponto O, desde que um momento de binário M 1 = r 1 # F seja incluído no corpo. Da

mesma forma, o momento de binário M 2 = r 2 # F 2 deve ser acrescentado ao corpo

quando movemos F 2 para o ponto O. Finalmente, como o momento de binário M é

um vetor livre, ele pode simplesmente ser movido para o ponto O. Fazendo isso,

obtemos o sistema equivalente mostrado na Figura 4.36b, que produz os mesmos

efeitos externos (reações de apoio) sobre o corpo que os efeitos do sistema de forças

e binários mostrado na Figura 4.36a. Se somarmos as forças e os momentos de

binário, obteremos a força resultante F R = F 1 + F 2 e o momento de binário resultante

(M R ) O = M + M 1 + M 2 (Figura 4.36c).

Observe que F R é independente do local do ponto O; entretanto, (M R ) O depende

desse local porque os momentos M 1 e M 2 são determinados usando os vetores posição

r 1 e r 2 . Além disso, note que (M R ) O é um vetor livre e pode agir em qualquer ponto

no corpo, embora o ponto O geralmente seja escolhido como seu ponto de aplicação.

Podemos generalizar o método anterior de reduzir um sistema de forças e binários

a uma força resultante F R equivalente agindo no ponto O e um momento de binário

resultante (M R ) O usando as duas equações a seguir.

θ

M RO

O

Figura 4.36

(c)

F R = RF

(M R ) O = RM O + RM

(4.17)

A primeira equação estabelece que a força resultante do sistema seja equivalente

à soma de todas as forças; e a segunda equação estabelece que o momento de binário

resultante do sistema seja equivalente à soma de todos os momentos de binário RM

mais os momentos de todas as forças RM O em relação ao ponto O. Se o sistema de

forças se situa no plano x–y e quaisquer momentos de binário são perpendiculares a

esse plano, então as equações anteriores se reduzem às três equações escalares a seguir.

(F R ) x = RF x

(F R ) y = RF y

(M R ) O = RM O + RM

Aqui, a força resultante é determinada pela soma vetorial de suas duas componentes

(F R ) x e (F R ) y .

(M R ) O

O

W 1 W 2

d 1

d2

O

W R

Os pesos desses semáforos podem ser substituídos pela sua força resultante equivalente

W R = W 1 + W 2 e um momento de binário (M R ) O = W 1 d 1 + W 2 d 2 no apoio O. Nos dois casos,

o apoio precisa oferecer a mesma resistência à rotação e translação a fim de manter o membro

na posição horizontal.


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 119 |

Procedimento para análise

Os seguintes pontos devem ser mantidos em mente ao simplificar um sistema de

forças e momentos de binário para um sistema de força e binário resultante equivalente.

Estabeleça os eixos coordenados com a origem localizada no ponto O e o eixo

tendo uma orientação selecionada.

Somatória das forças

Se o sistema de forças for coplanar, decomponha cada força em suas

componentes x e y. Se uma componente estiver direcionada ao longo do eixo

positivo x ou y, ela representa um escalar positivo; enquanto se estiver

direcionada ao longo do eixo negativo x ou y, ela é um escalar negativo.

Em três dimensões, represente cada força como um vetor cartesiano antes de

somar as forças.

Somatória dos momentos

Ao determinar os momentos de um sistema de forças coplanares em relação

ao ponto O, normalmente é vantajoso usar o princípio dos momentos, ou seja,

determinar os momentos das componentes de cada força, em vez do momento

da própria força.

Em três dimensões, use o produto vetorial para determinar o momento de cada

força em relação ao ponto O. Aqui, os vetores posição se estendem de O até

qualquer ponto sobre a linha de ação de cada força.

Exemplo 4.14

Substitua o sistema de forças e binários mostrado na Figura 4.37a por um sistema

de força e momento de binário resultante equivalente agindo no ponto O.

SOLUÇÃO

Somatória das forças

As forças 3 kN e 5 kN são decompostas em suas componentes x e y, como mostra

a Figura 4.37b. Temos:

+

" F F; F 3 kN cos 30°

3

^ Rh kN 5,598 kN

x

= R x ^ Rhx

= ^ h + c m^

5 h = "

5

- F F ; F 3 kN sen 30°

4

+ ^ Rh R

5 kN 4 kN 6,50 kN 6,50 kN

y

=

y

^ Rh .

y

= ^ h -c m^

h - =- =

5

Usando o teorema de Pitágoras (Figura 4.37c), a intensidade de F R é

2 2 2 2

F = ^F h + ^F h = ^5, 598 kN h+ ^6, 50 kN h = 8,58 kN

R Rx Ry

Sua direção é

F

1

^ Rh - y -1

650 , kN

i = tg e o = tg e o = 49,3°

^F

h 5,

598 kN

R x

Somatória dos momentos

Os momentos de 3 kN e 5 kN em relação ao ponto O serão determinados usando

suas componentes x e y. Referindo-se à Figura 4.37b, temos e+ ^M

h = RM

;

R O

O

3 kN

30°

0,1 m

0,1 m

O

0,2 m 0,3 m

4 5

3

4 kN 5 kN

(a)

y

(3 kN)sen 30°

(3 kN)cos 30°

0,1 m O

x

0,1 m

3 (5 kN)

5

0,2 m 0,3 m

4 (5 kN)

5

4 kN

(b)

Figura 4.37


| 120 | Estática

(M R ) O 2,46 kN m

(F R ) x 5,598 kN

O

F R

(F R ) y 6,50 kN

(c)

Figura 4.37

e+ ^MRh

M ;

O

= R O

M 3kN sen 30° 0, 2m 3kN cos 30° 0, 1m 3

^ Rh kN , m

O

= ^ h ^ h- ^ h ^ h+

c m^ 5 h^

0 1 h

5

-

4

c m^ 5 kNh^ 0 , 5 mh-^ 4 kNh^

0 , 2 mh

5

=- 246 , kN $ m = 246 , kN $ m d

O momento no sentido horário é mostrado na Figura 4.37c.

NOTA: Perceba que a força e o momento de binário resultantes na Figura 4.37c

produzirão os mesmos efeitos externos ou reações no suporte que aqueles produzidos

pelo sistema de forças (Figura 4.37a).

Exemplo 4.15

a por

um sistema de força e momento de binário resultante equivalente agindo no ponto O.

500 N

y

750 N

5

4

(M R ) O 37,5 N · m

O

SOLUÇÃO

1 m

1,25 m 1,25 m

(a)

3

200 N

1 m

200 N

Figura 4.38

O

F R

(F R ) y 350 N

(F R ) x 300 N

Somatória das forças

resultante nula e, portanto, não é necessário considerá-las na somatória das forças.

x e y; logo,

+

" ^F F;

F

3 500 N 300

Rh N

x

= R x ^ Rhx

= c m^

h = "

5

- F F ; F 500 N

4

+ ^ Rh R

750 N 350 N 350 N

y

=

y

^ Rh .

y

= ^ hc

m - =- =

5

Da Figura 4.15b, a intensidade de F R é

2 2

FR = ^FRhx + ^FR hy

2 2

= ^300 Nh + ^350 Nh

= 461 N

E o ângulo é

F

1

^ Rh - y -1

i = tg e o = tg

350 N

c m = 49,4°

^F

h 300 N

R x

Somatória dos momentos

Como o momento de binário é um vetor livre, ele pode agir em qualquer ponto no

a, temos:

e+ ^MRh

M M ;

O

= R O+

R C

M 500 N

4 2 , 5 m 500 N

3

^ Rh 1 m

O

= ^ hc m^ h-^ hc m^

h

5

5

= - ^750 Nh^1,

25 mh+

200 N$

m

=- 37, 5 N$ m = 37,

5 N$

m d

b.

(b)

x


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 121 |

Exemplo 4.16

O membro estrutural está sujeito a um momento de binário M e às forças F 1 e F 2 na

a. Substitua esse sistema por um sistema de força e momento de binário

resultante equivalente agindo em sua base, o ponto O.

SOLUÇÃO (ANÁLISE VETORIAL)

Os aspectos tridimensionais do problema podem ser simplificados usando uma análise

vetorial cartesiana. Expressando as forças e o momento de binário como vetores

cartesianos, temos:

F1

= "-800k,

N

F2

= ^300

NhuCB

rCB

= ^300

Nhe

o

rCB

"- 015 , i+

01 , j,

m

= 300 N= 249, 6i

166,

4j

N

2 2

G = "- + ,

^- 015 , h + ^1mh

M =- 500

4

j+ 500

3

c m c mk = "- 400j+

300k,

N$

m

5 5

z

M = 500 N · m

x

3

4

5

r C

O

F 1 = 800 N

0,1 m

F2 = 300 N

C

B

(a)

z

r B

1 m

0,15 m

y

Somatória das forças

FR = RF; FR = F1+ F2

=-800k- 249, 6i+

166,

4j

= "- 250i+ 166j-

800k,

N

M RO

Somatória dos momentos

MR

= RM+

RM

O

O

MR = M+ rC# F1+

rB#

F

O

2

i j k

MR

= ^- 400j+ 300kh + ^1kh # ^- 800kh

+ -0,

15 01 , 1

O

-249,

6 166,

4 0

= ^- 400j+ 300kh + ^0h + ^-166, 4i-249,

6jh

= "-166i- 650j+

300k,

N$

m

x

O

F R

(b)

Figura 4.39

y

b.

Problemas fundamentais

4.25. Substitua o carregamento do sistema por uma força e

momento de binário resultante equivalente agindo no ponto A.

500 N

4.26. Substitua o carregamento do sistema por uma força

e momento de binário resultante equivalente agindo no

ponto A.

40 N

30 N

1,2 m

200 N m

A

A

0,9 m 0,9 m

1000 N

B

3 m 3 m

5

3

4

50 N

750 N

Problema 4.25

Problema 4.26


| 122 | Estática

4.27. Substitua o carregamento do sistema por uma força

e momento de binário resultante equivalente agindo no

ponto A.

A

900 N 30°

300 N m

300 N

0,75 m 0,75 m 0,75 m 0,75 m

Problema 4.27

4.28. Substitua o carregamento do sistema por uma força

e momento de binário resultante equivalente agindo no

ponto A.

A

0,9 m 0,9 m

3

5

4

750 N

Problema 4.28

5 500 N

3

4

0,3 m

250 N

4.29. Substitua o carregamento do sistema por uma força e

momento de binário resultante equivalente agindo no ponto O.

z

F 1 {–300i 150j 200k} N

1 m 2 m

1,5 m

B

O

x

F 2 {–450k} N

A y

Problema 4.29

4.30. Substitua o carregamento do sistema por uma força e

momento de binário resultante equivalente agindo no ponto O.

z

F 1 100 N

0,3 m

M c

F 2 200 N

O

x

0,5 m 0,4 m

y

Problema 4.30

75 N · m

Problemas

*4.104. Substitua o sistema de forças que age sobre a treliça

por uma força e momento de binário resultante no ponto C.

1000 N 750 N 500 N

0,6 m 0,6 m 0,6 m 0,6 m

A

B

1,8 m

5

3

4

2500 N

*4.108. Substitua as duas forças por uma força e momento de

binário resultante equivalente no ponto O. Considere F = 75 N.

y

100 N

30° F

5

4 3

150 mm

35 mm

O 40°

x

C

Problema 4.104

50 mm

Problemas 4.107/108

Substitua o sistema de forças que age sobre a viga

por uma força e momento de binário equivalente no ponto A.

4.106. Substitua o sistema de forças que age sobre a viga por

uma força e momento de binário equivalente no ponto B.

3 kN

A

2,5 kN 1,5 kN

30°

5

3

4

B

Substitua o sistema de forças que age sobre o poste

por uma força e momento de binário resultante no ponto A.

0,5 m

B

500 N

1 m

30°

1 m

0,2 m

3

5

4

250 N

300 N

2 m

4 m

Problemas 4.105/106

2 m

1 m

A

4.107. Substitua as duas forças por uma força e momento de

binário resultante equivalente no ponto O. Considere F =

Problema 4.109


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 123 |

4.110. Substitua o sistema de forças e momentos de binário que

agem sobre a viga por uma força e momento de binário resultante

no ponto A.

A

30 kN

30°

1

26 kN

Problema 4.110

12 13

5

B

4.111. Substitua o sistema de forças por uma força e

momento de binário resultante no ponto O.

O

750 N

1,25 m 1,25 m

Problema 4.111

500 N

5

4

3

1 m

200 N

200 N

*4.112. Substitua as duas forças que agem na politriz por

uma força e momento de binário resultante no ponto O.

Expresse o resultado na forma de um vetor cartesiano.

100 mm

150 mm

O

z

250 mm

B

A

25 mm

F 1 = {10i – 15j – 40k} N

F 2 = {–15i – 20j – 30k} N

40 mm

x

Problema 4.112

Substitua as duas forças que agem no poste por uma

força e momento de binário resultante no ponto O. Expresse

o resultado na forma do vetor cartesiano.

z

x

F D

6 m

2 m

D

3 m

7 kN

C

6 m

A

F B

O

Problema 4.113

5 kN

B

y

8 m

y

4.114. As três forças atuam no encanamento. Se F 1 = 50 N e

F 2 = 80 N, substitua esse sistema de forças por uma força

e momento de binário resultante equivalente agindo em O.

Expresse o resultado na forma do vetor cartesiano.

x

180 N

1,25 m

F 2

z

O

0,5 m

F 1

0,75 m

Problema 4.114

4.115. As forças F 1 e F 2 são aplicadas nas manoplas da

furadeira elétrica. Substitua esse sistema de forças por uma

força e momento de binário resultante equivalente agindo

em O. Expresse o resultado na forma do vetor cartesiano.

F 2 = {2j – 4k} N

z

0,15 m F 1 = {6i – 3j – 10k} N

0,25 m

0,3 m

x

O

y

Problema 4.115

*4.116. Substitua o sistema de forças que age sobre o

encanamento por uma força e momento de binário resultante

no ponto O. Expresse o resultado na forma do vetor

cartesiano.

x

0,2 m

z

F 1 = {−20i − 10j + 25k} N

O

0,2 m

Problema 4.116

F 2 = {−10i + 25j + 20k} N

0,2 m

y

0,15 m

A plataforma deve ser içada usando as três lingas

mostradas. Substitua o sistema de forças que age sobre as

lingas por uma força e momento de binário equivalente no

ponto O. A força F 1 é vertical.

x

F 2

z

F 3

4 kN

5 kN 45°

60° 60°

F 1 6 kN

O

45°

30°

2 m

6 m 2 m

Problema 4.117

y

y


| 124 | Estática

4.8 Simplificações adicionais de um sistema de forças e

binários

Na seção anterior, desenvolvemos uma forma de reduzir um sistema forças e

momentos de binário sobre um corpo rígido para uma força resultante equivalente

F R agindo em um ponto O específico e um momento de binário resultante (M R ) O . O

equivalente, desde que as linhas de ação de F R e (M R ) O sejam perpendiculares. Devido

a essa condição, apenas sistemas de forças concorrentes, coplanares e paralelas podem

ser adicionalmente simplificados.

Sistema de forças concorrentes

Como um sistema de força concorrente é aquele em que as linhas de ação de

todas as forças se interceptam em um ponto comum Oa), então o sistema

de força não produz momento algum em relação a esse ponto. Como consequência,

F R = RF

agindo em Ob).

F 4

F 3

O

F 2

O

F R

(a)

F 2

Figura 4.40

(b)

Sistema de forças coplanares

No caso de um sistema de forças coplanares, as linhas de ação de todas as forças

situam-se no mesmo plano (Figura 4.41a) e, portanto, a força resultante F R = RF

desse sistema também se situa nesse plano. Além disso, o momento de cada uma das

forças em relação a qualquer ponto O está direcionado perpendicularmente a esse

plano. Portanto, o momento resultante (M R ) O e a força resultante F R serão mutuamente

perpendiculares (Figura 4.41b). O momento resultante pode ser substituído movendo-se

a força resultante F R em uma distância perpendicular ou do braço do momento

d para fora do ponto O tal que F R produza o mesmo momento (M R ) O em relação ao

ponto O (Figura 4.41c). Essa distância d pode ser determinada através da equação

escalar (M R ) O = F R d = RM O ou d = (M R ) O /F R .

F 2

F 3

F 4 F 1

O

O

(M R ) O

F R

O

d

F R

(a) (b) (c)

Figura 4.41


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 125 |

Sistema de forças paralelas

O sistema de forças paralelas, mostrado na Figura 4.42a, consiste de forças que

são todas paralelas ao eixo zF R = RF no ponto O também

precisa ser paralela a esse eixo (Figura 4.42b). O momento produzido por cada força

se encontra no plano da chapa e, portanto, o momento de binário resultante, (M R ) O ,

também estará nesse plano, ao longo do eixo do momento a, já que F R e (M R ) O são

mutuamente perpendiculares. Consequentemente, o sistema de forças pode ser adicio-

F R que age no

ponto P localizado sobre o eixo perpendicular b (Figura 4.42c). A distância d ao

longo desse eixo a partir do ponto O requer (M R ) O = F R d = RM O ou d = RM O /F R .

z

z

z

F R

F

F 1 F 2

O F 3

a

O

a

O

d

F R

F

P

(M R ) O

O

b

(a) (b) (c)

Figura 4.42

b

F R

As quatro forças dos cabos são todas concorrentes no ponto O do pilar

da ponte. Consequentemente, elas não produzem qualquer momento

resultante nesse ponto, apenas uma força resultante F R . Observe que os

projetistas posicionaram os cabos de modo que F R esteja direcionado ao

longo do pilar da ponte diretamente para o apoio, de modo a evitar

qualquer flexão no pilar.

Procedimento para análise

A técnica usada para reduzir um sistema de forças coplanares ou paralelas para

anterior.

Estabeleça os eixos x, y, z e posicione a força resultante F R a uma distância

arbitrária da origem das coordenadas.

Somatória das forças

A força resultante é igual à soma de todas as forças do sistema.


| 126 | Estática

Para um sistema de forças coplanares, decomponha cada força em suas

componentes x e y. Componentes positivas são direcionadas ao longo dos

eixos x e y positivos, e componentes negativas são direcionadas ao longo dos

eixos x e y negativos.

Somatória dos momentos

O momento da força resultante em relação ao ponto O é igual à soma de todos

os momentos de binário no sistema mais os momentos de todas as forças no

sistema em relação a O.

Essa condição de momento é usada para encontrar a posição da força resultante

em relação ao ponto O.

d

d 1

d 2

O O

W 1 W 2

W R

Aqui, os pesos dos semáforos são substituídos pela sua força resultante W R = W 1 + W 2 que age a

uma distância d = (W 1 d 1 + W 2 d 2 )W R em relação a O. Os dois sistemas são equivalentes.

Redução a um torsor

Normalmente, um sistema de forças e momentos de binário tridimensional terá

uma força resultante F R equivalente no ponto O e um momento de binário resultante

(M R ) O que não são perpendiculares, como mostra a Figura 4.43a. Embora um sistema

de forças como esse não possa ser adicionalmente reduzido para uma única força

resultante equivalente, o momento de binário resultante (M R ) O pode ser decomposto

em componentes paralelas e perpendiculares à linha de ação de F R (Figura 4.43a). A

componente perpendicular M pode ser substituída se movermos F R para o ponto P,

a uma distância d do ponto O ao longo do eixo b (Figura 4.43b). Como vemos, esse

eixo é perpendicular ao eixo a e à linha de ação de F R . A posição de P pode ser

determinada através de d = M /F R . Finalmente, como M || é um vetor livre, ele pode

ser movido para o ponto P (Figura 4.43c). Essa combinação de uma força resultante

F R e um momento de binário colinear M || tenderá a transladar e girar o corpo em

relação ao seu eixo e é chamada de um torsor ou parafuso. Um torsor é o sistema

mais simples que pode representar qualquer sistema de forças e momentos de binário

em geral agindo em um corpo.

z

z

z

F R

M

M

(M R ) O

a

M

O

b

a

O

d

(a) (b) (c)

Figura 4.43

P

F R

b

a

O

P

F R

M

b


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 127 |

Exemplo 4.17

Substitua o sistema de forças e momentos de binário que agem sobre a viga na Figura

4.44a por uma força resultante equivalente, e encontre onde sua linha de ação

intercepta a viga, medido a partir do ponto O.

y

4 kN

8 kN

5 4

3

d

F R

O

15 kN m

0,5 m

x

O

(F R ) y = 2.40 kN

(F R ) x = 4.80 kN

1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m

(a)

Figura 4.44

(b)

SOLUÇÃO

Somatória das forças

Somando as componentes da força, temos:

+

" F F; F 8 kN

3

^ Rh 480 , kN

x

= R x ^ Rhx

= c m = "

5

- F F; F 4kN 8kN 4

+ ^ Rh R

240 , kN

y

= y ^ Rhy

=- + c m =

5

Da Figura 4.44b, a intensidade de F R é:

2 2

F = ^480 , kNh

+ ^240

, kNh

= 5,37 kN

R

-

O ângulo é:

1 240 , kN

i = tg

- e o=

26,6°

480 , kN

Somatória dos momentos

Devemos igualar o momento de F R em relação ao ponto O na Figura 4.44b à soma

dos momentos do sistema de forças e momentos de binário em relação ao ponto O

na Figura 4.44a. Como a linha de ação de (F R ) x age no ponto O, apenas (F R ) y produz

um momento em relação a esse ponto. Portanto,

e + ^MRh M ; 240 , kN d 4kN 15 , m 15kN m

O

= R O

^ h=-^ h^

h-

$

- 8 kN

3

05 , m 8kN 4

; c mE^ h + ; c mE^45

, mh

5

5

d = 225 , m

Exemplo 4.18

O guincho mostrado na Figura 4.45a está sujeito a três forças coplanares. Substitua

esse carregamento por uma força resultante equivalente e especifique onde a linha

de ação intercepta a coluna AB e a lança BC.

1,75 N

1,2 m

1 m

y

0,6 m 1 m 0,6 m

B

C

A

5 4

3

0,60 kN 2,50 kN

(a)

Figura 4.45

x


| 128 | Estática

y

x

B

3,25 kN

F R

3,25 kN

θ

F

y

R

2,60 kN

A

(b)

Figura 4.45

x

C

2,60 kN

SOLUÇÃO

Somatória das forças

x e y e somando as componentes

das forças, temos:

+

" F F; F 250 , kN

3

R = R x R =- 175 , kN 325 , kN 325 , kN

x

x

c m - =- = !

5

F = F ; F =-250 , kN

4

+ - R R y R

- 060 , kN =- 260 , kN = 260 , kN .

y

y

c m

5

Como mostra a adição de vetores na Figura 4.45b,

2 2

F = ^325 , kN h + ^260

, kNh

= 4,16 kN

R

1 260 , kN

i = tg

- e o=

38,7° i

325 , kN

Somatória dos momentos

Os momentos serão somados em relação ao ponto A. Assumindo que a linha de ação

de F R intercepta AB a uma distância y de A (Figura 4.45b), temos:

e+ MR

= RMA; 3, 25 kN^yh+

2,

60 kN^0h

A

= 175 , kN^1mh- 060 , kN^06 , mh+ 250 , kN

3 22 , m 250 , kN

4

c m^ h - c m^

16 , mh

5

5

y = 0,

458 m

Pelo princípio da transmissibilidade, F R pode ser posicionada a uma distância x onde

intercepta BC (Figura 4.45b). Nesse caso, temos:

e+ MR

= RMA; 325 , kN^22 , mh+

260 , kN^xh

A

= 175 , kN^1mh- 060 , kN^06 , mh+ 250 , kN

3 22 , m 250 , kN

4

c m^ h - c m^

16 , mh

5

5

x = 2,

177 m

+

z

500 N

100 N

600 N 5 m

400 N

5 m

O

C

B 2 m

8 m

+

y

Exemplo 4.19

A placa na Figura 4.46a está sujeita a quatro forças paralelas. Determine a intensidade

e a direção de uma força resultante equivalente ao sistema de forças dado e situe seu

ponto de aplicação na placa.

SOLUÇÃO (ANÁLISE ESCALAR)

x

z

(a)

F R

Somatória das forças

Da Figura 4.46a, a força resultante é:

+ -FR

= RF;

- FR

=- 600 N+ 100 N-400 N-500

N

= 1400 N = 1400 N .

x

+

y

O

P(x,y)

(b)

x

Figura 4.46

+

y

Somatória dos momentos

Queremos que o momento da força resultante em relação ao eixo x (Figura 4.46b)

seja igual à soma dos momentos de todas as forças do sistema em relação ao eixo x

(Figura 4.46a). Os braços dos momentos são determinados pelas coordenadas de y,

já que essas coordenadas representam as distâncias perpendiculares do eixo x às

linhas de ação das forças. Usando a regra da mão direita, temos:

^MRh

M;

x

= R x

- ^1400 Nhy

= 600 N^0h+ 100 N^5 mh- 400 N^10 mh+

500 N^0h

- 1400 N =- 3500 y = 2,

50 m


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 129 |

De maneira semelhante, uma equação de momento pode ser escrita em relação ao

eixo y usando braços do momento definidos pelas coordenadas x de cada força.

^MRh

M;

y

= R y

^1400 Nhx

= 600 N^8 mh+ 100 N^6 mh- 400 N^0h+

500 N^0h

1400x

= 4200

x = 3 m

NOTA: Uma força F R =P

(Figura 4.46b) é, portanto, equivalente ao sistema de forças paralelas que agem sobre

a placa na Figura 4.46a.

Exemplo 4.20

Substitua o sistema de forças na Figura 4.47a por uma força resultante equivalente

e especifique seu ponto de aplicação no pedestal.

SOLUÇÃO

Somatória das forças

Aqui, demonstraremos uma análise vetorial. Somando as forças,

FR = RF;

FR = FA+ FB+

FC

= "- 300k, kN + "- 500k, kN + " 100k,

kN

= "-700k,

kN

F A = 300 kN z

F C = 100 kN

C

4 m A

x

r C

r

O A

(a)

F B = 500 kN

2 m

r B

B

4 m

4 m

y

Posição

Os momentos serão somados em relação ao ponto O. A força resultante F R é assumida

a atuar através do ponto P (x, yb

^MRh

M ;

O

= R O

rp# FR = ^rA# FAh+ ^rB# FBh+

^rC#

FCh

^xi+ yjh# ^- 700kh= 6^4ih # ^-300kh@

+ 6^- 4i+ 2jh# ^- 500kh@

+ 6^-4jh#

^100kh@

-700x^i# kh- 700y^j# kh=- 1200^i# kh+

2000^i#

kh

-1000^j# kh-400^i#

kh

700xj- 700yi = 1200j-2000j-1000i-400i

Igualando as componentes i e j,

y =

y = 2 m

x =

x = –1,14 m

O sinal negativo indica que a coordenada x do ponto P é negativa.

NOTA: Também, é possível obter diretamente as equações 1 e 2 somando-se os

momentos em relação aos eixos x e y. Usando a regra da mão direita, temos:

(M R ) x = RM x ; y =

(M R ) y = RM y ; x =

x

z

O

r P

y

P

(b)

Figura 4.47

F R = {−700k} kN

x

y


| 130 | Estática

Problemas fundamentais

4.31. Substitua o carregamento do sistema por uma força

resultante equivalente e especifique onde a linha de ação

da resultante intercepta a viga medida a partir de O.

4.34. Substitua o carregamento do sistema por uma força

resultante equivalente e especifique onde a linha de ação

da resultante intercepta o membro AB medida a partir de A.

y

y

0,5 m

1,5 m

2,5 kN 2,5 kN

1,25 kN

0,5 m

O

x

0,5 m B

8 kN

6 kN

4

3

5

5 kN

1 m 1 m 1 m 1 m

3 m

Problema 4.31

4.32. Substitua o carregamento do sistema por uma força

resultante equivalente e especifique onde a linha de ação

da resultante intercepta o membro medida a partir de A.

A

1 kN

1 m 1 m 1 m

4495

4495

4

3

5

30°

0,5 kN

0,25 kN

A

Problema 4.34

4.35.

força resultante equivalente e especifique as coordenadas x

e y de sua linha de ação.

z

3 m

100 N

500 N

4 m

x

400 N

4 m

y

Problema 4.32

x

Problema 4.35

4.33. Substitua o carregamento do sistema por uma força

resultante equivalente e especifique onde a linha de ação

da resultante intercepta o membro medida a partir de A.

4.36.

força resultante equivalente e especifique as coordenadas x

e y de sua linha de ação.

z

20 kN

2 m 2 m 2 m

5

4

2 m

15 kN

3

100 N

3 m

3 m 200 N

2 m

1 m

200 N

2 m 1 m

100 N

3 m

y

A

B

x

Problema 4.33

Problema 4.36


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 131 |

Problemas

4.118. Os pesos dos vários componentes do caminhão são

mostrados. Substitua esse sistema de forças por uma força

resultante equivalente e especifique sua posição medida a

partir do ponto B.

4.119. Os pesos dos vários componentes do caminhão são

mostrados. Substitua esse sistema de forças por uma força

resultante equivalente e especifique sua posição medida a

partir do ponto A.

4.123. Substitua o sistema de forças e os binários que agem

sobre a estrutura por uma força resultante equivalente e

especifique onde a linha de ação da resultante intercepta o

membro BC medida a partir de B.

5

4

750 N

A

3

0,6 m

1,2 m

750 N · m

B 17,5 kN 27,5 kN A

8,75 kN

0,9 m

4,2 m 1,8 m

0,6 m

Problemas 4.118/119

*4.120. O sistema de forças paralelas atua sobre o topo da

treliça Warren. Determine a força resultante equivalente do

sistema e especifique sua posição medida a partir do ponto A.

2 kN

1 kN

500 N 500 N 500 N

1 m 1 m 1 m 1 m

A

30°

250 N

C

0,9 m

B

Problemas 4.122/123

*4.124. Substitua o sistema de forças e os momentos de

binário que agem sobre a viga por uma força resultante

equivalente e especifique sua posição ao longo de AB medida

a partir do ponto A.

A

30 kN

30°

26 kN

12 13

5

B

1

Problema 4.120

O sistema de quatro forças atua sobre a treliça de

telhado. Determine a força resultante equivalente e espe cifique

sua posição medida a partir do ponto A.

1 kN

0,75 kN

1,5 kN 1 m

1 m

A

1,375 kN

30°

1 m

30°

B

Problema 4.121

4.122. Substitua o sistema de forças e binários agindo sobre

a estrutura por uma força resultante equivalente e especifique

onde a linha de ação da resultante intercepta o membro AB

medida a partir de A.

Problema 4.124

Substitua o sistema de forças que age sobre a

estrutura por uma força resultante equivalente e especifique

onde a linha de ação da resultante intercepta o membro AB

medida a partir do ponto A.

4.126. Substitua o sistema de forças qua age sobre a estrutura

por uma força resultante equivalente e especifique onde a

linha de ação da resultante intercepta o membro BC medida

a partir do ponto B.

175 N

30°

A

0,6 m

1,2 m

100 N

C

B

Problemas 4.125/126

0,9 m

125 N

0,6 m


| 132 | Estática

4.127. Substitua o sistema de forças que age sobre o poste por

uma força resultante equivalente e especifique onde a sua linha

de ação intercepta o poste AB medida a partir do ponto A.

*4.128. Substitua o sistema de forças que age sobre o poste

por uma força resultante equivalente e especifique onde a

sua linha de ação intercepta o poste AB medida a partir do

ponto B.

1 m

500 N

30°

B

0,5 m

5

3

0,2 m 4

250 N

*4.132. Três forças paralelas do parafuso atuam sobre a

chapa circular. Determine a força resultante e especifique

sua posição (x, y) sobre a chapa. F A =F B =

e F C =

Três forças paralelas dos parafusos atuam sobre a

chapa circular. Se a força em A possui uma intensidade de

F A =F B e F C de modo

que a força resultante F R do sistema tenha uma linha de

ação que coincida com o eixo y. Sugestão: Isso requer

RM x =RM z =

z

1 m

1 m

A

300 N

x

C F C

0,45 m

45°

30°

B

F B

A

F A

y

Problemas 4.127/128

A laje da construção está sujeita a quatro cargas

paralelas das colunas. Determine a força resultante

equivalente e especifique sua posição (x, y) sobre a laje.

Considere F 1 =F 2 =

4.130. A laje da construção está sujeita às cargas de

quatro colunas paralelas. Determine a força resultante

equivalente e especifique sua posição (x, y) sobre a laje.

Con si dere F 1 =F 2 =

x

3 m

20 kN

z

50 kN F 1

F 2

8 m 6 m

2 m

Problemas 4.129/130

4.131. O duto suporta as quatro forças paralelas. Determine

as intensidades das forças F C e F D que agem em C e D de

modo que a força resultante equivalente do sistema de forças

atue no ponto médio O do duto.

z

F D

4 m

y

Problemas 4.132/133

4.134. Se F A =F B = 35 kN, determine a intensidade

da força resultante e especifique a posição de seu ponto de

aplicação (x, y) sobre a placa.

4.135. Se a força resultante deve agir no centro da placa,

determine a intensidade das cargas das colunas F A e F B e a

intensidade da força resultante.

z

30 kN

0,75 m 90 kN

F B 2,5 m

20 kN

2,5 m

0,75 m

0,75 m

F A

x 3 m

3 m

0,75 m

Problemas 4.134/135

*4.136. Substitua o sistema de forças paralelas que age sobre

a chapa por uma força resultante equivalente e especifique

sua posição no plano x–z.

z

0,5 m

1 m

y

600 N

A

400 mm

x

D

F C

500 N

O

C

400 mm 200 mm

zB 200 mm y

1 m

1 m

0,5 m

x

2 kN

3 kN

5 kN

y

Problema 4.131

Problema 4.136


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 133 |

Se F A = 7 kN e F B = 5 kN, substitua o sistema de

forças que age sobre as mísulas por uma força resultante e

especifique sua posição sobre o plano x–y.

4.138. Determine as intensidades de F A e F B de modo que

a força resultante passe pelo ponto O da coluna.

z

150 mm

100 mm

650 mm

x

6 kN

F B

O

600 mm

750 mm

F A

8kN

700 mm

150 mm

100 mm

y

*4.140. Substitua as três forças atuando na chapa por um

torsor. Especifique a intensidade da força e o momento de

binário para o torsor e o ponto P(y, z) onde sua linha de ação

intercepta a chapa.

z

A

y

3 m

P

z

B

F B = {−60j} kN

3 m

x

F A = {−80k} kN

C

F C = {−40i} kN

y

Problemas 4.137/138

Problema 4.140

4.139. Substitua o sistema de forças e momentos de binário

que agem sobre o bloco retangular por um torsor. Especifique

a intensidade da força e o momento de binário do torsor e a

posição onde sua linha de ação intercepta o plano x–y.

z

x

900 N · m

0,6 m

1,2 m

2250 N 3000 N

1500 N

0,9 m

Problema 4.139

y

Substitua as três forças que agem na chapa por um

torsor. Especifique a intensidade da força e o momento de

binário para o torsor e o ponto P(x, y), onde sua linha de

ação intercepta a chapa.

Problema 4.141

4.9 Redução de um carregamento distribuído simples

Algumas vezes, um corpo pode estar sujeito a um carregamento que está distribuído

sobre sua superfície. Por exemplo, a pressão do vento sobre a superfície de um cartaz

de propaganda (outdoor), a pressão da água dentro de um tanque ou o peso da areia

sobre o piso de uma caixa de armazenamento são cargas distribuídas. A pressão

exercida em cada ponto da superfície indica a intensidade da carga. Ela é medida

usando pascals Pa (ou N/m 2 ) em unidades do SI.

b

p

x

F R

C

p

p(x)

Carregamento uniforme ao longo de um único eixo

O tipo mais comum de carga distribuída encontrado na prática de engenharia é

a, que possui uma largura constante e está sujeita a um carregamento

de pressão que varia apenas ao longo do eixo x. Esse carregamento pode

L

(a)

Figura 4.48

x

* O caso mais geral de um carregamento superficial não uniforme atuando sobre um corpo é


| 134 | Estática

w

O

w

O

x

dx

x

L

C

dF

(b)

F R

L

(c)

A

dA

w

w(x)

x

x

ser descrito pela função p = p(x) N/m 2 . Ele contém somente uma variável x e, por

isso, também podemos representá-lo como um carregamento distribuído coplanar.

Para isso, multiplicamos a função de carregamento pela largura b da viga, tal que

w(x) = p(x)b N/m (Figura 4.48b). Usando os métodos da Seção 4.8, podemos substituir

esse sistema de forças paralelas coplanares por uma única força resultante equivalente

F R que age em uma posição específica sobre a viga (Figura 4.48c).

Intensidade da força resultante

Da Equação 4.17 (F R = RF), a intensidade de F R é equivalente à soma de todas

as forças do sistema. Nesse caso, precisamos usar integração porque existe um número

infinito de forças paralelas dF agindo sobre a viga (Figura 4.48b). Como dF está

agindo sobre um elemento do comprimento dx, e w(x) é uma força por unidade de

comprimento, então, dF = w(x) dx = dA. Em outras palavras, a intensidade de dF é

determinada pela área diferencial em cinza dA abaixo da curva de carregamento.

Para o comprimento inteiro L,

+ . FR

= RF

FR

= w()

x dx = dA = A

# # (4.19)

L

A

Figura 4.48

Portanto, a intensidade da força resultante é igual à área total A sob o diagrama

de carregamento (Figura 4.48c).

Posição da força resultante

Aplicando a Equação 4.17 (M RO = RM O ), a posição x da linha de ação de F R pode

ser determinada igualando-se os momentos da força resultante e da distribuição das

forças paralelas em relação ao ponto O (o eixo y). Como dF produz um momento

de x dF = xw(x) dx em relação a O (Figura 4.48b), então, para o comprimento inteiro

(Figura 4.48c),

e+ ^M h = RM O;

- xFR

=- xw^xhdx

R O

Resolvendo para x, usando a Equação 4.19, temos:

#

L

#

#

xw^xhdx

L

x = =

w^xhdx

L

#

A

#

A

xdA

dA

(4.20)

Essa coordenada x, localiza o centro geométrico ou centroide da área sob o

carregamento distribuído. Em outras palavras, a força resultante tem uma linha de

ação que passa pelo centroide C (centro geométrico) da área sob o diagrama de carregamento

(Figura 4.48c). O Capítulo 9 oferece um tratamento detalhado das técnicas

de integração para determinar a posição do centroide de áreas. Contudo, em muitos

casos, o diagrama do carregamento distribuído está na forma de um retângulo,

triângulo ou alguma outra forma geométrica simples. A posição do centroide para

essas formas comuns não precisa ser determinada pela equação anterior, mas pode

ser obtida diretamente da tabulação fornecida nos apêndices.

Uma vez que x é determinado, F R , por simetria, passa pelo ponto (x, 0) na

superfície da viga (Figura 4.48a). Portanto, nesse caso, a força resultante possui uma

intensidade igual ao volume sob a curva de carregamento p = p(x) e uma linha de

ação que passa pelo centroide (centro geométrico) desse volume.


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 135 |

Pontos importantes

Carregamentos distribuídos coplanares são definidas usando-se uma função

do carregamento w = w(x) ( ) que indica a intensidade do carregamento ao longo

da extensão de um membro. Essa intensidade é medida em N/m.

Os efeitos externos causados por um carregamento distribuído coplanar atuando

Essa força resultante é equivalente à área sob o diagrama do carregamento e tem

uma linha de ação que passa pelo centroide e ou centro geométrico dessa área.

Exemplo 4.21

a

b

2

b

F R

w 0

A viga sustentando esta pilha de

madeira está sujeita a uma carga

uniforme de w O . A força resultante é,

portanto, igual à área sob o

diagrama de carga F R = w O b. Ela

atua através do centroide ou centro

geométrico dessa área, b/2 a partir

do suporte.

Determine a intensidade e a posição da força resultante equivalente que agem sobre

a.

SOLUÇÃO

Como w = w(x) é fornecido, este problema será revolvido por integração.

O elemento diferencial possui uma área dA = w dx =x 2 dx

+ . FR

= RF;

2m

3 2m

3 3

2

F dA 60x dx 60

x

60

2 0

R = # = # = c m = c - m

A

0

3 0 3 3

= 160 N

A posição x de F R medida a partir do ponto Ob) é determinada por:

# #

#

2m

4

2

xdA x^60x h dx 60c x

m 60c

2

-

0

m

A

0

4 0 4 4

x = = = =

dA 160 N 160 N 160 N

A

= 15 , m

2m

4 4

NOTA: Esses resultados podem ser verificados usando-se a tabela dos apêndices, que

mostra que, para uma área sob uma curva parabólica de comprimento a, altura b e

a, temos:

m N/

m

A

ab 2 ^240

h

= = = 160 N e x =

3

a = 3 ^ 2 mh

= 1,5 m

3 3

4 4

w

O

w

O

w = (60 x 2 )N/m

dA = w dx

x

2 m

x = 1,5 m

(a)

(b)

(b)

Figura 4.49

dx

240 N/m

F R = 160 N

C

x

x

Exemplo 4.22

Um carregamento distribuído de p =x) Pa atua sobre a superfície superior da

a. Determine a intensidade e a posição da força resultante

equivalente.

p

p = 800x Pa

7200 Pa

x

y

0,2 m

x

9 m

(a)

Figura 4.50


| 136 | Estática

w

x

w 160x N/m

9 m

(b)

1440 N/m

x

SOLUÇÃO

Como a intensidade do carregamento é uniforme ao longo da largura da viga (o eixo y),

b. Aqui:

W =x N/m 2 =x) N/m

Em x =w =

se encontra nos apêndices.

A intensidade da força resultante é equivalente à área do triângulo.

F

1 9 m 1440

R = ^ h^

N/ mh= 6480 N = 6,48 kN

2

F R

6,48 kN

A linha de ação de F R passa pelo centroide C

x

6 m

3 m

C

x = 9m - 1 ^ 9 m h=

6m

3

c.

(c)

Figura 4.50

NOTA: Também podemos ver a resultante F R como atuante através do centroide do

volume do diagrama do carregamento p = p(xa. Consequentemente,

F R intercepta o plano x–yF R é igual

ao volume sob o diagrama do carregamento; ou seja,

F V

1 7200

2

R = = ^ Nm / h^ 9 mh^

0 , 2 mh=

6,48 kN

2

Exemplo 4.23

100 kN/m

A

9 m

(a)

50 kN/m

F 1 F2

50 kN/m A

x 1x2

9 m

(b)

Figura 4.51

50 kN/m

B

B

O material granular exerce um carregamento distribuído sobre a viga como mostra

a Figura 4.51a. Determine a intensidade e a posição da resultante equivalente dessa

carga.

SOLUÇÃO

A área do diagrama do carregamento é um trapézio e, portanto, a solução pode ser

obtida diretamente pelas fórmulas de área e centroide para um trapézio listados nos

apêndices. Como essas fórmulas não são lembradas facilmente, em vez delas vamos

resolver esse problema usando áreas ‘compostas’. Aqui, dividiremos o carregamento

trapezoidal em um carregamento retangular e triangular, como mostra a Figura

4.51b. A intensidade da força representada por cada um desses carregamentos é

igual à sua área associada,

F

1

1 = ^ 9 mh^

50 kN/

mh=

225 kN

2

F = ^9 mh^50 kN/

mh=

450 kN

2

As linhas de ação dessas forças paralelas age através do centroide de suas áreas

associadas e, portanto, interceptam a viga em:

x

1

1 = ^ 9 mh

= 3 m

3

x

1

2 = ^ 9 mh

= 4 , 5 m

2

As duas forças paralelas F 1 e F 2 F R . A

intensidade de F R é:

+ . F = RF;

F R = 225 + 450 = 675 kN

R


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 137 |

Podemos determinar a posição de F R com referência ao ponto A (figuras 4.51b e

4.51c). Precisamos de:

c+ MRA

= RMA; x^675h= 3^225h+

4,

5^450h

x = 4 m

A

x

F R

B

NOTA: A área trapezoidal na Figura 4.51a também pode ser dividida em duas áreas

triangulares, como mostra a Figura 4.51d. Neste caso,

F

1

3 = ^ 9 mh^

100 kN/

mh=

450 kN

2

F

1

4 = ^ 9 mh^

50 kN/

mh=

225 kN

2

e

x

1

3 = ^ 9 mh

= 3 m

3

x 9 m

1

4 = - ^ 9 mh

= 6 m

3

100 kN/m

A

x 3

(c)

F 3 F 4

50 kN/m

x 4

9 m

(d)

NOTA: Usando esses resultados, mostre novamente que F R = 675 kN e x = 4 m.

Figura 4.51

Problemas fundamentais

4.37. Determine a força resultante e especifique onde ela

atua na viga, medindo a partir do ponto A.

9 kN/m

6 kN/m

3 kN/m

4.40. Determine a força resultante e especifique onde ela

atua na viga, medindo a partir do ponto A.

4 kN/m 2,5 kN

3 kN/m

A

B

A

B

1,5 m

3 m 1,5 m

Problema 4.37

4.38. Determine a força resultante e especifique onde ela

atua na viga, medindo a partir do ponto A.

3 kN/m

2 m 1 m 1 m

Problema 4.40

4.41. Determine a força resultante e especifique onde ela

atua na viga, medindo a partir do ponto A.

6 kN/m

3 kN/m

A

B

A

B

1,8 m 2,4 m

Problema 4.38

4,5 m

Problema 4.41

1,5 m

4.39. Determine a força resultante e especifique onde ela

atua na viga, medindo a partir do ponto A.

A

6 kN/m

B

4.42. Determine a força resultante e especifique onde ela

atua na viga, medindo a partir do ponto A.

w

A

w 2,5x 3 160 N/m

x

3 m

6 m

Problema 4.39

4 m

Problema 4.42


| 138 | Estática

Problemas

4.142. Substitua o carregamento distribuído por uma força

resultante equivalente e especifique sua posição na viga,

medindo a partir de A.

15 kN/ m

10 kN/ m

4.146. A distribuição do carregamento do solo na parte

inferior de uma plataforma de construção é mostrada.

Substitua esse carregamento por uma força resultante equivalente

e especifique sua posição, medida a partir do ponto O.

O

A

1 kN/m

2 kN/m

B

3 m

3 m

3 m

6 kN/m

3,6 m 2,7 m

Problema 4.142

Problema 4.146

4.143. Substitua o carregamento distribuído por uma força

resultante equivalente e especifique sua posição na viga,

medindo a partir de A.

A

8 kN/ m

B

4 kN/ m

4.147. Determine as intensidades w 1 e w 2 do carregamento

distribuído agindo na parte inferior da plataforma, de modo

que esse carregamento tenha uma força resultante equivalente

que seja igual mas oposta à resultante do carregamento

distribuído atuando no topo da plataforma.

0,5 m

1 m 2 m

6 kN/m

3 m 3 m

Problema 4.143

*4.144. Substitua o carregamento distribuído por uma força

resultante equivalente e especifique sua posição na viga,

medindo a partir de A.

800 N/m

A

w 1

Problema 4.147

B

w 2

A

200 N/m

B

*4.148. Os tijolos sobre a viga e os apoios na sua base criam

o carregamento distribuído mostrado na segunda figura.

Determine a intensidade w e dimensão d do apoio direito

necessário para que a força e o momento de binário

resultantes em relação ao ponto A do sistema sejam nulos.

2 m

3 m

Problema 4.144

Substitua o carregamento distribuído por uma força

resultante equivalente e especifique sua posição na viga,

medindo a partir de A.

0,5 m

3 m

d

200 N/m

w 0 w 0

A

A

B

0,5 m

75 N/m

w

L

–– 2

L ––2

3 m

d

Problema 4.145

Problema 4.148


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 139 |

A pressão do vento atuando sobre um painel triangular

é uniforme. Substitua esse carregamento por uma força e

momento de binário resultante equivalentes no ponto O.

z

150 Pa

1,2 m 0,1 m

1,2 m

*4.152. O vento soprou a areia sobre uma plataforma de

modo que a intensidade da carga pode ser aproximada pela

função w = x 3 ) N/m. Simplifique esse carregamento

distribuído para uma força resultante equivalente e especifique

sua intensidade e posição medida a partir de A.

w

500 N/m

1 m

w = (0,5x 3 )N/m

O

y

A

x

x

Problema 4.149

4.150. A viga está sujeita ao carregamento distribuído.

Determine o comprimento b do carregamento uniforme e

sua posição a sobre a viga de modo que a força e o momento

de binário resultantes que agem na viga sejam nulos.

a

b

1 kN/m

10 m

Problema 4.152

O concreto molhado exerce uma distribuição de

pressão ao longo das paredes da forma. Determine a força

resultante dessa distribuição e especifique a altura h onde o

suporte deve ser colocado de modo a situar-se na linha de

ação da força resultante. A parede possui uma largura de 5 m.

p

1,5 kN/m

3 m

1,8 m

4 m

p = (4 z

1/2 ) kPa

Problema 4.150

4.151.

causadas por colisões traseiras de automóveis. Para minimizar

esse problema, tem sido desenvolvido um apoio de banco

automobilístico que fornece uma pressão de contato adicional

com a cabeça. Durante testes dinâmicos, a distribuição da

carga sobre a cabeça foi representada em gráfico e se mostrou

parabólica. Determine a força resultante equivalente e sua

posição, medida a partir do ponto A.

0,15 m

B

A

200 N/m

300 N/m

w

w = 200(1 + 200x 2 ) N/m

9

h

z

Problema 4.153

8 kPa

4.154. Substitua o carregamento distribuído por uma força

resultante equivalente e especifique sua posição na viga,

medindo a partir do ponto A.

8 kN/m

A

w

w –– 1 (4 x ) 2

2

B

x

x

Problema 4.151

4 m

Problema 4.154


| 140 | Estática

4.155. Substitua o carregamento por uma força resultante e

momento de binário equivalentes no ponto A.

*4.156. Substitua o carregamento por uma força resultante

e momento de binário equivalentes que agem no ponto B.

1 kN/m

1 kN/m

B

4.159. O carregamento distribuído atua sobre a viga

conforme ilustrado. Determine a intensidade máxima w máx .

Qual é a intensidade da força resultante equivalente?

Especifique onde ela atua, medindo a partir do ponto B.

w

w = (−2x 2 + 4x + 16) kN/m

1,2 m

A

B

x

2 kN/m

A

60°

1,8 m

Problemas 4.155/156

A força de sustentação ao longo da asa de um avião

consiste em uma distribuição uniforme ao longo de AB, e

uma distribuição semiparabólica ao longo de BC com

força resultante e especifique sua posição, medindo a partir

do ponto A.

48 kN/m

A

w

B

w = (48 − 0,75x 2 ) kN/m

C

x

4 m

Problemas 4.158/159

*4.160. O carregamento distribuído atua sobre a viga

conforme ilustrado. Determine a intensidade da força

resultante equivalente e especifique sua posição, medindo a

partir do ponto A.

w

w = (− 2 x 2 + 17x + 4) kN/m

15 15

4 kN/m

A

10 m

Problema 4.160

2 kN/m

B

x

Se a distribuição da reação do solo sobre o tubo por

metro de comprimento pode ser aproximada como mostrado,

determine a intensidade da força resultante devido a esse

carregamento.

4 m

8 m

0,5 kN/m

Problema 4.157

θ

0,8 m

4.158. O carregamento distribuído atua sobre a viga

conforme ilustrado. Determine a intensidade da força

resultante equivalente e especifique onde ela age, medindo

a partir do ponto A.

1 kN/m

Problema 4.161

w = 0,5 (1 + cos θ) kN/m


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 141 |

REVISÃO DO CAPÍTULO

Momento de uma força — definição escalar

Uma força produz um efeito de rotação ou

momento em relação a um ponto O que não se

situe sobre a sua linha de ação. Na forma escalar,

a intensidade do momento é o produto da força

pelo braço de momento ou distância perpendicular

do ponto O à linha de ação da força.

A direção do momento é definida usando a regra

da mão direita. M O sempre age ao longo de um

eixo perpendicular ao plano contendo F e d, e

passa pelo ponto O.

Em vez de encontrar d, normalmente é mais fácil

decompor a força em suas componentes x e y,

determinar o momento de cada componente em

relação ao ponto e, depois, somar os resultados.

Esse é o chamado princípio dos momentos.

M O = Fd

M O = Fd = F x y – F y x

F

y

d

O

Eixo do momento

M O

d

O

F y

x

y

F

F x

x

Momento de uma força — definição vetorial

Como a geometria tridimensional normalmente

é mais difícil de visualizar, o produto vetorial

deve ser usado para determinar o momento.

Aqui, M O = r # F, onde r é um vetor posição

que se estende do ponto O a qualquer ponto A,

B ou C sobre a linha de ação de F.

Se o vetor posição r e a força F são expressos

como vetores cartesianos, então, o produto vetorial

resulta da expansão de um determinante.

M O = r A # F = r B # F = r C # F

i j k

MO

= r#

F = rx

ry

rz

F F F

x

y

z

M O

x

z

C

r C

r B

O

B

F

A

r A

y

Momento em relação a um eixo

Se o momento de uma força F precisa ser determinado

em relação a um eixo arbitrário a, então

a projeção do momento sobre o eixo precisa ser

obtida. Desde que a distância d a , que é perpendicular

tanto à linha de ação da força quanto ao eixo,

possa ser determinada, então o momento da força

em relação ao eixo pode ser determinado através

de uma equação escalar.

Observe que, quando a linha de ação de F

intercepta o eixo, o momento de F em relação ao

eixo é zero. Além disso, quando a linha de ação

de F é paralela ao eixo, o momento de F em

relação ao eixo é zero.

Em três dimensões, o produto triplo escalar deve

ser usado. Aqui, u a é o vetor unitário que especifica

a direção do eixo, e r é um vetor posição

direcionado de qualquer ponto sobre o eixo a

qualquer ponto sobre a linha de ação da força. Se

M a é calculado como um escalar negativo, então

o sentido da direção de M a é oposto a u a .

M a = Fd a

ua

Ma

= ua$ ^r#

Fh=

rx

F

x

ua

ry

F

y

ua

rz

F

x y z

z

a

M a

r

Eixo da projeção

a

M a

u a

a

r

d a

F

F


| 142 | Estática

Momento de binário

Um binário consiste de duas forças iguais e

opostas que atuam a uma distância perpendicular

d. Os binários tendem a produzir uma rotação sem

translação.

A intensidade do momento de binário é M = Fd

e sua direção é estabelecida usando a regra da mão

direita.

Se o produto vetorial é usado para determinar o

momento de um binário, então r se estende de

algum ponto sobre a linha de ação de uma das

forças a algum ponto sobre a linha de ação da

outra força F que é usada no produto vetorial.

M = Fd

M = r # F

F

–F

B

d

F

r

A

–F

Simplificação de um sistema de forças e

binários

Qualquer sistema de forças e binários pode ser

de binário resultante agindo em um ponto. A força

resultante é a soma de todas as forças do sistema,

F R = RF, e o momento de binário resultante é

igual à soma de todos os momentos das forças

em relação ao ponto e aos momentos de binário.

M RO = RM O + RM.

força resultante, desde que o sistema de forças

seja concorrente, coplanar ou paralelo. Para

encontrar a posição da força resultante a partir de

um ponto, é necessário igualar o momento da

força resultante em relação ao ponto ao momento

das forças e binários no sistema em relação ao

mesmo ponto.

Se a força e o momento de binário resultantes em

um ponto não forem perpendiculares, então esse

sistema pode ser reduzido a um torsor, que consiste

na força e momento de binário resultante colinear.

b

a

M R O

F 2

M

F R

O

F R

O

F R

F 1

M RO

O r 1 O

r 2

F R

a

M RO

M RO

b d

F R a

b

a

b

P

O

F R

M

O

P

d

a

b

b

a

Carregamento distribuído coplanar

Um carregamento distribuído simples pode ser

representada por sua força resultante, que é equivalente

à área sob a curva do carregamento. Essa

resultante possui uma linha de ação que passa pelo

centroide ou centro geométrico da área ou volume

sob o diagrama do carregamento.

O

w

w w ( x )

L

x

O

A

x

L

F R

C


Capítulo 4 Resultantes de um sistema de forças | 143 |

Problemas

4.162. A viga está sujeita ao carregamento parabólica.

Deter mine um sistema de força e binário equivalente no

ponto A.

w

8 kN/m

4.166. A lança do elevador é estendida até a posição

momento dessa força em relação à conexão em A.

w = (8 x 2 ) kN/m

7,5 m

0,6 m

O

1 m

A

x

A

50°

Problema 4.162

4.163. Dois binários atuam sobre a estrutura. Se o momento

de binário resultante deve ser zero, determine a distância d

0,9 m

500 N

30°

d

0,9 m

B

5

4

750 N

3

Problema 4.166

4.167. Determine o momento da força F C em relação a

dobradiça da porta em A. Expresse o resultado como um

vetor cartesiano.

*4.168. Determine a intensidade do momento da força F C

em relação ao eixo das dobradiças aa da porta.

z

C

A

30°

500 N

1,2 m

30°

2,5 m 1,5 m

A

F C = 250 N

a

750 N

5

4

3

Problema 4.163

*4.164. Determine os ângulos de direção coordenados , ,

da força F que é aplicada na extremidade do encanamento,

de modo que o momento de F em relação a O seja zero.

Determine o momento da força F em relação ao

ponto O. A força possui ângulos de direção coordenados de

= = =

vetor cartesiano.

F = 100 N

z

x

a

1 m

B

0,5 m

Problemas 4.167/168

Expresse o momento do binário atuando no

encanamento na forma de um vetor cartesiano. Resolva o

problema (a) usando a Equação 4.13 e (b) somando o momento

de cada força em relação ao ponto O. Considere F =

{25k} N.

4.170. Se o momento de binário atuando no encanamento

$ m, determine a intensidade

F da força vertical aplicada em cada chave.

z

y

O

y

250 mm

150 mm

300 mm

O

200 mm

F

y

150 mm

B

x

200 mm

150 mm

Problemas 4.164/165

x

–F

400 mm

200 mm

A

Problemas 4.169/170


| 144 | Estática

4.171. Substitua a força em A por uma força e momento de

binário resultante equivalente no ponto P. Expresse o

resultado na forma de um vetor cartesiano.

z

10 m

P

6 m

6 m

4 m

8 m

F = 120 kN

A

8 m

y

*4.172.

Determine o momento dessa força em relação ao ponto O.

Especifique os ângulos de direção coordenados , , do

eixo do momento.

Qual é a intensidade do momento dessa força em relação ao

eixo z?

z

50 mm

B

O

200 mm

A

30 N

45°

45°

10 mm

y

x

Problema 4.171

x

Problemas 4.172/173


CAPÍTULO

5

Equilíbrio de um corpo rígido

Objetivos do capítulo

Desenvolver as equações de equilíbrio para um corpo rígido.

Introduzir o conceito do diagrama de corpo livre para um corpo rígido.

Mostrar como resolver problemas de equilíbrio de corpo rígido usando as equações de equilíbrio.

5.1 Condições de equilíbrio do corpo rígido

Nesta seção, desenvolveremos as condições necessárias e suficientes para o

equilíbrio do corpo rígido na Figura 5.1a. Como mostra a figura, este corpo está

sujeito a um sistema externo de força e momento de binário que é o resultado dos

efeitos das forças gravitacionais, elétricas, magnéticas ou de contato causadas pelos

corpos adjacentes. As forças internas causadas pelas interações entre partículas dentro

do corpo não são mostradas nesta figura porque essas forças ocorrem em pares

colineares iguais, mas opostos e, portanto, serão canceladas, uma consequência da

terceira lei de Newton.

F 1

M 2

F 3

F 4

O

M 1

F 2

(a)

Figura 5.1

Usando os métodos do capítulo anterior, o sistema de força e momento de binário

que atuam sobre um corpo podem ser reduzidos a uma força resultante e um momento

de binário resultante equivalentes em qualquer ponto O arbitrário dentro ou fora do


| 146 | Estática

(M R ) O = 0

O

(b)

(M R ) O = 0

O

r

A

(c)

Figura 5.1

F R = 0

F R = 0

corpo (Figura 5.1b). Se essa força e momento de binário resultantes são ambos iguais

a zero, então dizemos que o corpo está em equilíbrio. Matematicamente, o equilíbrio

de um corpo é expresso como:

F R = RF = 0

(M R ) O = RM O = 0 (5.1)

A primeira dessas equações afirma que a soma das forças que agem sobre o corpo

é igual a zero. A segunda equação diz que a soma dos momentos de todas as forças

no sistema em relação ao ponto O, somada a todos os momentos de binário, é igual

a zero. Essas duas equações não são apenas necessárias para o equilíbrio; elas são

também suficientes. Para mostrar isso, considere a soma dos momentos em relação

a algum outro ponto, como o ponto A na Figura 5.1c. Precisamos de:

RM A = r # F R + (M R ) O = 0

Como r0, essa equação é satisfeita apenas se as equações 5.1 forem satisfeitas,

ou seja, se F R = 0 e (M R ) O = 0.

Ao aplicarmos as equações de equilíbrio, assumiremos que o corpo permanece

rígido. Na verdade, entretanto, todos os corpos deformam quando sujeitos a cargas.

Embora esse seja o caso, muitos dos materiais usados em engenharia, como o aço e

o concreto, são muito rígidos e, portanto, sua deformação normalmente é muito

pequena. Consequentemente, quando aplicamos as equações de equilíbrio, em geral

podemos assumir, sem introduzir qualquer erro significativo, que o corpo permanecerá

rígido e não deformará sob a carga aplicada. Desse modo, a direção das forças

aplicadas e seus braços de momento com relação a uma referência fixa permanecem

invariáveis antes e após o corpo ser carregado.

W

G

2T

Figura 5.2

R

EQUILÍBRIO EM DUAS DIMENSÕES

Na primeira parte do capítulo, consideraremos o caso em que o sistema de forças

que age sobre um corpo rígido se situa em, ou pode ser projetado para, um único

plano e, além disso, quaisquer momentos de binário atuando sobre o corpo são

direcionados perpendicularmente a esse plano. Esse tipo de sistema de força e

binário é frequentemente referido como um sistema de forças bidimensional ou

coplanar. Por exemplo, o aeroplano na Figura 5.2 possui um plano de simetria

através de seu eixo central e, portanto, as cargas atuando sobre o aeroplano são

simétricas em relação a esse plano. Assim, cada um dos dois pneus de asa suportará

a mesma carga T, que é representada na visão lateral (bidimensional) do plano

como 2T.

5.2 Diagramas de corpo livre

A aplicação bem-sucedida das equações de equilíbrio requer uma especificação

completa de todas as forças externas conhecidas e desconhecidas que atuam sobre o

corpo. A melhor maneira de considerar essas forças é desenhar um diagrama de corpo

livre. Esse diagrama é um esboço da forma do corpo, que o representa isolado ou

‘livre’ de seu ambiente, ou seja, um ‘corpo livre’. Nesse esboço é necessário mostrar

todas as forças e momentos de binário que o ambiente exerce sobre o corpo de modo

que esses efeitos possam ser considerados quando as equações de equilíbrio são

aplicadas. Um entendimento completo de como desenhar um diagrama de corpo livre

é de primordial importância para a resolução de problemas em mecânica.


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 147 |

Reações de apoio

Antes de apresentar um procedimento formal de como desenhar um diagrama

de corpo livre, vamos analisar os vários tipos de reações que ocorrem em apoios

e pontos de contato entre corpos sujeitos a sistemas de forças coplanares. Como

regra geral,

Se um apoio impede a translação de um corpo em uma determinada

direção, então, uma força é desenvolvida no corpo nessa direção.

Se a rotação é impedida, um momento de binário é exercido sobre o corpo.

Por exemplo, vamos considerar três maneiras na qual um membro horizontal,

como uma viga, é apoiado na sua extremidade. Um método consiste de um rolete ou

cilindro (Figura 5.3a). Como esse apoio apenas impede que a viga translade na

direção vertical, o rolete só exercerá uma força sobre a viga nessa direção (Figura

5.3b).

A viga pode ser apoiada de uma forma mais restritiva por meio de um pino,

(Figura 5.3c). O pino passa por um furo na viga e duas folhas que são fixas no solo.

Aqui, o pino pode impedir a translação da viga em qualquer direção (Figura 5.3d)

e, portanto, o pino deve exercer uma força F sobre a viga nessa direção. Para fins

de análise, geralmente é mais fácil representar essa força resultante F por suas duas

componentes retangulares F x e F y (Figura 5.3e). Se F x e F y são conhecidas, então F

e podem ser calculadas.

A maneira mais restritiva de apoiar a viga seria usar um apoio fixo, como mostra

a (Figura 5.3f). Esse apoio impedirá tanto a translação quanto a rotação da viga.

Para fazer isso, uma força e momento de binário devem ser desenvolvidos sobre a

viga em seu ponto de conexão (Figura 5.3g). Como no caso do pino, a força geralmente

é representada pelas suas componentes retangulares F x e F y .

A Tabela 5.1 relaciona outros tipos comuns de apoio para corpos sujeitos a

sistemas de forças coplanares. (Em todos os casos, assume-se que o ângulo seja

conhecido.) Estude cuidadosamente cada um dos símbolos usados para representar

esses apoios e os tipos de reações que exercem sobre seus membros em contato.

(a)

(d)

(f)

(c)

Figura 5.3

(b)

(g)

(e)

TABELA 5.1 | Apoios para corpos rígidos sujeitos a sistemas de forças bidimensionais

(1)

(2)

Tipos de conexão Reação Número de incógnitas

Uma incógnita. A reação é uma força

de tração que atua para fora do

membro na direção do cabo.

Uma incógnita. A reação é uma força

que atua ao longo do eixo e ligação.

(3)

Uma incógnita. A reação é uma força

que atua perpendicularmente à

superfície no ponto de contato.

(continua)


| 148 | Estática

(4)

Tipos de conexão Reação Número de incógnitas

(continuação)

Uma incógnita. A reação é uma força

que atua perpendicularmente a ranhura.

(5)

Uma incógnita. A reação é uma força

que atua perpendicularmente à

superfície no ponto de contato.

(6)

Uma incógnita. A reação é uma força

que atua perpendicularmente à

superfície no ponto de contato.

(7)

Uma incógnita. A reação é uma força

que atua perpendicularmente à barra.

(8)

θ

pino liso ou dobradiça

F y

F x

ou

F

ϕ

Duas incógnitas. As reações são duas

componentes da força, ou a intensidade e

a direção da força resultante. Note que

enão são necessariamente iguais

[normalmente não, a menos que a barra

mostrada seja uma ligação como em (2)].

(9)

membro fixo conectado

ao colar em haste lisa

F

M

Duas incógnitas. As reações são o

momento de binário e a força que age

perpendicularmente à barra.

(10)

apoio fixo

ou engaste

M

F y F

F x ϕ

ou

M

Três incógnitas. As reações são o

momento de binário e as duas

componentes da força, ou o momento

de binário e a intensidade e direção

da força resultante.

Exemplos comuns de suportes reais são mostrados na seguinte sequência de fotos. Os números se referem aos tipos de

conexão da Tabela 5.1.

O cabo exerce

uma força sobre o

apoio, na direção

do cabo. (1)

O apoio oscilante para esta viga

mestra de ponte permite um

movimento horizontal de modo

que a ponte esteja livre para se

expandir e contrair devido às

variações de temperatura. (5)


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 149 |

Esta viga mestra de concreto está

apoiada sobre a base que deve

agir como uma superfície de

contato lisa. (6)

Esta construção utilitária está

apoiada por pinos no alto da

coluna. (8)

As vigas do piso desta construção

são juntas soldadas e, portanto,

formam conexões fixas. (10)

Forças internas

Como vimos na Seção 5.1, as forças internas que atuam entre partículas adjacentes

em um corpo sempre ocorrem em pares colineares de modo que tenham a mesma

intensidade e ajam em direções opostas (terceira lei de Newton). Como essas forças

se cancelam mutuamente, elas não criarão um efeito externo sobre o corpo. É por

essa razão que as forças internas não devem ser incluídas no diagrama de corpo livre

se o corpo inteiro precisa ser considerado. Por exemplo, o motor mostrado na Figura

5.4a tem um diagrama de corpo livre mostrado na Figura 5.4b. As forças internas

entre todas as peças conectadas, como parafusos e porcas, se cancelarão, pois formam

pares colineares iguais e opostos. Apenas as forças externas T 1 e T 2 , exercidas pelas

correntes e pelo peso do motor W, são mostradas no diagrama de corpo livre.

T 2 T 1

G

(a)

W

(b)

O peso e o centro de gravidade

Figura 5.4

Quando um corpo está dentro de um campo gravitacional, cada uma de suas

partículas possui um peso específico. A Seção 4.8 mostrou que esse sistema de forças

pode ser reduzido a uma única força resultante que age em um ponto específico. Essa

força resultante é chamada de peso W do corpo, e a posição de seu ponto de aplicação,

de centro de gravidade. Os métodos utilizados para sua determinação serão desenvolvidos

no Capítulo 9.

Nos exemplos e problemas que se seguem, se o peso do corpo é importante para

a análise, essa força será citada no enunciado do problema. Além disso, quando o

corpo é uniforme ou feito do mesmo material, o centro de gravidade estará localizado

no centro geométrico ou centroide do corpo; no entanto, se o corpo é constituído de

uma distribuição não uniforme de material, ou possui uma forma incomum, a

localização de seu centro de gravidade G será dada.


| 150 | Estática

A

(a)

(b)

Figura 5.5

B

Modelos idealizados

Quando um engenheiro realiza uma análise de força de qualquer objeto, ele

considera um modelo analítico ou idealizado correspondente que fornece resultados

que se aproximam o máximo possível da situação real. Para isso, escolhas cuidadosas

precisam ser feitas de modo que a seleção do tipo de apoio, o comportamento do

material e as dimensões do objeto possam ser justificados. Desse modo, pode-se

sentir seguro de que qualquer projeto ou análise produzirá resultados que podem ser

confiáveis. Nos casos mais complexos, esse processo pode exigir o desenvolvimento

de vários modelos diferentes do objeto a ser analisado. Em qualquer caso, no entanto,

esse processo de seleção requer habilidade e experiência.

Os dois casos a seguir ilustram o que é necessário para desenvolver um modelo

adequado. Na Figura 5.5a, a viga de aço deve ser utilizada para apoiar as três vigas

do telhado de um edifício. Para uma análise de força, é razoável assumir que o

material (aço) é rígido, já que apenas pequenas deformações ocorrerão quando a viga

é carregada. A conexão aparafusada em A permitirá qualquer rotação leve que ocorra

aqui quando a carga for aplicada e, assim, um pino pode ser considerado para esse

apoio. Em B, um rolete pode ser considerado, já que esse suporte não oferece qualquer

resistência ao movimento horizontal. Normas de edificação são usadas para especificar

a carga A de um telhado de modo que as cargas de viga F possam ser calculadas.

Essas forças serão maiores do que qualquer carga real na viga, uma vez que elas

consideram casos extremos de carga e efeitos dinâmicos ou vibracionais. Finalmente,

o peso da viga geralmente é desprezado quando é pequeno comparado com a carga

que ela suporta. O modelo idealizado da viga, portanto, é mostrado com dimensões

médias a, b, c e d na Figura 5.5b.

Como um segundo caso, considere a lança do elevador na Figura 5.6a. Por

observação, ele está apoiodo em um pino em A e pelo cilindro hidráulico BC, que

pode ser equiparado a uma ligação sem peso. O material pode ser assumido rígido e

com sua densidade conhecida; o peso da lança e a posição de seu centro de gravidade

G são determinados. Quando uma carga de projeto P é especificada, o modelo

idealizado mostrado na Figura 5.6b pode ser utilizado para uma análise de força. As

dimensões médias (não mostradas) são usadas para especificar o local das cargas e

apoios.

Modelos idealizados de objetos específicos serão dados em alguns dos exemplos

ao longo deste capítulo. Cabe ressaltar, porém, que cada caso representa a redução

de uma situação prática, utilizando hipóteses simplificadoras, como as ilustradas aqui.

A

B

C

(a)

(b)

Figura 5.6


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 151 |

Procedimento para análise

Para construir um diagrama de corpo livre para um corpo rígido ou qualquer

grupo de corpos considerados como um sistema único, as etapas a seguir devem ser

realizadas:

Desenhe a forma esboçada

Imagine que o corpo esteja isolado ou ‘livre’ de suas restrições e conexões, e

desenhe (esboce) sua forma.

Mostre todas as forças e momentos de binário

Identifique todas as forças externas e momentos de binário conhecidos e

desconhecidos que atuam sobre o corpo. Em geral, as forças encontradas se devem

a (1) cargas aplicadas, (2) reações ocorrendo nos apoios ou em pontos de contato

com outros corpos (veja a Tabela 5.1) e (3) o peso do corpo. Para considerar todos

esses efeitos, pode ser útil rastrear os contornos, observando cuidadosamente cada

força ou momento de binário que age sobre eles.

Identifique cada carga e dimensões dadas

As forças e momentos de binário que são conhecidas devem ser indicadas com

suas intensidades e direções corretas. Letras são usadas para representar as intensidades

e ângulos de direção das forças e momentos de binário que são desconhecidos.

Estabeleça um sistema de coordenadas x, y de modo que essas incógnitas, A x , A y etc.,

possam ser identificadas. Finalmente, indique as dimensões do corpo necessárias para

calcular os momentos das forças.

Pontos importantes

Nenhum problema de equilíbrio deve ser resolvido sem antes desenhar o

diagrama de corpo livre, a fim de considerar todas as forças e momentos de

binário que atuam sobre o corpo.

Se um apoio impede a translação de um corpo em uma determinada direção,

então o apoio exerce uma força sobre o corpo nessa direção.

Se a rotação é impedida, então o apoio exerce um momento de binário sobre

o corpo.

Estude a Tabela 5.1.

As forças internas nunca são mostradas no diagrama de corpo livre, já que

elas ocorrem em pares colineares iguais, mas opostos e, portanto, se cancelam.

O peso de um corpo é uma força externa e seu efeito é representado por uma

única força resultante que atua sobre o centro de gravidade G

do corpo.

Momentos de binário podem ser colocados em qualquer lugar no diagrama

de corpo livre, visto que são vetores livres. As forças podem agir em qualquer

ponto ao longo de suas linhas de ação, já que são vetores deslizantes.


| 152 | Estática

Exemplo 5.1

Desenhe um diagrama de corpo livre da viga uniforme mostrada na Figura 5.7a. A

viga possui uma massa de 100 kg.

(a)

SOLUÇÃO

O diagrama de corpo livre da viga é mostrado na Figura 5.7b. Como o suporte em

A é fixo, a parede exerce três reações sobre a viga, representadas como A x , A y e M A .

As intensidades dessas reações são desconhecidas e seu sentido foi assumido. O peso

da viga, W = 100(9,81) N = 981 N, atua através do centro de gravidade da viga G,

que está a 3 m de A, já que a viga é uniforme.

(b)

Figura 5.7

Exemplo 5.2

(a)

Figura 5.8

Desenhe um diagrama de corpo livre do pedal mostrado na Figura 5.8a. O operador

aplica uma força vertical no pedal de modo que a mola é estendida em 40 mm e a

força no elo curto em B é 100 N.

SOLUÇÃO

Por observação da foto, o pedal é aparafusado frouxamente à estrutura em A. A barra

em B é pinada em suas extremidades e age como uma ligação curta. Após fazer as

medições apropriadas, o modelo idealizado do pedal é mostrado na Figura 5.8b. A

partir dele, o diagrama de corpo livre é mostrado na Figura 5.8c. O apoio pinado em

A exerce componentes de força A x e A y sobre o pedal. A ligação em B exerce uma

força de 100 N, atuando na direção da ligação. Se a rigidez é medida e determinada

a ser k = 5 N/m, então, como o alongamento s = 40 mm, usando a Equação 3.2,

F s = ks = 5 N/m (40 mm) = 200 N. Finalmente, o sapato do operador aplica uma

força vertical de F sobre o pedal. As dimensões do pedal também são mostradas no


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 153 |

diagrama de corpo livre, já que essa informação será útil quando calcularmos os

momentos das forças. Como sempre, os sentidos das forças desconhecidas em A

foram assumidos. Os sentidos corretos se tornarão claros após resolvermos as equações

de equilíbrio.

F

F

100 N

B

40 mm

B

200 N

40 mm

A

k = 5 N/m

25 mm

A

A x

25 mm

125 mm

125 mm

A y

(b)

(c)

Figura 5.8

Exemplo 5.3

Dois tubos lisos, cada um com uma massa de 300 kg, são suspensos pela pá do trator

na Figura 5.9a. Desenhe os diagramas de corpo livre para cada tubo e para os dois

tubos juntos.

SOLUÇÃO

O modelo idealizado a partir do qual precisamos desenhar os diagramas de corpo

livre é mostrado na Figura 5.9b. Aqui, os tubos são identificados, as dimensões foram

acrescentadas e a situação física reduzida à sua forma mais simples.

O diagrama de corpo livre para o tubo A é mostrado na Figura 5.9c. Seu peso é

W = 300(9,81) N = 2 943 N. Considerando que todas as superfícies de contato são

lisas, as forças reativas T, F, R agem em uma direção normal à tangente em suas

superfícies de contato.

(b)

(c)

(a)

(d)

O diagrama de corpo livre do tubo B é mostrado na Figura 5.9d. Você pode identificar

cada uma das três forças atuando neste tubo? Em particular, note que R, representando

a força de A sobre B (Figura 5.9d), é igual e oposta a R representando a força de B

em A (Figura 5.9c). Isso é uma consequência da terceira lei do movimento de

Newton.

O diagrama de corpo livre dos dois tubos combinados (o ‘sistema’) é mostrado na

Figura 5.9e. Aqui a força de contato R, que age entre A e B, é considerada uma

força interna e, portanto, não é mostrada no diagrama de corpo livre. Ou seja, ela

representa um par de forças colineares iguais, mas opostas, o que faz com que uma

cancele a outra.

(e)

Figura 5.9


| 154 | Estática

Exemplo 5.4

(b)

(c)

Figura 5.10

(a)

SOLUÇÃO

Problemas

•5.1.

5.2.

1950 N

35 mm

1200 N ∙ m

13 12

5

G

A

B

A

30°

30°

2,4 m

1,2 m 0,9 m

B

Problema 5.1

Problema 5.2


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 155 |

5.3.

5.6.

3,6 m

D

A

G 1,5 m

1 m

3 m

B

20° 30°

C

5,4 m

13

5

B

C

12

G

Problema 5.3

*5.4.

A

D

B

4 5

3

2 m 2 m

E

1,5 m

C

A

30°

Problema 5.6

5.7.

100 N

A

Problema 5.4

25 mm

B

•5.5.

B

30°

A

150 mm

Problema 5.7

*5.8.

2,5 kN

C

D

C

2 m

A

45°

60°

4 kN ∙ m

B

3 m

3 kN 4 kN

2 m 2 m 2 m

4 m

6 m

Problema 5.5

Problema 5.8


| 156 | Estática

Desenhe o diagrama de corpo livre da barra, que possui

uma espessura desprezível e pontos de contato lisos em A,

B e C. Explique o significado de cada força em ação no

diagrama. (Veja a Figura 5.7b.)

75 mm

C

30°

B

125 mm

A

200 mm

por pino em seu centro C e, em seu anel externo, existe uma

engrenagem dentada com raio médio de 150 mm. A trava

AB serve como um membro de duas forças (ligação curta)

e impede que o tambor gire. Explique o significado de cada

força em ação no diagrama. (Veja a Figura 5.7b.)

B

75 mm

A

50 mm

150 mm

50 N

30°

C

Problema 5.9

Desenhe o diagrama de corpo livre do guincho, que

consiste de um tambor de raio 100 mm. Ele está conectado

100 mm

2500 N

Problema 5.10

Problemas conceituais

Desenhe o diagrama de corpo livre uniforme da lata de

lixo, que tem um peso significante. Ela é conectada por pino

em A e se apoia sobre um membro horizontal liso em B.

Mostre seu resultado em uma vista. Rotule quaisquer

dimensões necessárias.

Desenhe o diagrama de corpo livre da asa de um avião

de passageiros. Os pesos do motor e da asa são significantes.

Os pneus em B são lisos.

A

A

B

B

Problema 5.3

Problema 5.1

Desenhe o diagrama de corpo livre do estabilizador ABC

usado para apoiar uma escavadeira. O pino superior B é conectado

ao cilindro hidráulico, que pode ser considerado uma ligação

curto (membro de duas forças); a sapata em A é lisa e o esta bilizador

está conectado à estrutura por meio de um pino em C.

Desenhe o diagrama de corpo livre da roda e o membro

ABC usado como parte do trem de pouso em um avião a

jato. O cilindro hidráulico AD atua como um membro de

duas forças e existe uma conexão de pino em B.

D

C

B

A

B

C

A

Problema 5.2

Problema 5.4


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 157 |

5.3 Equações de equilíbrio

Na Seção 5.1, desenvolvemos as duas equações que são necessárias e suficientes

para o equilíbrio de um corpo rígido, a saber, RF = 0 e RM O = 0. Quando o corpo

está sujeito a um sistema de forças, todas situadas no plano x–y, então as forças

podem ser decompostas em suas componentes x e y. Consequentemente, as condições

para o equilíbrio em duas dimensões são:

RF x = 0

RF y = 0

RM O = 0

(5.2)

Aqui, RF x e RF y representam as somas algébricas respectivamente das

componentes x e y de todas as forças agindo sobre o corpo; e RM O representa a

soma algébrica dos momentos de binário e os momentos de todas as componentes

de força em relação ao eixo z, que é perpendicular ao plano x–y e passa pelo ponto

arbitrário O.

Conjuntos alternativos de equações de equilíbrio

F 2

y

x

A

F 4

F 3

F 1

Embora as equações 5.2 sejam mais frequentemente usadas para resolver

problemas de equilíbrio coplanares, dois conjuntos alternativos de três equações de

equilíbrio independentes também podem ser usados. Um desses conjuntos é

RF x = 0

RM A = 0

B

C

(a)

RM B = 0 (5.3)

Ao usar essas equações, é necessário que uma linha passando pelos pontos A e

B não seja paralela ao eixo y. Para provar que as equações 5.3 oferecem as condições

para o equilíbrio, considere o diagrama de corpo livre da placa mostrada na Figura

5.11a. Usando os métodos da Seção 4.8, todas as forças no diagrama de corpo livre

podem ser substituídas por uma força resultante equivalente F R = RF, atuando no

ponto A, e um momento de binário resultante M RA = RM A (Figura 5.11b). Se RM A = 0

for satisfeita, é necessário que M RA = 0. Além disso, para que F R satisfaça RF x = 0,

ela não pode ter qualquer componente ao longo do eixo x e, portanto, F R precisa ser

paralela ao eixo y (Figura 5.11c). Finalmente, se for necessário que RM B = 0, onde

B não se encontra na linha de ação de F R , então F R = 0. Como as equações 5.3

mostram que essas duas resultantes são iguais a zero, sem dúvida, o corpo na

Figura 5.11a só pode estar em equilíbrio.

Um segundo conjunto alternativo de equações de equilíbrio é:

RM A = 0

RM B = 0

B

y

y

M RA

A

x

C

(b)

F R

A

F R

x

RM C = 0 (5.4)

Aqui é necessário que os pontos A, B e C não estejam na mesma linha. Para

provar que essas equações, quando satisfeitas, garantam o equilíbrio, considere

novamente o diagrama de corpo livre na Figura 5.11b. Se RM A = 0 precisa ser

satisfeita, então M RA = 0. RM C = 0 é satisfeita se a linha de ação de F R passar pelo

ponto C como mostrado na Figura 5.11c. Finalmente, se precisamos de RM B = 0, é

necessário que F R = 0 e, portanto, a placa na Figura 5.11a precisa estar em equilíbrio.

B

C

(c)

Figura 5.11


| 158 | Estática

Procedimento para análise

Os problemas de equilíbrio de forças coplanares para um corpo rígido podem ser

resolvidos usando o seguinte procedimento.

Diagrama de corpo livre

Estabeleça os eixos coordenados x, y em qualquer orientação apropriada.

Desenhe uma forma esquemática do corpo.

Mostre todas as forças e momentos de binário que atuam sobre o corpo.

Rotule todas as cargas e especifique suas direções em relação ao eixo x

ou y. O sentido de uma força ou momento de binário de intensidade

desconhecida mas com uma linha de ação conhecida pode ser assumido.

Indique as dimensões do corpo necessárias para calcular os momentos das

forças.

Equações de equilíbrio

Aplique a equação de equilíbrio de momento, RM O = 0, em relação a um

ponto (O) localizado na interseção das linhas de ação das duas forças

desconhecidas. Assim, os momentos dessas incógnitas são iguais a zero em

relação a O, e uma solução direta para a terceira incógnita pode ser determinada.

Ao aplicar as equações de equilíbrio de força, RF x = 0 e RF y = 0, oriente os

eixos x e y ao longo das linhas que fornecerão a decomposição mais simples

das forças em suas componentes x e y.

Se a solução das equações de equilíbrio produzir um escalar negativo para

uma intensidade de força ou momento de binário, isso indica que o sentido

é oposto ao que foi assumido no diagrama de corpo livre.

Exemplo 5.5

(a)

Determine as componentes horizontal e vertical da reação sobre a viga, causada pelo

pino em B e o apoio oscilante em A, como mostra a Figura 5.12a. Despreze o peso

da viga.

(b)

Figura 5.12

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Identifique cada uma das forças mostradas no diagrama de corpo livre da viga (Figura

5.12b). (Veja o Exemplo 5.1.) Para simplificar, a força de 600 N é representada por

suas componentes x e y, como mostra a Figura 5.12b.


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 159 |

Equações de equilíbrio

Somando as forças na direção x, temos:

" + R F x = 0; 600 cos 45° N - Bx

= 0

Bx

= 424 N

Uma solução direta para A y pode ser obtida aplicando-se a equação de momento

RM B = 0 em relação ao ponto B.

e+ RM B = 0; 100 N^2 mh+

^600 sen 45° Nh^5

mh

-^600 cos 45° Nh^02 , mh- Ay^7mh=

0

Ay

= 319 N

Somando as forças na direção y, usando esse resultado, produz:

+ - RF y = 0; 319 N-600 sen 45° N-100 N- 200 N+ By

= 0

By

= 405 N

NOTA: Podemos conferir esse resultado somando os momentos em relação ao ponto A.

e+ RM B = 0; -^600 sen 45° Nh^2mh-^600 cos 45° Nh^0,

2mh

-^100 Nh^5 mh- ^200 Nh^7 mh+ By^7 mh=

0

By

= 405 N

0,2 m

Exemplo 5.6

A corda mostrada na Figura 5.13a suporta uma força de 500 N e contorna a polia

sem atrito. Determine a tração na corda em C e as componentes vertical e horizontal

da reação no pino A.

SOLUÇÃO

Diagramas de corpo livre

Os diagramas de corpo livre da corda e da polia são mostrados na Figura 5.13b. Note

que o princípio da ação que é igual mas oposta à reação precisa ser cuidadosamente

observado quando desenhar cada um desses diagramas: a corda exerce uma distribuição

de carga desconhecida p sobre a polia na superfície de contato, enquanto a polia exerce

um efeito igual mas oposto sobre a corda. Para a solução, no entanto, é mais simples

combinar os diagramas de corpo livre da polia e essa parte da corda, de modo que a

carga distribuída se torne interna a esse ‘sistema’ e, portanto, seja eliminada da análise

(Figura 5.13c).

Equações de equilíbrio

Somando os momentos em relação ao ponto A para eliminar A x e A y (Figura 5.13c),

temos:

e+ RM B = 0; 500N^02 , mh- T^02 , mh=

0

T = 500 N

Usando o resultado,

+

" R F x = 0; - Ax

+ 500 sen 30° N = 0

Ax

= 250 N

+ - RF y = 0; Ay

-500 N- 500 cos 30° N = 0

Ay

= 933 N

NOTA: Observe que a tração permanece constante conforme a corda passa pela polia.

(Isso, sem dúvida, é verdade para em que a corda seja direcionada

e para qualquer raio r da polia.)

A

θ = 30°

C

500 N

(a)

p

30°

500 N

T

(b)

0,2 m y

A

A x

A y

θ = 30°

500 N

(c)

Figura 5.13

p

A

A x

A y

x

T


| 160 | Estática

Exemplo 5.7

O membro mostrado na Figura 5.14a está conectado por um pino em A e apoia-se

em um suporte liso em B. Determine as componentes horizontal e vertical da reação

no ponto A.

(a)

(b)

Figura 5.14

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Como mostra a Figura 5.14b, a reação N B é perpendicular ao membro em B. Além

disso, as componentes horizontal e vertical da reação são representadas em A.

Equações de equilíbrio

Somando os momentos em relação a A, obtemos uma solução direta para N B ,

e+ RM A = 0; -90 N$

m- 60 N^1 mh+ NB^0,

75 mh=

0

NB

= 200 N

Usando esse resultado,

+

" R F x = 0; Ax

- 200 sen 30°

N = 0

Ax

= 100 N

" + R F x = 0; Ay

-200 cos 30° N - 60 N = 0

Ay

= 233 N

Exemplo 5.8

A chave de caixa na Figura 5.15a é usada para apertar o parafuso em A. Se a chave

não gira quando a carga é aplicada ao cabo, determine o torque ou momento aplicado

ao parafuso e a força da chave sobre o parafuso.

A

0,3 m 0,4 m

B

13 12

5

C

60°

52 N 30 N

(a)

(b)

Figura 5.15


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 161 |

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

O diagrama de corpo livre para a chave é mostrado na Figura 5.15b. Uma vez que

o parafuso age como um ‘apoio fixo’, ele exerce componentes de força A x e A y e um

momento M A sobre a chave em A.

Equações de equilíbrio

" + R F x = 0; A 52 5

x - c mN+ 30 cos 60° N =

13

0

Ax

= 5 N

+ - RF y = 0; A 52

12

y - c mN - 30 sen 60° N = 0

13

Ay

= 74 N

e+ RM

0; M 52

12

A = A-; c m NE^0, 3 mh- ^30 sen60° Nh^0,

7 mh=

0

13

MA

= 32,

6 N$

m

Observe que M A precisa ser incluído nessa soma de momentos. Esse momento de

binário é um vetor livre e representa a resistência à torção do parafuso sobre a chave.

Pela terceira lei de Newton, a chave exerce um momento ou torque igual mas oposto

sobre o parafuso. Além disso, a força resultante sobre a chave é:

2 2

FA

= ^5h

+ ^74h

= 74,1 N

NOTA: Embora apenas três equações de equilíbrio independentes possam ser escritas

para um corpo rígido, é uma boa prática verificar os cálculos usando uma quarta

equação de equilíbrio. Por exemplo, os cálculos anteriores podem ser parcialmente

checados somando os momentos em relação ao ponto C:

e + / M 0; 52

12

C = ; c m NE^04 , mh+ 326 , N$

m- 74N^07 , mh=

0

13

19, 2 N$ m+ 32, 6 N$ m- 51,

8 N$

m = 0

Exemplo 5.9

Determine as componentes horizontal e vertical da reação sobre o membro no pino A

e a reação normal no rolete B da Figura 5.16a.

3750 N

3750 N

0,9 m

0,9 m

0,9 m 0,9 m

A

0,6 m

A

y

0,6 m

(a)

B

30°

A x

A y

N B

(b)

x

B

30°

Figura 5.16

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

O diagrama de corpo livre é mostrado na Figura 5.16b. O pino em A exerce duas

componentes de reação sobre o membro, A x e A y .


| 162 | Estática

Equações de equilíbrio

A reação N B pode ser obtida diretamente somando os momentos em relação ao

ponto A, já que A x e A y não produzem momento algum em relação a A.

e+ RM A =

0;

[N B cos 30°] (1,8 m) – [N B sen 30°] (0,6 m) – 3750N (0,9 m) = 0

Usando esse resultado,

N B = 2681N

+

" R F x =

0;

A x – (2681 N) sen 30° = 0

A x = 1340,5 N

+ - RF y = 0; A y + (2681 N) cos 30° – 3750 N = 0

A y = 1428,2 N

Exemplo 5.10

(a)

O bastão liso uniforme mostrado na Figura 5.17a está sujeito a uma força e momento

de binário. Se o bastão é apoioado em A por uma parede lisa e em B e C, tanto em

cima quanto embaixo, por roletes, determine as reações nesses suportes. Ignore o

peso do bastão.

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Como mostra a Figura 5.17b, todas as reações de apoio agem normalmente sobre as

superfícies de contato, já que essas superfícies são lisas. As reações em B e C atuam

na direção positiva de y'. Isso significa que apenas os roletes localizados embaixo

do bastão são usados como apoio.

Equações de equilíbrio

Usando o sistema de coordenadas x, y na Figura 5.17b, temos:

+

" R F x =

0;

Cylsen

30° + Bylsen

30° - Ax

= 0

(1)

+ - RF y = 0; - 300 N + Cylcos

30° + Bylcos

30° = 0

(2)

e+ RM A =

0;

- Byl^2 mh+ 4000 N$

m-

Cyl^6

mh

+ ^300 cos 30° Nh^8mh = 0

(3)

Ao escrever a equação de momento, você deve observar que a linha de ação da

componente da força 300 sen 30° N passa pelo ponto A e, portanto, essa força não

é incluída na equação de momento.

Resolvendo as equações 2 e 3 simultaneamente, obtemos:

B y' = –1000 N = –1 kN

C y' = 1346,4 N = 1,35 kN

(b)

Figura 5.17

Como B y' é um escalar negativo, o sentido de B y' é oposto ao mostrado no diagrama

de corpo livre da Figura 5.17b. Portanto, o rolete superior em B serve como apoio

em vez do inferior. Mantendo o sinal negativo para B y' (Por quê?) e substituindo os

resultados na Equação 1, obtemos:

1346,4 sen 30° N + (–1000 sen 30° N) – A x = 0

A x = 173 N


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 163 |

Exemplo 5.11

A rampa uniforme do caminhão mostrada na Figura 5.18a possui um peso de 1600 N

e está conectada por pinos à carroceria do caminhão em cada lado e mantida na

posição mostrada pelos dois cabos laterais. Determine a tração nos cabos.

SOLUÇÃO

O modelo idealizado da rampa, que indica todas as dimensões e apoios necessários,

é mostrado na Figura 5.18b. Aqui, o centro de gravidade está localizado no ponto

médio, já que a rampa é considerada como uniforme.

Diagrama de corpo livre

Trabalhando a partir do modelo idealizado, o diagrama de corpo livre da rampa é

mostrado na Figura 5.18c.

Equações de equilíbrio

A soma dos momentos em relação ao ponto A produzirá uma solução direta para a

tração dos cabos. Usando o princípio dos momentos, existem várias maneiras de

determinar o momento de T em relação a A. Se usarmos as componentes x e y, com

T aplicado em B, temos:

e+ RM A = 0; –T cos 20° (2 sen 30° m) + T sen 20° (2 cos 30° m)

+1600 N (1,5 cos 30° m) = 0

T = 5985 N

O modo mais simples de determinar o momento de T em relação a A é decompô-lo

em componentes ao longo e perpendiculares à rampa em B. Então, o momento da

componente ao longo da rampa será igual a zero em relação a A, tal que:

e+ RM A = 0; –T sen 10° (2 m) + 1600 N (1,5 cos 30° m) = 0

T = 5985 N

Como existem dois cabos sustentando a rampa,

Tl

=

T

= 2992,5 N

2

NOTA: Como um exercício, mostre que A x = 5624 N e A y = 3647 N.

(a)

B

0,5 m G

20°

1,5 m

30°

(b)

y

B

20°

T

0,5 m

G

1600 N

10°

1,5 m 30°

(c)

Figura 5.18

A y

A

x

A

A x

Exemplo 5.12

Determine as reações de apoio sobre o membro na Figura 5.19a. O colar em A é fixo

no membro e pode deslizar verticalmente ao longo da barra vertical.

900 N

900 N

A

1,5 m 1,5 m

1 m

1,5 m 1,5 m

1 m

A x

M A

500 N ∙ m

45°

A

y

500 N ∙ m

45°

B

B

x

N B

(a)

(b)

Figura 5.19


| 164 | Estática

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

O diagrama de corpo livre do membro é mostrado na Figura 5.19b. O colar exerce

uma força horizontal A x e o momento M A sobre o membro. A reação N B do rodízio

sobre o membro é vertical.

Equações de equilíbrio

As forças A x e N B podem ser determinadas diretamente através das equações de

equilíbrio de força.

+

" R F x = 0; A x = 0

+ - RF y = 0; N B – 900 N = 0

N B = 900 N

O momento M A pode ser determinado pela soma dos momentos em relação ao ponto

A ou ao ponto B.

e+ RM B = 0;

M A – 900 N (1,5 m) – 500 N $ m + 900 N [3 m + (1 m) cos 45°] = 0

M A ]

= –1486 N $ m = 1,49 kN $ m

ou

e+ RM B = 0; M A + 900 N [1,5 m + (1 m) cos 45°] – 500 N $ m = 0

M A = –1486 N $ m = 1,49 kN $ m ]

O sinal negativo indica que M A possui o sentido de rotação oposto ao que é mostrado

no diagrama de corpo livre.

5.4 Membros de duas e três forças

B

A conexão da caçamba AB na

retroescavadeira é um exemplo típico

de um membro de duas forças, já

que está conectado por pino em suas

extremidades e, se seu peso for

desprezado, apenas as forças do

pino atuam sobre este membro.

A

As soluções para alguns problemas de equilíbrio podem ser simplificadas pelo

reconhecimento dos membros que estão sujeitos a apenas duas ou três forças.

Membros de duas forças

Como o nome sugere, um membro de duas forças possui forças aplicadas em

apenas dois de seus pontos. Um exemplo de um membro de duas forças é mostrado

na Figura 5.20a. Para satisfazer o equilíbrio de forças, F A e F B precisam ser iguais em

intensidade (F A = F B = F), mas opostas em direção (RF = 0) (Figura 5.20b). Além

disso, o equilíbrio de momentos exige que F A e F B compartilhem a mesma linha de

ação, o que só pode ocorrer se eles estiverem direcionados ao longo da linha unindo

os pontos A e B (RM A = 0 ou RM B = 0) (Figura 5.20c). Portanto, para que qualquer

membro de duas forças esteja em equilíbrio, as duas forças agindo sobre o membro

precisam ter a mesma intensidade, agir em direções opostas e ter a mesma linha de

ação direcionada ao longo da linha que une os dois pontos onde essas forças atuam.

A

F A = F

A

F A = F

B

(a) F B = F (b) F B = F (c)

B

A FA

F B

Membro de duas forças

Figura 5.20


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 165 |

Membros de três forças

Se um membro está sujeito a apenas três forças, ele é chamado de membro de

três forças. O equilíbrio de momentos pode ser satisfeito apenas se as três forças

formarem um sistema de forças concorrentes ou paralelas. Para ilustrar, considere o

membro sujeito às três forças F 1 , F 2 e F 3 mostradas na Figura 5.21a. Se as linhas de

ação de F 1 e F 2 se interceptam no ponto O, então a linha de ação de F 3 também

precisa passar pelo ponto O para que as forças satisfaçam RM O = 0. Como um caso

especial, se todas as três forças forem paralelas (Figura 5.21b), o local do ponto de

interseção O se aproximará do infinito.

O

F 2 F 2

A

F A

B

F B

A ligação usada para este freio de

vagão ferroviário é um membro de

três forças. Como a força F B na

barra em B e F C da ligação em C

são paralelas, então, para o

equilíbrio, a força resultante F A no

pino A também precisa ser paralela a

essas duas forças.

C

F C

O

F 1

F 3

(a)

Membro de três forças

F 1

(b)

F 3

F A

A

F B

B

W

Exemplo 5.13

Figura 5.21

A alavanca ABC é sustentada por pino em A e conectada a uma ligação curta BD,

como mostra a Figura 5.22a. Se o peso dos membros é desprezado, determine a força

do pino sobre a alavanca em A.

A lança e a caçamba nesse elevador

é um membro de três forças, já que

seu peso é desprezado. Aqui, as

linhas de ação do peso do

funcionário, W, e a força do membro

de duas forças (cilindro hidráulico)

em B, F B , se interceptam em O. Para

o equilíbrio de momento, a força

resultante no pino A, F A , também

precisa estar direcionada para O.

(b)

(a)

SOLUÇÃO

Diagramas de corpo livre

Como mostra a Figura 5.22b, a ligação curta BD é um membro de duas forças e,

portanto, as forças resultantes nos pinos D e B precisam ser iguais, opostos e

colineares. Embora a intensidade das forças seja desconhecida, a linha de ação é

conhecida, já que ela passa por B e D.

A alavanca ABC é um membro de três forças e, assim, para satisfazer o equilíbrio

de momento, as três forças não paralelas que agem sobre ela precisam ser concorrentes

em O (Figura 5.22c). Em especial, observe que a força F sobre a alavanca em B é

igual mas oposta à força F que age em B na ligação. Por quê? A distância CO precisa

ser de 0,5 m, já que as linhas de ação de F e a força de 400 N são conhecidas.

(c)

Figura 5.22


| 166 | Estática

Equações de equilíbrio

Requerendo-se que o sistema de forças seja concorrente em O, uma vez que

RM O = 0, o ângulo que define a linha de ação de F A pode ser determinado através

da trigonometria,

1 07 ,

i = tg

- e o=

60,3°

04 ,

Usando os eixos x, y e aplicando as equações de equilíbrio de força,

+

" R F x = 0; F A cos 60,3° – F cos 45° + 400 N = 0

+ - RF y = 0; F A sen 60,3° – F sen 45° = 0

Resolvendo, obtemos:

F A = 1,07 kN

F = 1,32 kN

NOTA: Podemos também resolver esse problema representando a força em A pelas

suas duas componentes A x e A y e aplicando RM A = 0, RF x = 0, RF y = 0 à alavanca.

Uma vez que A x e A y são determinadas, podemos obter F A e .

Problemas fundamentais

Todas as soluções dos problemas precisam incluir um

diagrama de corpo livre.

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação nos apoios. Despreze a espessura da viga.

2500 N

A

4

3

5

1,5 m 1,5 m 1,5 m

Problema 5.1

B

900 N ∙ m

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação no pino A e a reação na viga em C.

4 kN

1,5 m 1,5 m

A treliça é suportada por um pino em A e um rolete em

B. Determine as reações de apoio.

A

5 kN

4 m

45°

2 m

10 kN

2 m

Problema 5.3

4 m

Determine as componentes de reação no apoio fixo A.

Despreze a espessura da viga.

200 N 200 N 200 N

B

B

A

C

30°

1,5 m

3 m

1 m 1 m 1 m 400 N

D

A

60°

Problema 5.2

Problema 5.4


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 167 |

A barra de 25 kg possui centro de massa em G. Se ela

é sustentada por uma cavilha lisa em C, um rolete em A e a

corda AB, determine as reações nesses apoios.

Determine as reações nos pontos de contato lisos A, B

e C na barra.

0,2 m

0,3 m

D

250 N

30°

C

A

0,5 m

G

C

B

0,4 m

30°

B

0,15 m

A

30° 15°

0,2 m

Problema 5.5

Problema 5.6

Problemas

Todas as soluções dos problemas precisam incluir um

diagrama de corpo livre.

Determine as reações normais em A e B no Problema 5.1.

600 N

600 N

Determine a tração na corda e as componentes

horizontal e vertical da reação no apoio A da viga no

Problema 5.4.

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação em C e a tração no cabo AB para a treliça no

Problema 5.5.

A

B

143,75 mm

31,25 mm

A

B

18,75 mm 93,75 mm

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação em A e a tração no cabo BC sobre a lança no

Problema 5.6.

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação em A e a reação normal em B sobre a chave no

Problema 5.7

Problema 5.19

O vagão ferroviário possui um peso de 120 kN e

centro de gravidade em G. Ele é suspenso pela frente e por

trás no trilho por seis pneus localizados em A, B e C.

Determine as reações normais desses pneus se considerarmos

que o trilho é uma superfície lisa e uma parte igual da carga

é sustentada nos pneus dianteiros e traseiros.

Determine as reações normais em A e B e a força na

ligação CD agindo sobre o membro no Problema 5.8.

Determine as reações normais nos pontos de contato

em A, B e C da barra no Problema 5.9.

Determine as componentes horizontal e vertical da reação

no pino C e a força na trava do guincho no Problema 5.10.

Compare a força exercida sobre a ponta do pé e sobre

o calcanhar de uma mulher de 600 N quando ela está usando

sapatos comuns e sapatos de salto alto. Assuma que todo o

seu peso está sobre um único pé e as reações ocorrem nos

pontos A e B, como mostrado.

1,2 m

C

B

A

1,5 m

G

Problema 5.20

1,8 m


| 168 | Estática

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação no pino A e a tração desenvolvida no cabo BC usado

para sustentar a estrutura de aço.

60 kN

O transformador elétrico de 1500 N com centro de

gravidade em G é sustentado por um pino em A e uma sapata

lisa em B. Determine as componentes horizontal e vertical da

reação no pino A e a reação da sapata B sobre o transformador.

1 m

1 m 1 m

0,45 m

B

30 kN ∙ m

A

5 4

3 m

0,9 m

G

3

C

A

B

Problema 5.21

A lança do guindaste articulado tem um peso de 625 N

e centro de gravidade em G. Se ele suporta uma carga de

3000 N, determine a força que age no pino A e a força no

cilindro hidráulico BC quando a lança está na posição

mostrada.

1,2 m

Problema 5.25

C

A

B

0,3 m

40°

0,3 m G

2,4 m

Problema 5.22

Um diagrama esquelético de uma mão segurando uma

carga é mostrado na figura superior. Se a carga e o antebraço

possuem massas de 2 kg e 1,2 kg, respectivamente, e seus

centros de massa estão localizados em G 1 e G 2 , determine a

força desenvolvida no bíceps CD e as componentes horizontal

e vertical da reação no cotovelo B. O sistema de suporte do

antebraço pode ser modelado como o sistema estrutural

mostrado na figura inferior.

O atuador pneumático em D é usado para aplicar uma

força de F = 200 N no membro em B. Determine as

componentes horizontal e vertical da reação no pino A e a

força da barra lisa em C no membro.

D

O atuador pneumático em D é usado para aplicar uma

força F no membro em B. A reação normal da barra lisa em

C é de 300 N. Determine a intensidade de F e as componentes

horizontal e vertical da reação no pino A.

C

G 1

A

C

B

G 2

G 2

15°

600 mm

D

A

200 mm

600 mm

B

60°

D

F

G 1

A

100 mm

135 mm

C

75°

65 mm

B

Problemas 5.23/24

Problema 5.26


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 169 |

Quando os freios de um avião são acionados, a roda

do nariz exerce duas forças sobre a extremidade do trem

de pouso, como mostra a figura. Determine as componentes

horizontal e vertical da reação no pino C e a força na

escora AB.

20°

C

30°

B

400 mm

Se a força F = 500 N é aplicada ao cabo da dobradora

de barras, determine as componentes horizontal e vertical da

reação no pino A e a reação do rolete B sobre a barra lisa.

Se a força do rolete liso em B sobre a dobradora de

barras precisa ser de 7,5 kN, determine as componentes

horizontal e vertical da reação no pino A e a intensidade

necessária da força F aplicada ao cabo.

C

A

600 mm

1000 mm

F

2 kN

60°

6 kN

Problema 5.27

O tubo de esgoto de 1,4 Mg é mantido nas pinças da

empilhadeira. Determine as forças normais em A e B como

funções do ângulo da lâmina e represente graficamente os

resultados de força (eixo vertical) em função do ângulo

Problema 5.28

A massa de 700 kg é suspensa por um gancho que

se move ao longo de um trilho de d = 1,7 m até d = 3,5 m.

Determine a força ao longo da cantoneira conectada por

pino BC (ligação curta) e a intensidade da força no pino A

como uma função da posição d. Represente graficamente

esses resultados de F BC e F A (eixo vertical) em função de d

(eixo horizontal).

A

d

B

125 mm

A

Problemas 5.30/31

A grua é sustentada por um pino em C e um cabo

AB. Se uma carga possui uma massa de 2 Mg com seu centro

de massa localizado em G, determine as componentes

horizontal e vertical da reação no pino C e a força

desenvolvida no cabo AB sobre a grua quando x = 5 m.

A grua é sustentada por um pino em C e um cabo

AB. O cabo pode suportar uma tração máxima de 40 kN. Se

uma carga possui uma massa de 2 Mg com seu centro de

massa localizado em G, determine sua distância máxima

permitida x e as componentes horizontal e vertical da reação

em C.

3,2 m

C

A

4 m

0,2 m

B

C

2 m

B

1,5 m

x

D

G

Problema 5.29

Problemas 5.32/33


| 170 | Estática

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação no pino A e a força normal na cavilha lisa B sobre o

membro.

A

0,4 m

30°

0,4 m

B

Problema 5.34

C

30°

F = 600 N

A estrutura é sustentada pelo membro AB, que está

apoiado sobre o piso liso. Quando carregada, a distribuição

de pressão sobre AB é linear, como mostra a figura. Determine

o comprimento d do membro AB e a intensidade w para esse

caso.

1,2 m

2,1 m

4 kN

A tábua de madeira apoiada entre as construções

deflete ligeiramente quando suporta o garoto de 50 kg. Essa

flexão causa uma distribuição triangular da carga em suas

extremidades, tendo intensidades máximas de w A e w B .

Determine w A e w B , cada um medido em N/m, quando o

garoto se posiciona a 3 m de uma das extremidades, como

mostrado. Despreze a massa da tábua.

A

w

w B

A

3 m

6 m

0,45 m 0,3 m

Problema 5.37

A mola CD permanece na posição horizontal o tempo

todo devido ao rolete em D. Se a mola está descarregada

quando = 0° e o suporte atinge sua posição de equilíbrio

quando = 30°, determine a rigidez k da mola e as

componentes horizontal e vertical da reação no pino A.

A mola CD permanece na posição horizontal o tempo

todo devido ao rodízio em D. Se a mola está descarregada

quando = 0° e a rigidez é k = 1,5 kN/m, determine o menor

ângulo para o equilíbrio e as componentes horizontal e

vertical da reação no pino A.

B

A

B

D

k

C

0,45 m

d

w

0,6 m

θ

B

Problema 5.35

A

F = 300 N

Os pés A e B são usados para estabilizar o guindaste

para que não tombe ao levantar grandes cargas. Se a carga

a ser suspensa é 3 Mg, determine o ângulo máximo da

lança de modo que o guindaste não tombe. O guindaste

possui uma massa de 5 Mg e centro de massa em G C ,

enquanto a lança tem uma massa de 0,6 Mg e centro de

massa em G B .

Problemas 5.38/39

A plataforma possui um peso de 1,25 kN e centro de

gravidade em G 1 . Se ela deve suportar uma carga máxima

de 2 kN colocada no ponto G 2 , determine o menor contrapeso

W que deve ser colocado em B de modo a evitar que a

plataforma tombe.

4,5 m

G 2

G B

5 m

θ

G C

G 1

0,6 m

1,8 m

2,8 m

B

2,4 m

A

0,7 m

2,3 m

B

C

0,3 m

1,8 m

0,3 m

D

Problema 5.36

Problema 5.40


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 171 |

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação no pino A e a reação do colar liso B sobre a barra.

A

1500 N

2250 N

0,6 m

0,3 m 0,3 m

Problema 5.41

30°

C

D

1,2 m

Determine as reações de apoio do rolete A e o colar

liso B na barra. O colar é fixo na barra AB, mas pode deslizar

pela barra CD.

C

B

1 m

45°

900 N

1 m

600 N ∙ m

D

Problema 5.42

45°

A

2 m

A barra uniforme AB possui peso de 75 N. Determine

a força no cabo quando a barra está na posição mostrada.

B

A grua de chão e o operador possuem um peso total

de 12,5 kN com um centro de gravidade em G. Se a grua

precisa suspender o tambor de 2,5 kN, determine a reação

normal em ambas as rodas em A e ambas as rodas em B

quando a lança está na posição mostrada.

A grua de chão e o operador possuem um peso total de

12,5 kN com um centro de gravidade em G. Determine o maior

peso do tambor que pode ser suspenso sem causar o tombamento

da grua quando sua lança está na posição mostrada.

0,9 m

C

D

30°

1,8 m

E

G

A

2,52 m

0,66 m 0,42 m

3,6 m

B

Problemas 5.45/46

O motor possui um peso de 4,25 kN. Determine a força

que cada corrente exerce sobre os ganchos em A, B e C.

Despreze a dimensão dos ganchos e a espessura da viga.

4,25 kN

A

0,15 m

0,3 m

10°

0,45 m

B

30°

10°

C

F

B

1,5 m

A

30°

10°

C

Problema 5.47

Problema 5.43

Determine as componentes de força horizontal e

vertical no pino A e a reação no ponto B oscilante da viga

curva.

500 N

200 N

T

Determine a força P necessária para puxar o cilindro

de 50 kg pelo degrau liso. Considere = 60°.

Determine a intensidade e direção da força P mínima

necessária para puxar o cilindro de 50 kg pelo degrau liso.

10° 15°

2 m

A

B

Problema 5.44

Problemas 5.48/49


| 172 | Estática

O cabo do guincho de um caminhão reboque está

sujeito a uma força T = 6 kN quando o cabo está direcionado

em = 60°. Determine as intensidades da força total de atrito

do freio F para o conjunto de rodas traseiras B e as forças

normais totais em ambas as rodas dianteiras A e ambas as

rodas traseiras B para o equilíbrio. O caminhão tem uma

massa total de 4 Mg e centro de massa em G.

Determine a força de cabo mínima T e o ângulo crítico

que fará com que o caminhão reboque comece a inclinar,

ou seja, que a reação normal em A seja zero. Assuma que o

caminhão esteja freado e não deslizará em B. O caminhão

tem uma massa total de 4 Mg e centro de massa em G.

1,25 m

A

G

B

2 m 2,5 m

Problemas 5.50/51

1,5 m

Três livros uniformes, cada um com um peso W e

comprimento a, são empilhados como na figura. Determine

a distância máxima d que o livro do topo pode se projetar

em relação ao da base, de modo que a pilha não tombe.

θ

F

T

3 m

A barra uniforme AB possui peso de 75 N e a mola

está descarregada quando = 0°. Se = 30°, determine a

rigidez k da mola.

k

1,8 m

B

Problema 5.54

θ

0,9 m

A viga horizontal é sustentada por molas em suas

extremidades. Cada mola tem uma rigidez k = 5 kN/m e está

originalmente descarregada de modo que a viga está na

posição horizontal. Determine o ângulo de inclinação da viga

se uma carga de 800 N for aplicada no ponto C como

mostrado.

A viga horizontal é sustentada por molas em suas

extremidades. Se a rigidez da mola em A é k A = 5 kN/m,

determine a rigidez necessária da mola em B para que, se a

viga for carregada com os 800 N, ela permaneça na posição

horizontal. As molas são originalmente construídas de modo

que a viga esteja na posição horizontal quando descarregada.

800 N

A

C

A

B

a

d

Problema 5.52

Determine o ângulo em que a ligação ABC se

mantém em equilíbrio se o membro BD se mover 50 mm

para a direita. As molas estão originalmente descarregadas

quando = 0°. Cada mola possui a rigidez mostrada. As

molas permanecem na horizontal, já que estão conectadas a

guias de rolos.

F

E

k CF = 20 kN/m

k AE = 100 kN/m

A

θ

B

150 mm

C

150 mm

D

F

1 m

3 m

Problemas 5.55/56

Os discos lisos D e E possuem um peso de 1 kN e

0,5 kN, respectivamente. Se uma força horizontal P = 1 kN

é aplicada no centro do disco E, determine as reações normais

nos pontos de contato com o solo em A, B e C.

Os discos lisos D e E possuem um peso de 1 kN e

0,5 kN, respectivamente. Determine a maior força horizontal

P que pode ser aplicada ao centro do disco E sem fazer o

disco D subir a rampa.

4

3

5

A

0,45 m

B

D

0,3 m

C

E

P

Problema 5.53

Problemas 5.57/58


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 173 |

Um homem fica em pé na ponta de um trampolim,

que é sustentado por duas molas A e B, cada uma com rigidez

k = 15 kN/m. Na posição mostrada, o trampolim é horizontal.

Se o homem possui uma massa de 40 kg, determine o ângulo

de inclinação descrito pelo trampolim com a horizontal após

ele pular. Despreze o peso do trampolim e considere-o rígido.

Se a mola BC está descarregada com = 0° e a

alavanca excêntrica atinge sua posição de equilíbrio quando

= 15°, determine a força F aplicada perpendicularmente

ao segmento AD e as componentes horizontal e vertical da

reação no pino A. A mola BC permanece na posição

horizontal em todo o tempo devido ao rolete em C.

C

k = 2 kN/m

B

A

1 m 3 m

B

150°

F

300 mm

θ

A

Problema 5.59

400 mm

D

A barra uniforme, de comprimento l e peso W, está

apoiada na extremidade A por uma parede lisa e na extremidade

B por uma corda de comprimento s, que é presa à parede como

mostra a figura. Mostre que, para o equilíbrio, é necessário

que h = [(s 2 – l 2 )/3] 1/2 .

h

C

s

Problema 5.61

A barra fina de comprimento l é sustentada pelo tubo

liso. Determine a distância a necessária para o equilíbrio se

a carga aplicada é P.

a

A

B

2r

A

l

l

P

B

Problema 5.60

Problema 5.62

Problemas conceituais

O tirante é usada para sustentar esta marquise na entrada

de um edifício. Se ele está conectado por um pino à parede

do prédio em A e ao centro da marquise em B, determine se

a força no tirante aumentará, diminuirá ou permanecerá

inalterável se (a) o suporte em A for movido para uma posição

mais baixa D e (b) o suporte em B for movido para a posição

mais externa C. Explique sua resposta com uma análise de

equilíbrio, usando dimensões e cargas. Assuma que a

marquise é sustentada por um pino através da parede do

prédio.

C

B

A

D

Problema 5.55


| 174 | Estática

O homem tenta puxar o quadriciclo pela rampa para a

carroceria da caminhonete. Pela posição mostrada, é mais

eficaz manter a corda presa em A ou seria melhor prendê-la

ao eixo das rodas dianteiras em B? Desenhe um diagrama

de corpo livre e faça uma análise de equilíbrio para explicar

sua resposta.

A

B

Problema 5.57

Qual é o melhor lugar para arrumar a maioria das toras

no carrinho a fim de minimizar a quantidade de força sobre

a coluna da pessoa que transporta a carga? Faça uma análise

de equilíbrio para explicar sua resposta.

Problema 5.56

Como qualquer aeronave, este avião a jato se apoia em

três rodas. Por que não usar uma roda adicional na traseira

para uma melhor sustentação? (Você pode pensar em alguma

outra razão para não incluir essa roda?) Se houvesse uma

quarta roda, traseira, desenhe um diagrama de corpo livre

do avião a partir de uma visão lateral (2D) e mostre por que

não se poderia determinar todas as reações da roda usando

as equações de equilíbrio.

Problema 5.58

EQUILÍBRIO EM TRÊS DIMENSÕES

5.5 Diagramas de corpo livre

O primeiro passo para resolver problemas de equilíbrio tridimensionais, assim

como em duas dimensões, é desenhar um diagrama de corpo livre. Antes de fazermos

isso, no entanto, é necessário discutir os tipos de reações que podem ocorrer nos

apoios.

Reações de apoio

As forças reativas e os momentos de binário que atuam em vários tipos de apoios

e conexões quando os membros são vistos em três dimensões estão relacionados na

Tabela 5.2. É importante reconhecer os símbolos usados para representar cada um

desses apoios e entender claramente como as forças e os momentos de binário são

desenvolvidos. Como no caso bidimensional:

Uma força é desenvolvida por um apoio que limite a translação de seu

membro conectado.

Um momento de binário é desenvolvido quando a rotação do membro

conectado é impedida.


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 175 |

2 2 2

= x + y + z

TABELA 5.2 | Suportes para corpos rígidos sujeitos a sistemas de força tridimensionais


| 176 | Estática

Tipos de conexão Reação Número de incógnitas

(continuação)

(5)

Quatro incógnitas. As reações são duas componentes de

força e duas componentes de momento de binário que

agem perpendicularmente à barra. Nota: Os momentos

de binário normalmente não são aplicados se o corpo for

sustentado em algum outro local. Veja os exemplos.

(6)

Cinco incógnitas. As reações são duas componentes de

força e três componentes de momento de binário.

Nota: Os momentos de binário normalmente não são

aplicados se o corpo for sustentado em algum outro

local. Veja os exemplos.

(7)

(8)

(9)

Cinco incógnitas. As reações são três componentes de

força e duas componentes de momento de binário.

Nota: Os momentos de binário normalmente não são

aplicados se o corpo for sustentado em algum outro

local. Veja os exemplos.

Cinco incógnitas. As reações são três componentes de

força e duas componentes de momento de binário.

Nota: Os momentos de binário normalmente não são

aplicados se o corpo for sustentado em algum outro

local. Veja os exemplos.

força e duas componentes de momento de binário.

Cinco incógnitas. As reações são três componentes de

Nota: Os momentos de binário normalmente não são

aplicados se o corpo for sustentado em algum outro

local. Veja os exemplos.

(10)

Seis incógnitas. As reações são três componentes de

força e duas componentes de momento de binário.

Diagramas de corpo livre

O procedimento geral para estabelecer o diagrama de corpo livre de um corpo

rígido foi descrito na Seção 5.2.

Basicamente, ele requer primeiro ‘isolar’ o corpo desenhando um esboço de sua

forma. Isso é seguido de uma cuidadosa rotulação de todas as forças e todos os

momentos de binário com relação a um sistema de coordenadas x, y, z estabelecido.

É recomendável que as componentes de reação desconhecidas que atuam no diagrama

de corpo livre sejam mostradas no sentido positivo. Dessa forma, se quaisquer valores

negativos forem obtidos, eles indicarão que as componentes atuam nas direções

coordenadas negativas.


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 177 |

Exemplo 5.14

SOLUÇÃO

A

C

A z

z

M Az

A x

M Ax

200 N ∙ m

300 N

B

Pino em A e cabo em BC.

2000 N

x

300 N

200 N ∙ m

As componentes de momento são desenvolvidas

pelo pino sobre a barra para impedir a rotação

em torno dos eixos x e z.

2000 N

z

B

A y

T

y

A z

C x

C z

C y

A

C

x

A x

y

B

Mancal radial corretamente alinhado

em A e dobradiça em C. Rolete em B.

Apenas reações de força são desenvolvidas

sobre a placa pelo mancal e a dobradiça

a fim de impedir a rotação em relação a cada

eixo de coordenada. Nenhum momento na

dobradiça é desenvolvido.

Figura 5.23

B z

5.6 Equações de equilíbrio


| 178 | Estática

Equações de equilíbrio vetoriais

As duas condições para o equilíbrio de um corpo rígido podem ser expressas

matematicamente na forma vetorial como

RF = 0

RM O = 0

(5.5)

onde RF é a soma vetorial de todas as forças externas que agem sobre o corpo e

RM O é a soma dos momentos de binário e dos momentos de todas as forças em

relação a qualquer ponto O localizado dentro ou fora do corpo.

Equações de equilíbrio escalares

Se todas as forças externas e momentos de binário forem expressos na forma de

vetor cartesiano e substituídas nas equações 5.5, temos:

RF = RF x i + RF y j + RF z k = 0

RM O = RM x i + RM y j + RM z k = 0

Como as componentes i, j e k são independentes, as equações anteriores são satisfeitas

desde que

RF x = 0

RF y = 0

RF z = 0

(5.6a)

e

RM x = 0

RM y = 0

RM z = 0

(5.6b)

Essas seis equações de equilíbrio escalares podem ser usadas para resolver no

máximo seis incógnitas mostradas no diagrama de corpo livre. As equações 5.6a

exigem que a soma das componentes de força externas que atuam nas direções x, y

e z seja igual a zero, e as equações 5.6b exigem que a soma das componentes de

momento em relação aos eixos x, y e z seja igual a zero.

5.7 Restrições e determinação estática

Para garantir o equilíbrio de um corpo rígido, é necessário não apenas satisfazer

as equações de equilíbrio, mas também o corpo precisa estar adequadamente fixo ou

restrito por seus apoios. Alguns corpos podem ter mais apoios do que o necessário

para o equilíbrio, enquanto outros podem não tê-los suficientes ou arranjados de

maneira a permitir que o corpo se mova. Cada um desses casos será discutido agora.

Restrições redundantes

Quando um corpo possui apoios redundantes, ou seja, mais apoios do que o

necessário para mantê-lo em equilíbrio, ele se torna estaticamente indeterminado, o

que significa que haverá mais cargas desconhecidas sobre o corpo do que equações

de equilíbrio disponíveis para sua solução. Por exemplo, a viga na Figura 5.24a e o

encanamento na Figura 5.24b, mostrados juntamente com seus diagramas de corpo

livre, são ambos estaticamente indeterminadas devido às reações de apoio adicionais


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 179 |

(ou redundantes). Para a viga, existem cinco incógnitas, M A , A x , A y , B y e C y , para as

quais apenas três equações de equilíbrio podem ser escritas (RF x = 0, RF y = 0 e

RM O = 0), (equações 5.2). O encanamento possui oito incógnitas, para as quais apenas

seis equações de equilíbrio podem ser escritas (equações 5.6).

(a)

(b)

Figura 5.24

As equações adicionais necessárias para resolver problemas estaticamente

indeterminados do tipo mostrado na Figura 5.24 normalmente são obtidas a partir

das condições de deformação nos pontos de apoio. Essas equações envolvem as

propriedades físicas do corpo, que são estudadas nas áreas que lidam com a mecânica

da deformação, como a ‘mecânica dos materiais’.*

Restrições impróprias

Ter o mesmo número de forças reativas desconhecidas que equações de equilíbrio

disponíveis nem sempre garante que um corpo será estável quando sujeito a uma

determinada carga. Por exemplo, o apoio pinado em A e o apoio de rolete em B para

a viga na Figura 5.25a são colocados de uma forma que as linhas de ação das forças

reativas sejam concorrentes no ponto A. Como consequência, a carga aplicada P fará

com que a viga gire ligeiramente em relação a A e, portanto, a viga está incorretamente

restrita, RM A

Em três dimensões, um corpo estará incorretamente restrito se as linhas de ação

de todas as forças reativas interceptarem um eixo comum. Por exemplo, todas as forças

reativas nos apoios de junta esférica em A e B na Figura 5.25b interceptam os eixos

que passam por A e B. Como todos os momentos dessas forças em relação a A e B

são zero, então a carga P girará o membro em relação ao eixo AB, RM AB

A

P

B

A x

A

(a)

Outra maneira em que a restrição imprópria leva à instabilidade ocorre quando

as forças reativas são todas paralelas. Exemplos bi e tridimensionais disso são

mostrados na Figura 5.26. Nos dois casos, a soma das forças ao longo do eixo x não

será igual a zero.

A y

P

F B

x

x

Ay

z

A

z

A

A z

A x

P

P

(b)

Figura 5.25

B

y

B B x

B y

B z

y

* Veja HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais, 7. ed. Pearson/Prentice Hall.


| 180 | Estática

P

A

B

A

F A

P

y

F B

(b)

(a)

Figura 5.26

x

Em alguns casos, um corpo pode ter menos forças reativas do que equações de

equilíbrio que precisem ser satisfeitas. O corpo, então, se torna apenas parcialmente

restrito. Por exemplo, considere o membro AB na Figura 5.27a com seu respectivo

diagrama de corpo livre na Figura 5.27b. Aqui, RF y = 0 não será satisfeita para as

condições de carga e, portanto, o equilíbrio não será mantido.

100 N

100 N

A

B

F A

F B

(a)

Figura 5.27

(b)

Resumindo esses conceitos, um corpo é considerado impropriamente restrito se

todas as forças reativas se interceptarem em um ponto comum ou passarem por um

eixo comum, ou se todas as forças reativas forem paralelas. Na prática da engenharia,

essas situações sempre devem ser evitadas, já que elas causarão uma condição

instável.

Pontos importantes

Sempre desenhe o diagrama de corpo livre primeiro quando resolver qualquer

problema de equilíbrio.

Se um apoio impede a translação de um corpo em uma direção específica,

então o apoio exerce uma força sobre o corpo nessa direção.

Se um apoio impede a rotação em relação a um eixo, então o apoio exerce

um momento de binário sobre o corpo em relação a esse eixo.

Se um corpo está sujeito a mais reações desconhecidas do que equações de

equilíbrio disponíveis, então o problema é estaticamente indeterminado.

Um corpo estável exige que as linhas de ação das forças reativas não

interceptem um eixo comum e não sejam paralelas.

Procedimento para análise

Os problemas de equilíbrio tridimensionais para um corpo rígido podem ser

resolvidos através do seguinte procedimento.

Diagrama de corpo livre

Desenhe um esboço da forma do corpo.

Mostre todas as forças e momentos de binário que atuam sobre o corpo.


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 181 |

Estabeleça a origem dos eixos x, y, z em um ponto conveniente e oriente

os eixos de modo que sejam paralelos ao máximo possível de forças e

momentos externos.

Rotule todas as cargas e especifique suas direções. Em geral, mostre todas

as componentes desconhecidas com um sentido positivo ao longo dos eixos

x, y, z.

Indique as dimensões do corpo necessárias para calcular os momentos das

forças.

Equações de equilíbrio

Se as componentes de força e momento x, y, z parecem fáceis de determinar,

aplique as seis equações de equilíbrio escalares; caso contrário, use as

equações vetoriais.

Não é necessário que o conjunto de eixos escolhido para a soma de forças

coincida com o conjunto de eixos escolhido para a soma de momentos.

Na verdade, pode-se escolher um eixo em qualquer direção arbitrária para

somar forças e momentos.

Para a soma de momentos, escolha a direção de um eixo de modo que este

intercepte as linhas de ação do maior número possível de forças conhecidas.

Perceba que os momentos de forças passando por pontos nesse eixo e os

momentos de forças que são paralelas ao eixo serão zero.

Se a solução das equações de equilíbrio produz um escalar negativo para

uma intensidade de força ou momento de binário, isso indica que o sentido

é oposto ao considerado no diagrama de corpo livre.

Exemplo 5.15

A chapa homogênea mostrada na Figura 5.28a possui uma massa de 100 kg e está

sujeita a uma força e momento de binário ao longo de suas bordas. Se ela é sustentada

no plano horizontal por um rodízio em A, uma articulação esfera-soquete e uma corda

em C, determine as componentes de reação nesses suportes.

SOLUÇÃO (ANÁLISE ESCALAR)

Diagrama de corpo livre

Existem cinco reações desconhecidas atuando sobre a chapa, como mostra a

Figura 5.28b. Considera-se que cada uma dessas reações age em uma direção

coordenada positiva.

(a)

Equações de equilíbrio

Como a geometria tridimensional é bastante simples, uma análise escalar fornece

uma solução direta para este problema. Uma soma de forças ao longo de cada eixo

produz:

RF x = 0; B x = 0

RF y = 0; B y = 0

RF z = 0; A z + B z + T C – 300 N – 981 N = 0 (1)

Lembre-se de que o momento de uma força em relação a um eixo é igual ao produto

da intensidade da força pela distância perpendicular (braço do momento) da linha de

ação da força até o eixo. Além disso, as forças que são paralelas a um eixo ou passam

por ele não criam momento algum em relação ao eixo. Portanto, somando os momentos

em relação aos eixos positivos x e y, temos:

(b)

Figura 5.28


| 182 | Estática

RM x = 0; T C (2 m) – 981 N(1 m) + B z (2 m) = 0 (2)

RM y = 0;

300 N(1,5 m) + 981 N(1,5 m) – B z (3 m) – A z (3 m) – 200 N $ m = 0 (3)

As componentes da força em B podem ser eliminadas se os momentos forem somados

em relação aos eixos x' e y'. Obtemos:

RM x' = 0; 981 N(1 m) + 300 N(2 m) – A z (2 m) = 0 (4)

RM y' = 0;

–300 N(1,5 m) – 981 N(1,5 m) – 200 N $ m + T C (3 m) = 0 (5)

Resolvendo as equações 1 a 3 ou as mais convenientes equações 1, 4 e 5, obtemos:

A z = 790 N B z = –217 N T C = 707 N

O sinal negativo indica que B z atua para baixo.

NOTA: A solução desse problema não exige uma soma dos momentos em relação ao

eixo z. A chapa está parcialmente restrita, já que os apoios não podem impedi-la de

girar em torno do eixo z se uma força for aplicada a ela no plano x–y.

Exemplo 5.16

Determine as componentes da reação que a junta esférica em A, o mancal radial

liso em B e o apoio de rolete em C exercem sobre a montagem das barras na

Figura 5.29a.

z

900 N

z

900 N

x

0,4 m

A

0,4 m

0,4 m

B

D

0,4 m

C

0,6 m

y

x

A x

A y

A

A z

0,4 m

0,4 m

0,4 m

B z

0,4 m

B x

F C

0,6 m

y

(a)

(b)

Figura 5.29

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Como mostra o diagrama de corpo livre na Figura 5.29b, as forças reativas dos apoios

impedirão que a montagem gire em relação a cada eixo de coordenada e, portanto,

o mancal radial em B exerce apenas forças reativas sobre o membro.

Equações de equilíbrio

Uma solução direta para A y pode ser obtida somando as forças ao longo do eixo y.

RF y = 0; A y = 0

A força F C pode ser determinada diretamente somando os momentos em relação ao

eixo y.

RM y = 0; F C (0,6 m) – 900 N(0,4 m) = 0

F C = 600 N

Usando esse resultado, B z pode ser determinado somando os momentos em relação

ao eixo x.

RM x = 0; B z (0,8 m) + 600 N(1,2 m) – 900 N(0,4 m) = 0

B z = –450 N


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 183 |

O sinal negativo indica que B z age para baixo. A força B x pode ser encontrada somando

os momentos em relação ao eixo z.

RM z = 0; –B x (0,8 m) = 0 B x = 0

Logo,

RF x = 0; A x + 0 = 0 A x = 0

Finalmente, usando os resultados de B z e F C .

RF z = 0; A z + (–450 N) + 600 N – 900 N = 0

A z = 750 N

Exemplo 5.17

a. Determine

a tração desenvolvida nos cabos AB e AC.

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

O diagrama de corpo livre da barra é mostrado na Figura 5.30b.

Equações de equilíbrio

Usaremos uma análise vetorial.

, , , m

F

rAB

" 02i- 06j+

03k,

AB = FAB

c m = FAB

r

e

2

AB

2 2

^02 , mh + ^- 06 , mh + ^03

, mh o

=

2

F i

6

F j

3

AB - AB + FABk

7 7 7

, , , m

F

rAC

"-02i- 06j+

03k,

AC = FAC

c m = FAC

r

e

AC

2 2 2

^- 02 , mh + ^- 06 , mh + ^03

, mh o

=-

2

F i

6

F j

3

AC - AC + FACk

7 7 7

Podemos eliminar a reação da força em O escrevendo a equação de equilíbrio do

momento em relação ao ponto O.

RM O = 0; r A # (F AB + F AC + W) = 0

^06

, jh #

2

F i

6

F j

3

F k

2

F i

6

F j

3

; c AB - AB + AB m+ c- AC - AC + FACkm+ ^- 375khE

= 0

7 7 7

7 7 7

18

F

18

F 2250 i

12

F

12

c AB + AC - m + c- AB + FACmk

= 0

7 7

7 7

18

R M x = 0;

F

18

AB + FAC

- 2250 = 0

7 7

R M y = 0; 0 = 0

R M z = 0; -

12

F

12

AB + FAC

= 0

7 7

Resolvendo as equações 1 e 2 simultaneamente,

F AB = F AC = 437,5 N

x

B

0,3 m

O

z

0,2 m

0,2 m

z

(a)

(b)

C

0,6 m

0,2 m C

0,2 m

B

O y

0,3 m O x F AB

F AC

O

r

x O A

z

A

W = 375 N

0,6 m

Figura 5.30

A

y

y


| 184 | Estática

Exemplo 5.18

A barra AB mostrada na Figura 5.31a está sujeita à força de 200 N. Determine as

reações na junta esférica A e a tração nos cabos BD e BE.

(a)

Figura 5.31

SOLUÇÃO (ANÁLISE VETORIAL)

Diagrama de corpo livre

Veja Figura 5.31b.

Equações de equilíbrio

Representando cada força no diagrama de corpo livre na forma de um vetor cartesiano,

temos:

F A = A x i + A y j + A z k

Figura 5.31

T E = T E i

T D = T D j

(b)

F = {–200k} N

Aplicando a equação de equilíbrio de força,

RF = 0; F A + T E + T D + F = 0

(A x + T E )i + (A y + T D )j + (A z –200)k = 0

RF x = 0; A x + T E = 0 (1)

RF y = 0; A y + T D = 0 (2)

RF z = 0; A z –200 = 0 (3)

A soma dos momentos em relação ao ponto A resulta:

RM A = 0; r C $ F + r B $ (T E + T D ) = 0

Como r

1

C = rB,

então:

2

(0,5i + 1j – 1k) $ (–200k) + (1i + 2j – 2k) $ (T E i + T D j) = 0

Expandindo e reorganizando os termos, temos:

(2T D – 200)i + (–2T E + 100)j + (T D – 2T E )k = 0

RM x = 0; 2T D –200 = 0 (4)

RM y = 0; –2T E + 100 = 0 (5)

RM z = 0; T D – 2T E = 0 (6)


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 185 |

Resolvendo as equações 1 a 5, obtemos:

T D = 100 N

T E = 50 N

A x = –50 N

A y = –100 N

A z = 200 N

NOTA: O sinal negativo indica que A x e A y possuem um sentido que é oposto ao

mostrado no diagrama de corpo livre (Figura 5.31b).

Exemplo 5.19

A barra dobrada na Figura 5.32a é sustentada em A por um mancal radial, em D

por uma junta esférica e em B pelo cabo BC. Usando apenas uma equação de

equilíbrio, obtenha uma solução direta para a tração no cabo BC. O mancal em A é

capaz de exercer componentes de força apenas nas direções z e y, já que ele está

corretamente alinhado na barra.

SOLUÇÃO (ANÁLISE VETORIAL)

Diagrama de corpo livre

Como mostra a Figura 5.32b, existem seis incógnitas.

Equações de equilíbrio

A tração do cabo T B pode ser obtida diretamente somando os momentos em relação

a um eixo que passa pelos pontos D e A. Por quê? A direção desse eixo é definida

pelo vetor unitário u, onde:

u

rDA

= =-

1

i-

1

j

rDA

2 2

=-0, 7071i-0,

7071j

Logo, a soma dos momentos em relação a esse eixo é zero, uma vez que:

RM DA = u $ R(r # F) = 0

Aqui, r representa um vetor posição traçado de qualquer ponto no eixo DA a qualquer

ponto na linha de ação da força F (veja a Equação 4.11). Com referência à Figura

5.32b, podemos, portanto, escrever:

u $ (r B # T B + r E # W) = 0

(–0,7071i – 0,7071j) $ [(–1j) # (T B k) + (–0,5j) # (–981k)] = 0

(–0,7071i – 0,7071j) $ [(–T B + 490,5)i] = 0

–0,7071 (–T B + 490,5) + 0 + 0 = 0

T B = 490,5 N

Como os braços de momento do eixo a T B e W são fáceis de obter, também podemos

determinar esse resultado usando uma análise escalar. Como mostra a Figura 5.32b,

RM DA = 0; T B (1 m sen 45°) – 981 N(0,5 m sen 45°) = 0

T B = 490,5 N

(a)

(b)

Figura 5.32


| 186 | Estática

Problemas fundamentais

Todas as soluções dos problemas precisam incluir um

diagrama de corpo livre.

A chapa uniforme tem um peso de 2,5 kN. Determine

a tração em cada um dos cabos que a sustentam.

z

A

x

B

0,9 m

C

1 kN

Problema 5.7

0,6 m

0,6 m

Determine as reações no apoio de rolete A e na junta

esférica D e determine a tração no cabo BC para a placa.

z

x

A

0,1 m

0,4 m

900 N

0,4 m

0,2 m

C

B

Problema 5.8

600 N

0,5 m

y

0,3 m

A barra é sustentada por mancais radiais lisos em A,

B e C e está sujeita às duas forças. Determine as reações

nesses apoios.

z

D

y

Determine as reações de apoio nos mancais radiais

lisos A, B e C da tubulação.

x

0,6 m

0,4 m A

0,6 m

0,6 m

z

B

450 N

C

Problema 5.10

Determine a força desenvolvida nas cordas BD, CE e

CF e as reações da junta esférica A sobre o bloco.

x

A

3 m

z

D

B

6 kN 9 kN

Problema 5.11

4 m

1,5 m

Determine as componentes da reação que o mancal

axial A e o cabo BC exercem sobre a barra.

z

E

C

F

y

y

x

A

0,6 m

B

600 N

400 N

D y

0,6 m 0,6 m

0,4 m

C

x

A

1,8 m

F = 400 N

D

C

y

B

0,45 m

0,45 m

Problema 5.9

Problema 5.12


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 187 |

Problemas

Todas as soluções dos problemas precisam incluir um

diagrama de corpo livre.

O carro sustenta o engradado uniforme com massa de

85 kg. Determine as reações verticais sobre os três roletes

em A, B e C. O rolete em B não é mostrado. Despreze a

massa do carro.

0,2 m

A

0,5 m

B

0,1 m

0,4 m

0,2 m

C 0,35 m

0,6 m 0,35 m

Problema 5.63

O poste de uma linha de transmissão elétrica está

sujeito a duas forças do cabo de 300 N, situadas em um

plano paralelo ao plano x–y. Se a tração no fio tirante AB é

400 N, determine as componentes x, y, z da reação na base

fixa O do poste.

z

Determine o local x e y do ponto de aplicação da

força P de modo que a tração desenvolvida nos cabos AB,

CD e EF seja a mesma. Despreze o peso da chapa.

z

x

F

E

2 m

x

P

B

A

Problemas 5.65/66

Devido a uma distribuição desigual do combustível

nos tanques da asa, os centros de gravidade da fuselagem A

e das asas B e C são localizados como mostra a figura. Se

essas componentes possuem pesos W A = 225 kN, W B = 40 kN

e W C = 30 kN, determine as reações normais das rodas D,

E e F sobre o solo.

z

y

2 m

D

C

y

D

B

A

C

E

0,3 m

A

45°

45°

1,2 m

300 N

2,4 m

F

1,8 m

2,4 m

x 1,8 m

Problema 5.67

6 m

1,2 m

0,9 m

y

400 N

B

300 N

3 m

Determine a intensidade da força F que precisa ser

exercida sobre o cabo da manivela em C para manter a caixa

de 75 kg na posição mostrada. Além disso, determine as

componentes da reação no mancal axial A e no mancal radial

liso B.

z

x

0,9 m

O

Problema 5.64

Se P = 6 kN, x = 0,75 m e y = 1 m, determine a

tração desenvolvida nos cabos AB, CD e EF. Despreze o

peso da chapa.

y

x

0,1 m

A

0,6 m

0,5 m

0, 2 m

0,1 m

F

Problema 5.68

B

C

y


| 188 | Estática

•5.69.

z

900 N

*5.72.

z

x

0,9 m

500 N

A

600 N

450 N

0,6 m

0,6 m

0,9 m

B

0,9 m y

0,9 m

Problema 5.69

C

0,9 m

x

A

0,8 m

450 N

45°

300 N ∙ m

B

0,4 m

C

0,6 m

0,4 m

y

5.70.

Problema 5.72

•5.73.

350 N

z

D

x

A

1 m

2 m

C

60°

200 N

3 m

200 N

B

y

Problema 5.73

Problema 5.70

5.71.

z

5.74.

2 m

2 m

z

4 m

D

D

A

C

0,3 m

E

3 m

A

F

x

0,3 m

0,3 m

0,3 m

F

0,45 m

y

x

2 m

B

2 m

G

C

2 m

E

y

Problema 5.71

Problema 5.74


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 189 |

Se o cabo pode resistir a uma tração máxima de 1,5

kN, determine a força máxima F que pode ser aplicada à

placa. Calcule as componentes x, y, z da reação na dobradiça

A para essa carga.

z

A lança é sustentada por uma junta esférica em A e

um fio tirante em B. Se as cargas de 5 kN se situam no plano

que é paralelo ao plano x–y, determine as componentes x, y,

z da reação em A e a tração no cabo em B.

C

0,3 m

F

0,2 m

0,1 m

A 0,3 m

z

5 kN

30°

x

B

0,9 m

y

5 kN

30°

3 m

Problema 5.75

O membro é sustentado por um pino em A e um cabo

BC. Se a carga em D é de 1,5 kN, determine as componentes

x, y, z da reação no pino A e a tração no cabo BC.

x

0,6 m

A

z

0,3 m

C

1,8 m

0,6 m

0,6 m

Problema 5.76

0,6 m

D

B

y

x

A

1,5 m

Problema 5.79

A porta circular tem peso de 275 N e centro de

gravidade em G. Determine as componentes x, y, z da reação

na dobradiça A e a força que age ao longo da estrutura

CB necessária para manter a porta em equilíbrio. Considere

= 45°.

A porta circular tem peso de 275 N e centro de

gravidade em G. Determine as componentes x, y, z da reação

na dobradiça A e a força que age ao longo da estrutura CB

necessária para manter a porta em equilíbrio. Considere

= 90°.

z

B

2 m

y

A placa possui um peso W com centro de gravidade

em G. Determine a distância d ao longo da linha GH onde

a força vertical P = 0,75 W fará com que a tração no fio CD

seja zero.

A placa possui um peso W com centro de gravidade

em G. Determine a tração desenvolvida nos fios AB, CD e

EF se a força P = 0,75 W é aplicada em d = L/2.

z

B

x

A

0,9 m

G

0,9 m θ

B

y

P

D

C

x

––2 L

F

L–– 2 A

H

G

d

L–– 2 E

––2 L

Problemas 5.77/78

C

y

Problemas 5.80/81

O membro AB é sustentado em B por um cabo e em A

por uma barra retangular fixa e lisa encaixada frouxamente

no furo retangular do colar. Se F = {2i – 4j – 7,5k} kN,

determine as componentes x, y, z da reação em A e a tração

no cabo.


| 190 | Estática

O membro AB é sustentado em B por um cabo e em A

por uma barra retangular fixa e lisa encaixada frouxamente

no furo retangular do colar. Determine a tração no cabo BC

se a força F = {–4,5k} kN.

z

2,4 m C

1,8 m

A placa circular possui um peso W e centro de

gravidade em seu centro. Se ela é sustentada por três cordas

verticais presas à sua borda, determine a maior distância d

a partir do centro em que qualquer força vertical P pode ser

aplicada de modo a não fazer a força em qualquer dos cabos

se tornar zero.

Resolva o Problema 5.85 se o peso da chapa W for

desprezado.

y

A

B

3,6 m

B

120°

120°

P

1,2 m

r

120°

d

C

F

Problemas 5.82/83

x

A

Problemas 5.85/86

Determine o maior peso do barril de óleo que a grua

pode sustentar sem tombar. Além disso, quais são as reações

verticais nas rodas lisas A, B e C para este caso? A grua tem

um peso de 1,5 kN, com seu centro de gravidade localizado

em G.

z

3 m

Uma mesa quadrada uniforme com peso W e lados a

é sustentada por três pés verticais. Determine a menor força

vertical P que pode ser aplicada em seu tampo que o fará

tombar.

30°

0,9 m

a/2

a/2

G

0,45 m

C

a

x

A

0,75 m

0,75 m

B

1,2 m

0,3 m

0,6 m

y

Problema 5.84

Problema 5.87


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 191 |

REVISÃO DO CAPÍTULO

Equilíbrio

Um corpo em equilíbrio não rotaciona, mas pode transladar com velocidade

constante, ou não se mover de forma alguma.

RF = 0

RM = 0

Duas dimensões

Antes de analisar o equilíbrio de um corpo, primeiro é necessário desenhar um

diagrama de corpo livre. Este diagrama é um esboço da forma do corpo, que

mostra todas as forças e momentos de binário que atuam sobre ele.

Os momentos de binário podem estar situados em qualquer lugar em um diagrama

de corpo livre, visto que são vetores livres. As forças podem agir em qualquer

ponto ao longo de sua linha de ação, já que elas são vetores deslizantes.

Os ângulos usados para decompor forças e as dimensões usadas para tomar

momentos das forças também devem ser mostrados no diagrama de corpo livre.

Alguns tipos comuns de apoios e suas reações são mostrados abaixo em duas

dimensões.

Lembre-se de que um apoio exercerá uma força sobre o corpo em uma direção

específica se ele impedir a translação do corpo nessa direção, e exercerá um

momento de binário sobre o corpo se ele impedir a rotação.

As três equações de equilíbrio escalares podem ser aplicadas ao resolver problemas

em duas dimensões, já que a geometria é fácil de visualizar.

RF x = 0

RF y = 0

RM O = 0

Para a solução mais direta, procure somar forças ao

longo de um eixo que eliminará o máximo possível de

forças desconhecidas. Some momentos em relação a

um ponto A que passe pela linha de ação do máximo

de forças desconhecidas possível.

RFx

= 0;

Ax- P2 = 0 Ax

= P2

RMA

= 0;

Pd 2 2+ BydB- Pd 1 1 = 0

B

Pd 1 1 Pd 2 2

y =

-

d

B


| 192 | Estática

Três dimensões

Alguns tipos comuns de apoios e suas reações são

mostrados aqui em três dimensões.

Em três dimensões, normalmente é vantajoso usar uma

análise vetorial cartesiana quando aplicar as equações

de equilíbrio. Para fazer isso, primeiramente expresse

como um vetor cartesiano cada força e momento de

binário conhecidos e desconhecidos que são mostrados

no diagrama de corpo livre. Depois, faça a soma das

forças igual a zero. Tome momentos em relação ao

ponto O situados na linha de ação do máximo possível

de componentes de força desconhecidos. A partir do

ponto O, direcione vetores posição para cada força e,

depois, use o produto vetorial para determinar o momento

de cada força.

As seis equações de equilíbrio escalares são estabelecidas

definindo-se as respectivas componentes i, j e k

dessas somas de força e momento iguais a zero.

RF = 0

RM o = 0

RF x = 0

RF y = 0

RF z = 0

RM x = 0

RM y = 0

RM z = 0

Determinação e estabilidade

Se um corpo é sustentado por um número mínimo de

restrições para garantir o equilíbrio, então ele é estaticamente

determinado. Se ele possui mais restrições do

que o necessário, então ele é estaticamente indeterminado.

Para restringir corretamente o corpo, nem todas as reações

devem ser paralelas ou concorrentes.


Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido | 193 |

Problemas

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação no pino A e a força no cabo BC. Despreze a espessura

dos membros.

C

30°

3 m

B

200 N/m

A montagem das barras é sustentada por dois

mancais radiais lisos A e B e uma ligação curta DC. Se um

momento de binário é aplicado à barra como mostrado,

determine as componentes da reação de força nos mancais

radiais e a força na ligação. A ligação situa-se em um plano

paralelo ao plano y–z e os mancais estão corretamente

alinhados com a barra.

4 m

100 N

A

4,5 m

Problema 5.88

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação no pino A, e a reação no rolete B necessária para

suportar a estrutura. Considere F = 600 N.

Se o rolete em B pode sustentar uma carga máxima

de 3 kN, determine a maior intensidade de cada uma das três

forças F que podem ser sustentadas pela estrutura.

A

Problema 5.92

F

45°

2 m 2 m 2 m

F

F

B

2 m

Determine as reações nos apoios A e B da estrutura.

50 kN

25 kN

35 kN

10 kN

2,4 m 1,8 m

1,8 m

Problemas 5.89/90

Determine a reação normal no rolete A e as componentes

horizontal e vertical no pino B para o equilíbrio do membro.

10 kN

A

2,4 m

0,6 m

0,6 m

A

2,5 kN

0,8 m

6 kN

1,8 m

0,4 m

60°

B

B

Problema 5.91

Problema 5.93


| 194 | Estática

Um diagrama esquelético da perna é mostrado na

figura inferior. Aqui, podemos observar que a perna é

suspensa pelo músculo quadríceps conectado ao quadril em

A e ao osso patela em B. Este osso desliza livremente através

da cartilagem na articulação do joelho. O quadríceps é mais

extenso e conecta-se à tíbia em C. Usando o sistema mecânico

mostrado na figura superior para modelar a perna, determine

a tração no quadríceps em C e a intensidade da força

resultante no fêmur (pino), D, a fim de manter a anteperna

na posição ilustrada. A perna possui uma massa de 3,2 kg e

um centro de massa em G 1 ; o pé possui uma massa de 1,6

kg e um centro de massa em G 2 .

estão corretamente alinhados e exercem reações de força

apenas sobre o eixo.

z

400 N

250 mm y

B

350 mm

A

350 mm

150 mm

x

200 mm

A

25 mm

75 mm

B

D

75°

C

350 mm

300 mm

G 1

G 2

100 mm

P

Problema 5.95

A prateleira simétrica está sujeita a uma carga

uniforme de 4 kPa. O apoio é fornecido por um parafuso (ou

pino) localizado em cada extremidade A e A' e por cantoneiras

simétricas apoiadas contra a parede uniforme em ambos os

lados B e B'. Determine a força resistida por cada parafuso

na parede e a força normal em B para o equilíbrio.

A

B

C

A′

4 kPa

D

B′

Problema 5.94

Uma força vertical de 400 N atua sobre o eixo de

manivela. Determine a força de equilíbrio horizontal P que

precisa ser aplicada ao cabo e as componentes x, y, z da força

no mancal radial liso A e no mancal axial B. Os mancais

A

0,15 m

B

0,2 m

1,5 m

Problema 5.96


CAPÍTULO

6

Análise estrutural

Objetivos do capítulo

Mostrar como determinar as forças nos membros de uma treliça usando o método dos nós e o método das

seções.

Analisar as forças que atuam nos membros de estruturas e máquinas compostas de membros conectados por

pinos.

6.1 Treliças simples

Treliça é uma estrutura de membros esbeltos conectados entre si em suas

extremidades. Os membros normalmente usados em construções consistem de escoras

de madeira ou barras de metal. Em especial, as treliças planas se situam em um único

plano e geralmente são usadas para sustentar telhados e pontes. A treliça mostrada

na Figura 6.1a é um exemplo típico de treliça de telhado. Nesta figura, a carga do

telhado é transmitido para a treliça nos nós através de uma série de terças. Como

essa carga atua no mesmo plano da treliça (Figura 6.1b), as análises das forças

desenvolvidas nos membros da treliça serão bidimensionais.

Terça

A

(a)

(b)

Figura 6.1


| 196 | Estática

No caso de uma ponte, como a mostrada na Figura 6.2a, o peso no tabuleiro é

primeiro transmitido para as longarinas, depois para as vigas de piso e, finalmente,

para os nós das duas treliças laterais. Assim como no telhado, o carregamento da

treliça de ponte também é coplanar (Figura 6.2b).

(a)

Quando as treliças de ponte ou telhado se estendem por grandes distâncias, um

apoio oscilante ou de rolete normalmente é usado para apoiar uma extremidade, por

exemplo, o nó A nas figuras 6.1a e 6.2a. Esse tipo de suporte permite liberdade para

expansão ou contração dos membros devido a variações de temperatura ou aplicação

de cargas.

Hipóteses de projeto

Treliça de Ponte

(b)

Figura 6.2

(a)

(b)

Figura 6.3

Para projetar os membros e as conexões de uma treliça, é necessário primeiro

determinar a força desenvolvida em cada membro quando a treliça está sujeita a um

determinado carregamento. Para isso, faremos duas hipóteses importantes:

Todas as cargas são aplicadas nos nós. Em muitas situações, tais como

para treliças de ponte e de telhado, essa hipótese é verdadeira.

Frequentemente, o peso dos membros é desprezado porque a força

suportada por cada membro normalmente é muito maior do que seu peso.

Entretanto, se for preciso incluir o peso na análise, geralmente é satisfatório

aplicá-lo como uma força vertical, com metade de sua intensidade sobre

cada extremidade do membro.

Os membros são conectados entre si por pinos lisos. As conexões

normalmente são formadas aparafusando ou soldando as extremidades dos

membros a uma placa comum, chamada placa de ligação, como mostra a

Figura 6.3a, ou simplesmente passando um grande parafuso ou pino através

de cada um dos membros (Figura 6.3b). Podemos assumir que essas

conexões atuam como pinos, já que as linhas centrais dos membros

articulados são concorrentes, como na Figura 6.3.


Capítulo 6 Análise estrutural | 197 |

Devido a essas duas hipóteses, cada membro da treliça agirá como um membro

de duas forças e, portanto, a força atuando em cada extremidade do membro será

direcionada ao longo do eixo do membro. Se a força tende a alongar o membro, ela

é uma força de tração (T) (Figura 6.4a); se ela tende a encurtar o membro, é uma

força de compressão (C) (Figura 6.4b). No projeto real de uma treliça, é importante

especificar se a natureza da força é de tração ou de compressão. Frequentemente, os

membros em compressão precisam ser fabricados mais espessos do que os membros

em tração, devido a flambagem que ocorre quando um membro está em compressão.

T

C

Treliça simples

Se os três membros são conectados por pino em suas extremidades, eles formam

uma treliça triangular que será rígida (Figura 6.5). Unir dois ou mais membros e

conectá-los a um novo nó D forma uma treliça maior (Figura 6.6). Esse procedimento

pode ser repetido tantas vezes quanto desejado para formar uma treliça ainda maior.

Se uma treliça pode ser construída expandindo a treliça básica triangular dessa forma,

ela é chamada de treliça simples.

T

Tração

(a)

Figura 6.4

C

Compressão

(b)

P

C

A

B

Figura 6.5

P

D

C

A

B

6.2 O método dos nós

Figura 6.6

Para analisar ou projetar uma treliça, é necessário determinar a força em cada um

de seus membros. Uma maneira de fazer isso é usar o método dos nós. Esse método

se baseia no fato de que se a treliça inteira está em equilíbrio, então cada um de seus

nós também está em equilíbrio. Portanto, se o diagrama de corpo livre de cada nó é

desenhado, as equações de equilíbrio de força podem ser usadas para obter as forças

do membro agindo sobre cada nó. Como os membros de uma treliça plana são

membros retos de duas forças situados em um único plano, cada nó está sujeito a

um sistema de forças que é coplanar e concorrente. Como resultado, apenas

RF x = 0 e RF y = 0 precisam ser satisfeitos para o equilíbrio.

Por exemplo, considere o pino no nó B da treliça na Figura 6.7a. Três forças

atuam sobre o pino, a saber, a força de 500 N e as forças exercidas pelos membros

2 m

A

B

500 N

45°

2 m

(a)

Figura 6.7

C


| 198 | Estática

F BA (tração)

F BA (tração)

B

500 N

45°

F BC (compressão)

(b)

B

500 N

45° F BC (compressão)

(c)

Figura 6.7

BA e BC. O diagrama de corpo livre do pino é mostrado na Figura 6.7b. Aqui, F BA

está ‘puxando’ o pino, o que significa que o membro BA está em tração; enquanto

F BC está ‘empurrando’ o pino e, portanto, o membro BC está em compressão. Esses

efeitos são claramente demonstrados isolando-se o nó com pequenos segmentos do

membros conectados ao pino (Figura 6.7c). O empurrão ou puxão nesses pequenos

segmentos indica o efeito do membro em compressão ou tração.

Ao usar o método dos nós, sempre comece em um nó que tenha pelo menos uma

força conhecida e, no máximo, duas forças incógnitas, como na Figura 6.7b. Desse

modo, a aplicação de RF x = 0 e RF y = 0 produz duas equações algébricas que podem

ser resolvidas para as duas incógnitas. Ao aplicar essas equações, o sentido correto

de uma força do membro incógnito pode ser determinado usando um de dois métodos

possíveis.

O sentido correto da direção de uma força do membro incógnito pode, em

muitos casos, ser determinado ‘por observação’. Por exemplo, F BC na

Figura 6.7b deve empurrar o pino (compressão), já que sua componente

horizontal, F BC sen 45°, precisa equilibrar a força de 500 N (RF x = 0). Da

mesma forma, F BA é uma força de tração, já que ela equilibra a componente

vertical, F BC cos 45° (RF y = 0). Em casos mais complexos, o sentido de

uma força do membro incógnito pode ser assumido; então, após aplicar as

equações de equilíbrio, o sentido assumido pode ser verificado pelos

resultados numéricos. Um resultado positivo indica que o sentido está

correto, enquanto uma resposta negativa indica que o sentido mostrado no

diagrama de corpo livre precisa ser invertido.

Sempre considere que as forças do membro incógnito que atuam no

diagrama de corpo livre do nó estão sob tração; ou seja, as forças ‘puxam’

o pino. Dessa maneira, a solução numérica das equações de equilíbrio

produzirá escalares positivos para os membros sob tração e escalares

negativos para os membros sob compressão. Uma vez que uma força de

membro incógnito é encontrada, use sua intensidade e sentido corretos

(T ou C) no diagrama de corpo livre do nó subsequente.

Procedimento para análise

O seguinte procedimento fornece um meio de analisar uma treliça usando o

método dos nós.

Desenhe o diagrama de corpo livre de um nó tendo pelo menos uma força

conhecida e no máximo duas forças incógnitas. (Se esse nó estiver em um dos

apoios, então pode ser necessário primeiro calcular as reações externas

no apoio.)

Use um dos métodos descritos anteriormente para estabelecer o sentido de

uma força incógnita.

Oriente os eixos x e y de modo que as forças no diagrama de corpo livre

possam ser facilmente decompostas em suas componentes x e y e, depois,

aplique as duas equações de equilíbrio de força RF x = 0 e RF y = 0. Resolva

para as duas forças do membro incógnitos e verifique seu sentido correto.

Usando os resultados calculados, continue a analisar cada um dos outros nós.

Lembre-se de que um membro sob compressão ‘empurra’ o nó e um membro

sob tração ‘puxa’ o nó. Além disso, certifique-se de escolher um nó que tenha

pelo menos uma força conhecida e no máximo duas forças incógnitas.


Capítulo 6 Análise estrutural | 199 |

Exemplo 6.1

Determine a força em cada membro da treliça mostrada na Figura 6.8a e indique se

os membros estão sob tração ou compressão.

B

500 N

SOLUÇÃO

Como não devemos ter mais do que duas forças incógnitas no nó e não menos que

uma força conhecida atuando ali, começaremos nossa análise com o nó B.

Nó B

O diagrama de corpo livre do nó B é mostrado na Figura 6.8b. Aplicando as equações

de equilíbrio, temos:

+

" R F x = 0; 500 N- F BC sen 45° = 0 F BC = 707,1 N( C)

+ - RFy = 0; FBC cos 45° - FBA = 0 FBA

= 500 N ( T)

Como a força no membro BC foi calculada, podemos proceder à análise do nó C

para determinar a força no membro CA e a reação no apoio oscilador.

Nó C

Pelo diagrama de corpo livre do nó C (Figura 6.8c), temos:

+

" R F x = 0; - F CA + 707,1 cos 45° N = 0 F CA = 500 N ( T)

+ - RF y = 0; C y - 707,1sen 45° N = 0 C y = 500 N

Nó A

Embora não seja necessário, podemos determinar as componentes das reações de

apoio no nó A usando os resultados de F CA e F BA . Através do diagrama de corpo

livre (Figura 6.8d), temos:

+

" R F x = 0; 500 N- A x = 0 A x = 500 N

+ - RFy = 0; 500 N- Ay = 0 Ay

= 500 N

NOTA: Os resultados da análise são resumidos na Figura 6.8e. Observe que o diagrama

de corpo livre de cada nó (ou pino) mostra os efeitos de todos os membros conectados

e forças externas aplicadas ao nó, enquanto o diagrama de corpo livre de cada membro

mostra apenas os efeitos dos nós sobre o membro.

B 500 N

500 N

45°

707,1 N

2 m

A x

A

B

45°

(a)

2 m

FBA

(b)F BC

F CA

A

45°

500 N

707,1 N

45°

C

(c)

C y

F BA = 500 N

A y

(d)

Figura 6.8

F CA = 500 N

C

Tração

Compressão

500 N

A Tração 45°

500 N 500 N 500 N

500 N

(e)

Figura 6.8

707,1 N

C

500 N


| 200 | Estática

Exemplo 6.2

Determine a força em cada membro da treliça na Figura 6.9a e indique se os membros

estão sob tração ou compressão.

400 N

2 m 2 m

D

C

2 m

45°

45°

A

2 m

(a)

Figura 6.9

30°

2 m

B

D

F CD

y′

15°

F AD = 772,74 N

45°

y

(b)

400 N

C

F BC

x

45°

F CD = 400 N

(c)

30°

F AD

F BD

y

A

A y

(d)

Figura 6.9

x′

F AB

x

SOLUÇÃO

Como o nó C possui uma força conhecida e apenas duas forças incógnitas que atuam

sobre ele, é possível começar nesse nó; em seguida, vamos analisar o nó D e, depois,

o nó A. Desse modo, as reações de apoio não precisarão ser determinadas antes de

começar a análise.

Nó C

Por observação do equilíbrio de forças (Figura 6.9b), podemos ver que os membros

BC e CD só podem estar sob compressão.

+ - RFy

= 0; FBC

sen 45° - 400 N = 0

FBC

= 565, 69 N = 566 N( C)

+

" R Fx

= 0; FCD- (565,69 N) cos 45° = 0

FCD

= 400 N( C)

Nó D

Usando o resultado F CD = 400 N (C), a força nos membros BD e AD pode ser

determinada analisando o equilíbrio do nó D. Consideraremos que F AD e F BD são,

ambas, forças de tração (Figura 6.9c). O sistema de coordenadas x' e y' será

estabelecido de modo que o eixo x' esteja direcionado ao longo de F BD . Desse modo,

eliminaremos a necessidade de resolver duas equações simultaneamente. Agora, F AD

pode ser obtido diretamente aplicando RF y' = 0.

+ 3 RFyl

= 0; -FADsen

15° - 400 sen 30° = 0

FAD

=- 772,

74 N = 773 N^Ch

O sinal negativo indica que F AD é uma força de compressão. Usando este resultado,

+ 4 RFxl

= 0; FBD+ ^-772,74 cos 15° h - 400 cos 30° = 0

FBD

= 1092, 82 N = 1,

09 kN^Th

Nó A

A força no membro AB pode ser encontrada analisando o equilíbrio do nó A (Figura

6.9d). Temos:

+

" R Fx

= 0; ^772, 74 Nh

cos 45° - FAB

= 0

FAB

= 546,

41 N^Ch=

546 N^Ch


Capítulo 6 Análise estrutural | 201 |

Exemplo 6.3

Determine a força em cada membro da treliça mostrada na Figura 6.10a. Indique se

os membros estão sob tração ou compressão.

A

3 m

400 N

B

3 m

C

D

600 N

4 m

A

400 N C y

3 m

C

C x

4 m

600 N

6 m

A y

(a)

(b)

SOLUÇÃO

Reações de apoio

Nenhum nó pode ser analisado até que as reações de apoio sejam determinadas, já

que cada nó sofre a ação de mais de três forças desconhecidas. Um diagrama de

corpo livre de toda a treliça é fornecido na Figura 6.10b. Aplicando as equações

de equilíbrio, temos:

+

" R F x =

0;

600 N – C x = 0 C x = 600 N

e+ RM = 0;

– A y (6 m) + 400 N(3 m) + 600 N(4 m) = 0

C

A y = 600 N

+ - RF y = 0;

600 N – 400 N – C y = 0 C y = 200 N

A análise agora pode começar no nó A ou C. A escolha é arbitrária, pois existe uma

força do membro conhecido e duas incógnitas atuando no pino em cada um desses

nós.

Nó A

(Figura 6.10c). Como mostra o diagrama de corpo livre, F AB é considerada de

compressão e F AD , de tração. Aplicando as equações de equilíbrio, temos:

+ - RF 0;

600 N

4

y = - FAB = 0 FAB

= 750 N ^Ch

5

+

" RF 0;

F

3

x = AD- ^ 750 Nh= 0 FAD

= 450 N ^Th

5

y

5

3

A

600 N

F AB

4

F AD

(c)

y

x

Nó D

(Figura 6.10d). Usando o resultado para F AD e somando as forças na direção horizontal,

temos:

+

" R F 0; 450 N

3

x = - + FDB+ 600 N = 0 FDB

=-250

N

5

F DB

4 5

3

450 N

F DC

D 600 N

x

O sinal negativo indica que F DB atua no sentido oposto ao mostrado na Figura 6.10d.*

Logo,

F DB = 250 N (T)

(d)

Figura 6.10

* O sentido correto poderia ter sido determinado por observação, antes de aplicar RF x = 0.


| 202 | Estática

Para determinar F DC , podemos corrigir o sentido de F DB no diagrama de corpo livre

e, depois, aplicar RF y = 0 ou aplicar essa equação e manter o sinal negativo para

F DB , ou seja,

+ - RF 0; F

4

y = - DC- ^- 250 Nh

= 0 FDC

= 200 N^Ch

5

Nó C

(Figura 6.10e)

y

200 N

F CB

C

600 N

x

200 N

+

" R F x =

0;

(e)

Figura 6.10

F CB – 600 N = 0

F CB = 600 N (C)

+ - RF y = 0;

200 N – 200 N = 0 (verificação)

NOTA: A análise é resumida na Figura 6.10f, que mostra o diagrama de corpo livre

para cada nó e membro.

B

400 N

600 N Compressão 600 N

C

200 N

600 N

750 N 250 N

200 N

Compressão

Tração

Compressão

750 N

A

450 N

Tração

250 N 200 N

450 N

D

600 N

600 N

(f)

Figura 6.10

6.3 Membros de força zero

A análise da treliça usando o método dos nós normalmente é simplificada se

pudermos primeiro identificar os membros que não suportam carregamento algum.

Esses membros de força zero são usados para aumentar a estabilidade da treliça

durante a construção e para fornecer um apoio adicional se o carregamento for alterado.

Em geral, os membros de força zero de uma treliça podem ser determinados por

observação de cada um dos nós. Por exemplo, considere a treliça mostrada na Figura

6.11a. Se um diagrama de corpo livre do pino no nó A for desenhado (Figura 6.11b),


Capítulo 6 Análise estrutural | 203 |

vemos que os membros AB e AF são membros de força zero. (Não poderíamos ter

chegado a essa conclusão se tivéssemos considerado os diagramas de corpo livre dos

nós F ou B simplesmente porque há cinco incógnitas em cada um desses nós.) De

modo semelhante, considere o diagrama de corpo livre do nó D (Figura 6.11c). Aqui,

novamente vemos que DC e DE são membros de força zero. A partir dessas

observações, podemos concluir que se apenas dois membros formam um nó da treliça

e nenhuma carga externa ou reação de apoio é aplicado ao nó, os dois membros só

podem ser membros de força zero. A carga sobre a treliça na Figura 6.11a é, portanto,

sustentado por apenas cinco membros, como mostra a Figura 6.11d.

D

y

D

F

E

θ

F AF

F DE

θ

A

C

A

F AB

x

x

F DC

y

B

P

+

+

∑F x = 0; F AB = 0

∑F y = 0; F AF = 0

+ ∑F y = 0; F DC sen θ = 0; F DC = 0 pois sen θ ≠ 0

+ ∑F x = 0; F DE + 0 = 0; F DE = 0

(a) (b) (c)

Agora considere a treliça mostrada na Figura 6.12a. O diagrama de corpo livre

do pino no nó D é mostrado na Figura 6.12b. Orientando o eixo y ao longo dos

membros DC e DE e o eixo x ao longo do membro DA, podemos ver que DA é um

membro de força zero. Note que esse também é o caso para o membro CA (Figura

6.12c). Em geral, então, se três membros formam um nó da treliça onde dois dos

membros são colineares, o terceiro membro é um membro de força zero, já que

nenhuma força externa ou reação de apoio é aplicada ao nó. A treliça mostrada na

Figura 6.12d, portanto, é adequada para suportar o peso P.

P

E

F

E

B

(d)

Figura 6.11

P

C

D

θ

C

A

B

(a)

(b)

P

E

F CD

θ

C

F CB

xF CA

y

A

+

+

∑F x = 0; F CA sen θ = 0; F CA = 0 pois sen θ ≠ 0;

∑F y = 0; F CB = F CD

B

(c) (d) Figura 6.12


| 204 | Estática

Exemplo 6.4

Usando o método dos nós, determine todos os membros de força zero da treliça de

telhado Fink mostrada na Figura 6.13a. Considere que todos os nós são conectados

por pinos.

5 kN

2 kN

C

B

D

A

H

G

F

E

(a)

Figura 6.13

F GH

x

F FC

y

F GC

x

G F GF

(b)

F DC

D F DE

y

F DF

(c)

y

0

θ

F FG

F

F FE

(d)

Figura 6.13

x

SOLUÇÃO

Procure geometrias de nó que tenham três membros para os quais dois sejam

colineares. Temos:

Nó G

(Figura 6.13b)

+- RF y = 0; F GC = 0

Perceba que não poderíamos concluir que GC é um membro de força zero considerando

o nó C, onde existem cinco incógnitas. O fato de que GC é um membro de força

zero significa que a carga de 5 kN em C precisa ser suportada pelos membros CB,

CH, CF e CD.

Nó D

(Figura 6.13c)

+ 5 RF x = 0;

F DF = 0

Nó F

(Figura 6.13d)

+- RF y = 0; F FC cos = 0 pois F FC = 0

NOTA: Se o nó B for analisado (Figura 6.13e),

+ 4 RF x = 0; 2kN – F BH = 0 F BH = 2kN (C)

Além disso, F HC precisa satisfazer RF y = 0 (Figura 6.13f) e, portanto, HC não é um

membro de força zero.

2 kN

F BA

B

(e)

F BC

F BH

x

y

Figura 6.13

(f)


Capítulo 6 Análise estrutural | 205 |

Problemas fundamentais

6.1. Determine a força em cada membro da treliça. Indique

se os membros estão sob tração ou compressão.

1 m 1 m

6.4. Determine a maior carga P que pode ser aplicado na

treliça de modo que nenhum dos membros esteja sujeito a

uma força excedendo 2 kN em tração ou 1,5 kN em

compressão.

D

2 kN

P

1 m

C

A

C

B

Problema 6.1

A

60° 60°

B

3 m

6.2. Determine a força em cada membro da treliça. Indique

se os membros estão sob tração ou compressão.

Problema 6.4

6.5. Identifique os membros de força zero na treliça.

B

3 kN

C

0,9 m

E

2 m

D

2 m

C

1,5 m

D

0,6 m 0,6 m

A

A

B

1,5 kN

Problema 6.5

Problema 6.2

6.3. Determine a força nos membros AE e DC. Indique se

os membros estão sob tração ou compressão.

6.6. Determine a força em cada membro da treliça. Indique

se os membros estão sob tração ou compressão.

3 kN

F E D

2,25 kN

E

0,9 m

D

A

B

1,2 m 1,2 m

C

A

B

30°

C

4 kN

1 m 1 m

Problema 6.3

Problema 6.6


| 206 | Estática

Problemas

Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão.

600 N

2 m

D

membros estão sob tração ou compressão. Despreze o peso

das placas de ligação e considere cada nó como um pino.

Resolva o problema supondo que o peso de cada membro

pode ser representado por uma força vertical, metade da qual

é aplicada na extremidade de cada membro.

2P

900 N

E

C

P

P

2 m

A

B

C

A

2 m

Problema 6.1

6.2. A treliça usada para sustentar um balcão está sujeita

às cargas mostradas. Considere cada nó como um pino e

determine a força em cada membro. Indique se os membros

estão sob tração ou compressão. Faça P 1 = 3 kN,

P 2 = 2 kN.

6.3. A treliça usada para sustentar um balcão está sujeita às

cargas mostradas. Considere cada nó como um pino e

determine a força em cada membro. Indique se os membros

estão sob tração ou compressão. Faça P 1 = 4 kN, P 2 = 0.

B

E

4 m 4 m

Problemas 6.4/5

6.6. Determine a força em cada membro da treliça e diga

se os membros estão sob tração ou compressão. Faça

P 1 = 2 kN, P 2 = 1,5 kN.

6.7. Determine a força em cada membro da treliça e diga

se os membros estão sob tração ou compressão. Faça

P 1 = P 2 = 4 kN.

D

4 m

P 2

A

B

C

A

45°

45°

1 m

B

E

P 1

Problemas 6.2/3

D

1 m 1 m

E

30° 30°

D

3 m 3 m

C

*6.4. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão. Considere

cada nó como um pino. Faça P = 4 kN.

Considere que cada membro da treliça é feito de aço

tendo uma massa por comprimento de 4 kg/m. Faça

P = 0, determine a força em cada membro e indique se os

P 1

Problemas 6.6/7

*6.8. Determine a força em cada membro da treliça e diga

se os membros estão sob tração ou compressão. Faça

P = 4 kN.

P 2


Capítulo 6 Análise estrutural | 207 |

Remova a força de 2,5 kN e, então, determine a maior

força P que pode ser aplicada à treliça de modo que nenhum

dos membros esteja sujeito a uma força maior que 4 kN em

tração ou 3 kN em compressão.

A

P

1 m

F

2,5 kN

1 m

B

E

Problemas 6.8/9

6.10. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão. Faça

P 1 = 4 kN, P 2 = 0.

6.11. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão. Faça

P 1 = 3 kN, P 2 = 2 kN.

1 m 1 m 1 m 1 m

1 m

D

C

1 m

membros esteja sujeito a uma força que exceda 10 kN em

tração ou 7,5 kN em compressão.

6 kN P

6 kN

1 m

1 m 1 m 1 m 1 m

E D C

A

F

30° 30°

G

Problemas 6.14/15

*6.16. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão. Defina

P = 5 kN.

Determine a maior força P que pode ser aplicada à

treliça de modo que nenhum dos membros esteja sujeito a

uma força maior que 2,5 kN em tração ou 2 kN em

compressão.

E

B

P 1

P 2

C

D

1,5 m

A

B

G

F

D

E

1,5 m

A

C

1,5 m

1,5 m

Problemas 6.10/11

*6.12. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão. Faça

P 1 = 1200 N, P 2 = 500 N.

Determine o maior peso P 2 que pode ser aplicado à

treliça de modo que a força em qualquer membro não exceda

2,5 kN (T) ou 1,75 kN (C). Considere P 1 = 0.

1,5 m

B

C

3,6 m

Problemas 6.12/13

D

P 2

A

P 1

P

2 m

B

2 m

Problemas 6.16/17

6.18. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão.

A treliça é fabricada usando membros que têm um

peso de 0,2 kN/m. Remova as forças externas da treliça e

determine a força em cada membro devido ao peso dos

membros. Indi que se os membros estão sob tração ou

compressão. Considere que a força total que atua sobre um

nó é a soma da metade do peso de todos os membros

conectados ao nó.

4,5 kN

3 kN

F

1,2 m

E

1,2 m 1,2 m

D

6.14. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão. Faça

P = 12,5 kN.

6.15. Remova as forças de 6 kN e determine a maior força P

que pode ser aplicada à treliça de modo que nenhum dos

0,9 m

A

B

Problemas 6.18/19

C


| 208 | Estática

*6.20. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão. O bloco

possui uma massa de 40 kg.

Determine a maior massa m do bloco suspenso de

modo que a força em qualquer membro da treliça não exceda

30 kN (T) ou 25 kN (C).

3,5 m

2,5 m

G

F

B

E

C

D

0,1 m

A

P

3 m

F

B

3 m 3 m

E

C

Problemas 6.24/25

6.26. Um painel está sujeito a uma carga de vento que

exerce forças horizontais de 1,5 kN nos nós B e C de uma

das treliças de apoio laterais. Determine a força em cada

membro da treliça e indi que se os membros estão sob tração

ou compressão.

1,5 kN

C

D

P

3 m

A

6 m

Problemas 6.20/21

6.22. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão.

6.23. A treliça é fabricada usando membros uniformes que

têm uma massa de 5 kg/m. Remova as forças externas da

treliça e determine a força em cada membro devido ao peso

da treliça. Indi que se os membros estão sob tração ou

compressão. Considere que a força total que atua sobre um

nó é a soma da metade do peso de todos os membros

conectados ao nó.

600 N

400 N

A

1,5 kN

3,9 m

45°

B

1,5 m

3,9 m

Problema 6.26

3,6 m

D

3,6 m

6.27. Determine a força em cada membro da treliça tesoura

dupla em função da carga P e indi que se os membros estão

sob tração ou compressão.

E

E

D

B

C

A

45° 45° 45° 45°

B

C

L/3

2 m

Problemas 6.22/23

*6.24. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão. Faça

P = 4 kN.

Determine a maior força P que pode ser aplicada à

treliça de modo que nenhum dos membros esteja sujeito a

uma força maior que 1,5 kN em tração ou 1 kN em

compressão.

2 m

A

L/3

E

P

L/3

P

F

Problema 6.27

*6.28. Determine a força em cada membro da treliça em

função da carga P e indi que se os membros estão sob tração

ou compressão.

L/3

D


Capítulo 6 Análise estrutural | 209 |

Se a força máxima que qualquer membro pode

suportar é 4 kN em tração e 3 kN em compressão, determine

a força máxima P que pode ser aplicada ao nó B. Considere

d = 1 m.

P

B

6.30. A treliça de dois membros está sujeita à força de

1,5 kN. Determine a faixa de para aplicação da carga de

modo que a força em qualquer membro não exceda 2 kN (T)

ou 1 kN (C).

B

d

A

F

D

C

0,9 m

d

A

C

E

d d/2 d/2 d

Problemas 6.28/29

θ

1,5 kN

1,2 m

Problema 6.30

6.4 O método das seções

Quando precisamos encontrar a força em apenas alguns membros de uma treliça,

podemos analisar a treliça usando o método das seções. Este método se baseia no

princípio de que se uma treliça está em equilíbrio, então qualquer segmento dela

também está em equilíbrio. Por exemplo, considere os dois membros da treliça

mostrados no lado esquerdo da Figura 6.14. Se as forças dentro dos membros devem

ser determinadas, então uma seção imaginária, indicada pela linha horizontal, pode

ser usada para cortar cada membro em duas partes e, assim, ‘expor’ cada força interna

como ‘externa’ ao diagrama de corpo livre mostrado à direita. Claramente pode-se

ver que o equilíbrio requer que o membro sob tração (T) esteja sujeito a um ‘puxão’,

enquanto o membro sob compressão (C) está sujeito a um ‘empurrão’.

O método das seções também pode ser usado para ‘cortar’ ou seccionar os

membros de uma treliça inteira. Se a seção passar pela treliça e o diagrama de corpo

livre de qualquer das duas partes é desenhado, podemos então aplicar as equações

de equilíbrio a essa parte para determinar as forças do membro na ‘seção do corte’.

Como apenas três equações de equilíbrio independentes (RF x = 0, RF y = 0, RM O =

0) podem ser aplicadas ao diagrama de corpo livre de qualquer segmento, então,

tentaríamos escolher uma seção que, em geral, passe por não mais que três membros

em que as forças são incógnitas. Por exemplo, considere a treliça na Figura 6.15a.

Se as forças nos membros BC, GC e GF devem ser determinadas, então a seção aa

seria apropriada. Os diagramas de corpo livre dos dois segmentos são mostrados nas

B

a

C

D

2 m

T

T

Forças

de tração

internas

Tração

T

T

Figura 6.14

T

T

A

2 m

1000 N

G a F E

2 m 2 m

(a)

Figura 6.15


| 210 | Estática

figuras 6.15b e 6.15c. Observe que a linha de ação de cada força de membro é

especificada através da geometria da treliça, já que a força em um membro está ao

longo de seu eixo. Além disso, as forças de membro que agem em uma parte da

treliça são iguais mas opostas àquelas que atuam na outra parte — terceira lei de

Newton. Os membros BC e GC são considerados sob tração, já que eles estão sujeitos

a um ‘puxão’, enquanto GF está sob compressão, pois está sujeito a um ‘empurrão’.

As três forças do membro incógnito F BC , F GC e F GF podem ser obtidas aplicando

as três equações de equilíbrio ao diagrama de corpo livre na Figura 6.15 b. Se, no

entanto, o diagrama de corpo livre na Figura 6.15c for considerado, as três reações

de apoio D x , D y e E x precisarão ser conhecidas, porque apenas três equações de

equilíbrio estão disponíveis. (Isso, claro, é feito da maneira usual considerando um

diagrama de corpo livre da treliça inteira.)

Ao aplicar as equações de equilíbrio, devemos considerar cuidadosamente maneiras

de escrever as equações a fim de produzir uma solução direta para cada uma

das incógnitas, em vez de precisar resolver equações simultâneas. Por exemplo, o

uso do segmento de treliça na Figura 6.15b e a soma dos momentos em torno de C

produziria uma solução direta para F GF , já que F BC e F GC criam um momento zero

em torno de C. Do mesmo modo, F BC pode ser obtido a partir da soma dos

momentos em torno de G. Finalmente, F GC pode ser encontrado diretamente a partir

de uma soma de forças na direção vertical, já que F GF e F BC não possuem componentes

verticais. Essa capacidade de determinar diretamente a força em um membro de

treliça específico é uma das muitas vantagens de usar o método das seções.*

Como no método dos nós, há duas maneiras em que podemos determinar o sentido

correto de uma força de membro desconhecida:

O sentido correto de uma força de membro incógnito pode, em muitos

casos, ser determinado ‘por observação’. Por exemplo, F BC é uma força

de tração, como representado na Figura 6.15b, pois o equilíbrio de momento

sobre G exige que F BC crie um momento oposto ao momento da força de

1000 N. Além disso, F GC é de tração, já que sua componente vertical

precisa equilibrar a força de 1000 N que age para baixo. Em casos mais

complicados, o sentido de uma força de membro incógnita pode ser

assumido. Se a solução produzir um escalar negativo, isso indica que o

sentido da força é oposto ao mostrado no diagrama de corpo livre.

Sempre considere que as forças de membro incógnito na seção de corte

são de tração, ou seja, ‘puxam’ o pino. Dessa maneira, a solução numérica

das equações de equilíbrio produzirá escalares positivos para os membros

sob tração e escalares negativos para os membros sob compressão.

2 m

F BC

C

D y

2 m

2 m

1000 N

(b)

F GC

F BC C 2 m

45°

45°

D x

2 m

G F GF F GC

G

E x

F GF

Figura 6.15

(c)

* Note que, se o método dos nós fosse usado para determinar, por exemplo, a força no membro

GC, seria necessário analisar os nós A, B e G em sequência.


Capítulo 6 Análise estrutural | 211 |

Procedimento para análise

As forças nos membros de uma treliça podem ser determinadas pelo método das

seções usando o seguinte procedimento.

Diagrama de corpo livre

Decida sobre como ‘cortar’ ou seccionar a treliça através dos membros onde

as forças devem ser determinadas.

Antes de isolar a seção apropriada, pode ser necessário primeiro determinar

as reações de apoio da treliça. Se isso for feito, então as três equações de

equilíbrio estarão disponíveis para resolver as forças de membro na seção.

Desenhe o diagrama de corpo livre do segmento da treliça seccionada que

possui o menor número de forças agindo.

Use um dos dois métodos descritos anteriormente para estabelecer o sentido

das forças de membro incógnito.

Equações de equilíbrio

Os momentos devem ser somados em torno de um ponto situado na interseção

das linhas de ação de duas forças incógnitas, de modo que a terceira força

incógnita possa ser determinada diretamente pela equação de momento.

Se duas das forças incógnitas são paralelas, as forças podem ser somadas

perpendicularmente à direção dessas forças incógnitas para determinar

diretamente a terceira força incógnita.

Exemplo 6.5

Determine a força nos membros GE, GC e BC da treliça mostrada na Figura 6.16a.

Indique se os membros estão sob tração ou compressão.

SOLUÇÃO

A seção aa na Figura 6.16a foi escolhida porque ela atravessa os três membros

cujas forças devem ser determinadas. Para usar o método das seções, no entanto,

é necessário primeiro determinar as reações externas em A ou D. Por quê? Um

diagrama de corpo livre de toda a treliça é mostrado na Figura 6.16b. Aplicando

as equações de equilíbrio, temos:

+

" R F x =

0;

400 N – A x = 0 A x 400 N

e+ RM A = 0; –1200 N(8 m) – 400 N(3 m) + D y (12 m) = 0 D y = 900 N

+ - RF y = 0;

A y – 1200 N + 900 N = 0 A y = 300 N

Diagrama de corpo livre

Para a análise, usaremos o diagrama de corpo livre da parte esquerda da treliça

selecionada, já que ele envolve o menor número de forças (Figura 6.16c).

3 m

A

4 m

G

B

a

a

4 m

E

C

1200 N

4 m

400 N

D

3 m

A

A x

A y

8 m

1200 N

4 m

400 N

D

D y

3 m

A

400 N

300 N

(a) (b) (c)

Figura 6.16

4 m

G

5

3

4

4 m

F GE

F GC

F BC

C


| 212 | Estática

Equações de equilíbrio

Somando os momentos em relação ao ponto G elimina F GE e F GC e fornece uma

solução direta para F BC .

e+ RM G = 0;

–300 N(4 m) – 400 N(3 m) + F BC (3 m) = 0

F BC = 800 N (T)

Da mesma maneira, somando os momentos em relação ao ponto C, obtemos uma

solução direta para F GE .

e+ RM = 0;

–300 N(8 m) + F GE (3 m) = 0

C

F GE = 800 N (C)

Como F BC e F GE não possuem componentes verticais, somar as forças na direção y

diretamente produz F GC , ou seja,

300 N -

3

FGC

= 0

+ - RF y = 0;

5

FGC

= 500 N ^Th

NOTA: Aqui é possível dizer, por observação, a direção correta para cada força de

membro incógnito. Por exemplo, RM C = 0 exige que F GE seja de compressão porque

ela precisa equilibrar o momento da força de 300 N em relação ao C.

Exemplo 6.6

Determine a força no membro CF da treliça mostrada na Figura 6.17a. Indique se o

membro está sob tração ou compressão. Considere que cada membro é conectado

por pino.

H

G

a

F

2 m

4 m

A

D

E

B C a

4 m 4 m 4 m 4 m

8 m

4 m

4 m

5 kN

3 kN

3,25 kN 5 kN 3 kN 4,75 kN

(a)

(b)

Figura 6.17

(c)

Figura 6.17

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

A seção aa na Figura 6.17a será usada porque ela irá ‘expor’ a força interna no

membro CF como ‘externa’ no diagrama de corpo livre da parte direita ou

esquerda da treliça. Entretanto, é necessário determinar as reações de apoio no

lado esquerdo ou direito. Verifique os resultados mostrados no diagrama de corpo

livre da Figura 6.17b.

O diagrama de corpo livre da parte direita da treliça, que é mais fácil de analisar,

é mostrado na Figura 6.17c. Existem três incógnitas, F FG , F CF e F CD .

Equações de equilíbrio

Aplicaremos a equação de momento em relação ao ponto O a fim de eliminar

as duas incógnitas F FG e F CD . A posição do ponto O medida a partir de E pode

ser determinada através da proporcionalidade de triângulos; ou seja, 4/(4 + x) =

6/(8 + x), x = 4 m. Ou, dito de outra forma, a inclinação do membro GF possui


Capítulo 6 Análise estrutural | 213 |

uma altura de 2 m para uma distância horizontal de 4 m. Como FD possui 4 m (Figura

6.17c), então, conclui-se que a distância de D para O é de 8 m.

Um modo fácil de determinar o momento de F CF em relação ao ponto O é usar o

princípio da transmissibilidade e deslizar F CF para o ponto C e, depois, decompor

F CF em suas duas componentes retangulares. Temos:

e+ RMO

= 0;

–F CF sen 45°(12 m) + (3 kN)(8 m) – (4,75 kN)(4 m) = 0

F CF = 0,589 kN (C)

Exemplo 6.7

Determine a força no membro EB da treliça de telhado mostrada na Figura 6.18a.

Indique se o membro está sob tração ou compressão.

(a)

Figura 6.18

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Pelo método das seções, qualquer seção imaginária que atravesse EB (Figura 6.18a)

também terá que atravessar três outros membros para os quais as forças são

desconhecidas. Por exemplo, a seção aa atravessa ED, EB, FB e AB. Se um diagrama

de corpo livre do lado esquerdo dessa seção for considerado (Figura 6.18b), será

possível obter F ED somando os momentos em relação a B para eliminar as outras

três incógnitas; entretanto, F EB não pode ser determinado através das duas equações

de equilíbrio restantes. Uma maneira possível de obter F EB é primeiro determinar

F ED a partir da seção aa e, depois, usar esse resultado na seção bb (Figura 6.18a),

que é mostrada na Figura 6.18c. Aqui, o sistema de forças é concorrente e nosso

diagrama de corpo livre escolhido é o mesmo do nó em E.

1000 N

3000 N

1000 N

E

30°

y

1000 N

F FB

F ED

30° F

A EB

C F ED cos 30°

F AB

B

2 m 2 m 4 m

30°

F EF

E

30°

x

F ED = 3000 N

4000 N F ED sen 30°

F EB

(b)

(c)

Figura 6.18


| 214 | Estática

Equações de equilíbrio

Para determinar o momento de F ED em relação ao ponto B (Figura 6.18b), usaremos

o princípio da transmissibilidade e deslizaremos a força para o ponto C; depois a

decomporemos em suas componentes retangulares como mostrado. Portanto,

e+ RM B = 0;

1000 N(4 m) + 3000 N(2 m) – 4000 N(4 m)

+ F ED sen 30°(4 m) = 0

F ED = 3000 N (C)

Agora, considerando o diagrama de corpo livre da seção bb (Figura 6.18c), temos:

+

" R F x = 0;

F EF cos 30° – 3000 cos 30° N = 0

F EF = 3000 N (C)

+ - RF y = 0;

2(3000 sen 30° N) – 1000 N – F EB = 0

F EB = 2000 N (T)

Problemas fundamentais

6.7. Determine a força nos membros BC, CF e FE. Indi que

se os membros estão sob tração ou compressão.

G

F

E

G F E

A

1 m

B

1 m

C

1 m

3 kN 3 kN

Problema 6.7

D

4 kN

1 m

A

30° ϕ 30°

D

B

C

2 m 2 m 2 m

1,5 kN 1,5 kN

Problema 6.10

6.11. Determine a força nos membros GF, GD e CD da

treliça. Indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

G

1 m

H

F

6.8. Determine a força nos membros LK, KC e CD da treliça

Pratt. Indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

Determine a força nos membros KJ, KD e CD da treliça

Pratt. Indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

3 m

A

2 m

L

B

2 m

K

C

ϕ

J

D

20 kN 30 kN 40 kN

I

E

H

F

2 m 2 m 2 m 2 m

Problemas 6.8/9

G

2 m

A

2 m

B C D

2 m 2 m 2 m

10 kN

25 kN

ϕ

Problema 6.11

15 kN

6.12. Determine a força nos membros DC, HI e JI da treliça.

Indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

2 m

2 m

4 m

G

3 m

6 kN

s

t

H

I

2 m

2 m

F

J

K

D

C

3 m

s

t

E

E

8 kN

6.10. Determine a força nos membros EF, CF e BC da

treliça. Diga se os membros estão sob tração ou compressão.

A

2 m 2 m

Problema 6.12

B


Capítulo 6 Análise estrutural | 215 |

Problemas

6.31. A treliça interna para a asa de um aeroplano está sujeita

às forças mostradas. Determine a força nos membros BC,

BH e HC e indi que se os membros estão sob tração ou

compressão.

J I H G

F

*6.36. Determine a força nos membros BC, CG e GF da

treliça Warren. Indique se os membros estão sob tração ou

compressão.

Determine a força nos membros CD, CF e FG da

treliça Warren. Indique se os membros estão sob tração ou

compressão.

3 m 3 m

B C D

0,8 m

3 m

3 m

E

A B C D

0,8 m 0,8 m 0,8 m 0,6 m

200 N

300 N

400 N 400 N

A

G

F

3 m 3 m 3 m

6 kN

8 kN

E

Problemas 6.36/37

Problema 6.31

*6.32. A treliça de ponte Howe está sujeita ao carregamento

mostrado. Determine as forças nos membros HD, CD e GD

e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

A treliça de ponte Howe está sujeita ao carregamento

mostrado. Determine as forças nos membros HI, HB e BC

e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

40 kN

30 kN

20 kN 20 kN

J

A

I

H G F

B C D

16 m, 4 ×4m

Problemas 6.32/33

6.34. Determine a força nos membros JK, CJ e CD da treliça

e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

6.35. Determine a força nos membros HI, FI e EF da treliça

e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

K J I

3 m

A

L

4 kN

H

B C D E F

2 m 2 m 2 m 2 m 2 m 2 m

5 kN

8 kN

Problemas 6.34/35

6 kN

E

4 m

G

6.38. Determine a força nos membros DC, HC e HI da treliça

e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

Determine a força nos membros ED, EH e GH da treliça

e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

50 kN

40 kN

2 m 2 m 2 m

F

E

G

H

I

A

D

Problemas 6.38/39

1,5 m

C

30 kN

1,5 m

B 40 kN

1,5 m

*6.40. Determine a força nos membros GF, GD e CD da

treliça e indi que se os membros estão sob tração ou

compressão.

Determine a força nos membros BG, BC e HG da treliça

e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

C

B

D

1300 N

1,2 m

A

1,2 m 1,2 m

0,9 m 0,9 m

H G F

1,2 m 1,2 m

Problemas 6.40/41

13

E

5

12


| 216 | Estática

6.42. Determine a força nos membros IC e CG da treliça e

indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

Além disso, indique todos os membros de força zero.

6.43. Determine a força nos membros JE e GF da treliça e

indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

Além disso, indique todos os membros de força zero.

B C D

*6.48. Determine a força nos membros IJ, EJ e CD da treliça

Howe e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

Determine a força nos membros KJ, KC e BC da

treliça Howe e indi que se os membros estão sob tração ou

compressão.

6 kN

I

J

2 m

2 m

5 kN

3 kN

4 m L

5 kN

K

J

4 kN

I

4 kN

H

2 kN

A

H G F

1,5 m 1,5 m 1,5 m

6 kN 6 kN

Problemas 6.42/43

1,5 m

*6.44. Determine a força nos membros JI, EF, EI e JE da

treliça e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

Determine a força nos membros CD, LD e KL da treliça

e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

E

A

2 m

B

C D E F

2 m 2 m 2 m 2 m 2 m

Problemas 6.48/49

6.50. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão. Faça

P 1 = 20 kN, P 2 = 10 kN.

6.51. Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão. Faça

P 1 = 40 kN, P 2 = 20 kN.

G

7,5 kN

5 kN 5 kN

4,5 kN L K J

2,5 m

2,5 m

N

2,5 m

A

M

B

C D E

F

I

H

G

2,5 m 2,5 m 2,5 m 2,5 m 2,5 m 2,5 m

Problemas 6.44/45

6.46. Determine a força nos membros BC e CH da treliça

e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

6.47. Determine a força nos membros CD e GF da treliça

e indi que se os membros estão sob tração ou compressão.

Além disso, indique todos os membros de força zero.

Problemas 6.46/47

Problemas 6.50/51

*6.52. Determine a força nos membros KJ, NJ, ND e CD

da treliça K. Indique se os membros estão sob tração ou

compressão. Dica: Use as seções aa e bb.

Determine a força nos membros JI e DE da treliça

K. Indique se os membros estão sob tração ou compressão.

L K a b J I H

4,5 m

4,5 m

A

B C D E F

a b

6 kN

7,5 kN

9 kN

6 m 6 m 6 m 6 m 6 m 6 m

M N O P

Problemas 6.52/53

G


Capítulo 6 Análise estrutural | 217 |

6.5 Treliças espaciais

Uma treliça espacial consiste de membros conectados em suas extremidades para

formar uma estrutura tridimensional estável. A forma mais simples de uma treliça

espacial é um tetraedro, formado conectando seis membros, como mostra a Figura

6.19. Quaisquer membros adicionais acrescentados a esse elemento básico seriam

redundantes em sustentar a força P. Uma treliça espacial simples pode ser construída

a partir desse elemento tetraédrico básico acrescentando três membros adicionais e

um nó, e continuando dessa maneira para formar um sistema de tetraedros multiconectados.

Hipótese para projeto

Os membros de uma treliça espacial podem ser tratados como membros de duas

forças, já que o carregamento externo é aplicado nos nós e estes consistem de juntas

esféricas. Essas hipóteses são justificados se as conexões soldadas ou aparafusadas

dos membros conectados se interceptarem em um ponto comum e o peso dos membros

puder ser desprezado. Nos casos em que o peso de um membro precisa ser incluído

na análise, normalmente é satisfatório aplicá-lo como uma força vertical, com metade

de sua intensidade aplicada em cada extremidade do membro.

P

Figura 6.19

Procedimento para análise

Tanto o método dos nós como o método das seções podem ser usados para

determinar as forças desenvolvidas nos membros de uma treliça espacial simples.

Método dos nós

Se as forças em todos os membros da treliça precisam ser determinadas, então o

método dos nós é mais adequado para a análise. Aqui, é necessário aplicar as três

equações de equilíbrio RF x = 0, RF y = 0, RF z = 0 às forças que atuam em cada nó.

Lembre-se de que a resolução de muitas equações simultâneas pode ser evitada se a

análise de força começar em um nó tendo pelo menos uma força conhecida e no

máximo três forças incógnitas. Além disso, se a geometria tridimensional do sistema

de forças no nó for difícil de visualizar, é recomendado que uma análise vetorial

cartesiana seja usada para a solução.

Método das seções

Se apenas algumas forças de membro precisam ser determinadas, o método das

seções pode ser usado. Quando uma seção imaginária atravessa uma treliça

separando-a em duas partes, o sistema de forças que agem sobre um dos segmentos

precisa satisfazer as seis equações de equilíbrio: RF x = 0, RF y = 0, RF z = 0,

RM x = 0, RM y = 0, RM z = 0 (Equação 5.6). Através da correta escolha da seção e

dos eixos para somar as forças e momentos, muitas das forças de membro incógnito

em uma treliça espacial podem ser calculadas diretamente, usando uma única equação

de equilíbrio.


| 218 | Estática

Exemplo 6.8

Determine as forças agindo nos membros da treliça espacial mostrada na Figura 6.20a.

Indique se os membros estão sob tração ou compressão.

SOLUÇÃO

Como existe uma força conhecida e três forças incógnitas agindo no nó A, a análise

de forças da treliça começará neste nó.

2 kN

z

45°

P = 4 kN

A

B

y

2 m

C

D

E

2 m

2 m

A

P = 4 kN

45°

z

y

F AC

(b)

z

R B

2 kN

1

B

1

F AB = 4 kN

F BE

F BD

(c)

Figura 6.20

F AB

F AE

x

y

x

x

(a)

Figura 6.20

Nó A

(Figura 6.20b). Expressando como um vetor cartesiano cada força que age no diagrama

de corpo livre do nó A, temos:

P = {– 4j} kN, F AB = F AB j, F AC = –F AC k,

F

rAE

AE = FAE

c m = FAE^0, 577i+ 0, 577j-

0,

577kh

r

AE

Para o equilíbrio,

RF = 0; P + F AB + F AC + F AE = 0

– 4j + F AB j – F AC k + 0,577F AE i + 0,577F AE j –0,577F AE k = 0

RF x = 0; 0,577F AE = 0

RF y = 0; – 4 + F AB + 0,577F AE = 0

RF z = 0; –F AC – 0,577F AE = 0

F AC = F AE = 0

F AB = 4kN (T)

Como F AB é conhecida, o nó B pode ser analisada a seguir.

Nó B

(Figura 6.20c).

RF x = 0; –R B cos 45° + 0,707F BE = 0

RF y = 0; – 4 + R B sen 45° = 0

RF z = 0; 2 + F BD – 0,707F BE = 0

R B = F BE = 5,66 kN (T), F BD = 2 kN (C)

As equações de equilíbrio escalares também podem ser aplicadas diretamente nas

forças agindo nos diagramas de corpo livre dos nós D e C, já que as componentes

de força são facilmente determinadas. Mostre que:

F DE = F DC = F CE = 0


Capítulo 6 Análise estrutural | 219 |

Problemas

6.54. A treliça espacial suporta uma força F = {–500i +

600j + 400k} N. Determine a força em cada membro e indique

se os membros estão sob tração ou compressão.

6.55. A treliça espacial suporta uma força F = {600i + 450j

–750k} N. Determine a força em cada membro e indi que se

os membros estão sob tração ou compressão.

z

x

0,6 m

0,6 m

0,8 m

0,6 m

D

0,6 m

A

C

Problemas 6.54/55

*6.56. Determine a força em cada membro da treliça espacial

e indi que se os membros estão sob tração ou compressão. A

treliça é sustentada por juntas esféricas em A, B e E.

Considere F = {800j} N. Dica: A reação de apoio em E atua

ao longo do membro EC. Por quê?

Determine a força em cada membro da treliça espacial

e indique se os membros estão sob tração ou compressão. A

treliça é sustentada por juntas esféricas em A, B e E.

Considere F = {–200i + 400j} N. Dica: A reação de apoio

em E atua ao longo do membro EC. Por quê?

z

D

F

x

2 m

5 m

1 m

1,5 m

A

B

Problemas 6.56/57

F

2 m

B

C

y

E

y

6.58. Determine a força nos membros BE, DF e BC da

treliça espacial e indi que se os membros estão sob tração ou

compressão.

Determine a força nos membros AB, CD, ED e CF da

treliça espacial e indi que se os membros estão sob tração ou

compressão.

A

2 m

E

3 m

F

B

{–2k} kN

Problemas 6.58/59

2 m

D

2 m

2 m

C

{–2k} kN

*6.60. Determine a força nos membros AB, AE, BC, BF, BD

e BE da treliça de espaço e indi que se os membros estão sob

tração ou compressão.

x

0,5 m

3 kN

1 m

1 m

A

E

1,5 kN

D

z

0,5 m

B

2 kN

Problema 6.60

F

C

1 m

y


| 220 | Estática

Determine a força nos membros EF, DF, CF e CD da

treliça espacial e indi que se os membros estão sob tração ou

compressão.

z

*6.64. Determine a força desenvolvida em cada membro da

treliça espacial e indi que se os membros estão sob tração ou

compressão. A caixa possui um peso de 750 N.

z

x

0,5 m

3 kN

1 m

E

D

A

1 m

B

0,5 m

1,5 kN

2 kN

Problema 6.61

6.62. Se a treliça sustenta uma força de F = 200 N, determine

a força em cada membro e indi que se os membros estão sob

tração ou compressão.

6.63. Se cada membro da treliça espacial pode sustentar

uma força máxima de 600 N sob compressão e 800 N sob

tração, determine a maior força F que a treliça pode sustentar.

z

200 mm

200 mm

F

C

1 m

y

x

A

1 m

D

1 m

1 m

y

Problema 6.64

Determine a força nos membros FE e ED da treliça

espacial e indi que se os membros estão sob tração ou

compressão. A treliça é sustentada por juntas esféricas em

C e ligações curtas em A e B.

6.66. Determine a força nos membros GD, GE e FD da

treliça de espaço e indi que se os membros estão sob tração

ou compressão.

z

{–500k} N

G

{200j} N

1 m

B

C

D

C

200 mm

200 mm

x

E

B

300 mm

Problemas 6.62/63

500 mm

A

F

y

0,3 m

x

A

0,3 m

D

F

E

B

Problemas 6.65/66

0,6 m

C

0,6 m

0,4 m

0,2 m y

6.6 Estruturas e máquinas

Estruturas e máquinas são dois tipos de estrutura normalmente compostas de

membros multiforça conectados por pinos, ou seja, membros que estão sujeitos a

mais de duas forças. As estruturas são usadas para suportar cargas, enquanto as

máquinas contêm partes móveis e são projetadas para transmitir e alterar os efeitos

das forças. Desde que uma estrutura ou uma máquina não contenham mais suportes

ou membros do que o necessário para evitar seu colapso, as forças que agem nos nós

e apoios podem ser determinadas pela aplicação das equações de equilíbrio para cada


Capítulo 6 Análise estrutural | 221 |

um de seus membros. Uma vez que essas forças sejam obtidas, é então possível

projetar a dimensão dos membros, conexões e suportes usando a teoria da mecânica

dos materiais e um código de projeto de engenharia adequado.

Diagramas de corpo livre

Para determinar as forças que agem nos nós e apoios de uma estrutura ou máquina,

a estrutura deve ser desmontada e os diagramas de corpo livre de suas peças devem

ser desenhados. Os seguintes pontos importantes precisam ser observados:

Isole cada peça desenhando sua forma esboçada. Em seguida, mostre todas

as forças e/ou momentos de binário que atuam sobre a peça. Certifique-se

de rotular ou identificar cada força e momento de binário conhecidos e

incógnitos referentes a um sistema de coordenadas x, y. Além disso, indique

quaisquer dimensões usadas para determinar os momentos. Na maioria das

vezes, as equações de equilíbrio são mais fáceis de aplicar se as forças são

representadas por suas componentes retangulares. Como de costume, o

sentido de uma força ou momento de binário incógnito pode ser assumido.

Identifique todos os membros de duas forças na estrutura e represente seus

diagramas de corpo livre como tendo duas forças colineares iguais mas

opostas que atuam em seus pontos de aplicação. (Veja a Seção 5.4.)

Reconhecendo os membros de duas forças, podemos evitar a resolução de

um número desnecessário de equações de equilíbrio.

Forças comuns a quaisquer membros em contato atuam com intensidades

iguais mas em sentido oposto sobre os respectivos membros. Se os dois

membros são tratados como um ‘sistema’ de membros conectados, então

essas forças são ‘internas’ e não são mostradas no diagrama de corpo

livre do sistema; no entanto, se o diagrama de corpo livre de cada membro

for desenhado, as forças são ‘externas’ e precisam ser mostradas em cada

um dos diagramas de corpo livre.

Os exemplos a seguir mostram graficamente como desenhar os diagramas de

corpo livre de uma estrutura ou máquina desmembrada. Em todos os casos, o peso

dos membros é desprezado.

Exemplo 6.9

Para a estrutura mostrada na Figura 6.21a, desenhe o diagrama de corpo livre (a) de

cada membro, (b) do pino em B e (c) dos dois membros conectados.

B

P

M

A

C

(a)

Figura 6.21


| 222 | Estática

SOLUÇÃO

Parte (a)

Por observação, os membros BA e BC não são membros de duas forças. Em vez

disso, como mostram os diagramas de corpo livre na Figura 6.21b, o membro BC

está sujeito a uma força dos pinos em B e C e à força externa P. Da mesma forma,

AB está sujeito a uma força dos pinos em A e B e ao momento de binário externo M.

As forças de pino são representadas por suas componentes x e y.

Efeito do

membro BC

sobre o pino

B y

(b)

Parte (b)

O pino em B está sujeito a apenas duas forças, isto é, a força do membro BC e a

força do membro AB. Para o equilíbrio, essas forças ou suas respectivas componentes

precisam ser iguais, mas opostas (Figura 6.21c). Observe que a terceira lei de Newton

é aplicada entre o pino e seus membros conectados, ou seja, o efeito do pino sobre

os dois membros (Figura 6.21b) e o efeito igual mas oposto dos dois membros sobre

o pino (Figura 6.21c).

Parte (c)

O diagrama de corpo livre dos dois membros conectados, por ora removidos dos

pinos de apoio em A e C, é mostrado na Figura 6.21d. As componentes de força B x

e B y não são mostradas nesse diagrama porque são forças internas (Figura 6.21b) e,

portanto, cancelam-se. Além disso, para sermos consistentes quando mais tarde

aplicarmos as equações de equilíbrio, as componentes de força em A e C precisam

atuar no mesmo sentido que as mostradas na Figura 6.21b.

M

P

B x

B

B x

A x

A y C y

C x

B y

Equilíbrio

(c)

Efeito do

membro AB

sobre o pino

Figura 6.21

(d)


Capítulo 6 Análise estrutural | 223 |

Exemplo 6.10

Uma tração constante na correia transportadora é mantida pelo dispositivo mostrado

na Figura 6.22a. Desenhe os diagramas de corpo livre da estrutura e do cilindro

envolvidos pela correia. O bloco suspenso possui um peso W.

T

T

θ

A

B

(a)

SOLUÇÃO

O modelo idealizado do dispositivo é mostrado na Figura 6.22b. Aqui, considera-se

que o ângulo é conhecido. A partir desse modelo, os diagramas de corpo livre do

cilindro e da estrutura são mostrados nas figuras 6.22c e 6.22d, respectivamente.

Observe que a força que o pino em B exerce sobre o cilindro pode ser representada

pelas suas componentes horizontal e vertical B x e B y , que podem ser determinadas

pelas equações de equilíbrio de força aplicadas ao cilindro, ou pelas duas

componentes T, que fornecem momentos iguais, mas opostos, sobre o cilindro e,

portanto, evitam que este gire. Repare também que, uma vez que as reações do pino

em A tenham sido determinadas, metade de seus valores atua em cada lado da

estrutura, já que as conexões de pino ocorrem em cada lado (Figura 6.22a).

(b)

Figura 6.22

T

T

T

T

θ

θ

B x

ou

θ

B y

(c)

T

T

B y

A x

B x

A y

W

(d)

Figura 6.22


| 224 | Estática

Exemplo 6.11

Para a estrutura mostrada na Figura 6.23a, desenhe os diagramas de corpo livre (a)

da estrutura inteira, inclusive com as polias e cordas, (b) da estrutura sem as polias

e cordas e (c) de cada polia.

D

C

B

A

375 N

(a)

Figura 6.23

SOLUÇÃO

Parte (a)

Quando a estrutura inteira, incluindo as polias e cordas, é considerada, as interações

nos pontos onde as polias e cordas são conectadas à armação se tornam pares de

forças internas que se cancelam e, portanto, não são mostradas no diagrama de corpo

livre (Figura 6.23b).

Parte (b)

Quando as cordas e as polias são removidas, seu efeito sobre a estrutura precisa ser

mostrado (Figura 6.23c).

Parte (c)

As componentes de força B x , B y , C x , C y dos pinos sobre as polias (Figura 6.23d) são

iguais, mas opostas, às componentes de força exercidas pelos pinos sobre a armação

(Figura 6.23c). Por quê?

T

T

375 N

C x

B x T

C y

375 N (d)

By

A y

A x

C y

C x

T

B y

375 N

B x

A x

375 N

(b)

Figura 6.23

(c)

A y


Capítulo 6 Análise estrutural | 225 |

Exemplo 6.12

Desenhe os diagramas de corpo livre da caçamba e do braço vertical da retroescavadeira

mostrada na foto (Figura 6.24a). A caçamba e seu conteúdo possuem um peso W.

Despreze o peso dos membros.

SOLUÇÃO

O modelo idealizado da estrutura é mostrado na Figura 6.24b. Por observação, os

membros AB, BC, BE e HI são membros de duas forças, já que são conectados por

pinos em suas extremidades e nenhuma outra força atua sobre eles. Os diagramas de

corpo livre da caçamba e do braço são mostrados na Figura 6.24c. Observe que o

pino C está sujeito a apenas duas forças, enquanto o pino B está sujeito a três forças

(Figura 6.24d). Essas três forças estão relacionadas pelas duas equações de equilíbrio

de força aplicadas a cada pino. O diagrama de corpo livre da estrutura inteira é

mostrado na Figura 6.24e.

(a)

(b)

F x

F HI

F y

F BE

D y

D x

F BC

D x

F BA

D y

(c)

W

(d)

Figura 6.24

(e)


| 226 | Estática

Exemplo 6.13

Desenhe o diagrama de corpo livre de cada peça do mecanismo pistão e barra usada

para amassar latas recicladas, que é mostrada na Figura 6.25a.

(a)

SOLUÇÃO

Por observação, o membro AB é um membro de duas forças. Os diagramas de corpo

livre das peças são mostrados na Figura 6.25b. Como os pinos em B e D conectam

apenas duas peças entre si, as forças aí são mostradas como iguais mas opostas nos

diagramas de corpo livre separados de seus membros conectados. Em especial, quatro

componentes da força agem sobre o pistão: D x e D y representam o efeito do pino (ou

alavanca EBD), N w é a força resultante do apoio e P é a força de compressão resultante

causada pela lata C.

NOTA: Um diagrama de corpo livre de todo o sistema é mostrado na Figura 6.25c.

Aqui as forças entre as componentes são internas e não são mostradas no diagrama

de corpo livre.

30° F = 800 N

E

A

B

F AB

75°

F AB

B

D

D x

D x

D

D y

N w

P

F AB

D y

(b)

Figura 6.25

(c)

Antes de prosseguir, é altamente recomendado que você cubra as soluções dos

exemplos anteriores e tente desenhar os diagramas de corpo livre solicitados. Ao

fazer isso, procure realizar o trabalho com capricho e cuide para que todas as forças

e momentos de binário sejam corretamente rotulados. Quando terminar, faça um

desafio a você mesmo e resolva os quatro problemas a seguir.


Capítulo 6 Análise estrutural | 227 |

Problemas conceituais

6.1. Desenhe os diagramas de corpo livre de cada um dos

segmentos de guindaste AB, BC e BD. Apenas os pesos de

AB e BC são significantes. Considere que A e B são pinos.

D

C

6.3. Desenhe os diagramas de corpo livre do braço ABCDF

e da barra FGH do elevador de caçamba. Despreze os pesos

dos membros. A caçamba pesa W. Os membros de duas

forças são BI, CE, DE e GE. Considere que todos os pontos

de conexão indicados são pinos.

E

B

H

F

A

G

F

D

E

C

B

I

A

Problema 6.1

6.2. Desenhe os diagramas de corpo livre do braço ABCD

e da barra EDFGH da retroescavadeira. O peso desses

dois membros são significativos. Despreze os pesos de

todos os outros membros e considere que todos os pontos

de conexão indicados são pinos.

C

E

D

F

Problema 6.3

6.4. Para operar o compactador de latas, abaixa-se a

alavanca ABC, fazendo-a girar em torno do pino fixo em B.

Isso move as ligações laterais para baixo e, assim, amassa a

lata. Desenhe os diagramas de corpo livre da alavanca, da

ligação lateral e da placa guia. Elabore alguns números

razoáveis e faça uma análise de equilíbrio para mostrar

quanto uma força vertical aplicada na alavanca é aumentada

quando transmitida para a lata. Considere que todos os

pontos de conexão são pinos e as guias para a placa são lisas.

B

G

H

I

D

E

A

A

J

B

C

Problema 6.2

Problema 6.4

Procedimento para análise

As reações nós das estruturas ou máquinas compostas de membros multiforça

podem ser determinadas por meio do seguinte procedimento.

Diagrama de corpo livre

Desenhe o diagrama de corpo livre de toda a estrutura, de uma parte dela ou

de cada um de seus membros. A escolha deve ser feita de modo a conduzir à

solução mais direta do problema.

Quando o diagrama de corpo livre de um grupo de membros de uma estrutura

é desenhado, as forças entre as peças conectadas desse grupo são forças

internas e não são mostradas no diagrama de corpo livre do grupo.


| 228 | Estática

As forças comuns a dois membros que estão em contato atuam com intensidade

igual mas em sentido oposto nos respectivos diagramas de corpo livre

dos membros.

Os membros de duas forças, independente de sua forma, possuem forças

colineares iguais, mas opostas, que atuam nas extremidades do membro.

Em muitos casos, é possível afirmar por observação o sentido correto das

forças incógnitas que agem sobre um membro; entretanto, se isso parece difícil,

o sentido pode ser assumido.

Lembre-se de que um momento de binário é um vetor livre e pode agir em

qualquer ponto no diagrama de corpo livre. Além disso, uma força é um vetor

deslizante e pode agir em qualquer ponto ao longo de sua linha de ação.

A

3 m

60°

B

2000 N

2 m 2 m

(a)

C

Equações de equilíbrio

Conte o número de incógnitas e compare-o com o número total de equações

de equilíbrio que estão disponíveis. Em duas dimensões, há três equações de

equilíbrio que podem ser escritas para cada membro.

Some os momentos em relação a um ponto situado na interseção das linhas

de ação do maior número possível de forças incógnitas.

Se a solução de uma intensidade de força ou momento de binário é negativo,

isso significa que o sentido da força é o inverso do que é mostrado no diagrama

de corpo livre.

A x

F AB

60°

F AB

3 m

B

B x

A

A y

B y

B y

60°

2 m

F AB

2000 N

(b)

2 m

C y

C x

C C x

2 m 2 m C y

B x

2000 N

(c)

Figura 6.26

Exemplo 6.14

Determine as componentes horizontal e vertical da força que o pino em C exerce

sobre o membro BC da estrutura na Figura 6.26a.

SOLUÇÃO I

Diagramas de corpo livre

Por observação, pode-se ver que AB é um membro de duas forças. Os diagramas de

corpo livre são mostrados na Figura 6.26b.

Equações de equilíbrio

As três incógnitas podem ser determinadas aplicando as três equações de equilíbrio

ao membro CB.

e+ RM = 0; 2000 N(2 m) – (F AB sen 60°)(4 m) = 0 F AB = 1154,7 N

+

C

" R F x =

0;

1154,7 cos 60° N – C x = 0 C x = 577 N

+ - RF y = 0; 1154,7 sen 60° N – 2000 N + C y = 0 C y = 1000 N

SOLUÇÃO II

Diagramas de corpo livre

Se não pudermos reconhecer que AB é um membro de duas forças, então mais

trabalho é necessário para resolver esse problema. Os diagramas de corpo livre são

mostrados na Figura 6.26c.

Equações de equilíbrio

As seis incógnitas são determinadas pela aplicação das três equações de equilíbrio a

cada membro.

Membro AB

e+ RM A = 0; B x (3 sen 60° m) – B y (3 cos 60° m) = 0 (1)

+

" R F x =

0;

A x – B x = 0 (2)


Capítulo 6 Análise estrutural | 229 |

+ - RF y = 0;

A y – B y = 0 (3)

Membro BC

e+ RM = 0;

2000 N(2 m) – B y (4 m) = 0 (4)

C

+

" R F x =

0;

B x – C x = 0 (5)

+ - RF y = 0;

B y – 2000 N + C y = 0 (6)

Os resultados para C x e C y podem ser determinados resolvendo essas equações na

seguinte sequência: 4, 1, 5, depois 6. Os resultados são:

B y = 1000 N

B x = 577 N

C x = 577 N

C y = 1000 N

Por comparação, a Solução I é mais simples, já que a exigência de que F AB na Figura

6.26b seja igual, oposta e colinear nas extremidades do membro AB automaticamente

satisfaz as equações 1, 2 e 3 anteriores e, portanto, elimina a necessidade de escrever

essas equações. Assim, poupe tempo e trabalho sempre identificando os membros de

duas forças antes de começar a análise!

Exemplo 6.15

A viga composta mostrada na Figura 6.27a é conectada por pino em B. Determine

as componentes das reações em seus apoios. Despreze seu peso e espessura.

10 kN

5 4

3

4 kN/m

A y

A

5

3

4

10 kN

B

SOLUÇÃO

Diagramas de corpo livre

Por observação, se considerarmos um diagrama de corpo livre da viga ABC inteira,

haverá três reações incógnitass em A e uma em C. Essas quatro incógnitas não podem

ser obtidas pelas três equações de equilíbrio disponíveis. Então, para a solução, será

necessário desmembrar a viga em seus dois segmentos, como mostra a Figura 6.27b.

Equações de equilíbrio

As seis incógnitas são determinadas da seguinte maneira:

Segmento BC

+

" R F x =

0;

A

2 m 2 m 2 m

B x = 0

e+ RM B = 0;

–8 kN(1 m) + C y (2 m) = 0

B

C

A x

M A

B y

B x B x

B y C y

8 kN

(a)

Figura 6.27

2 m

4 m

(b)

1 m

2 m


| 230 | Estática

+ - RF y = 0;

B y – 8 kN + C y = 0

Segmento AB

+

" RF 0;

A 10kN

3

x = x- ^ hc

m + Bx

= 0

5

e+ RM 0;

M 10kN 4

A = A-^ hc m^ 2 mh- By^

4 mh=

0

5

- RF 0;

A 10kN

4

+ y = y-^

hc

m - By

= 0

5

Resolvendo cada uma dessas equações sucessivamente, usando os resultados

calculados antes, obtemos:

A x = 6 kN A y = 12 kN M A = 32 kN $ m

B x = 0

B y = 4 kN

C y = 4 kN

Exemplo 6.16

O carro de elevador de 500 kg na Figura 6.28a está sendo suspenso pelo motor A

usando o sistema de polias mostrado. Se o carro está viajando com uma velocidade

constante, determine a força desenvolvida nos dois cabos. Despreze a massa do cabo

e das polias.

F

A

T 2 T 2

T 1 T 1 T 1

T 2

B

C

N 1 N 3

N 2 N 4

C

T 1 T 1

E

D

500 (9,81) N

(b)

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Podemos resolver este problema usando os diagramas de corpo livre do carro do

elevador e da polia C (Figura 6.28b). As forças de tração desenvolvidas nos cabos

são representadas como T 1 e T 2 .

(a)

Figura 6.28

Equações de equilíbrio

Para a polia C,

+- RF y = 0; T 2 – 2T 1 = 0 ou T 2 = 2T 1 (1)

Para o carro do elevador,

+- RF y = 0; 3T 1 + 2T 2 – 500(9,81) N = 0 (2)

Substituindo a Equação 1 na Equação 2, temos:

3T 1 + 2(2T 1 ) – 500(9,81) N = 0

T 1 = 700,71 N = 701 N

Substituindo esse resultado na Equação 1,

T 2 = 2(700,71) N = 1401 N = 1,40 kN


Capítulo 6 Análise estrutural | 231 |

Exemplo 6.17

O disco liso mostrado na Figura 6.29a possui um pino em D e tem um peso de 200

N. Ignorando os pesos dos outros membros, determine as componentes horizontal e

vertical da reação nos pinos B e D.

D

C

A

0,3 m

B

0,35 m

(a)

Figura 6.29

200 N

SOLUÇÃO

Diagramas de corpo livre

Os diagramas de corpo livre da estrutura inteira e de cada um de seus membros

são mostrados na Figura 6.29b.

A x

C x

0,35 m

Equações de equilíbrio

As oito incógnitas, é claro, podem ser obtidas pela aplicação das oito equações

de equilíbrio a cada membro — três ao membro AB, três ao membro BCD e

duas ao disco. (O equilíbrio de momento é automaticamente satisfeito para o

disco.) Se isso é feito, no entanto, todos os resultados podem ser obtidos apenas

através de uma solução simultânea de alguma das equações. (Experimente e

confirme.) Para evitar essa situação, é melhor primeiro determinar as três reações

de apoio na estrutura inteira; depois, usando esses resultados, as cinco equações de

equilíbrio restantes podem ser aplicadas às outras peças para resolver sucessivamente

as outras incógnitas.

Armação inteira

e+ RM A = 0; –200 N (0,3 m) + C x (0,35 m) = 0 C x = 171 N

+

" R F x =

0;

A x – 171 N = 0

A x = 171 N

+ - RF y = 0;

A y – 200 N = 0 A y = 200 N

Membro AB

+

" R F x =

0;

171 N – B x = 0 B x = 171 N

e+ RM B = 0; –200 N (0,6 m) + N D (0,3 m) = 0 N D = 400 N

+ - RF y = 0;

200 N – 400 N + B y = 0 B y = 200 N

Disco

+

" R F x =

0;

D x = 0

+ - RF y = 0;

400 N – 200 N – D y = 0 D y = 200 N

171 N

A y

0,3 m

0,3 m

D x

D y

B x

200 N

B y

N D

N D

B x

D y

D x

0,3 m 0,3 m

200 N

(b)

Figura 6.29

B y

C x

0,35 m


| 232 | Estática

P

C

P

B

A

600 N

(a)

Figura 6.30

R

C

T

P

T

B

P P

P

P

P

A

600 N

(b)

Exemplo 6.18

Determine a tração nos cabos e também a força P necessária para sustentar a força

de 600 N usando o sistema de polias sem atrito mostrado na Figura 6.30a.

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Um diagrama de corpo livre de cada polia incluindo seu pino e uma parte do cabo

adjacente é mostrado na Figura 6.30b. Como o cabo é contínuo, ele possui uma tração

constante P agindo em toda a sua extensão. A conexão por ligação entre as polias B

e C é um membro de duas forças e, portanto, sofre a ação de uma tração T. Note que

o princípio da ação e reação igual, mas oposta deve ser cuidadosamente observado

para as forças P e T quando os diagramas de corpo livre separados são desenhados.

Equações de equilíbrio

As três incógnitas são obtidas da seguinte maneira:

Polia A

+- RF y = 0; 3P – 600 N = 0 P = 200 N

Polia B

+- RF y = 0; T – 2P = 0 T = 400 N

Polia C

+- RF y = 0; R – 2P – T = 0 R = 800 N

Exemplo 6.19

As duas pranchas na Figura 6.31a são interligadas pelo cabo BC e por um espaçador

liso DE. Determine as reações nos apoios lisos A e F e também encontre a força

desenvolvida no cabo e no espaçador.

500 N

1 m 1 m 1 m

1000 N

A

B

C

E

D

1 m 1 m

F

(a)

Figura 6.31

500 N

SOLUÇÃO

A

N A

1 m 1 m 1 m

FBC

D

F DE

Diagramas de corpo livre

O diagrama de corpo livre de cada prancha é mostrado na Figura 6.31b. É importante

aplicar a terceira lei de Newton às forças de interação como ilustrado.

C

F BC

F DE

1000 N

1 m 1 m 1 m

F

N F

Equações de equilíbrio

Para a prancha AD,

e+ RM A = 0;

F DE (3 m) – F BC (2 m) – 500 N (1 m) = 0

Para a prancha CF,

e+ RMF

= 0;

F DE (2 m) – F BC (3 m) + 1000 N (1 m) = 0

(b)

Figura 6.31


Capítulo 6 Análise estrutural | 233 |

Resolvendo simultaneamente,

F DE = 700 N

F BC = 800 N

Usando esses resultados, para a prancha AD,

+- RF y = 0; N A + 700N – 800 N – 500 N = 0

N A = 600 N

E, para a prancha CF,

+- RF y = 0; N F + 800 N – 700 N – 1000 N = 0

N F = 900 N

Exemplo 6.20

O homem de 75 kg na Figura 6.32a tenta erguer a viga uniforme de 40 kg do apoio

de rolete em B. Determine a tração desenvolvida no cabo preso em B e a reação

normal do homem sobre a viga quando isso está a ponto de ocorrer.

SOLUÇÃO I

Diagramas de corpo livre

A força de tração no cabo será representada como T 1 . Os diagramas de corpo livre

da polia E, o homem e a viga são mostrados na Figura 6.32b. Como a viga não possui

contato algum com o rolete B, então N B = 0. Ao desenhar cada um desses diagramas,

é muito importante aplicar a terceira lei de Newton.

Equações de equilíbrio

Usando o diagrama de corpo livre da polia E,

+- RF y = 0; 2T 1 – T 2 = 0 ou T 2 = 2T 1 (1)

Consultando o diagrama de corpo livre do homem usando esse resultado,

+- RF y = 0; N m + 2T 1 – 75(9,81) N = 0 (2)

Somando os momentos em relação ao ponto A na viga,

e+ RM A = 0; T 1 (3 m) – N m (0,8 m) – [40(9,81) N](1,5 m) = 0 (3)

Resolvendo as equações 2 e 3 simultaneamente para T 1 e N m , e depois usando a

Equação 1 para T 2 , obtemos:

T 1 = 256 N N m = 224 N T 2 = 512 N

A

F

E

0,8 m

H

D

2,2 m

(a)

N m

T 1

G

A x

C

T 2 = 2 T 1 T 1

H

E

T 2

75(9,81) N

N m

(b)

A y

1,5 m

0,8 m 0,7 m

NB = 0

40(9,81) N

T 1

B

SOLUÇÃO II

Uma solução direta para T 1 pode ser obtida considerando a viga, o homem e a polia

E como um sistema único. O diagrama de corpo livre é mostrado na Figura 6.32c.

Portanto,

e+ RM A = 0; 2T 1 (0,8 m) – [75(9,81) N](0,8 m)

– [40(9,81) N](1,5 m) + T 1 (3 m) = 0

T 1 = 256 N

Com esse resultado, as equações 1 e 2 podem ser usadas para encontrar N m e T 2 .

T 1 T 1

75(9,81) N

T 1

G

A x

A y

1,5 m

0,8 m 0,7 m

NB = 0

40(9,81) N

(c)

Figura 6.32


| 234 | Estática

Exemplo 6.21

1,2 m

A estrutura na Figura 6.33a sustenta o cilindro de 50 kg. Determine as componentes

horizontal e vertical da reação em A e a força em C.

T = 50(9,81) N

D y = 490,5 N

F BC

D D x = 490,5 N

D

x

0,1 m

F BC

A y

0,3 m

0,6 m

C

B

D y

F BC

0,6 m

0,9 m

A

50(9,81) N

A x

1,20 m

(a)

Figura 6.33

(b)

SOLUÇÃO

Diagramas de corpo livre

O diagrama de corpo livre da polia D, juntamente com o cilindro e uma parte da

corda (um sistema), é mostrado na Figura 6.33b. O membro BC é um membro de

duas forças, como indica o seu diagrama de corpo livre. O diagrama de corpo livre

do membro ABD também é mostrado.

Equações de equilíbrio

Começaremos analisando o equilíbrio da polia. A equação de equilíbrio de momento

é automaticamente satisfeita com T = 50(9,81) N e, portanto,

+

" R F x =

0;

D x – 50(9,81) N = 0

D x = 490,5 N

+ - RF y = 0;

D y – 50(9,81) N = 0 D y = 490,5 N

Usando esses resultados, F BC pode ser determinado somando os momentos em relação

ao ponto A no membro ABD.

c+ RMA

= 0; F BC (0,6 m) + 490,5 N(0,9 m) – 490,5 N(1,20 m) = 0

F BC = 245,25 N

Agora, A x e A y podem ser determinados somando as forças.

+

" R F x =

0;

A x – 245,25 N – 490,5 N = 0

A x = 736 N

+ - RF y = 0;

A y – 490,5 N = 0 A y = 490,5 N


Capítulo 6 Análise estrutural | 235 |

Problemas fundamentais

6.13. Determine a força P necessária para manter o peso de

300 N em equilíbrio.

6.16. Determine as componentes horizontal e vertical da

reação no pino C.

400 N

800 N ∙ m

1 m

2 m

C

1 m

B

1 m

A

1 m

Problema 6.16

Problema 6.13

6.17. Determine a força normal que a placa A de 500 N

exerce sobre a placa B de 150 N.

6.14. Determine as componentes horizontal e vertical da

reação no pino C.

2,5 kN

2 kN

1,2 m

B

C

A

A

0,9 m

0,9 m

0,9 m

Problema 6.14

0,9 m

6.15. Se uma força de 100 N é aplicada no cabo do alicate,

determine a força de esmagamento exercida sobre o tubo

liso B e a intensidade da força resultante no pino A.

100 N

B

0,3 m

1,2 m

0,3 m

Problema 6.17

6.18. Determine a força P necessária para suspender o peso.

Além disso, determine o posicionamento x correto do ganho

para o equilíbrio. Despreze o peso da viga.

0,9 m

100 mm 100 mm

100 mm

C

A

B

50 mm

A

B

P

45°

250 mm

x

100 N

6 kN

Problema 6.15

Problema 6.18


| 236 | Estática

Problemas

6.67. Determine a força P necessária para manter o peso de

100 kg em equilíbrio.

6.70. Determine a força P necessária para manter o bloco

de 10 kg em equilíbrio.

D

B

C

C

A

B

P

P

A

Problema 6.70

Problema 6.67

*6.68. Determine a força P necessária para manter o peso

de 150 kg em equilíbrio.

6.71. Determine a força P necessária para sustentar o peso

de 50 kg. Cada polia possui um peso de 50 N. Além disso,

quais são as reações da corda em A e B?

A

C

50 mm

B

50 mm

B

A

C

50 mm

P

Problema 6.68

Determine a força P necessária para manter a massa

de 50 kg em equilíbrio.

P

Problema 6.71

*6.72. O cabo e as polias são usadas para suspender a pedra

de 300 kg. Determine a força que precisa ser exercida no

cabo em A e a intensidade correspondente da força resultante

que a polia em C exerce no pino B quando os cabos estão

na posição mostrada.

B

C

30°

C

B

A

P

A

D

P

Problema 6.69

Problema 6.72


Capítulo 6 Análise estrutural | 237 |

Se o pino em B é liso, determine as componentes da

reação no pino A e no apoio fixo C.

A

800 mm

45°

900 N · m

B

600 mm

500 N

Problema 6.73

600 mm

6.74. Determine as componentes horizontal e vertical da

reação nos pinos A e C.

750 N

C

A viga composta é sustentada por um apoio oscilante

em B e está fixada na parede em A. Se ela está conectada

em C através de dobradiça (pino), determine as componentes

da reação nos apoios. Despreze a espessura da viga.

2,5 kN

1 kN

13 12

6 kN · m

5 60°

A

1 m 1 m

C

2 m

Problema 6.77

6.78. Determine as componentes vertical e horizontal da

reação nos pinos A e C da estrutura de dois membros.

1 m

200 N/ m

B

A

B

500 N

A

B

0,9 m

0,6 m

0,6 m

45°

C

3 m

Problema 6.74

6.75. A viga composta está fixada em A e é sustentada por

apoios oscilantes em B e C. Existem dobradiças (pinos) em

D e E. Determine as componentes da reação nesses suportes.

C

3 m

Problema 6.78

Problema 6.75

*6.76. A viga composta é sustentada por pinos em C e por

roletes em A e B. Existe uma dobradiça (pino) em D.

Determine as componentes da reação nos apoios. Despreze

a espessura da viga.

40 kN

60 kN

Se uma força F = 50 N age sobre a corda, determine

a força de corte sobre o galho de árvore liso em D e as

componentes horizontal e vertical da força atuando no pino

A. A corda passa por uma pequena polia em C e um anel

liso em E.

100 mm

30 mm

D

A

B

C

E

5

4

25 kN · m 3

A D B C

20 kN

30°

3 m

2 m 1 m

4 m

4 m

4 m

F = 50 N

Problema 6.76

Problema 6.79


| 238 | Estática

*6.80. Duas vigas são interligadas por uma ligação curta

BC. Determine as componentes da reação no apoio fixo A e

no pino D.

12 kN

10 kN

2 kN

1,5 m

B

1 m

1,5 kN

A

3 m

1 m 1,5 m 1,5 m

C

B

Problema 6.80

A ponte consiste de três segmentos que podem ser

considerados como pinados em A, D e E, sustentados por

apoios oscilantes em C e F e sustentados por rolete em B.

Determine as componentes horizontal e vertical da reação

em todos esses apoios devido ao peso mostrado.

30 kN/m

A

6 m

4,5 m

C

B

9 m

1,5 m 1,5 m

Problema 6.81

D

D

F

4,5 m

6.82. Se o tambor de 300 kg possui um centro de massa no

ponto G, determine as componentes horizontal e vertical da

força atuando no pino A e das reações sobre os calços lisos

C e D. A garra em B no membro DAB resiste às componentes

horizontal e vertical da força na borda do tambor.

60 mm

60 mm

390 mm

100 mm

D

G

P

600 mm

E

A 30°

B

C

E

A

0,5 m

Problema 6.83

*6.84. O caminhão e o tanque possuem pesos de 40 kN e

100 kN respectivamente. Seus centros de gravidade respectivos

são localizados nos pontos G 1 e G 2 . Se o caminhão

está em repouso, determine as reações em ambas as rodas

em A, em B e em C. O tanque está conectado ao caminhão

na plataforma giratória D, que age como um pino.

A

G 2

C

G 1

4,5 m 3 m 2,7 m 1,5 m

D

Problema 6.84

A balança de plataforma consiste de uma combinação

de alavancas de terceira e primeira classes, de modo que o

carga sobre uma alavanca se torna o esforço que move a

próxima alavanca. Por meio desse arranjo, um pequeno peso

pode equilibrar um objeto pesado. Se x = 450 mm, determine

a massa do contrapeso S necessária para equilibrar uma

carga L de 90 kg.

6.86. A balança de plataforma consiste de uma combinação

de alavancas de terceira e primeira classes, de modo que a

carga sobre uma alavanca se torna o esforço que move a

próxima alavanca. Por meio desse arranjo, um pequeno peso

pode equilibrar um objeto pesado. Se x = 450 mm e a massa

do contrapeso S é 2 kg, determine a massa da carga L

necessária para manter o equilíbrio.

150 mm

100 mm 250 mm

B

C

E

D

150 mm

H

F

350 mm

G

B

S

C

A

Problema 6.82

x

6.83. Determine as componentes horizontal e vertical da

reação que os pinos A e C exercem sobre o arco de dois

membros.

L

Problemas 6.85/86


Capítulo 6 Análise estrutural | 239 |

6.87. O guincho sustenta o motor de 125 kg. Determine a

força que a carga produz no membro DB e no membro FB,

que contém o cilindro hidráulico H.

1 m

2 m

F

G

E

Os ganchos são usados para suspender a placa lisa de

500 kg. Determine a força de compressão resultante que o

gancho exerce sobre a placa em A e B, e a reação do pino

em C.

2 m

P

H

D

150 mm

80 mm

P

P

A

B

C

1 m

C

A

2 m

Problema 6.87

*6.88. A estrutura é usada para sustentar o cilindro de

100 kg E. Determine as componentes horizontal e vertical

da reação em A e D.

0,6 m

A

D

1,2 m

C

1 m

r = 0,1 m

E

B

Problema 6.91

A grua de parede sustenta um carregamento de 3,5 kN.

Determine as componentes horizontal e vertical da reação

nos pinos A e D. Além disso, qual é a força no cabo do

guincho W?

A grua de parede sustenta um carregamento de 3,5 kN.

Determine as componentes horizontal e vertical da reação

nos pinos A e D. Além disso, qual é a força no cabo do

guincho W? O suporte móvel ABC tem um peso de 500 N

e o membro BD pesa 200 N. Cada membro é uniforme e

possui um centro de gravidade.

Problema 6.88

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação que os pinos exercem sobre o membro AB da estrutura.

D

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação que os pinos exercem sobre o membro EDC da

estrutura.

1,5 kN

1,2 m

A

60°

B

1,2 m

1,2 m

C

A

B

1,2 m

60°

E

E

D

0,9 m 0,9 m

C

W

Problemas 6.89/90

2,5 kN

Problemas 6.92/93

3,5 kN


| 240 | Estática

A balança acionada por alavanca consiste de uma série

de alavancas compostas. Se uma carga de peso W = 750 N

é colocado sobre a plataforma, determine o peso necessário

do contrapeso S para equilibrar a carga. É necessário colocar

a carga simetricamente sobre a plataforma? Explique.

31,25 mm

100 mm

S

L

M

K

J

Um contrapeso de 300 kg, com centro de massa em

G, é montado na manivela AB da unidade de bombeamento

de petróleo. Se uma força F = 5 kN deve ser desenvolvida

no cabo fixo conectado à extremidade do balancim DEF,

determine o torque M que deve ser fornecido pelo motor.

Um contrapeso de 300 kg, com centro de massa em G,

é montado na manivela AB da unidade de bombeamento de

petróleo. Se o motor fornece um torque de M = 2500 N $ m,

determine a força F desenvolvida no cabo fixo conectado à

extremidade do balancim DEF.

1,75 m 2,50 m

W

37,5 mm

F

A

187,5 mm 187,5 mm

G

H

E D

Problema 6.94

112,5 mm

I

37,5 mm

C

B

D

30°

M

A

E

B

30°

G

0,5 m

0,65 m

F

F

Se P = 75 N, determine a força F que o grampo exerce

sobre o bloco de madeira.

Se o bloco de madeira exerce uma força de

F = 600 N sobre o grampo, determine a força P aplicada

no cabo do grampo.

85 mm

140 mm

P

140 mm

50 mm

50 mm

D

A

B

C

Problemas 6.98/99

*6.100. A estrutura de dois membros é conectada em C por

um pino, que está fixado em BDE e atravessa o rasgo no

membro AC. Determine as componentes horizontal e vertical

da reação nos apoios.

2,5 kN

1,2 m

B

A

m

C

D

E

E

F

20 mm

P

0,9 m 0,9 m 0,6 m

Problema 6.100

Problemas 6.95/96

O cortador de tubo é preso em volta do tubo P. Se a

roda em A exerce uma força normal F A = 80 N sobre o

tubo, determine as forças normais das rodas B e C sobre

o tubo. As três rodas possuem um raio de 7 mm e o tubo

tem um raio externo de 10 mm.

C

10 mm

A estrutura é usada para sustentar o cilindro de 50 kg.

Determine as componentes horizontal e vertical da reação

em A e D.

6.102. A estrutura é usada para sustentar o cilindro de 50

kg. Determine a força do pino em C sobre o membro ABC

e sobre o membro CD.

1,2 m

A

0,8 m 0,8 m

B

100 mm

100 mm

C

A

P

B

10 mm

D

Problema 6.97

Problemas 6.101/102


Capítulo 6 Análise estrutural | 241 |

6.103. Determine as reações no apoio fixo E e no apoio

móvel A. O pino, conectado ao membro BD, atravessa um

rasgo liso em D.

C

600 N

0,4 m

6.106. A caçamba da retroescavadeira e seu conteúdo pos -

-suem um peso de 6 kN e um centro de gravidade em G.

Determine as forças do cilindro hidráulico AB e nas ligações

AC e AD para manter o carregamento na posição mostrada.

A caçamba possui um pino em E.

B

D

B

A

0,3 m 0,3 m 0,3 m 0,3 m

Problema 6.103

0,4 m

E

45°

A

120°

C

D

E

G

0,3 m

*6.104. O arranjo composto da balança de bandeja é

mostrado na figura. Se a massa sobre a bandeja é de 4 kg,

determine as componentes horizontal e vertical nos pinos

A, B e C, e a distância x da massa de 25 g para manter a

balança em equilíbrio.

100 mm 75 mm

300 mm 350 mm

B

A

F

G

50 mm

C

E

D

x

0,075 m

0,45 m

Problema 6.106

6.107.

suspender usando um dos dois métodos mostrados. Determine

a força total que ele precisa exercer na barra AB em

cada caso e a reação normal que ele exerce na plataforma

em C. Despreze o peso da plataforma.

*6.108.

se suspender usando um dos dois métodos mostrados. Determine

a força total que ele precisa exercer na barra AB em

cada caso e a reação normal que ele exerce na plataforma

em C

4 kg

Problema 6.104

A

B

A

B

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação que os pinos em A, B e C exercem sobre a estrutura.

O cilindro possui uma massa de 80 kg.

100 mm

D

1 m

C

C

C

0,5 m

B

0,7 m

Problemas 6.107/108

A

Problema 6.105

Se uma força de prensagem de 300 N é necessária

em A, determine a quantidade de força F que precisa ser

aplicada no cabo do grampo articulado.


| 242 | Estática

6.110. Se uma força de F = 350 N é aplicada no cabo do

grampo articulado, determine a força de prensagem resultante

em A.

F

235 mm

70 mm

Mostre que o peso W 1 do contrapeso em H necessário

para o equilíbrio é W 1 = (b/a)W e, portanto, ele é independente

da posição da carga W na plataforma.

3b

b a

c

4

W

D

F

G

H

30 mm

C

B

30°

275 mm

A

B

C

E

A

30 mm D E

30°

Problemas 6.109/110

c

Problema 6.113

6.111. Dois tubos lisos A e B, cada um tendo o mesmo peso

W, são suspensos por um ponto comum O através de cordas

de mesmo comprimento. Um terceiro tubo C é colocado

entre A e B. Determine o maior peso de C tal que o equilíbrio

não seja perturbado.

Problema 6.111

*6.112. O cabo da prensa de setor é fixado na engrenagem

G, que, por sua vez, está engrenada com o setor de

engrenagem C. Observe que a barra AB possui pinos em suas

extremidades conectando-a com a engrenagem C e com a

face inferior da plataforma EF, que está livre para se mover

verticalmente devido às guias lisas em E e F. Se as

engrenagens exercem apenas forças tangenciais entre elas,

determine a força de compressão desenvolvida sobre o

cilindro S quando uma força vertical de 40 N é aplicada no

cabo da prensa.

6.114. A pá do trator transporta uma carga de 500 kg de

terra, com centro de massa em G. Calcule as forças

desenvolvidas nos cilindros hidráulicos IJ e BC devido a

essa carga.

350 mm

200 mm

B

A

I

C

200 mm

30°

E

400 mm

50 mm

J

30°

D

H

Problema 6.114

F

G

200 mm

300 mm

300 mm

100 mm

6.115. Se uma força P = 100 N é aplicada no cabo do grampo

articulado, determine a força de prensagem horizontal N E

que o grampo exerce sobre o bloco liso de madeira em E.

*6.116. Se a força de prensagem horizontal que o grampo

exerce sobre o bloco liso de madeira em E é N E = 200 N,

determine a força P aplicada no cabo do grampo articulado.

S

P

E

1,2 m

40 N

F

0,5 m

A

G

D

0,2 m

H B C

0,35 m 0,65 m

75 mm

50 mm

E

A

B

D

60 mm

45°

30°

C

160 mm

Problema 6.112

Problemas 6.115/116


Capítulo 6 Análise estrutural | 243 |

O guincho é usado para suspender o motor de 200 kg.

Determine a força que atua no cilindro hidráulico AB, as

componentes horizontal e vertical da força no pino C e as

reações no apoio fixo D.

G

1250 mm

A

350 mm

10°

C

Determine o momento de binário M que precisa ser

aplicado no membro DC para o equilíbrio do mecanismo de

retorno rápido. Expresse o resultado em função dos ângulos

e , da dimensão L e da força P aplicada, que deve ser

alterada na figura, sendo direcionada horizontalmente para

a direita. O bloco em C está limitado a deslizar dentro do

rasgo do membro AB.

B

850 mm

D

B

550 mm

A

θ

4 L

D

ϕ

C

M

L

P

Problema 6.117

6.118. Determine a força que o rolete liso C exerce sobre o

membro AB. Além disso, quais são as componentes horizontal

e vertical da reação no pino A? Despreze o peso da estrutura

e do rolete.

90 N · m

C

D

A

0,15 m

0,9 m

1,2 m

Problema 6.118

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação que os pinos exercem sobre o membro ABC.

0,15 m

A

1,8 m

B

2,7 m

B

C

D

0,9 m

Problemas 6.120/121

6.122. A escultura cinética exige que cada uma das barras

com pinos esteja em perfeito equilíbrio em todo o tempo

durante o seu lento movimento. Se cada membro tem um

peso uniforme de 50 N/m e um comprimento de 0,9 m,

determine os contrapesos W 1 , W 2 e W 3 que precisam ser

colocados nas extremidades de cada membro para manter o

sistema em equilíbrio para qualquer posição. Despreze a

dimensão dos contrapesos.

0,3 m

B

W 1

0,3 m

0,9 m

W 2

C

0,3 m

0,9 m

0,9 m

W 3

A

400 N

Problema 6.119

*6.120. Determine o momento de binário M que precisa ser

aplicado no membro DC para o equilíbrio do mecanismo de

retorno rápido. Expresse o resultado em função dos ângulos

e , da dimensão L e da força vertical P aplicada. O bloco

em C está limitado a deslizar dentro do rasgo do membro AB.

Problema 6.122

6.123. A estrutura de quatro membros na forma de um ‘A’

é sustentada em A e E por colares lisos e, em G, por um pino.

Todos os outros nós são juntas esféricas. Se o pino em G

falhará quando a força resultante nele for 800 N, determine a

maior força vertical P que pode ser suportada pela estrutura.

Além disso, quais são as componentes de força x, y, z que


| 244 | Estática

o membro BD exerce sobre os membros EDC e ABC? Os

colares em A e E e o pino em G só exercem componentes

de força sobre a estrutura.

z

300 mm

300 mm

E

600 mm

A estrutura de três membros é conectada em suas

extremidades por meio de juntas esféricas. Determine as

componentes x, y, z da reação em B e a tração no membro

ED. A força agindo em D é F = {135i + 200j – 180k} kN.

6 m

E

z

x

A

600 mm

G

B

F

D

Problema 6.123

600 mm

C

P = −Pk

*6.124. A estrutura está sujeita ao peso mostrado. O membro

AD é sustentado por um cabo AB e um rolete em C, e está

encaixado em um furo circular liso em D. O membro ED é

sustentado por um rolete em D e uma barra que se encaixa

em um furo circular liso em E. Determine as componentes

x, y, z da reação em E e a tração no cabo AB.

z

y

4 m

x

A

3 m

C

D

6 m

Problema 6.125

F

2 m 1m

3 m

6.126. A estrutura está sujeita aos carregamentos mostrados.

O membro AB é sustentado por uma junta esférica em A e

um colar em B. O membro CD é sustentado por um pino em

C. Determine as componentes x, y, z da reação em A e C.

z

B

y

E

B

60°

D

60°

45°

250 N

0,8 m

A

x

0,5 m

D

A

0,4 m

F = {−2,5k} kN

Problema 6.124

C

0,3 m

0,3 m

y

x

4 m

800 N · m

2 m B

3 m

1,5 m

C

Problema 6.126

y


Capítulo 6 Análise estrutural | 245 |

REVISÃO DO CAPÍTULO

Treliça simples

Uma treliça simples consiste de elementos triangulares conectados

entre si por juntas com pinos. As forças dentro de

seus membros podem ser determinadas considerando que

todos os membros são de duas forças, conectados concorrentemente

em cada junta. Os membros estão sob tração

ou sob compressão, ou não conduzem força alguma.

Método dos nós

O método dos nós afirma que, se uma treliça está em equilíbrio,

então cada um de seus nós também está em equilíbrio.

Para uma treliça plana, o sistema de forças concorrentes

em cada nó precisa satisfazer ao equilíbrio de força.

RF x = 0

RF y = 0

B

500 N

45°

Para obter uma solução numérica para as forças nos membros,

selecione um nó que tenha um diagrama de corpo

livre com, no máximo, duas forças desconhecidas e, pelo

menos, uma força conhecida. (Isso pode exigir encontrar

primeiro as reações nos apoios.)

Uma vez determinada uma força de membro, use seu valor

e aplique-o a um nó adjacente.

A

45°

C

Lembre-se de que as forças que forem observadas como

‘puxando’ os nós são forças de tração, e aquelas que ‘empurram’

os nós são forças de compressão.

Para evitar uma solução simultânea de duas equações, defina

um dos eixos coordenados ao longo da linha de ação

de uma das forças incógnitas e some as forças perpendiculares

a esse eixo. Isso permitirá uma solução direta para a

outra incógnita.

A análise também pode ser simplificada identificando primeiro

todos os membros de força zero.


| 246 | Estática

Método das seções

O método das seções estabelece que, se uma treliça está

em equilíbrio, então cada segmento da treliça também

está em equilíbrio. Passe uma seção que corte a treliça e o

membro cuja força deve ser determinada. Depois, desenhe

o diagrama de corpo livre da parte seccionada tendo menor

número de forças.

2 m

F BC

C

Os membros seccionados sujeitos a ‘puxão’ estão sob tração,

enquanto os que estão sujeitos a ‘empurrão’ estão sob

compressão.

2 m

2 m

G

45°

F GC

F GF

1000 N

Três equações de equilíbrio estão disponíveis para determinar

as incógnitas.

RF x = 0

RF y = 0

RM O = 0

Se possível, some as forças em uma direção que seja perpendicular

a duas das três forças incógnitas. Isso produzirá

uma solução direta para a terceira força.

+ - RF y = 0

–1000 N + F GC sen 45° = 0

F GC = 1,41 kN (T)

Some os momentos em torno do ponto onde as linhas de

ação de duas das três forças desconhecidas se interceptam,

de modo que a terceira força desconhecida possa ser determinada

diretamente.

Treliças espaciais

Uma treliça espacial é uma treliça tridimensional construída

de elementos tetraédricos e é analisada usando-se os

mesmos métodos das treliças planas. Os nós são considerados

juntas esféricas.

]

+ RM C = 0

1000 N (4m) – F GF (2m) = 0

F GF = 2 kN (C)

P


Capítulo 6 Análise estrutural | 247 |

Estruturas e máquinas

Estruturas e máquinas são sistemas mecânicos que contêm

um ou mais membros multiforça, ou seja, membros que

sofrem a ação de três ou mais forças ou binários. As estruturas

são projetadas para suportar cargas e as máquinas

transmitem e alteram o efeito das forças.

A

2000 N

B

Membro

multiforça

Membro de

duas forças

C

As forças que atuam nos nós de uma estrutura ou máquina

podem ser determinadas pelo desenho dos diagramas de

corpo livre de cada um de seus membros ou peças. O princípio

da ação e reação deve ser cuidadosamente observado

ao representar essas forças no diagrama de corpo livre de

cada membro ou pino adjacente. Para um sistema de forças

coplanares, existem três equações de equilíbrio disponíveis

para cada membro.

F AB

Ação e reação

B

F AB

2000 N

C y

C x

Para simplificar a análise, certifique-se de identificar todos

os membros de duas forças. Eles possuem forças colineares

iguais, mas opostas em suas extremidades.

F AB

Problemas

6.127. Determine a força de esmagamento exercida sobre o

tubo liso em B se uma força de 100 N é aplicada no cabo

do alicate. Os cabos do alicate estão pinados entre si em A.

100 N

250 mm 40°

40 mm

B

*6.128. Determine as forças que os pinos em A e B exercem

sobre a estrutura de dois membros sustentando a caixa de

100 kg.

A

12 mm

100 N

Problema 6.127

Problema 6.128


| 248 | Estática

Determine a força em cada membro da treliça e indique

se os membros estão sob tração ou compressão.

3 m

E

D

B

C

0,1 m

6.134. O mecanismo de duas barras consiste de uma alavanca

AB e uma barra lisa CD, que possui um colar liso fixo

em sua extremidade C e um rolete na outra ponta D.

Determine a força P necessária para manter a alavanca na

posição . A mola possui uma rigidez k e um comprimento

não estendido de 2 L. O rolete está em contato com a parte

superior ou a inferior da guia horizontal.

A

8 kN

P

3 m 3 m

B

Problema 6.129

6.130. A treliça espacial é sustentada por uma junta esférica

em D e ligações curtas em C e E. Determine a força em cada

membro e indi que se os membros estão sob tração ou

compressão. Considere F 1 = {–500k} kN e F 2 = {400j} kN.

6.131. A treliça espacial é sustentada por um junta esférica

em D e ligações curtas em C e E. Determine a força em cada

membro e indi que se os membros estão sob tração ou

compressão. Considere F 1 = {200i + 300j – 500k} kN e F 2

= {400j} kN.

z

D

C

A

θ

2 L

k

C

Problema 6.134

6.135. Determine as componentes horizontal e vertical da

reação nos apoios pinados A e E da montagem de vigas

compostas.

L

D

x

3 m

E

4 m

F

A

y

3 m

B

F 2

A

C

0,6 m

0,3 m

B

D

0,9 m 0,6 m

1,8 m

0,3 m

Problema 6.135

50 kN/m

E

F 1

Problemas 6.130/131

*6.132. Determine as componentes horizontal e vertical da

reação que os pinos A e B exercem sobre a estrutura de dois

membros. Faça F = 0.

Determine as componentes horizontal e vertical da

reação que os pinos A e B exercem sobre a estrutura de dois

membros. Faça F = 500 N.

1 m

C

F

*6.136. Determine a força nos membros AB, AD e AC da

treliça de espaço e indi que se os membros estão sob tração

ou compressão.

0,6 m

0,45 m

z

0,45 m

D

1,5 m

B

1 m

x

B

C

2,4 m

A

y

400 N/m

A

60°

F = {−600k} kN

Problemas 6.132/133

Problema 6.136


CAPÍTULO

7

Forças internas

Objetivos do capítulo

Mostrar como usar o método das seções para determinar as cargas internas em um membro.

Generalizar esse procedimento formulando equações que podem ser representadas de modo que descrevam o

cisalhamento e o momento interno ao longo de um membro.

Analisar as forças e estudar a geometria de cabos suportando cargas.

7.1 Forças internas desenvolvidas em membros estruturais

Para projetar um membro estrutural ou mecânico, é preciso conhecer a carga atuando

dentro do membro, a fim de garantir que o material possa resistir a essa carga. As

cargas internas podem ser determinadas usando o método das seções. Para ilustrar esse

método, considere a viga em balanço na Figura 7.1a. Se as cargas internas que atuam

sobre a seção transversal no ponto B tiverem que ser determinadas, temos que passar

uma seção imaginária a–a perpendicular ao eixo da viga pelo ponto B e depois separar

a viga em dois segmentos. As cargas internas que atuam em B serão então expostas e

se tornarão externas no diagrama de corpo livre de cada segmento (Figura 7.1b).

P 1

P 2

A

a

B

a

P 1

P 2

(a)

(b)

Figura 7.1

A componente de força N B , que atua perpendicular à seção transversal, é chamada

de força normal. A componente de força V B que é tangente à seção transversal é

chamada de esforço cortante, e o momento de binário M B é conhecido como momento

fletor. As componentes de força impedem a translação relativa entre os dois segmentos,

e o momento de binário impede a rotação relativa. De acordo com a terceira lei de

Newton, essas cargas devem atuar em direções opostas em cada segmento, conforme

mostra a Figura 7.1b. Elas podem ser determinadas aplicando as equações de equilíbrio

ao diagrama de corpo livre de qualquer um dos segmentos. Neste caso, porém, o

segmento da direita é a melhor escolha, pois não envolve as reações de apoio

incógnitas em A. Uma solução direta para N B é obtida aplicando-se RF x = 0, V B é

V B

M B

M B

A y

B B

A x N B

N B

M A

V B


| 250 | Estática

(a)

R R

(b)

Figura 7.2

Convenção de sinal

Procedimento para análise

Figura 7.3

Reações de suporte

Diagrama de corpo livre


Capítulo 7 Forças internas | 251 |

Equações de equilíbrio

Exemplo 7.1

6 kN

9 kN ∙ m

A

D

B C

3 m 6 m

(a)

(b)

SOLUÇÃO

Reações de apoio

R

Diagramas de corpo livre

(c)

Equações de equilíbrio

+

R = 0;

F x

+ RF y = 0;

R

(d)

Figura 7.4


| 252 | Estática

+

R = 0;

F x

+ RF y = 0;

R

NOTA:

Exemplo 7.2

1200 N/m

1200 N/m

w C

A

C

B

1,5 m

3 m

1,5 m 1,5 m

(a)

(b)

600 N/m

M C

1

(600 N/m)(1,5 m)

2

N C

C B

V C

0,5 m

(c)

Figura 7.5

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

15 , m

^1200

Nm / he

o 600 Nm /

3 m

Equações de equilíbrio

+

R = 0;

F x

+ RF = y 0;

1 600 Nm / 1 , 5 m 0

- ^ h^

h=

2

= 450 N

+ RMC

= 0; -M

1 600 Nm / 15 , m 05 , m 0

C - ^ h^ h^

h=

2

M =-225

N

C


Capítulo 7 Forças internas | 253 |

Exemplo 7.3

Determine a força normal, o esforço cortante e o momento fletor que atuam no

ponto B da estrutura de dois membros mostrada na Figura 7.6a.

SOLUÇÃO

Reações de apoio

Um diagrama de corpo livre de cada membro é mostrado na Figura 7.6b. Como CD

é um membro com duas forças, as equações de equilíbrio precisam ser aplicadas

apenas ao membro AC.

e+ RM A = 0; - 400 kN^4

mh +

3

c mFDC

^8

mh = 0

5

F DC = 333,3 kN

+

" R F x = 0; - A

4

x + c m(333,3 kN) = 0

5

Ax = 266,7 kN

+ - RF y 0; A 400 kN

3

y - + c m (333,3 kN

5

) = 0

Ay = 200 kN

Diagramas de corpo livre

Passando um corte imaginário perpendicular ao eixo do membro AC através do ponto B

gera os diagramas de corpo livre dos segmentos AB e BC, mostrados na Figura 7.6c. Ao

construir esses diagramas, é importante manter a carga distribuída onde ela se encontra

até depois que o corte for feito. Somente depois ela poderá ser substituída por uma única

força resultante.

50 kN/m

6 m

A

D

4 m 4 m

(a)

B

400 kN

4 m 4 m

A x

A

5 3

A y

F DC

4

F DC

C

C

200 kN

200 kN

266,7 kN

2 m 2 m

A

B

M B

N B

N B

M B

2 m

B

2 m

C

F DC

(b)

200 kN

V B

V B

333,3 kN

5

4

3

(c)

Figura 7.6

Equações de equilíbrio

Aplicando as equações de equilíbrio ao segmento AB, temos:

+

" R = 0; N B – 266,7 kN = 0

F x

N B = 267 kN

+ - RF y = 0; 200 kN – 200 kN – V B = 0 V B = 0

e+RM B = 0; M B – 200 kN(4 m) + 200 kN(2 m) = 0 M B = 400 kN $ m

NOTA: Como um exercício, tente obter esses mesmos resultados usando o segmento BC.


| 254 | Estática

Exemplo 7.4

(a)

(b)

(c)

Figura 7.7

SOLUÇÃO

Reações de apoio

+ RF y = 0;

Diagramas de corpo livre

Equações de equilíbrio

R F x = 0;

+ RF y = 0;

R

NOTA:

Exemplo 7.5

Figura 7.8 (a)

SOLUÇÃO


Capítulo 7 Forças internas | 255 |

(b)

(c)

Figura 7.8

Diagrama de corpo livre

Equações de equilíbrio

R

R

i j k

M + 0 3 525 , = 0

-13,

5 0 -6,

376

NOTA:

2 2

^ h = ^ h + ^

h = 73,4 kN m.

b A A x A y

Problemas fundamentais

7.1.

10 kN

15 kN

7.2.

30 kN ∙ m

10 kN

A

C

B

A

C

B

1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m

Problema 7.1

1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m

Problema 7.2


| 256 | Estática

7.3.

50 kN/m

7.5.

9 kN/m

2 m

A

C

1,5 m 1,5 m

B

A

3 m

C

3 m

B

Problema 7.3

Problema 7.5

7.4.

12 kN 9 kN/m

7.6.

6 kN/m

A

C

B

A C B

1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m

3 m

3 m

Problema 7.4

Problema 7.6

Problemas

•7.1.

40 kN

A

C

D B

2 m 2 m 2 m

Problema 7.1

60 kN ∙ m

7.2.

A

3 m

2,5 kN

C

2 m 2 m

1 kN

Problema 7.2

B

3 m

D

1,5 kN

7.3.

10 kN/m

1 m

E

*7.4.

A E F

D 45°

1,5 m

1,5 m 1,5 m 1,5 m

Problema 7.4

C

B

300 N/m

•7.5.

0,2 m

400 N

A

1,5 m

C

1 m

3 m 2 m

Problema 7.5

7.6.

4 kN/m

B

A

2 m

C

2,5 kN ∙ m

2 m

Problema 7.3

B

30°

A

C

3 m

3 m

Problema 7.6

B


Capítulo 7 Forças internas | 257 |

7.7.

w 0

7.11.

6 kN/m

10 kN

A

C

L

–– 2

L ––2

B

A

C

D

B

Problema 7.7

*7.8.

5 kN

3 kN/m

1,5 m

1,5 m 1,5 m 1,5 m

Problema 7.11

*7.12.

10 kN/m

25 kN

A

C

1,5 m 1,5 m

D

3 m

B

A

C

2 m 2 m 2 m 2 m

D

B

Problema 7.8

•7.9.

C

90° 150 mm

Problema 7.12

•7.13.

7.14.

250 N/m

1,5 m

A

2 m

D

B

A

B

C

E

300 N/m

Problema 7.9

7.10.

3 kN/m

A

C

B

4 m

Problemas 7.13/14

7.15.

F

4 kN/m

A

6 kN/m

C

D

B

4 kN/m

E

1,5 m

1,5 m 1,5 m 1,5 m

1 m

1 m

1 m

1 m

Problema 7.10

Problema 7.15


| 258 | Estática

*7.16.

100 kN/m

A

1 m

B

4 m

Problema 7.16

•7.17.

A

C

C

B

a b/2 b/2

Problema 7.17

7.18.

2 kN/m 6 kN ∙ m

A

D

B

3 m 1,5 m

Problema 7.18

E

B

1,5 m

C

3

a

4

5

5 kN

7.19.

w 0 w 0

w 0

10 kN

2 kN/m

A D

E

1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m

B

Problema 7.20

•7.21.

2,5 kN

A

0,6 m

F

0,6 m

3 kN

B

D 0,45 m

C

G

0,6 m 0,6 m 0,6 m

Problema 7.21

7.22.

1 m1 m

2 m

5 m

7,5 m

A

C

2 m

D

3,5 m

Problema 7.22

7.23.

G

B

C

E

A

–– a ––2 a

2

L

Problema 7.19

*7.20.

B

A

0,75 m

1 m B

D

60 N

0,75 m E

30°

60°

C

2 m

Problema 7.23


Capítulo 7 Forças internas | 259 |

*7.24.

0,45 m 0,45 m 0,45 m 0,45 m

0,12 m

7.27.

F

A

F C E

D

1,2 m

B

Problema 7.24

•7.25.

0,2 m

D

A

30° 30°

C

3 m

3 m

G

E

B

1,35 m

C

Problema 7.27

1,2 m

0,6 m

0,45 m

0,45 m

E

B

D

A

*7.28.

•7.29.

0,6 m

3 m

3 m

0,6 m

Problema 7.25

7.26.

A

L–– 2

L ––2

θ

C

Problema 7.26

B

D

C

B

A

Problemas 7.28/29

7.30.

7.31.

E


| 260 | Estática

0,3 m

0,6 m

0,9 m

H

0,3 m 0,9 m 1,5 m

0,3 m

B C

F

D

E

A

0,9 m

3,75 kN

G

7.35.

*7.36.

z

Problemas 7.30/31

*7.32.

B

30°

3

5

4

2,5 kN

0,6 m

45°

Problema 7.32

•7.33.

A

50 N

50 N

50 N

D

C

B

30° 30° 30° 30°

30°

600 mm

Problema 7.33

A

50 N

7.34.

z

M

F 1

B

C

3 m

x

C

F 2

1,5 m

2 m

3 m

Problemas 7.35/36

•7.37.

z

x

1 m

A

900 N

1 m

0,2 m

C

1 m

750 N

0,5 m

Problema 7.37

750 N

0,2 m

600 N

7.38.

7.39.

B

y

y

x

1,5 m

A

C

2 m

F 2

y

Problema 7.34

Problemas 7.38/39


Capítulo 7 Forças internas | 261 |

7.2 Equações e diagramas de esforço cortante e

momento fletor

(a)

(b)

(c)

Figura 7.9

Procedimento para análise

Reações de apoio

Funções de esforço cortante e momento


| 262 | Estática

Seccione a viga a cada distância x e desenhe o diagrama de corpo livre de um

dos segmentos. Certifique-se que V e M apareçam atuando em seu sentido

positivo, de acordo com a convenção de sinal dada na Figura 7.10.

O esforço cortante V é obtido somando-se as forças perpendiculares ao eixo

da viga.

O momento fletor M é obtido somando-se os momentos em relação a

extremidade seccionada do segmento.

Diagramas de esforço cortante e momento fletor

Construa o gráfico do diagrama do esforço cortante (V versus x) e do diagrama

de momento fletor (M versus x). Se os valores calculados das funções

descrevendo V e M forem positivos, os valores são desenhados acima do

eixo x, enquanto os valores negativos são desenhados abaixo do eixo x.

Geralmente, é conveniente fazer os gráficos dos diagramas de esforço cortante

e momento fletor diretamente abaixo do diagrama de corpo livre da viga.

Figura 7.10

Exemplo 7.6

Construir os diagramas de esforço cortante e de fletor para o eixo mostrado na

Figura 7.11a. O apoio em A é um mancal axial e o apoio em C é um mancal radial.

5 kN

A

B

C

2 m

2 m

(b)

(c)

Figura 7.11

SOLUÇÃO

(a)

Reações de apoio

As reações de suporte aparecem no diagrama de corpo livre do eixo, Figura 7.11d.

Funções de esforço cortante e momento fletor

O eixo é seccionado a uma distância arbitrária x do ponto A, estendendo-se dentro

da região AB, e o diagrama de corpo livre do segmento esquerdo é mostrado na

Figura 7.11b. Consideramos que as incógnitas V e M atuam no sentido positivo na

face direita do segmento, de acordo com a convenção de sinal estabelecida. A

aplicação das equações de equilíbrio gera:

+ - RF y = 0; V = 2,5 kN (1)

e+RM = 0; M = 2,5x kN $ m (2)

Um diagrama de corpo livre para um segmento esquerdo do eixo estendendo-se a

uma distância x dentro da região BC é mostrado na Figura 7.11c. Como sempre, V

e M aparecem atuando no sentido positivo. Logo,

+ - RF y = 0; 2,5 kN – 5 kN – V = 0

V = –2,5 kN (3)

e+ RM = 0; M + 5 kN(x – 2m) – 2,5 kN(x) = 0

M = (10 – 2,5x) kN $ m (4)


Capítulo 7 Forças internas | 263 |

Diagramas de esforço cortante e de momento fletor

NOTA:

(d)

Figura 7.11

Exemplo 7.7

6 kN/m

9 m

(a)

SOLUÇÃO

Reações de apoio

Funções de esforço cortante e de momento fletor

1 2 1 2

2

^h^

3

h 3

1

3

+ RF y = 0; 9 - 1 x

2 V 0

3

- =

2

V = c9

-

x

mkN

3

+ R = 0; M

1 x

2

+

x 9 x 0

3

` - =

3

j

3

M = c9x-

x

mkN m

9

(b)

Figura 7.12


| 264 | Estática

(c)

Diagramas de esforço cortante e de momento fletor

2

V = 9 -

x

= 0

3

x = 520 , m

NOTA:

3

^520

, h

mx

á = e9520

^ , h - o kN m

9

= 31,

2 kN m

Figura 7.12

Problemas fundamentais

7.7.

6 kN

7.10.

12 kN ∙ m

A

B

A

x

3 m

Problema 7.7

7.8.

30 kN/m

25 kN ∙ m

x

3 m

Problema 7.8

7.9.

A

6 kN/m

x

6 m

Problema 7.10

7.11.

A

x

30 kN ∙ m

C

3 m 3 m

Problema 7.11

7.12.

4 kN

12 kN ∙ m

B

x

3 m

A

A

x

3 m

C

3 m

B

Problema 7.9

Problema 7.12


Capítulo 7 Forças internas | 265 |

Problemas

*7.40.

•7.45.

M 0

A

B

Problema 7.40

•7.41.

9 kN

L/2 L/2

Problemas 7.44/45

7.46.

w 0

A

B

A

L–– 2

L ––2

B

4 m 2 m

Problema 7.41

7.42.

2,4 m

0,6 m 0,6 m

Problema 7.46

7.47.

300 N · m

A

300 N/m

B

A

0,9 m

0,6 m

B C D

E

0,6 m

0,9 m

4 m

Problema 7.47

*7.48.

8 kN/m

Problema 7.42

7.43.

2 kN/m

A

B

4 m 2 m

Problema 7.48

C

A

2 m

Problema 7.43

6 kN ∙ m

*7.44.

•7.49.

A

2 kN/m

B

50 kN ∙ m

5 m 5 m

Problema 7.49

C


| 266 | Estática

7.50.

5 kN/m

A

250 N ∙ m

6 m

Problema 7.50

B

250 N ∙ m

7.51.

1,5 kN/m

A

3 m

Problema 7.51

*7.52.

3 kN/m

A

4 m

Problema 7.52

B

B

0,5 kN ∙ m

•7.53.

A

0,6 kN/m

0,3 kN ∙ m

B

C

3 m 1,5 m

Problema 7.53

7.54.

A

L

Problema 7.54

7.55.

80 kN/m

B

w

*7.56.

1,5 kN

4 kN/m

2 m

Problema 7.56

•7.57.

4 kN/m

A

B

3 m 3 m

Problema 7.57

7.58.

A

w 0

2w 0

2 m 2 m

Problema 7.58

7.59.

w 0

A

B

4,5 m 1,5 m

Problema 7.59

*7.60.

A

w 0

B

A

C

B

A

4 m

4 m

a

L

Problema 7.55

Problema 7.60


Capítulo 7 Forças internas | 267 |

•7.61.

10 kN/m

7.63.

z

A

B

C

60 N/m

1 m

2 m

Problema 7.61

x

y

1,2 m 0,6 m

7.62.

A

2 r 0

r 0

Problema 7.63

*7.64.

w

y

L

x

r

u

Problema 7.62

Problema 7.64

7.3 Relações entre carga distribuída, esforço cortante e

momento fletor

A

w

F 1 F 2

w = w(x)

B C D

M 1

x

M 2

Δx

(a)

x

Carga distribuída

2

1

M

w(x)

V

ΔF = w(x) Δx

O

Δx

V

(b)

k(Δx)

Figura 7.13

M

+ ΔV

+ ΔM


| 268 | Estática

Relação entre a carga distribuída e o esforço cortante

+ RF y = 0;

dV

dx

Inclinação do

diagrama de

esforço cortante

w^xh

=

Intensidade da

carga distribuída

DV

w^xhdx

Variação no

esforço cortante

=

Área sob a curva

de carregamento

Relação entre o esforço cortante e o momento

R

dM

dx

V

Inclinação do diagrama

de momento fletor

= Esforço cortante

DM

V dx

M

V

F

M + ΔM

Variação no

momento fletor

=

Área sob o diagrama

de esforço cortante

Δx

V

(a)

+ ΔV

Figura 7.14

Força

R


Capítulo 7 Forças internas | 269 |

Momento de binário

R

(b)

Figura 7.14

Pontos importantes


| 270 | Estática

2 kN

M B = 11 kN ∙ m

1,5 kN/m

Exemplo 7.8

2 m 2 m

w = 0

inclinação = 0

V (kN)

–2

0

2 4

x (m)

–5

B y = 5 kN

w = constante negativa

inclinação = constante negativa

V = constante negativa

inclinação = constante negativa

V = crescendo negativa

M (kN ∙ m) inclinação = crescendo negativa

A

2 kN

2 m

(b)

(c)

2

–4

(d)

4

–11

x (m)

V = 2 kN

M = 4 kN ∙ m

(e)

Figura 7.15

4 m 2 m

A y = 2 kN

B y = 10 kN

w = 0

inclinação = 0

V (kN)

0 x (m)

4 6

–2

M (kN ∙ m)

(b)

4

0 x (m)

6

8

–8

4 kN/m

w = constante negativa

inclinação = constante negativa

(c)

V = decrescendo positiva

inclinação = decrescendo positiva

V = constante negativa

inclinação = constante negativa

(d)

Figura 7.16

2 kN

1,5 kN/m

A

2 m 2 m

SOLUÇÃO

(a)

Diagrama de esforço cortante

Diagrama de momento

Exemplo 7.9

4 kN/m

A

B

4 m 2 m

SOLUÇÃO

(a)

Diagrama de esforço cortante

B


Capítulo 7 Forças internas | 271 |

Diagrama de momento fletor

A

2 kN

4 m

V = 2 kN

M = 8 kN ∙ m

(e)

Figura 7.16

Exemplo 7.10

120 kN/m

linear

120 kN/m

A

B

A

B

12 m

SOLUÇÃO

(a)

Diagrama de esforço cortante

+ RF y = 0;

240 kN - 1 ^ 10 h 0 2

=

= 693 , m

Diagrama de momento fletor

+ R = 0;

1

10 6, 93 6, 93

1

mx á + 6 ^ h^ h@

c ^ 693 , hm - 240693 ^ , h = 0

2

3

= 1109 kN m

mx á

A y = 240 kN

V (kN)

240

0

positiva

decrescendo

M (kN ∙ m)

0

12 m

w = crescendo negativa

inclinação = crescendo negativa

A

cúbica

A y = 240 kN

parabólica

6,93

(c)

(b)

B y = 480 kN

12

6,93 12

–480

x (m)

V = crescendo negativa

inclinação = crescendo negativa

(d)

x

(e)

1

2

Figura 7.17

1109

x (m)

[ 10 x] x

x

3

10 x

V

M


| 272 | Estática

Problemas fundamentais

7.13.

8 kN

4 kN

6 kN

7.16.

6 kN/m

6 kN/m

1 m

1 m

Problema 7.13

7.14.

6 kN

8 kN/m

1 m

A

A

B

1,5 m 3 m

1,5 m

Problema 7.16

7.17.

6 kN/m 6 kN/m

A

A

B

1,5 m 1,5 m

Problema 7.14

7.15.

60 kN

30 kN

3 m

3 m

Problema 7.17

7.18.

9 kN/m

A

B

A

B

2 m 2 m 2 m

3 m

3 m

Problema 7.15

Problema 7.18

Problemas

•7.65.

3 kN

2 kN

1,5 kN

7.66.

10 kN

5 kN

5 kN

A

B

A

B

1 m 1 m 1 m 1 m

2 m

2 m

2 m

2 m

Problema 7.65

Problema 7.66


Capítulo 7 Forças internas | 273 |

7.67.

18 kN

6 kN

A

B

M = 10 kN ∙ m

2 m 2 m 2 m

Problema 7.67

*7.68.

4 kN

M = 2 kN ∙ m

A

B

*7.72.

Problema 7.72

•7.73.

2 m 2 m 2 m

Problema 7.68

•7.69.

A

10 kN 10 kN

2 m 2 m 2 m

Problema 7.69

15 kN ∙ m

7.70.

P P

A

B

B

Problema 7.73

7.74.

A

8 kN

20 kN ∙ m

8 kN

B C D

15 kN/m

1 m 0,75 m 1 m 1 m

0,25 m

Problema 7.74

7.75.

500 N

L–– 3

L –– 3

L –– 3

Problema 7.70

A

300 N/m

B

7.71.

1,5 m 1,5 m

Problema 7.75

*7.76.

10 kN

2 kN/m

A

B

5 m 3 m 2 m

Problema 7.71

Problema 7.76


| 274 | Estática

•7.77.

1000 N

2000 N/m

A

B 500 N ∙ m

0,3 m 1,2 m 0,3 m

Problema 7.77

7.78.

3,5 kN

3 kN/m

1,2 kN ∙ m

A

2 m 1 m 1,5 m

B

Problema 7.78

7.79.

1,5 kN 4 kN/m

C

7.82.

w 0

A

L

B

Problema 7.82

7.83.

8 kN/m

A

3 m

8 kN/m

Problema 7.83

L

3 m

*7.84.

20 kN

40 kN/m

2 m

A

A

B

8 m 3 m

150 kN ∙ m

Problema 7.79

Problema 7.84

*7.80.

10 kN

10 kN/m

•7.85.

w

A

B

3 m 3 m

Problema 7.80

•7.81.

10 kN

10 kN/m

A

2 m 2 m

Problema 7.85

7.86.

5 kN

3 kN/m

B

A

B

A

B

C

D

3 m 3 m

Problema 7.81

3 m 3 m 1,5 m 1,5 m

Problema 7.86


Capítulo 7 Forças internas | 275 |

7.87.

2 kN/m

*7.88.

100 kN/m

25 kN ∙ m

25 kN ∙ m

A

B

A

B

300 mm

600 mm

450 mm

1,8 m 3 m 1,8 m

Problema 7.87

Problema 7.88

7.4 Cabos

Cabo sujeito a cargas concentradas

Figura 7.18


| 276 | Estática

Exemplo 7.11

(b)

(c)

(a)

SOLUÇÃO

R R

+ R F x = 0;

R

+ RF y = 0;

R

+

R F x = 0;

+ RF y = 0;

(d)

Figura 7.19

Ponto A

+

R = 0;

F x

+ RF y = 0;


Capítulo 7 Forças internas | 277 |

Ponto C

+

R = 0;

F x

+ RF y = 0;

Ponto E

+

R = 0;

F x

+ RF y = 0;

NOTA:

(e)

(f)

Figura 7.19

Cabo sujeito a uma carga distribuída

+

R F x = 0;

+ RF y = 0;

R

(a)

(b)

Figura 7.20


| 278 | Estática

dT ^ cos ih

0

dx

dT ^ sen i h - w^xh

= 0

dx

dy

tg i

dx

T sen i w^xhdx

dy

tg i

1

w^xhdx

dx FH

y

c w^xh dxm

dx

F

Exemplo 7.12

Figura 7.21 (a)

SOLUÇÃO


Capítulo 7 Forças internas | 279 |

y =

c w0

dxmdx

F

2

wx

y

1 0

= c + Cx+

C

F 2

1 2

m

w0 y x

2

=

F

2

wL 0

F

=

h

y

h x

2

=

2

L

dy

w0

tg imx

á x

dx

F

x

L/

2

H x

L/

2

1 wL 0

i mx á = tg

- c m

2FH

FH

Tmx

á

cos ^imx

á h

T

mx á

=

4F

2

H

+ w0

L

2

2 2

wL 0

T

L

mx á = 1 +c m

2 4h

2

2 2 dy

ds = ^dxh + ^dyh = + c m dx

dx

/ 2

= ds = 2 1

8h

+c 2 x m dx

0 L

2

L

1

4h

L -1

= = + senh

4h

c m + c mG

2 L 4h

L

2

2

(b)

Figura 7.21


| 280 | Estática

Cabos sujeitos ao seu próprio peso

T sen i w^shds

dy

dx

F

w^shds

2 2

ds = dx + dy

ds

dx

dy

dx

2

=

ds

c m -

dx

2 12 /

=

= + w^s ds

2

c h m G

F

x =

ds

2 12 /

= + w s ds

2

c ^ h m G

F

(a)

(b)

Figura 7.22


Capítulo 7 Forças internas | 281 |

Exemplo 7.13

SOLUÇÃO

x =

ds

2 12 /

2

; 1+^1/

F hc

w dsm

E

x =

ds

2

/

61+^1/

F h^w sCh

@

0

0 1 2 12

FH

-1

x = ^senh

u+

C2h

w

0

Figura 7.23

FH

-1

x = senh

1

w

) = ^

F ws C C

0 + 1hG

+ 23

0

H

dy

dy

=

1

wds ou

1

dx F

dx F ws C

0 = ^ 0 + 1h

H

H

dy ws 0

=

dx F

FH

w0

s senhe x o

w0

FH

dy w0

senhe x o

dx F

H

FH

w0

y = coshe

x o+

C

w F

0

H

3

FH

w0

y = = coshe

x o-

1G

w0

FH

FH

wL 0

h = = coshe

o-

1G

w0

2FH


| 282 | Estática

F

y = cosh

5 Nm /

x 1

5 Nm /

= e -

F

o G

6 m = cosh

50 N

1

5 Nm /

= e -

o G

45,

9 N

senh

5 Nm /

m 12,1 m

2 5Nm

/

= ^10

h

45,

9 N

G

24,2 m

dy

5Nm

/ ^12,

1mh

tg imx

á 132 ,

dx

45,

9 N

s 12,

1 m

i 52, 8°

T

mx á

mx á

FH

45,

9 N

75,9 N

cos i cos 52,8°

mx á

Problemas

•7.89.

7.90.

B

7.91.

*7.92.

A

x B

A

0,6 m

1,5 m

1,5 m

B

P

2,4 m

C

D

250 N

0,6 m

C

300 N

P

D

0,9 m

0,9 m

1,2 m

Problemas 7.89/90

0,9 m

Problemas 7.91/92


Capítulo 7 Forças internas | 283 |

•7.93.

Problema 7.93

7.94.

7.98.

1,5 m

2,4 m

0,6 m

A

D

C

0,9 m

x B

5

3

4

150 N

Problemas 7.97/98

7.99.

60 m

7 m

B

P

0

Problema 7.99

Problema 7.94

7.95.

*7.96.

1,2 m

A

B

y B

4,2 m

P 2

P 2

P 1

3,6 m 6 m 4,5 m 3,6 m

C

Problemas 7.95/96

•7.97.

D

y D

E

*7.100.

•7.101.

3 m

A

7,5 m

Problemas 7.100/101

B

4,5 m

7.102.

A

O

y

B

10 kN · m 10 kN · m

4,5 m 4,5 m

Problema 7.102

2,4 m

w 0

x


| 284 | Estática

7.103.

3,6 m

7.107.

A

50 m

B

A

h

B

h = 5 m

Problema 7.107

C

D

*7.108.

Problema 7.103

*7.104.

•7.105.

A

150 m

1000 m

B

75 m

A

50 m

30º 30º

Problema 7.108

•7.109.

A

40 m

B

B

Problema 7.109

Problemas 7.104/105

7.106.

y

A

10º

12 m

B

3 m

x

7.110.

7.111.

A

8 m

B

10 kN/m

Problema 7.106

Problema 7.111


Capítulo 7 Forças internas | 285 |

*7.112.

60 m

A

100 m

30 m

B

40 m

•7.113.

T

40 m

h

T

Problema 7.112

Problema 7.113

REVISÃO DO CAPÍTULO

R

R

R


| 286 | Estática

dV

dx

dM

dx

w

V

DV

w dx

DM

V

dx


Capítulo 7 Forças internas | 287 |

y =

y

F

c w^xh dxm

dx

Carga distribuída

ds

= + w^s ds

2

c h m G

F

Peso do cabo

2 12 /

Problemas

7.114.

7.115.

A

0,9 m

C

0,6 m

50 kN

B

6 kN · m

0,6 m 0,9 m 0,6 m

Problema 7.115

*7.116.

7,5 kN

2 kN/m

6 kN

1 kN/m

D

•7.117.

0,25 m

0,75 m

0,75 m

400 N/m

A

0,75 m

60º

E

C

D

Problema 7.117

7.118.

w

B

1 m

A

B

C

40 kN ∙ m

a

L

Problema 7.118

5 m 5 m

3 m

1 m

Problema 7.116

7.119.


| 288 | Estática

*7.120.

*7.123.

B

y

0,3 m

θ

C

1000 N

Problema 7.120

•7.121.

0,6 m

750 N

D

A

A

B

C

45º

Problema 7.123

1,5 m

3 m 1,5 m

6 kN

Problema 7.121

1,5 m

7.122.

*7.124.

dl

B

y

s

d

60º

x

A

x = 2 m

5 m

Problema 7.124

A

•7.125.

C

C

750 N

8 kN

B

A

30º

E

0,9 m

2,4 m

D

F

0,3 m

1,2 m

B

Problema 7.122

Problema 7.125


Capítulo 7 Forças internas | 289 |

7.126.

B

7.127.

60º

A

y

h

A

30º

5 m

C

l

B

s

x

Problema 7.126

Problema 7.127


CAPÍTULO

8

Atrito

Objetivos do capítulo

Introduzir o conceito de atrito seco e mostrar como analisar o equilíbrio de corpos rígidos sujeitos a essa força.

Apresentar aplicações específicas da análise de força de atrito em calços, parafusos, correias e mancais.

Investigar o conceito de resistência ao rolamento.

8.1 Características do atrito seco

Teoria do atrito seco

∆N n

∆F 1

W

(a)

∆F n

(b)

∆F 2

∆N n

∆N 1 ∆R 1

∆N 2 ∆R 2

(c)

Figura 8.1

P

∆F n

∆R n


Capítulo 8 Atrito | 291 |

B

A

C

Independentemente do peso do ancinho ou pá que esteja

suspenso, o dispositivo foi projetado de modo que o

pequeno rolete mantenha o cabo em equilíbrio devido às

forças de atrito que se desenvolvem nos pontos de

contato , , .

Equilíbrio

Iminência de movimento

Fs

nsN

zs

= tg e o = tg c m = tg

N N

-1 -1 -1

n

s

W

a/2 a/2

P

h

F

O

x

N

Forças resultantes

normais e de atrito

W

x

N

Equilíbrio

ø s

(d)

h

(e)

Figura 8.1

Iminência

de movimento

P

F s

R s


| 292 | Estática

TABELA 8.1 | Valores típicos para s

W

N

ø k

(a)

F k

R k

Movimento

P

Movimento

∆F 1 ∆F 2 ∆F n

∆N 1

∆N n

∆R 1

∆N 2

∆R 2

∆R n

(b)

Figura 8.2

Fk

nkN

zk

= tg e o = tg c m = tg

N N

-1 -1 -1

n

k

F s

F k

F

Sem movimento

F = P

45º

Figura 8.3

Movimento

P


Capítulo 8 Atrito | 293 |

Características do atrito seco

8.2 Problemas envolvendo atrito seco

Tipos de problemas de atrito

B

A

μ A = 0,3

C

μ C = 0,5

Nenhuma iminência de movimento aparente

(a)

B y

B x B x

B y

100 N 100 N

F A

N A

N C

(b)

Figura 8.4

F C


| 294 | Estática

(a)

(b)

Figura 8.5

B

P

A

C

μ A = 0,3 μ C = 0,5

(a)

B y

B y

Iminência de movimento em todos os pontos de contato

Iminência de movimento em alguns pontos de contato

b/2

b/2

b/2

b/2

B x

B x

100 N

P

F A

100 N

F C

P

W

P

W

N A

N C

(b)

Figura 8.6

h

h

Considere empurrar uma caixa uniforme que tem um peso e se apoia sobre a superfície rugosa. Como

mostrado no primeiro diagrama de corpo livre, se a intensidade de for pequena, a caixa permanecerá

em equilíbrio. À medida que aumenta, a caixa estará na iminência do deslizamento sobre a superfície

( μ ), ou, se a superfície for muito rugosa (μ grande), então a força normal resultante se deslocará

para o canto, , como mostra o segundo diagrama de corpo livre. Nesse ponto, a caixa começará

a tombar. A caixa também tem uma chance maior de tombar se for aplicado a uma altura maior

acima da superfície, ou se sua largura for menor.

x

N

F

x

N

F


Capítulo 8 Atrito | 295 |

Equações de equilíbrio versus de atrito

Procedimento para análise

Diagramas de corpo livre

Equações de equilíbrio de atrito

F B

N B

B

F A

A

W

N A

A força vertical aplicada sobre

essa bobina precisa ser grande o

suficiente para sobrepor a resistência

ao atrito nas superfícies em contato

e , a fim de causar rotação.

P

Exemplo 8.1

P = 80 N

0,8 m

30º

0,2 m

(a)

Figura 8.7


| 296 | Estática

196,2 N

P = 80 N 0,4 m 0,4 m

30º

0,2 m

O

x

N C

(b)

Figura 8.7

F

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Equações de equilíbrio

R

R

R

Exemplo 8.2

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

0,3 m

0,3 m

0,3 m

0,3 m

W 25°

G

G

x

O

0,5 m

θ = 25°

F

N

(a) (b) (c)

Figura 8.8

0,5 m


Capítulo 8 Atrito | 297 |

Equações de equilíbrio

R

R

R

NOTA:

Exemplo 8.3

N B

B

10(9,81) N

A

A

θ

4 m

(a)

θ

A

N A (2 m) cos (2 m) cos θ

F

(4 m) sen

A

θ

(b)

θ

Figura 8.9

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Equações de equilíbrio de atrito

R

R


| 298 | Estática

R ^24 , 93 Nh^4 mhsen

i- 610^9 , 81hN@

^2 mhcos

i = 0

sen i

= tg i = 1,

6667

cos i

i = 59, 04° = 59, 0°

Exemplo 8.4

A

4 m

200 N/m

B

0,75 m

P

0,25 m

C

400 N

B

F B

0,75 m

0,25 m P

F C

C

(a) (b) (c)

N C

Figura 8.10

SOLUÇÃO

Diagramas de corpo livre

R

Equações de equilíbrio de atrito

R

R

R

(O poste desliza em B e gira em torno de C.)


Capítulo 8 Atrito | 299 |

(O poste desliza em C e gira em torno de B.)

Exemplo 8.5

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Equações de equilíbrio de atrito

R

R

R

R

R

R

P

C

B

30º

A

(a)

y

P

F AC

C

30º

F A

N A

F BC

3(9,81) N

30° F AC = 1,155 P

9(9,81) N

F BC = 0,5774 P

F B

N B

(b)

Figura 8.11

x


| 300 | Estática

Problemas fundamentais

8.1.

5

4 3

P

8.4.

P

Problema 8.1

A

0,6 m

0,9 m

8.2.

A

3 m

B

Problema 8.4

8.5.

P

B

0,45 m 0,45 m

4 m

Problema 8.2

8.3.

A

B

P

P

1,35 m

G

0,75 m

1,05 m

30°

A

Problema 8.3

Problema 8.5


Capítulo 8 Atrito | 301 |

Problemas

•8.1.

8.2.

8.3.

P

30°

Problemas 8.1/2/3

*8.4.

B

0,9 m

θ

G

Problemas 8.5/6

8.7.

*8.8.

3 m

A

100 mm

x

B

B

200 mm

C

7,8 m

A

A

Problema 8.4

•8.5.

8.6.

d

Problemas 8.7/8

•8.9.

A

B

θ

Problema 8.9


| 302 | Estática

8.10.

8.11.

2,4 m

B

1,5 m

P

1,5 m

0,6 m

0,3 m

B

Problema 8.14

8.15.

P

A

60°

A

1,8 m

Problemas 8.10/11

G

0,1 m

0,4 m

A

*8.12.

•8.13.

B

Problema 8.15

*8.16.

•8.17.

13

12

5

D

C

A

B

60°

Problemas 8.12/13

8.14.

1,5 m

0,9 m

0,3 m

Problemas 8.16/17

1,2 m


Capítulo 8 Atrito | 303 |

8.18.

275 mm

E

30°

P

F

8.22.

500 mm

C

H

D

500 mm

A

300 mm

G

Problema 8.18

8.19.

*8.20.

B

F = 120 N

Problema 8.22

F = 120 N

8.23.

k = 40 N/m

B

B

A

θ

C

100 mm D

Problemas 8.19/20

45°

•8.21.

60°

P

75 mm

A

B

A

C

D

Problema 8.23

θ

Problema 8.21

*8.24.


| 304 | Estática

•8.25.

P

3

5

4

a

Problema 8.28

Problemas 8.24/25

8.26.

•8.27.

1,2 m

0,9 m

G

0,45 m

b

0,9 m

•8.29.

1,05 m

30°

P

A

0,6 m

G

Problema 8.29

0,6 m

B

0,9 m

8.30.

8.31.

A

G

C

Problemas 8.26/27

*8.28.

10°

A

0,375 m

B

0,75 m

Problemas 8.30/31


Capítulo 8 Atrito | 305 |

*8.32.

8 m

A

C

θ

B

5 m

Problema 8.32

30°

•8.33.

P

30°

A

75 mm

O

θ

P

Problemas 8.35/36

500 mm

•8.37.

25 mm

A

a

C

b

75 mm 75 mm

Problema 8.33

8.34.

L

B

θ

Problema 8.37

8.38.

y

A

θ

y =

–– 1 3

x2

Problema 8.34

8.35.

h

Problema 8.38

x


| 306 | Estática

8.39.

*8.40.

G

θ

30 mm

A

B

A

B

0,3 m

0,75 m

0,25 m

Problema 8.44

Problemas 8.39/40

•8.41.

100 mm

P

•8.45.

8.46.

250 mm

C

A

D

300 mm

C

B

Problema 8.41

8.42.

8.43.

B

M

125 mm

A

Problemas 8.45/46

400 mm

30°

Problemas 8.42/43

8.47.


Capítulo 8 Atrito | 307 |

*8.48.

C

A

0,4 m

O

0,2 m

B

Problemas 8.47/48

•8.49.

8.50.

0,5 m

B

1,6 m

Problemas 8.49/50

G

P

A

1,2 m

8.51.

*8.52.

200 mm

P

•8.53.

8.54.

d

5,4 m

0,9 m

Problemas 8.53/54

G

μ = 0,5

μ' = 0,3 μ' = 0,3

0,3 m 0,3 m

8.55.

*8.56.

A

60°

d

G

3,6 m

Problemas 8.55/56

45°

B

400 mm

A

B

Problemas 8.51/52

150 mm

•8.57.

8.58.


| 308 | Estática

0,9 m

1,35 m

A

300 mm

D

M

E

300 mm

P

B

C

Problema 8.61

1,5 m

A

Problemas 8.57/58

1,35 m

B

8.62.

8.59.

A

B

A

B

C

D

Problema 8.62

P

15°

θ

θ

C

D

Problemas 8.59/60

•8.61.

15°

8.63.

*8.64.

C

A

B

Problemas 8.63/64

P

300 mm


Capítulo 8 Atrito | 309 |

Problemas conceituais

8.1.

8.4.

Problema 8.1

8.2.

Problemas 8.3/4

8.5.

Problema 8.2

8.3.

Problema 8.5

8.3 Calços


| 310 | Estática

R R

W

P

θ

Iminência de

movimento

(a)

(b)

Figura 8.12

Exemplo 8.6

4905 N

1 m

0,5 m

0,5 m

N B

7º 7º

A

(a)

C

B

P

F A

A

0,3 N B

0,3 N B

0,3 N C

P

N A

N B

N C

(b)

Iminência de

movimento

Figura 8.13


Capítulo 8 Atrito | 311 |

SOLUÇÃO

R

R

R

NOTA:

8.4 Forças de atrito em parafusos

A

B

r

l

(b)

(a)

Figura 8.14


| 312 | Estática

(a)

Iminência de movimento para cima

R

R

(b)

(c)

(d)

Figura 8.16

Figura 8.15

Parafuso autotravante

Iminência de movimento para baixo


Capítulo 8 Atrito | 313 |

Exemplo 8.7

Figura 8.17

SOLUÇÃO

NOTA:


| 314 | Estática

Problemas

8.65.

*8.68.

θ θ

–– 2

–– 2

P

P

P

A

B

15º

Problema 8.65

8.66.

B

Problema 8.68

•8.69.

B

C

A

P

A

45º

45º

P

B

15º

Problema 8.69

Problema 8.66

8.67.

8.70.

0,5 m

P

10º

B

C

Problema 8.67

A

Problema 8.70

8.71.


Capítulo 8 Atrito | 315 |

*8.72.

F

A

*8.76.

450 mm

P

C

θ

20 mm

300 mm

B

Problemas 8.71/72

•8.73.

8.74.

15º

P

Problema 8.76

•8.77.

30º

30º

Problemas 8.73/74

1,5 N · m

8.75.

3 m

–F

150 mm

A

B

7,5º

P

F

Problema 8.75

Problema 8.77


| 316 | Estática

8.78.

100 mm

P

Problemas 8.80/81

Problema 8.78

8.79.

A

B

M

30 kN

500 mm 375 mm 250 mm

Problema 8.79

C

187,5 mm

250 mm

D

*8.80.

•8.81.

8.82.

8.83.

E

A

D

200 mm

B

200 mm

Problemas 8.82/83

C

150 mm

*8.84.

Problema 8.84


Capítulo 8 Atrito | 317 |

•8.85.

8.86.

8.87.

C

E

A

45º

45º

45º

45º

B

100 mm

D

Problemas 8.85/86

Problema 8.87

8.5 Forças de atrito em correias planas

(a)

Figura 8.18


| 318 | Estática

(b)

(c)

Figura 8.18

Análise de atrito

+ RF

0; T cos

d

dN T dT cos

d

x =

i

n

i

c m + - ^ + h c m = 0

2 2

+ RF 0; dN T dT sen

d

T sen

d

y = - ^ + h

i

i

c m- c m=

0

2 2

dT

ndi

T

T1

T2

b

dT

n di

T

0

T2

ln nb

T

1


Capítulo 8 Atrito | 319 |

Exemplo 8.8

SOLUÇÃO

D

T

B

A

45º 45º

(a)

C

T

500 N 500 N

1 = 277,4 N

025 , 6 ^34

/ h @

= =

e

180 ,

, N

m

W 153 9

= =

g 981ms , /

= 15,

7 kg

2

277,4 N

(b)

Iminência de

movimento

(c)

C

Figura 8.19

W = mg

135º

Problemas

*8.88.

•8.89.

D

μ = 0,5

C

B

20º

A

μ BA = 0,6

μ AC = 0,4

F

Problemas 8.88/89

8.90.

Problema 8.90


| 320 | Estática

8.91.

F

A

Problemas 8.93/94

Problema 8.91

*8.92.

C

8.95.

*8.96.

A

θ

B

θ

C

A

Problema 8.92

•8.93.

8.94.

B

D

Problemas 8.95/96

•8.97.

Problema 8.97

E


Capítulo 8 Atrito | 321 |

8.98.

P

8.102.

400 mm

O

M

A

300 mm

Problema 8.98

C

B

900 mm

100 mm

8.99.

Iminência de

movimento

β

α

20º

A

M = 120 N · m

O

375 mm

45º

B

450 mm 900 mm

Problema 8.102

8.103.

P

T 2 T 1

Problema 8.99

*8.100.

•8.101.

A

Problema 8.103

*8.104.

C

45º

B

M

200 mm

d

0,3 m

A

Problemas 8.100/101

3 m

Problema 8.104


| 322 | Estática

•8.105.

8.106.

15º

*8.108.

0,15 m

A P B

M

Problema 8.108

0,15 m

P = 1500 N

•8.109.

300 mm

μ D = 0,1

Problemas 8.105/106

8.107.

μ B = 0,4

B 400 mm

A

μ A = 0,3

Problema 8.109

P

D

μ C = 0,4

C

10 mm

A

10 mm

10 mm

T 1

B

M = 0,005 N · m

8.110.

C

T 2

Problema 8.107

Problema 8.110


Capítulo 8 Atrito | 323 |

8.111.

0,6 m

1,2 m

A

30º

C

•8.113.

C

3

4

5

0,25 m

Problema 8.111

*8.112.

B

D

A 0,4 m

0,3 m

B

Problemas 8.112/113

8.6 Forças de atrito em mancais de escora, mancais

axiais e discos

(a)

(b)

Figura 8.20


| 324 | Estática

Análise de atrito

R

Figura 8.21

nsP

dF = nsdN = nsp dA =

dA

2 2

r^R

- R h

2

1

Figura 8.21

R M- r dF =

R2

2

nsP

n P

R2

2

s

2

M = r; rd dr

rdr d

2 2 E^

i h =

i

2 2

R 0 r^R

- R h

r^R

- R h R

0

1

2

1

3 3

M

2 R2

- R1

= nPe 3 R

2 R

2 o

-

2

1

2

1

1

M

2

n PR

3


Capítulo 8 Atrito | 325 |

Exemplo 8.9

z

20 N

M

0,5 m

0,5 m

x

a

w = w(x)

w 0

y

(a)

SOLUÇÃO

R - 20 N+ 2 ; 1 ^ 05 , mh

0 40 N/

m

2

0 E = 0 =

w = ^40 Nm / h

x

c1

- m = 40 - 80x

05 , m

x

dN

z

20 N

x

dF

dx

M

–x

dN

dF

dx

y

(b)

Figura 8.22

2

R M-2 ^0, 3h^40x- 80x h dx = 0

0

05 ,

3

2

M = 6cx

-

4x

m

3

M = 05 , N

m

05 ,

0


| 326 | Estática

8.7 Forças de atrito em mancais radiais

Rotação

z

(b)

A

(c)

Figura 8.23

Análise de atrito

(a)

R

Exemplo 8.10

(a)

Figura 8.24


Capítulo 8 Atrito | 327 |

SOLUÇÃO

Parte (a)

R

(b)

R

Parte (b)

R

NOTA:

8.8 Resistência ao rolamento

(c)

Figura 8.24

(a)

(b)

Figura 8.25


| 328 | Estática

(c)

P

Wa

r

(d)

Figura 8.25

Exemplo 8.11

98,1 N

98,1 cos 1,2º N 1,2º

98,1 sen 1,2º N

O 100 mm

1,2º

a

A

N

(b)

Figura 8.26

(a)

SOLUÇÃO

R


Capítulo 8 Atrito | 329 |

Problemas

8.114.

8.115.

8.118.

250 mm

15º

300 mm

C

200 mm

M

B

A

75 mm 50 mm P

M

Problema 8.118

375 mm

P

Problemas 8.114/115

*8.116.

M

8.119.

P

M

50 mm

R

150 mm

p

0

Problema 8.119

Problema 8.116

•8.117.

A

B

*8.120.

P

M

Fs

M

Fs

125 mm

50 mm

M

r

R

Fs

Problema 8.117

r 2

R 2

p

p = p 0 (1– ––)

0

Problema 8.120


| 330 | Estática

•8.121.

P

*8.124.

M

d 2

d 1

θ

θ

Problema 8.121

8.122.

Problema 8.122

375 mm

p 0

θ

3,6 m

p = p 0 cos θ

Problema 8.124

•8.125.

P

8.123.

r

M

Problema 8.125

Problema 8.123

8.126.


Capítulo 8 Atrito | 331 |

8.127.

8.131.

75 mm

z 60º

B

P

Problemas 8.126/127

A

*8.128.

•8.129.

Problemas 8.130/131

*8.132.

•8.133.

800 mm 600 mm

A

B

Problemas 8.128/129

8.130.

Problemas 8.132/133

8.134.


| 332 | Estática

8.135.

P

250 N

300 mm

300 mm

30º

45º

P

30º

250 mm

Problemas 8.134/135

*8.136.

45º

P

Problemas 8.138/139

*8.140.

W

P

A

75 mm

75 mm

r

Problema 8.136

B

•8.137.

Problema 8.140

•8.141.

Problema 8.137

8.138.

8.139.

Problema 8.141

8.142.

P

375 mm

Problema 8.142

375 mm


Capítulo 8 Atrito | 333 |

REVISÃO DO CAPÍTULO

R

R


| 334 | Estática

Movimento ou iminência

de movimento da correia

em relação à superfície

β

θ

r

T 2

T 1

3

M

2 R2

- R

= nP 3

f R

2 p

- R

2

3

1

2

1


Capítulo 8 Atrito | 335 |

A

Rotação

z

P

W a

r

Problemas

8.143.

*8.144.

A

R

Cômoda

1,25 m

Gaveta

A

0,3 m

G

θ

2R –– ϖ

B

s

Problema 8.143

P

B

P

Problema 8.144


| 336 | Estática

•8.145.

8.146.

800 mm

G

0,6 m

O

600 mm

A

Problemas 8.145/146

G

1,5 m 1 m

8.147.

B

A

B

1,5 m 0,9 m

0,6 m

Problemas 8.149/150

8.151.

A

B

45º

60º

20 m

θ

60º

Problema 8.147

8.148.

1

4

h

G

1

4

h

Problema 8.148

•8.149.

8.150.

3

4

1

4

h

h

P

Problema 8.151

*8.152.

•8.153.

40 kN

D

P B

10º A P′

10º

C

Problemas 8.152/153


CAPÍTULO

9

Centro de gravidade e centroide

Objetivos do capítulo

Discutir o conceito do centro de gravidade, centro de massa e o centroide.

Mostrar como determinar a localização do centro de gravidade e do centroide para um sistema de partículas

discretas e um corpo de forma arbitrária.

Usar os teoremas de Pappus e Guldinus para encontrar a área da superfície e o volume para um corpo de

simetria axial.

Apresentar um método para encontrar a resultante de um carregamento distribuído geral e mostrar como aplicá-lo

para encontrar a força resultante de um carregamento de pressão causado por um fluido.

9.1 Centro de gravidade, centro de massa e centroide

de um corpo

Centro de gravidade


| 338 | Estática

x

~

y

z

z

W

dW

z

y

G

z

G

~

z

y

x

~

x

y

y

x

x

(a) (b) (c)

x

W

z

y

Figura 9.1

R

x

y

z

R xW r xdW u

R yW r ydW u

R zW r zdW u

xdW u

ydW u

xr

yr

zr

dW

dW

zdW u

dW

x

y

z

x

y

z

z

Centro de massa de um corpo

x

dm C m

~z

~ x z

~

x

y

y

Figura 9.2

y

xdm u

ydm u

xr

yr

zr

dm dm

zdm u

dm


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 339 |

Centroide de um volume

t

t t

xdV u

ydV u

xr

yr

zr

dV

dV

zdV u

dV

z

x

~ x

~ y

y

C

dV

z

~ z

y

x

Figura 9.3

Centroide de uma área

xr

xdA u

dA

yr

ydA u

dA

x

z

~

y y

r z

(0, y, 0)

C

dy

y

Figura 9.4

y


| 340 | Estática

y

y

x ~

x

(x, y)

y

~

x

x

2

y

f(x)

y

f(x)

y

f(x)

y

x

C

x

y

dx

~

y

(a) (b) (c)

y

2

x

dy

(x, y)

x ~

y y

x

Figura 9.5

y

Centroide de uma linha

O

~ x

x

y

C

(a)

~ y

dL

dL dy

dx

x

xr

xdL u

dL

yr

ydL u

dL

2 2

dL = ^dxh

+ ^dyh

y

y 2x 2

2

2

dL

dx 2 dy

= c m dx + c m dx

dx dx

2

dy

= c 1 + c m mdx

dx

2

~

x x

2 m

dy

~

y y dx

1 m

(b)

Figura 9.6

x

dL

dx 2 dy

= e dy + dy

dy

o e o

dy

2

= c

dx

c m + 1 mdy

dy

2

2

dL = 1 +^dy/

dxh dx dL = 1+^4xh 2 dx

2

2

Pontos importantes


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 341 |

y

Procedimento para análise

C

x

Elemento diferencial

Figura 9.7

Dimensões e braços do momento

Integrações

Exemplo 9.1

SOLUÇÃO

y

1 m

x y 2

Elemento diferencial

(x, ~ y ~ )

C(x, y)

dL

1 m

Área e braços do momento

2

2 2

dL = ^dxh + ^dyh =

dx

c m + 1 dy

dy

~ y

y

O

~ x

x

Figura 9.8

x


| 342 | Estática

dL = ^2yh

2 + 1 dy

Integrações

xdL u

xr

= =

dL

1 m

0

1 m

0,

6063

= = 0, 410 m

1,

479

0

2

x 4y + 1 dy

=

2

4y

+ 1 dy

1 m

0

1 m

0

2 2

y 4y + 1 dy

2

4y

+ 1 dy

ydL u

yr

= =

dL

1 m

0

1 m

0

2

y 4y + 1 dy

2

4y

+ 1 dy

0,

8484

= = 0,574 m

1,

479

NOTA:

Exemplo 9.2

y

~ x

R cos θ

SOLUÇÃO

O

R

C(x, y )

(R, θ)

θ

Figura 9.9

~ y

dL

R sen θ

R d θ

x

Elemento diferencial

Comprimento e braço do momento

Integrações

/

2

/

2

2

xdL u ^Rcos

ih

Rdi

R cos i di

0

0

xr

= =

2R

/

2

=

/

2

=

dL

r

R di

R di

0

0

r/

2

2

ydL u ^Rsen

ih

Rdi

R sen i di

L

0

0

yr

r/

2

r/

2

dL

R di

R di

L

0

r/

2

0

2R

r

NOTA:

Exemplo 9.3


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 343 |

SOLUÇÃO

Elemento diferencial

y

Área e braços do momento

dA = x dy =

b ^h-

yhdy

h

Integração

ydA u

A

yr

= =

dA

A

h

0

y

b

; ^ h - y h dy E

h

1 2

6

bh h

h

=

1

=

b h y dy

bh 3

^ - h

2

h

0

h

y

h

(b x)

b (x, y )

(x, ~ ~ y )

x

dy

b

Figura 9.10

y

x

NOTA:

Exemplo 9.4

y

R d θ

R

R

3

R, θ

~ y

2

3

R sen θ

~

x

d θ

θ

2

R cos θ

3

x

Figura 9.11

SOLUÇÃO

Elemento diferencial

Área e braços do momento

2

dA =

1

^Rh^R dih

=

R d i

2

2

x Rcos

y Rsen

3

2

i

3

2

i


| 344 | Estática

Integrações

/

2

2

/

2

2

xdA

R cos

R d

2

u c im

i c Rm

cos i di

0 3 2 3 0

xr

= =

4R

/ 2 2

=

/ 2

=

dA

R 3r

d i di

2

0

r/

2

2

r/

2

ydA u

2

R sen

R d

2

c im

i c Rm

sen i di

A

0 3 2 3 0

yr

4R

/ 2 2

/ 2

r

r

dA

R 3r

d i di

A

2

0

0

0

Exemplo 9.5

y

y

y x 2

x

(x, y)

y x 2 1 m

(x, ~ y)

~

y

y

(x, y)

(x, ~ ~ y)

dy

1 m

1 m

dx

x

x

1 m

(1 x)

x

(a)

(b)

Figura 9.12

SOLUÇÃO I

Elemento diferencial

Área e braços de momento

Integração

1 m

1 m

3

xdA u xy dx x dx

0

0

,

xr

0 250

= = 0,75 m

1 m

=

1 m

= =

2

dA ydx x dx

0,

333

0

0

2 2

ydA u ^y/ 2hy dx ^x

/ 2hx dx

0

0

0,

100

yr

= = 0,3 m

1 m

=

1 m

= =

2

dA

ydx

x dx

0,

333

SOLUÇÃO II

1 m

0

1 m

0

Elemento diferencial


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 345 |

Área e braços do momento

x

= x+ 1 x 1 x

c

- m= , y y

2

- =

2

Integrações

1 m

1 m

xdA 1 x / 2 1 x dy

1

6 ^ + h @ ^ - h ^1

- yh

dy

A

0

,

x

2 0

0 250

= =

1 m

=

1 m

= =

dA

1 x dy

1 y dy

0,

333

^ - h

^ - h

A

ydA u

yr

= =

dA

1 m

0

1 m

0

0

y^1

- xh

dy

^1

- xh

dy

=

1 m

0

1 m

0

0

32 /

^y-

y h dy

0,

100

= = 0,3 m

^1

y dy

0,

333

- h

0,75 m

NOTA:

Exemplo 9.6

y

y

2 m

1 m

(a)

~

x

x

y

2 m

~ y

dx

y

2

x 2 y 2

4

1

x

( x, y)

2 m

dy

y

x x

~ y y

(b)

2 m

x 2 y 2

4

1

x

Figura 9.13

SOLUÇÃO I

Elemento diferencial

Área e braços do momento

Integração

2

y = 1 -

x

4

2 m y

2 m 2

ydA u ^ ydx h

1

c1

-

x

mdx

-2

m

y

2 2 -2

m 4 4 3

r = = 0,424 m

2 m

=

= =

2 m

2

dA ydx

1

x r

-

dx

-2

m

4

-2

m


| 346 | Estática

SOLUÇÃO II

Elemento diferencial

Área e braços do momento

Integração

2

x = 2 1 - y

1 m

ydA u y^2x dyh

0

yr

= =

1 m

=

dA 2xdy

0

1 m

0

1 m

0

2

4y

1-

y dy

4 3

= m = 0,424 m

2

4 1 y dy

r

-

Exemplo 9.7

z

~ y y

z 2 100y

(o, y, z)

100 mm

x

dy

r

~ (0, y, 0)

z

y

100 mm

Figura 9.14

SOLUÇÃO

Elemento diferencial

Volume e braço do momento

Integração

100 mm

100 mm

2

2

ydV u y^rz h dy 100r

y dy

0

0

yr

= = 66,7 mm

100 mm

=

100 mm

=

2

dV

^rz

h dy 100r

y dy

0

0


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 347 |

Exemplo 9.8

t

z

0,5 m

(0,0, ~ z)

dz

1 m

z

y

x

Figura 9.15

SOLUÇÃO

Elemento diferencial

Volume e braço do momento

Integrações

t

zr

V

zu

t dV

t dV

V

1 m

0

1 m

0

1 m

0

1 m

2

z dz

0, 667 m

zdz

0

2

z^200zh6 r^0,

5h

dz@

2

^200zh

r^0,

5h

dz


| 348 | Estática

Problemas fundamentais

9.1.

y

9.4.

y

x

1 m

L

y x 3

x

Problema 9.4

1 m

Problema 9.1

9.5.

9.2.

y

z

z 2

1

y

4

0,5 m

y

1 m

y x 3

x

1 m

Problema 9.2

x

1 m

Problema 9.5

9.3.

9.6.

y

z

2 m

2 m

y 2x 2

2 m

z

1–– (12 8y)

3

x

y

1 m

1 m

Problema 9.3

x

1,5 m

Problema 9.6


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 349 |

Problemas

•9.1.

y

1 m

y

4 m

y 2

4x

O

y 2

x 3

1 m

x

Problema 9.3

x

4 m

Problema 9.1

*9.4.

9.2.

y

y 4 x 2

y

4 m

y 2

x

x

1 m

2 m

Problema 9.4

A

1 m

Problema 9.2

x

•9.5.

y

9.3.

L

Problema 9.5

x


| 350 | Estática

9.6.

•9.9.

y

y

1 m

1 m

y 2 x 3 x

1 m

Problema 9.6

9.7.

y

y

2

x

x

1 m

Problema 9.9

9.10.

y

r

1 m

y x 3

α

α

C

x

x

r

1 m

Problema 9.10

–x

Problema 9.7

*9.8.

9.11.

y

y

y 2

4ax

2 ab

4 m

y 2

4x

x

4 m

Problema 9.8

x

b

Problema 9.11

*9.12.


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 351 |

•9.13.

•9.17.

y

y

y

x 1/ 2

1 m

Problemas 9.12/13

x

h

y –– h x

a 2

2

9.14.

y

a

Problema 9.17

x

a

xy c 2

x

9.18.

b

Problema 9.14

y

9.15.

C

y

y 3

2x

B

2 m

h y –– h x

a 2

2

A

x

a

Problema 9.15

*9.16.

y

x

4 m

Problema 9.18

9.19.

r a (1 cos θ)

y

1 m

1

y 1 – – x

4

2

2 m

x

C

_

x

r

θ

x

Problema 9.16

Problema 9.19


| 352 | Estática

*9.20.

*9.24.

y

y

B

y 3(1 x 2 )

3 m

1 m

y x 2

A

1 m

Problema 9.20

•9.21.

y

x

x

1 m

Problema 9.24

•9.25.

y

2

y = 2kcx-

x

m

2a

ka

3 m

y

x

a

Problema 9.21

9.22.

9.23.

x

3 m

y

x 3 –– 9

Problema 9.25

9.26.

x

y

9.27.

12 mm

y

y 2

x

50 mm

y 600

x

1 m

y x 2

50 mm

Problemas 9.22/23

12 mm

x

1 m

Problemas 9.26/27

*9.28.

x


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 353 |

•9.29.

y

*9.32.

•9.33.

y

y

––

h x n

a n

h

y 2

4x

x

2 m

a

y

2x

Problemas 9.28/29

9.30.

y

y 2

2x

1 m

Problema 9.32/33

9.34.

tt t

x

2 m

y

A

x

b–– 2

b–– 2

2 m

x

B

2 m

Problema 9.30

9.31.

y

a

Problema 9.34

9.35.

z

y 2 (z a) 2 a 2

y 2

x

y x 2

a

1 m

y

x

x

1 m

1 m

Problema 9.31

Problema 9.35


| 354 | Estática

*9.36.

z

z

5 m

z 2 y 2 9

a

z a 1 ( a y) 2

3 m

4 m

a

y

y

x

x

Problema 9.36

•9.37.

z

Problema 9.39

*9.40.

tt

t

z 2 –– 1 y

16

3

2 m

z

x

y

a

h

z a––

y a

h

4 m

Problema 9.37

9.38.

x

Problema 9.40

y

h

z – (a 2 y 2 )

a 2 h –2

h –2

z

•9.41.

tt t

z

y 2 z 2 a 2

y

r

x

a

Problema 9.38

x

y

9.39.

Problema 9.41


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 355 |

9.42.

z

9.43.

t

h

z

z

a–– y

h

x

Problema 9.42

a

y

x

G

r

Problema 9.43

_

z

y

9.2 Corpos compostos

x

RxW RyW r

u u

y r z r RzW

u

RW

RW

RW

x

y

z

x

y

z

R

G

Para determinar a força exigida para

derrubar essa barreira de concreto,

primeiro é preciso determinar o local

de seu centro de gravidade .

Devido à simetria, se encontrará

no eixo vertical.

Procedimento para análise


| 356 | Estática

Partes compostas

Braços do momento

x

y

z

Somatórios

x y

z

Exemplo 9.9

z

z

60 mm

40 mm

20 mm

y

1

(2) (60)

——— ϖ

20 mm

20 mm

38,2 mm

60 mm 2

y

10 mm 3

x

(a)

x

(b)

Figura 9.16

SOLUÇÃO

Partes compostas

Braços do momento


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 357 |

Somatórios

R R R R

xr

RxL

u

11310

45,5 mm

RL

248,

5

RyL

u

yr

= =

5600

22,5 mm

RL

- =-

248,

5

zr

RzL

u

= =

200

0,805 mm

RL

- =-

248,

5

Exemplo 9.10

y

y

2

2 m

1 m

1 m

2 m

3 m

x

1,5 m

1

1,5 m 1 m

1 m

x

SOLUÇÃO

(a)

y

Partes compostas

Braços do momento

3

2,5 m

2 m

(b)

Figura 9.17

x


| 358 | Estática

Somatórios

1

^ 3 h^

3 h 4,5

2

R

R xA =- RyA

14

xr

RxA

u

= =

4

0,348 m

RA

11 - =-

, 5

RyA

u

yr

14

1,22 m

RA

11,

5

NOTA:

Exemplo 9.11

t

t

z

25 mm

100 mm

50 mm

y

50 mm

x

(a)

3

100 mm

25 mm

200 mm

200 mm

4

50 mm

50 mm

1

2

50 mm

100 mm 25 mm

4

(50) 18,75 mm

8 3

100 mm

25 mm

50 mm

4

(b)

Figura 9.18


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 359 |

SOLUÇÃO

Partes compostas

Braço do momento

Somatórios

x

y

zr Rzm u Rm

t

-

8 10 6 1 2

^ h^ hr ^50h ^200h=

4,189

3

-6

2 3

4^10 h^ hr ^50h = 1,047

3

-

8 10 6 1 2

- ^ h^ hr^25h ^100h=-

0,524

3

R

R

,

z

zm 45 815

R

14,6 mm

Rm

3,

142

Problemas fundamentais

9.7.

300 mm

z

9.8.

y

50 mm

150 mm 150 mm

x

600 mm

y

300 mm

400 mm

x

Problema 9.7

25 mm

25 mm

Problema 9.8


| 360 | Estática

9.9.

400 mm

9.11.

z

50 mm

C

y

50 mm 50 mm

200 mm

x

x

3 m

2 m

5 m

4 m

6 m

2 m

y

Problema 9.9

Problema 9.11

9.10.

y

50 mm

9.12.

z

0,5 m

1,5 m

400 mm

x

1,8 m

C

y

300 mm

Problema 9.10

50 mm

x

x

0,5 m 2 m

1,5 m

Problema 9.12

y

Problemas

*9.44.

y

•9.45.

z

100 mm

20 mm

150 mm

400 mm

200 mm

50 mm

Problema 9.44

x

x

Problema 9.45

y


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 361 |

9.46.

z

y

A

60 mm

40 mm

B

60

C

x

200 mm

200 mm

x

y

Problema 9.46

9.47.

z

Problema 9.49

9.50.

y

20 mm

4 m

4 m

C

D

E

6 m

40 mm

20 mm

B

x

Problema 9.47

*9.48.

y

y

7 m

A

x

Problema 9.50

9.51.

y

E

D

3 m

10 mm

A

3 m

B

Problema 9.48

•9.49.

3 m

C

x

220 mm

10 mm 90 mm 10 mm

Problema 9.51

x


| 362 | Estática

*9.52.

y

120 mm

120 mm

9.55.

y

50 mm 50 mm

30 mm

600 mm

270 mm

150 mm

60 mm

30 mm

Problema 9.52

•9.53.

y

x

100 mm

300 mm 300 mm

Problema 9.55

*9.56.

y

15 mm

40 mm 15 mm

40 mm

x

15 mm

35 mm

60 mm 10 mm 10 mm

10 mm

115 mm

15 mm

60 mm

30 mm

10 mm

30 mm

Problema 9.53

9.54.

x

Problema 9.56

•9.57.

y

_

x

G

1,2 m

3 m

x

20 mm

20 mm

120 mm

20 mm

y

_

y

0,4 m

x

40 mm

C

2,4 m

0,6 m 0,6 m

Problema 9.54

Problema 9.57


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 363 |

9.58.

y

r 0

x

r i

9.62.

y

G

Problema 9.58

c

x

P

9.59.

y

b

W 2

3 m

4 m

3 m

3 m

Problema 9.62

9.63.

y

x

Problema 9.59

150 mm

150 mm

*9.60.

y

300 mm 300 mm

150 mm

450 mm

20 mm

200 mm

100 mm

Problema 9.60

•9.61.

x

x

20 mm

Problema 9.63

*9.64.

y

y

200 mm

200 mm

200 mm

200 mm

20 mm

50 mm

150 mm

10 mm

10 mm

300 mm 20 mm 20 mm

Problema 9.61

x

Problema 9.64

x


| 364 | Estática

•9.65.

t

t

z

30 mm

B

G

150 mm

A

150 mm

225 mm

y

9.67.

*9.68.

y

d

2d

x

Problema 9.65

9.66.

G

B

A

_

x

2,82 m

F A 5132 N 5309 N 10441 N

F B 4432 N 4473 N 8905 N

_

y

L

Problemas 9.67/68

•9.69.

20 mm

60 mm

z

60 mm

20 mm

10 mm diâmetro dos orifícios

x

y

20 mm

B

0,9 m

G

80 mm

A

F A 5768 N 5941 N 11709 N

20 mm

60 mm

θ

x

Problema 9.66

Problema 9.69


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 365 |

9.70.

•9.73.

z

y

2

4

4,83 m

5

3

A

1

1,20 m

3,68 m

3,15 m

B

3,26 m

x

100 mm 300 mm

1,80 m

2,30 m

2,42 m 2,87 m

1,64 m

1,19 m

1

2

3

4

5

Painel instrumental

Sistema de filtro

Montagem da tubulação

Armazenamento de líquido

Estrutura do compressor

230 kg

183 kg

120 kg

85 kg

468 kg

Problema 9.70

9.71.

z

y

2,25 kN

1,8 m

G 1

3,6 m

7,5 kN

G 2

2,7 m

1,4 kN

3 kN

2,1 m

G 4

G 3

2,4 m

1,5 m

1,2 m 0,9 m

Problema 9.71

*9.72.

z

x

x

Problema 9.73

9.74.

z

0,4 m

x

0,2 m

Problema 9.74

0,6 m

0,8 m

9.75.

*9.76.

z

30 mm

y

y

250 mm

200 mm

10 mm

25 mm

10 mm

22,5 mm

x

100 mm

150 mm

150 mm

150 mm

y

x

25 mm

22,5 mm

30 mm

y

Problema 9.72

Problemas 9.75/76


| 366 | Estática

•9.77.

9.78.

y

120 mm

9.79. t

t

*9.80. t

t

80 mm

z

40 mm

20 mm

x

_

z

G

h

160 mm

y

h

Problemas 9.77/78

x

Problemas 9.79/80

9.3 Teoremas de Pappus e Guldinus

r

dL

L

C

r

Área da superfície

dA

2 ϖr

Figura 9.19

rdL rL A rrL

A irL


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 367 |

Volume

rd A rA

V

rrA

V irA

r

dA

A

C

2 ϖr

Figura 9.20

r

Formas compostas

A iR^rL

h

V iR^rA

h

Exemplo 9.12

4

3

y

SOLUÇÃO

Área da superfície

A irL

A = 2r R

c mrR

= 4rR

r

2 2

R

C

(a)

2R ϖ

x

Figura 9.21


| 368 | Estática

R

y

C

4R

x

Volume

V irA

V = 2r

4R

1

c m rR

=

3r

`

2

j

4

3

rR

2 3

Exemplo 9.13

(b)

Figura 9.21

z

z

1 m

1 m

1 m

2 m

2 m

(a)

2,5 m

1 m

2,5 m

3 m

3,5 m

(b)

Figura 9.22

SOLUÇÃO

z

2

2,5 m ( )(1 m) 3,1667 m

3

1 m

1 m

Área da superfície

2 2

A = 2rRrL

= 2r6^2,

5mh^2mh+ ^3mh`

^1mh + ^1mh j

+ ^35 , mh^3mh+

^3mh^1mh@

2

= 143 m

3 m

(c)

Figura 9.22

2 m

Volume

V = 2rRrA

= 2r

3,

1667 m

1

' ^ h; ^ 1 mh^ 1 mhE

+ ^ 3 mh6^ 2 mh^

1 mh@

1

2

3

= 47,

6 m


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 369 |

Problemas fundamentais

9.13.

9.15.

1,5 m

z

z

150 mm

2 m

180 mm

2 m

200 mm

Problema 9.13

300 mm

Problema 9.15

9.14.

9.16.

z

z

1,2 m

1,5 m

1,5 m

2 m

1,5 m

0,9 m

1,5 m

Problema 9.14

Problema 9.16


| 370 | Estática

Problemas

•9.81.

9.82.

•9.85.

B

z

3 m

2,4 m

1,8 m

1,5 m

3 m

A

2,4 m

1 m

Problemas 9.84/85

Problemas 9.81/82

9.83.

9.86.

y

y

y 16 (x 2 / 16)

4 m

16 m

y 2

4x

4 m

x

x

Problema 9.86

16 m

Problema 9.83

*9.84.

9.87.


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 371 |

*9.88.

z

0,75 m

0,5 m 0,75 m

z

75 mm

50 mm

300 mm

2 m

1 m

400 mm

3 m

75 mm 50 mm

Problema 9.91

Problemas 9.87/88

•9.89.

z

75 mm

75 mm 75 mm

*9.92.

3 m 3 m

6 m

250 mm

75 mm

4 m

300 mm

Problema 9.89

9.90.

z

Problema 9.92

•9.93.

z

1,5 m

10 mm

4 m

20 mm

Problema 9.90

10 mm

9.91.

0,2 m

Problema 9.93

1,2 m


| 372 | Estática

9.94.

9.95.

2,4 m

*9.100.

z

superfície

da água

1,8 m

1,2 m

10 mm

10 mm

15 mm

2,4 m

20 mm

40 mm

Problema 9.100

Problemas 9.94/95

*9.96.

•9.97.

•9.101.

9.102.

4,5 m

1,2 m

4 m

8 m

9 m

Problemas 9.96/97

9.98.

9.99.

B

Problemas 9.101/102

9.103.

100 mm

1,6 m

1,5 m

A

0,2 m

1,6 m

150 mm

h

Problemas 9.98/99

Problema 9.103


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 373 |

9.4 Resultante de um carregamento distribuído geral

Na Seção 4.9, discutimos o método usado para simplificar um carregamento

distribuído bidimensional em uma única força resultante atuando em um ponto

específico. Nesta seção, generalizaremos esse método para incluir superfícies planas

que possuem uma forma arbitrária e estão sujeitas a uma distribuição de carga

variável. Considere, por exemplo, a placa plana mostrada na Figura 9.23a, que está

sujeita à carga definida por p = p(x, y) Pa, onde 1 Pa (pascal) = 1 N/m 2 . Conhecendo

essa função, podemos determinar a força resultante F R atuando sobre a placa e sua

localização (x , y ), Figura 9.23b.

x

y

p

dF

dA dV

p = p(x, y)

x

y

Intensidade da força resultante

(a)

A força dF atuando sobre a área diferencial d A m 2 da placa, localizada em um

ponto arbitrário (x, y), tem uma intensidade de dF = [p(x, y) N/m 2 ](dA m 2 ) =

[p(x, y) dA] N. Observe que p(x, y) dA = dV, o elemento de volume diferencial,

mostrado na Figura 9.23a. A intensidade de F R é a soma das forças diferenciais

atuando sobre a área da superfície inteira da placa. Assim,

F R = RF; FR

= p^x,

yhdA = dV = V

# # (9.11)

A

V

x

y

F R

(b)

Figura 9.23

x

y

Esse resultado indica que a intensidade da força resultante é igual ao volume total

sob o diagrama do carregamento distribuído.

Localização da força resultante

O local (x , y ) de F R é determinado fazendo-se os momentos de F R iguais aos

momentos de todas as forças diferenciais dF em relação aos respectivos eixos y e x.

Das figuras 9.23a e 9.23b, usando a Equação 9.11, isso resulta em:

#

#

xp^x,

yh

dA xdV yp^x,

yh

dA

A

V

A

xr

= = yr

= =

pxydA ^ , h dV pxy ^ , h dA

A

#

#

V

#

#

A

#

V

#

V

ydV

dV

(9.12)

Logo, a linha de ação da força resultante passa pelo centro geométrico ou centroide

do volume sob o diagrama do carregamento distribuído.

9.5 Pressão de fluidos

De acordo com a lei de Pascal, um fluido em repouso cria uma pressão p em um

ponto que é a mesma em todas as direções. A intensidade de p, medida como uma

força por área unitária, depende do peso específico ou densidade de massa t do

fluido e da profundidade z do ponto a partir da superfície do fluido.* O relacionamento

pode ser expresso matematicamente como:

p = z = t gz (9.13)

onde g é a aceleração em virtude da gravidade. Essa equação é válida apenas para

fluidos que são considerados incompressíveis, como no caso da maioria dos líquidos.

Gases são fluidos compressíveis, e como sua densidade muda significativamente com

a pressão e a temperatura, a Equação 9.13 não pode ser usada.

Para ilustrar como a Equação 9.13 é aplicada, considere a placa submersa mostrada

na Figura 9.24. Três pontos na placa foram especificados. Como o ponto B está na

* Em particular, para a água, = t, g = 9810 N/m 3 pois t = 1000 kg/m 3 e g = 9,81 m/s 2 .


| 374 | Estática

Superfície do líquido

y

z

p 1

p 2

dA

p 2

B

x

b

D

dA

dA

C

z 2

z 1

Figura 9.24

Placa plana de espessura constante

Superfície do líquido

z

p 1 γ z 1

y

F R

p 2 γz 2

b

2 b

2

C P

L

(a)

z 2

z 1

x

Superfície do líquido

y

F R

z

w 1 bp 1

z 1

C

z

w 2 bp 2

P

L

y′

(b)

Figura 9.25


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 375 |

Placa curva de espessura constante

y

Superfície do líquido

z

p 1 γz 1

y

Superfície do líquido

F R

C

P

z 1

x

w 1 bp 1

B

p 2 γz 2

b

w 2 bp 2

C

z 2

L

D

P

z

(a)

(b)

R

R

y

Superfície do líquido

F AB

C

z AB

1 w 1 bp 1

A

B

W

z 2

C f

BDA

C AD

F AD

w 1 bp 2 D

z

(c)

Figura 9.26


| 376 | Estática

Placa plana de espessura variável

y

z

Superfície do líquido

A distribuição de pressão atuando sobre a

superfície de uma placa submersa com uma espessura

variável é mostrado na Figura 9.27. Se considerarmos

a força dF atuando sobre a faixa de área diferencial

dA, paralela ao eixo x, então sua intensidade é

dF = p dA. Como a profundidade de dA é z, a pressão

no elemento é p = z. Portanto, dF = ( z)dA e,

portanto, a força resultante torna-se

F R

dF

p γz

x

F R = #dF = #z dA

Se a profundidade do centroide C' da área for z

(Figura 9.27), então, zdA = z A. Substituindo, temos

C

P

Figura 9.27

x

C′

dA

dy′

z

y′

F R = z A (9.14)

Em outras palavras, a intensidade da força resultante

atuando sobre qualquer placa plana é igual ao

z na

profundidade do centroide C' da área. Conforme

discutimos na Seção 9.4, essa força também é

equivalente ao volume sob a distribuição de pressão.

Observe que sua linha de ação passa pelo centroide

C desse volume e intercepta a placa no centro de

pressão P (Figura 9.27). Observe que a localização

de C' não coincide com a localização de P.

Exemplo 9.14

Determine a intensidade e a localização da força hidrostática resultante sobre a placa

retangular submersa AB mostrada na Figura 9.28a. A placa tem uma largura de 1,5 m;

t w = 1000 kg/m 3 .

A

2 m

w A

29,43 kN/ m

A

2 m

A

2 m

3 m

F R

h

3 m

1,5 m F t1 m

F Re

3 m

B

w B

73,58 kN/ m

B

B

1,5 m

44,15 kN/ m

29,43 kN/ m

(a) (b) (c)

Figura 9.28

SOLUÇÃO I

As pressões da água nas profundidades A e B são:

p A = t w gz A = (1000 kg/m 3 )(9,81 m/s 2 )(2 m) = 19,62 kPa

p B = t w gz B = (1000 kg/m 3 )(9,81 m/s 2 )(5 m) = 49,05 kPa

Como a placa tem uma largura constante, a carga de pressão pode ser vista em duas

dimensões, como mostra a Figura 9.28b. As intensidades da carga em A e B são:


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 377 |

1

= ^3h^29, 4 + 73, 6h

= 154,5 kN

, ,

1 22943 ^ h + 7358 = c

3 1,29 m

3 29, 43 + m^

h =

73,

58

2

SOLUÇÃO II

Re

^29, 43 kN/ mh^3 mh

88,

3 kN

1 44 , 15 kN/ m 3 m 66 , 2

t ^ h^

h

kN

2

R

NOTA:

3

F = czA = ^9810 Nm / h^3, 5 mh^3 mh^1, 5 mh=

154,5 kN

Exemplo 9.15

t

C

F ν

A

3 m

F h

(a)

1 m

w B

150,1 kN/ m

B

(b)

Figura 9.29

SOLUÇÃO

t


| 378 | Estática

1 3 m 150 , 1

^ h^

kN/ mh

225,1 kN

2

F = ^twgbh^areaABCh

3 2

= ^1020 kg/ m h^9, 81 m/ s h^5

mh 1

; ^ 1 mh^

3 mhE

= 50 , 0 kN

3

R

= h

+ = ^225, 1 kNh

+ ^50,

0 kNh

= 231 kN

2 2 2 2

Exemplo 9.16

t

1 m

1 m

E

y

dF

O

2x

A

0,5 m

B

z

dz

1 m

x

z

(a)

(b)

Figura 9.30

SOLUÇÃO

t

1 m

F = V = dV = ^19620h

z6 0,

5^1

- zh@

dz

V 0

1 m

2

= 9810 ^z- z hdz

= 1635 N = 1,

64 kN

0


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 379 |

1 m

1 m

2 3

zdV u z^19620h z6 0,

5^1

- zh@

dz 9810 ^z - z h dz

V 0

0

zr

= =

=

dV

1635

1635

V

= 05 , m

NOTA:

3

F zA 9810 Nm /

1 1 m

1

= c = ^ hc m^ h; ^ 1 mh^

1 mhE

= 1,64 kN.

3 2

Problemas fundamentais

9.17.

t

9.20.

t

6 m

3 m

Problema 9.17

9.18.

A

2 m

B

Problema 9.20

A

B

1,2 m

9.21.

0,9 m

Problema 9.18

9.19.

t

A

1,8 m

2 m

1,2 m

A

B

B

1,5 m

0,9 m

Problema 9.19

Problema 9.21


| 380 | Estática

Problemas

*9.104.

A

C

9.107.

z

1,2 m

D

1,8 m

2,4 m

1,8 m

B

E

Problema 9.104

3,6 m

•9.105.

t t

6 m

Problema 9.105

9.106.

t t

1,5 m

d

A

F

x

F

C

0,45 m

A

0,45 m

0,45 m

0,45 m

0,6 m

0,6 m

Problema 9.107

D

B

1,5 m

*9.108.

t

•9.109.

t

2 m

y

E

45

1 m

A

1 m

9 m

1 m

0,5 m

0,5 m

B

A

Problemas 9.108/109

d

Problema 9.106

9.110.


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 381 |

9.111.

1,2 m

0,15 m

0,3 m

A

Problemas 9.110/111

0,5 m

0,15 m

B

9.115.

t

*9.116.

t

2 m

45

1 m

B

A

*9.112.

y

C

2 m

y 2x 2

2 m

Problema 9.112

•9.113.

t

9.114.

t

8 m

x

Problemas 9.115/116

•9.117.

t t

y

y

3–– x

2

2 6 m

A

x

2 m

x

4 m

L

B

A

2 m

C

Problemas 9.113/114

Problema 9.117

9.118.


| 382 | Estática

t t

y

y

3–– x

2

2 6 m

x

y

2 m

y 4 x 2 A B

A

4 m

2 m

x

Problema 9.118

9.119.

REVISÃO DO CAPÍTULO

2 m 2 m

Problema 9.119

x

xr

yr

zr

L

A

z

xdW u

dW

ydW u

dW

zdW u

dW

xdL u

ydL u

L

L

xr

yr

zr

dL dL

xdA u

ydA u

A

A

xr

yr

zr

dA dA

xdV u

ydV u

V

V

xr

yr

zr

dV

dV

V

~ y

y

x

L

A

V

y

L

L

A

A

V

zdL u

dL

zdA u

dA

zdV u

V

dV

dV G

d W

W

~ z

~ z x

x

y

C

x


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 383 |

xr

RxW

u

RW

RyW

u

yr

RW

zr

RzW

u

RW

z

y

x

A irL

V irA


| 384 | Estática

FR

p^xyhdA dV

A

x

y

V

V

V

V

xdV

dV

ydV

dV

V

x

y

p

dF

dA dV

p = p(x, y)

x

y

t

Superfície do líquido

F R

P


Capítulo 9 Centro de gravidade e centroide | 385 |

Problemas

*9.120.

•9.121.

y

*9.124.

y

y 2

2x

y x 2

4 m

A

2 m

x

1 m

x

1 m 1 m

Problemas 9.120/121

9.122.

y

2 m

y x

B

2 m

Problema 9.124

•9.125.

50 mm 50 mm

75 mm 75 mm

y

25 mm

100 mm

C

y

x

30 mm

10 mm

60 mm

Problema 9.125

30 mm

x

25 mm

Problema 9.122

25 mm

9.123.

z

9.126.

y

y 2 a a – z – 2

2a

30 mm

x

a

y

15 mm 15 mm 15 mm 15 mm

10 mm 10 mm

x

Problema 9.123

Problema 9.126


| 386 | Estática

9.127.

y

a

a

•9.129.

p

y

300 Pa

x

100 Pa

a

a —2

a

2

Problema 9.127

5 m

Problema 9.129

6 m

x

*9.128.

2

p = 3

6 x^4

- yh@ kPa

p

8 kPa

y

3 m

x

4 m

Problema 9.128


CAPÍTULO

10

Momentos de inércia

Objetivos do capítulo

Desenvolver um método para determinar o momento de inércia de uma área.

Introduzir o produto de inércia e mostrar como determinar os momentos de inércia máximo e mínimo de uma

área.

Discutir o momento de inércia da massa.

10.1 Definição de momentos de inércia para áreas

z

p = γy

y

dA

dF

Figura 10.1

y

x

Momento de inércia

I

I

x

y

A

A

y dA

x dA

Figura 10.2


| 388 | Estática

2

JO

= r dA = Ix+

I

y

A

10.2 Teorema dos eixos paralelos para uma área

Figura 10.3

2

Ix

= ^y

+ dyh

dA

A

y y

A

A

A

2 2

= y

dA+ d ydA+

d dA

r l

I = Ir + Ad

x x l y

I = Ir + Ad

y y l x

J r C = I r x l + I r y l

2

J = J + Ad

O

C

Para prever a resistência e deflexão

dessa viga, é necessário calcular o

momento de inércia da seção

transversal da viga.

10.3 Raio de giração de uma área


Capítulo 10 Momentos de inércia | 389 |

k

x

y

O

k

k

Ix

A

Iy

A

JO

A

dy

y

dA

x

y = f(x)

(x, y)

y

(a)

x

Procedimento para análise

Caso 1

y

x

y

(x, y)

y = f(x)

dA

dx

(b)

Figura 10.4

x

Caso 2

Exemplo 10.1

SOLUÇÃO (CASO 1)

Parte (a)

Figura 10.5


| 390 | Estática

h/

2

h/

2

Ir

2 2

2

xl

= yl dA = yl ^b dylh

= b yl dyl

A

-h/

2

-h/

2

Ir

1 3

xl

= bh

12

Parte (b)

Ix = Ir x +

2

Ad

b l y

1 3

bh bh h 2

1 3

= + c m = bh

12 2 3

Parte (c)

Ir

1 3

yl

hb

12

J r I I

1 2 2

C = r x + r l yl= bh h + b

12

^ h

Exemplo 10.2

(a)

SOLUÇÃO I (CASO 1)

200 mm

2 2

Ix

= y dA = y ^100

- xhdy

A

0

200 mm

2

y

200 mm

4

2

2 y

= y c100

- mdy

= c100y

- mdy

0

400

0

400

6 4

= 107^10

h mm

(b)

Figura 10.6

SOLUÇÃO II (CASO 2)

Ir

1 3

xl

12

bh

dIr

1 3

xl

12

dx y

/2

dI dI dAy dx y y dx y 2

2 1 3

1 3

= r

l

+ u = + c m = y dx

12

2 3


Capítulo 10 Momentos de inércia | 391 |

100 mm

100 mm

I dI

1 3

y dx 1 400 32 /

= = = ^ xh

dx

0 3

0 3

6 4

= 107^10

h mm

Exemplo 10.3

SOLUÇÃO I (CASO 1)

2 2

Ix

= y dA = y ^2xh

dy

A

A

a

4

2 2 2

= y ^2

a - y h dy =

r a

4

-a

(a) (b)

Figura 10.7

SOLUÇÃO II (CASO 2)

1 3

I x' 12

bh

dI

1

3

= dx^2yh

12

2 3

= y dx

3

a

I

2 2 2 32 /

a x dx

a

x =

r

^ - h =

3

4

-a

NOTA:

4


| 392 | Estática

Problemas fundamentais

10.1.

y

10.3.

y

1 m

y 3 = x 2

1 m

y 3 = x 2

1 m

Problema 10.1

10.2.

y

x

1 m

Problema 10.3

10.4.

y

x

1 m

y 3 = x 2

1 m

y 3 = x 2

x

x

1 m

Problema 10.2

1 m

Problema 10.4

Problemas

•10.1.

10.2.

y

*10.4.

y

2 m

y = 0,25 x 3

1 m y 2 = x 3

1 m

2 m

x

x

Problemas 10.1/2

10.3.

Problemas 10.3/4

•10.5.


Capítulo 10 Momentos de inércia | 393 |

10.6.

y

*10.12.

•10.13.

y

y 2 = 2x

2 m

2 m

y = 2 – 2 x 3

2 m

Problemas 10.5/6

10.7.

*10.8.

•10.9.

y

x

1 m

Problemas 10.12/13

10.14.

10.15.

y

x

y = 4 – 4x 2

2 m

y = 2x 4

4 m

O

1 m

x

1 m 1 m

x

Problemas 10.7/8/9

Problemas 10.14/15

10.10.

10.11.

y

*10.16.

•10.17.

y

y = x 3

8 m

h

y =

h–– (b – x)

b

x

x

2 m

b

Problemas 10.10/11

Problemas 10.16/17


| 394 | Estática

10.18.

10.19.

y

10.22.

10.23.

y

y = 2 cos (–– ϖ

x) 8

2 m

h

4 m

4 m

Problemas 10.22/23

x

b

y =

h— x

b 2 2

Problemas 10.18/19

*10.20.

•10.21.

y

x

*10.24.

•10.25.

10.26.

y

x 2 + y 2 = r 2

r 0

0

x

2 m

y 3 = x

8 m

Problemas 10.20/21

x

Problemas 10.24/25/26

10.4 Momentos de inércia para áreas compostas

Procedimento para análise

Partes compostas


Capítulo 10 Momentos de inércia | 395 |

Teorema dos eixos paralelos

Somatório

Exemplo 10.4

SOLUÇÃO

Partes compostas

Figura 10.8

Teorema dos eixos paralelos

2

Ix = Ir x l + Ady

1 4 2 2 6 4

= r^25h + r^25h ^75h = 11, 4^10

h mm

4

r l

2

Ix = Ix + Ady

=

1

^ 100 h^ 150 h + ^ 100 h^ 150 h^ 75 h = 112 , 5 ^ 10 h mm

12

3 2 6 4

Somatório

Ix

=- 11, 4^10 h+

112,

5^10

6 4

= 101^10

h mm

(a) (b)

6 6

h


| 396 | Estática

Exemplo 10.5

SOLUÇÃO

Partes compostas

(a)

(b)

Figura 10.9

Teorema dos eixos paralelos

1 3

I 12

bh

2

I I Ad

1 100 300

3 100 300 200

2

x = r

xl

+ y = ^ h^ h + ^ h^ h^

h

12

9 4

= 1,

425^10

h mm

2

I I Ad

1

y y x 300 100

3 100 300 250

2

= r

l + = ^ h^ h + ^ h^ h^

h

12

9 4

= 19010 , ^ h mm


Capítulo 10 Momentos de inércia | 397 |

I

1 600 100 3 0 , 05 10 9 4

x ^ h^ h ^ h mm

12

I

1

y 100 600

3 1 , 80 10

9 4

^ h^ h ^ h mm

12

Somatório

9 9

Ix

= 261, 425^10 h@

+ 0,

05^10

h

9 4

= 29010 , ^ h mm

9 9

Iy

= 261, 90^10 h@

+ 1,

8^10

h

9 4

= 56010 , ^ h mm

Problemas fundamentais

10.5.

10.7.

y

y

200 mm

50 mm

50 mm

200 mm

x

300 mm

50 mm

x

150 mm 150 mm

50 mm

Problema 10.5

50 mm

200 mm

Problema 10.7

10.6.

y

10.8.

30 mm

30 mm

200 mm

x

150 mm

x'

300 mm

30 mm 30 mm

Problema 10.6

30 mm

30 mm

150 mm

Problema 10.8

y


| 398 | Estática

Problemas

10.27.

*10.28.

•10.29.

y

60 mm

•10.33.

y

150 mm

150 mm

100 mm

y

C

20 mm

40 mm

x

x'

300 mm

75 mm

Problemas 10.32/33

100 mm

x

10 mm 10 mm

Problemas 10.27/28/29

10.30.

10.31.

y

15 mm

100 mm

50 mm

50 mm

60 mm

15 mm

60 mm

15 mm

x

10.34.

10.35.

100 mm

15 mm

Problemas 10.34/35

Problemas 10.30/31

*10.32.

*10.36.


Capítulo 10 Momentos de inércia | 399 |

•10.37.

y

50 mm

10 mm 10 mm

20 mm

C

y

x'

x

10.43.

*10.44.

y

y'

30 mm

30 mm

Problemas 10.36/37

60 mm

– x

– y

C

x'

10.38.

10.39.

*10.40.

y

50 mm 50 mm

20 mm

60 mm

Problemas 10.43/44

20 mm

•10.45.

10.46.

y

x

150 mm

y

C

200 mm

300 mm

100 mm

Problemas 10.38/39/40

•10.41.

10.42.

y

x'

x

150 mm 150 mm

Problemas 10.45/46

150 mm

10.47.

*10.48.

y

x

15 mm

7,5 mm

115 mm

x

50 mm

240 mm

C

x'

15 mm

115 mm

400 mm

50 mm

y

50 mm 50 mm

Problemas 10.41/42

150 mm 150 mm

Problemas 10.47/48

50 mm

x


| 400 | Estática

•10.49.

10.50.

*10.56.

y y'

y'

10 mm

x

200 mm

20 mm

C

600 mm

20 mm

20 mm

Problemas 10.49/50

x'

200 mm

10.51.

*10.52.

y

50 mm

50 mm

15 mm

100 mm

C

10 mm

15 mm

100 mm

x

180 mm x

C

10 mm

10 mm

100 mm

Problemas 10.55/56

100 mm

•10.57.

10.58.

y

12 mm

100 mm

25 mm

12 mm

125 mm

125 mm

12 mm

12 mm

75 mm

75 mm

x

Problemas 10.51/52

•10.53.

10.54.

y

Problemas 10.57/58

10.59.

35 mm

5 mm

A

60 mm

C

y

x'

150 mm

C

x'

5 mm

65 mm 65 mm

5 mm

Problemas 10.53/54

x

–y

15 mm

B

50 mm

10.55.

Problema 10.59


Capítulo 10 Momentos de inércia | 401 |

10.5 Produto de inércia para uma área

Ixy

xy dA

A

Figura 10.10

Figura 10.11

Teorema dos eixos paralelos

Figura 10.12

dI = ^x

+ d h^y

+ d hdA

xy x y

Figura 10.13


| 402 | Estática

I = ^x

+ d h^y

+ dhdA

xy x y

A

x y x y

A

A

A

A

= xydA + d ydA + d xdA + d d dA

I = Ir + Ad d

xy x ll y x y

(a)

(b)

(c)

Figura 10.14

Exemplo 10.6

SOLUÇÃO I

dI = dIr

+ dAxy uu

xy

x ll y

dI r , /2

xy ll

x x y y y

dI y dx x y h xdx x

h

xy = 0 + ^ h c m = c m c x m

2 b 2b

2

h

2 x

3

= dx

2b

I

xy

2 b

h 3

= x dx

bh

2

=

2b

0 8

SOLUÇÃO II

x

= x+ ^b- xh/2 = ^b+ xh/2,

y

= y

dIxy

= dIr

xll

y + dAxy uu

= 0 + ^b-

xhdyc

b + x my

2

/

b

b b+

^b hhy 2

y dy y

1 y b

2 b y

2

= c - m = G = - dy

h

2

2 2

e o

h

2 2

h

2

I

1 2

y b

b y

2 dy

bh

xy = c -

2

2 m =

0 h

8

2 2


Capítulo 10 Momentos de inércia | 403 |

Exemplo 10.7

(a)

(b)

Figura 10.15

SOLUÇÃO

Ixy = Ir x ll y + Adx dy

9 4

= 0 + ^300h^100h^- 250h^200h =-1, 50^10

h mm

r ll

r xy x ll y x y

I = I + Ad d

= + =

Ixy = Ix y + Adx dy

= 0 + ^300h^100h^250h^- 200h =-1, 50^10

h mm

9 4

NOTA:


| 404 | Estática

10.6 Momentos de inércia para uma área em relação aos

eixos inclinados

Figura 10.16

Ix Iy Ix Iy

Iu

= + + - cos 2i-

Ixy

sen 2i

2 2

Ix Iy Ix Iy

Iv

= + - - cos 2i+

Ixy

sen 2i

2 2

Ix

Iy

Iuv

= - sen 2i+

Ixy

cos 2i

2


Capítulo 10 Momentos de inércia | 405 |

Momentos principais de inércia

dI I I

u 2 x -

=- c

y msen

2i- 2Ixy

cos 2i

= 0

di

2

-Ixy

tg 2i p =

^I

- I h/

2

x

y

Figura 10.17

I

mx á

mn í

2

Ix Iy Ix Iy

2

= + c + m + I

xy

2 2


| 406 | Estática

Exemplo 10.8

SOLUÇÃO

I

9

- xy

30010 ,

tg 2i

-- 6 ^ h@

p = =

222 ,

9 9

=-

^Ix-

Iyh/ 2 62, 90^10 h-

5, 60^10 h@

/ 2

2i

=-65, 8° e 114, 2°

p

2

mx á Ix Iy Ix Iy

2

Imn

í = + c

- m + Ixy

2 2

9 9

2, 90^10 h+

5,

60^10

h

=

2

9 9 2

2, 90^10 h 5,

60 10

9 2

- ^ h

= G + 6-30010

, ^ h@

2

mx á

9 9

I = 4, 25^10 h

3,

29^10

h

mn í

(a) (b)

Figura 10.18

mx á

7,54^10 hmm

0,960^10

hmm

9 4 9 4

mn í

NOTA:


Capítulo 10 Momentos de inércia | 407 |

10.7 Círculo de Mohr para momentos de inércia

2

2

x

y

2

x

y

2

u

- + -

c m + uv

= c m + xy

R =

I

c

x

- Iy

m

2

+ I

2

xy

Procedimento para análise

Determine I x , I y e I xy

Construa o círculo

(a) (b)

Figura 10.19


| 408 | Estática

Momentos principais de inércia

Eixos principais

Exemplo 10.9

100 mm

y

400 mm

100 mm

C

600 mm

(a)

x

400 mm

100 mm

(b)

(c)

(d)

Figura 10.20


Capítulo 10 Momentos de inércia | 409 |

SOLUÇÃO

Determine Ix, Iy e Ixy

Construa o círculo

2 2

OA = ^135 , h + ^- 300 , h = 3,29

Momentos principais de inércia

Eixos principais

-1 BA

-1

300 ,

2i p1

= 180° - sen e o = 180° - sen e o = 114,2°

OA

329 ,

Problemas

*10.60.

•10.61.

y

b

y

–– x 2

+ y 2

= 1

a

2 ––

b

2

1 m

a

Problema 10.62

x

2 m

y = 2x 2

10.63.

y

Problemas 10.60/61

10.62.

x

2 m y3 = x

8 m

Problema 10.63

x


| 410 | Estática

*10.64.

y

y

x 2 + 4y 2 = 16

4 m

y = –– x (x – 8) 4

4 m

Problema 10.64

•10.65.

y

x

2 m

4 m

Problema 10.68

•10.69.

y

y 2 = x

x

8y = x 3 + 2x 2 + 4x

2 m

3 m

2 m

Problema 10.65

10.66.

x

x

4 m

Problema 10.69

10.70.

y

2 m 2 m

2 m

1,5 m

2 m

Problema 10.66

10.67.

Problema 10.70

10.71.

y

x

Problema 10.67

*10.68.

10 mm

40 mm

10 mm

5 mm

50 mm

x

C

35 mm

40 mm

Problema 10.71


Capítulo 10 Momentos de inércia | 411 |

*10.72.

10.75.

y

x

20 mm

v

200 mm

Problema 10.72

•10.73.

y

10 mm

200 mm

20 mm

C

175 mm

60º

20 mm

u

Problema 10.75

*10.76.

y

y'

x

x

10 mm

300 mm

10 mm

10 mm

100 mm

Problema 10.73

10.74.

y

x

100 mm

10 mm

300 mm

x'

C

y

10 mm

x

200 mm

Problema 10.76

•10.77.

y

100 mm

5 mm

50 mm

10 mm

C

5 mm

x

10 mm

10 mm

C

150 mm

x

10 mm

50 mm

50 mm

50 mm

150 mm

10 mm

Problema 10.74

100 mm

10 mm

Problema 10.77


| 412 | Estática

10.78.

y

v

•10.81.

y

150 mm

150 mm

u

100 mm

300 mm

C

30º

x

20 mm

20 mm

150 mm

300 mm

C

x

150 mm

Problema 10.78

10.79.

y

u

v

50 mm

400 mm

50 mm

450 mm

450 mm

C

60º

x

100 mm 20 mm

Problema 10.81

10.82.

y

800 mm

50 mm

y

25 mm 25 mm

υ

Problema 10.79

*10.80.

y

60 mm

5 mm

x

C

60 mm

5 mm

Problema 10.80

y

x

200 mm

C

25 mm

75 mm

75 mm

60º

u

Problema 10.82

10.83.

*10.84.

•10.85.

10.86.

10.87.

*10.88.

y

x


Capítulo 10 Momentos de inércia | 413 |

10.8 Momento de inércia da massa

2

I = r dm

t t

I = r dV

2 t

Figura 10.21

t

2

I = t r dV

(a)

Procedimento para análise

Elemento de casca

Elemento de disco

(b)

(c)

Figura 10.22


| 414 | Estática

Exemplo 10.10

(a)

(b)

Figura 10.23

t

SOLUÇÃO

Elemento de casca

t t

t

R

2 3 tr 4

Iz

= r dm = tr h r dr = R h

m

m = dm = tr h r dr = prhR

m

I

=

1

2

0

0

R

mR

2

2

Exemplo 10.11

y

1 m

SOLUÇÃO

1 m

y 2 = x

(a)

y

1 m

x

dy

1 m

(x, y)

y

(b)

Figura 10.24

x

Elemento de disco

tt

1 2

I 2

mR

dI

1 2

dm x

1 2 2

= ^ h = 6 tr ^ x h dy@

x

2 2

t

1 m

1 m

I

5

4

x dy

5

8

2

=

r

r

= y dy = 0, 873 kg

m

2

2

0

0


Capítulo 10 Momentos de inércia | 415 |

Teorema dos eixos paralelos

Figura 10.25

2 2 2

I = r dm = 6 ^d + xh

+ y

@ dm

2 2 2

= ^x + y h dm + d xdm + d dm

Raio de giração

2

I = mk ou k =

I

m


| 416 | Estática

Corpos compostos

Exemplo 10.12

(a)

(b)

Figura 10.26

SOLUÇÃO

Disco

1 2

IG 2

mr

3 2

md = tdVd

= 8000 kg/ m 6 r^0, 25 mh

^0, 01 mh@

= 15,

71 kg

I

1 2 2

^ Ohd = mdrd + mdd

2

1 15 , 71 kg 0 , 25

2

m 15 , 71 kg 0 , 25

2

= ^ h^ h + ^ h^

mh

2

2

= 1,

473 kg m

Furo

3 2

mh = thVh

= 8000 kg/ m 6 r^0, 125 mh

^0, 01 mh@

= 3,

93 kg

I

1 2 2

^ Ohh = mhrh + mhd

2

1 3 , 93 kg 0 , 125

2

m 3 , 93 kg 0 , 25

2

= ^ h^ h + ^ h^

mh

2

2

= 0,

276 kg m


Capítulo 10 Momentos de inércia | 417 |

IO = ^IOh

I

d

-^

Ohh

2 2

= 1, 473 kg m

- 0,

276 kg m

2

= 120 kg m

Exemplo 10.13

O

SOLUÇÃO

Parte (a)

3 m

G

1 2

IO 3

ml

A

B

C

1,5 m 1,5 m

I

1 2

ml

1

OA 100 kg 3

2 2

^ h m 300 kg m

O

= = ^ h^

h =

3 3

Figura 10.27

I

1 2

= ml

12

I

1 2 2

ml md

1

OA O

100 kg 3

2

m 100 kg 1 , 5

2

^ h = + = ^ h^ h + ^ h^

mh

12

12

= 300 kg m

I

1 2 2

ml md

1

BC O

100 kg 3

2

m 100 kg 3

2

^ h = + = ^ h^ h + ^ h^

mh

12

12

= 975 kg m

Parte (b)

Rym

u ^1,

5 mh^100 kgh+

^3 mh^100

kgh

yr

= =

= 2,25 m

Rm

^100 kgh+

^100

kgh

y –


| 418 | Estática

Problemas

10.89.

t

z

x

z =

r

h–– (r 0 – y)

0

h

r 0

Problema 10.89

10.90.

t

y

y

*10.92.

t

z

x

z = 1

4

y2

2 m

Problema 10.92

•10.93.

t

y

y 2 = 50x

1 m

y

y = r–

h x

Problema 10.90

r

x

100 mm

x

h

200 mm

Problema 10.93

10.91.

t t t

10.94.

t

z

z

b

a

–– y 2

+ z 2

= 1

a

2 ––

b

2

l

y

y

x

Problema 10.91

x

Problema 10.94


Capítulo 10 Momentos de inércia | 419 |

10.95.

t

y

z

4 m

b–a x + b y =

b

2b

x

––

3

z = y 2

8 m

y

a

Problema 10.95

*10.96.

y

x

Problema 10.98

10.99.

z

4 m

y 3 = 9x

3 m

Problema 10.96

•10.97.

t

z

2 m

3 m

x

x

O

z 2 = –– 1 y

16

3

Problema 10.99

*10.100.

2 m

y

z 2 = 8y

4 m

O

y

450 mm

x

Problema 10.97

A

10.98.

100 mm

B

Problema 10.100


| 420 | Estática

•10.101.

0,8 m 0,5 m

D

y

O

2 m

0,2 m

A

O

B

L

G

0,5 m

C

Problema 10.101

10.102.

z

1 m

Problema 10.105

10.106.

z

300 mm

x

300 mm

y

150 mm

300 mm

Problema 10.102

10.103.

*10.104.

z

200 mm

100 mm

200 mm

150 mm

x

Problema 10.106

300 mm

10.107.

t

*10.108.

t

y

100 mm

200 mm

20 mm

30 mm

200 mm

90 mm

200 mm

x 200 mm

200 mm

200 mm

y

50 mm

x

180 mm

Problemas 10.103/104

20 mm

•10.105.

20 mm

x'

30 mm

50 mm

Problemas 10.107/108

30 mm


Capítulo 10 Momentos de inércia | 421 |

•10.109.

10.111.

1,2 m

0,3 m

O

O

200 mm

200 mm

A

Problema 10.109

10.110.

O

200 mm

50 mm

150 mm

50 mm

150 mm

Problema 10.111

400 mm

400 mm

150 mm 150 mm

Problema 10.110


| 422 | Estática

REVISÃO DO CAPÍTULO

I

x

2

= y dA

A

I

y

2

= x dA

A

I = I + Ad 2

C

A

d

I

I

x x

I

xy

A

xy dA

r

xy x ll y x y

I = I + Ad d

I

mx á

mn í

2

Ix Iy Ix Iy

= + c

- m + I

2 2

-Ixy

tg 2i p =

^I

- I h/

2

x

y

2

xy


Capítulo 10 Momentos de inércia | 423 |

2

I = r dm

2

I = t r dV

z

y

(x, y)

dz

z

y

x

Problemas

*10.112.

•10.113.

y

10.114.

a

y

y =

a

a––

2

– x

d

2 60º

d

2

60º

C

x

a

a

x

d

2

d

2

Problemas 10.112/113

Problema 10.114


| 424 | Estática

10.115.

400 mm

y

200 mm

50 mm

_

y

C

250 mm

x'

200 mm

–y

C

x'

–––

1 y = x 2

200

x

50 mm

Problema 10.115

50 mm

*10.116.

y'

57,37 mm

Problema 10.119

*10.120.

20 mm

O

20 mm

C

200 mm

Problema 10.116

57,37 mm

200 mm

•10.117.

10.118.

y

x'

y

1,5 m

G

A

0,1 m

0,3 m

Problema 10.120

•10.121.

4y = 4 – x 2

1 m

2 m

Problemas 10.117/118

10.119.

x

Problema 10.121


CAPÍTULO

11

Trabalho virtual

Objetivos do capítulo

Introduzir o princípio de trabalho virtual e mostrar como ele se aplica à determinação da configuração de

equilíbrio de um sistema de membros conectados por pinos.

Estabelecer a função energia potencial e usar o método da energia potencial para investigar o tipo de equilíbrio

ou estabilidade de um corpo rígido ou um sistema de membros conectados por pinos.

11.1 Definição de trabalho

Trabalho de uma força

F

θ

F cos θ

dr

(a)

F

dr cos θ

θ

dr

(b)

Figura 11.1


| 426 | Estática

dr'

F B

dr A

B"–

dr B

r

A'

–F A

dr A

Figura 11.2

B'

Trabalho de um momento de binário

dr

r di

dU F dr

F r di

Trabalho virtual

11.2 Princípio do trabalho virtual

R


Capítulo 11 Trabalho virtual | 427 |

Figura 11.3

R R R

R

P

A

B

––

l

––

l

2 2

(a)

(b)

Figura 11.4


| 428 | Estática

P

l

l

θ

θ

P

l

l

θ θ

Figura 11.5

F

F

11.3 Princípio do trabalho virtual para um sistema de

corpos rígidos conectados

Pontos importantes

B

Este elevador pantográfico tem um

grau de liberdade. Sem a

necessidade de desmembrar o

mecanismo, a força no cilindro

hidráulico exigida para fornecer a

elevação pode ser determinada

diretamente usando o princípio do

trabalho virtual.

A

Procedimento para análise

Diagrama de corpo livre

Deslocamentos virtuais


Capítulo 11 Trabalho virtual | 429 |

Equação do trabalho virtual

Exemplo 11.1

(a)

(b)

Figura 11.6

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Deslocamentos virtuais

y

1

w ^1sen ihm

2


| 430 | Estática

Equação do trabalho virtual

^98,

1 cos i- 50 sen ihdi

= 0

-1

98,

1

i = tg = 63, 0°

50

Exemplo 11.2

G

A

θ

θ

0,3 m

B

0,3 m

C

0,3 m

k = 5 kN/m D

0,3 m

E

P

A x

G x

F s

δθ

θ

x B

B

x D

δx D

P

(a)

A y

δx B

(b)

Figura 11.7

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre


Capítulo 11 Trabalho virtual | 431 |

Deslocamentos virtuais

Equação do trabalho virtual

Exemplo 11.3

10(9,81) N

0,2 m

0,4 m

δ

A

b

C

0,45 m

M

θ

B

A

(a)

D

θ

C

0,45 m

y E

B x

y E

M

B y

θ

δθ

0,45 m

(b)

δθ

θ

D x

Dy

Figura 11.8

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre


| 432 | Estática

Deslocamentos virtuais

Equação do trabalho virtual

Exemplo 11.4

A

θ

θ

C

1 m

D

k = 2000 N/m

1 m 1 m

B

E

1 m

x D

x E

A x

θ δx δxD E

D

A F F

y s s

B y E C y

δθ

δy B

(a)

(b)

500 N

Figura 11.9

SOLUÇÃO

Diagrama de corpo livre

Deslocamentos virtuais


Capítulo 11 Trabalho virtual | 433 |

Equação do trabalho virtual

Problemas fundamentais

11.1.

A

1,5 m

θ

B

θ

Problema 11.1

C

1,5 m

11.2.

B

5 m

P

11.3.

P = 2 kN

0,6 m

k = 15 kN/m

C

B

A

θ

0,6 m

θ

D

Problema 11.3

0,6 m

11.4.

0,9 m

B

P = 6 kN

0,9 m

θ

A

P

A

θ

k = 20 kN/m

C

Problema 11.2

Problema 11.4


| 434 | Estática

11.5.

11.6.

5 m

B

A

k = 15 kN/m

θ

C

0,3 m

P = 150 N

B

0,3 m

A

θ

k = 600 N/m

Problema 11.5

Problema 11.6

Problemas

•11.1.

I

D

A

1,2 m

F

C

Problema 11.1

1,2 m

11.2.

θ

H

E

B

11.3.

*11.4.

D

E

θ

A

k

B

Problemas 11.3/4

200 mm

200 mm

•11.5.

C

P

A

0,6 m

θ

k = 250 N/m

B

O

0,15 m

M = 15 N · m

θ

1,8 m

k = 500 N/m

A

Problema 11.2

Problema 11.5


Capítulo 11 Trabalho virtual | 435 |

11.6.

F

D

E

200 mm

P = 25 N

P

A

B

θ

θ

C

200 mm

D

500 mm

75 mm

A

B

θ = 30º

Problema 11.9

11.10.

P = 5 N P = 5 N

A

90 mm 90 mm

E

C

Problema 11.6

11.7.

*11.8.

A

θ

B

0,15 m

P

B

15 mm

F

D

15 mm

Problema 11.10

11.11.

*11.12.

A

l

θ

0,15 m

k = 1000 N/m

0,15 m

P

B

k

Problemas 11.7/8

•11.9.

l

C

Problemas 11.11/12


| 436 | Estática

•11.13.

L

A

L

A

0,9 m

0,3 m

B

θ

C

P

B

L

θ

k

θ

L

D

–P

k = 1000 N/m

Problema 11.13

11.14.

C

Problema 11.15

*11.16.

•11.17.

250 mm 150 mm

d

A C k

E

A

s

B

a

C

E

250 mm

θ

θ

B

150 mm

D

m

Problemas 11.16/17

a

D

Problema 11.14

11.15.

11.18.

100 mm

P = 50 N

300 mm 500 mm

A

C

150 mm

B θ = 45º

Problema 11.18

D


Capítulo 11 Trabalho virtual | 437 |

11.19.

1,2 m

0,6 m

0,6 m

B

k

E

θ

1,2 m

A

Problema 11.19

*11.20.

C

θ

D

11.22.

11.23.

100 mm 100 mm x

A

D

50 mm

F

B

C

E

Problemas 11.22/23

*11.24.

G

D θ = 30º F placa

200 mm E 200 mm

F H

P

2,5 m

B

D

–F

200 mm 200 mm

B

A θ

C

G

Problema 11.20

•11.21.

A

θ = 30º

1 m

M

C

1 m

Problema 11.24

•11.25.

F

E

θ

C

k

1,2 m

G

B

0,15 m

0,3 m

A

125 mm

B

θ

75 mm

M

A

Problema 11.21

Problema 11.25


| 438 | Estática

W

A

(a)

dy = dr cos θ

dr

W

θ

(b)

Figura 11.10

F s

s

Posição

de repouso

Figura 11.11

y

dr

ds

W

B

s

h

11.4 Forças conservativas

Peso

h

U =- W dy =-Wh

Força da mola

s2

U ksds

1 2

ks

1 2

=- =-`

2 - ks1

2 2

j

s1

Atrito

11.5 Energia potencial

Energia potencial gravitacional


Capítulo 11 Trabalho virtual | 439 |

Energia potencial elástica

V

1 2

= ks

2

W

V g = + Wy

+y

Referência

V g = 0

W

– y

V g = – Wy

Figura 11.12

Posição

de repouso

s s

F s

F s

Posição

de repouso

Função potencial

V e = + 1 ks 2

2

Figura 11.13

V = Vg+

Ve

Wy

1 2

=- + ky

2


| 440 | Estática

U V y V y W y y

1 2

ky

1 2

1- 2 = ^ 1h- ^ 2h=- ^ 1- 2h+ 1 - ky2

2 2

11.6 Critério da energia potencial para o equilíbrio

Referência

y 1

y

y 2

W

k

(a)

(b)

Figura 11.14

dV

dq

dV

=- W+ ky =

dy

y

eq

R

W

k

B

A

11.7 Estabilidade da configuração de equilíbrio

Equilíbrio estável

O contrapeso em equilibra o peso

do tabuleiro dessa ponte levadiça

simples. Aplicando-se o método da

energia potencial, podemos estudar a

estabilidade da estrutura para várias

posições de equilíbrio do tabuleiro.

Equilíbrio indiferente


Capítulo 11 Trabalho virtual | 441 |

Equilíbrio instável

G

G

G

Equilíbrio estável

Equilíbrio indiferente

Equilíbrio instável

(a) (b) (c)

Figura 11.15

Sistema com um grau de liberdade

V

V

V

d 2 V

dq 2 > 0

d 2 V

dq 2 < 0

dV

dq = 0

d 2 V

dq 2 = 0

dV

dq = 0

dV

dq = 0

q eq

q

q eq

q

q eq

q

Equilíbrio estável

Equilíbrio instável

Equilíbrio indiferente

(a) (b) (c)

Figura 11.16

dV

dq

2

d V

dq

0

2


| 442 | Estática

dV

dq

2

d V

dq

0

2

2

3

dV

d V d V

0

2

3

dq dq dq

Procedimento para análise

Função de potencial

V

1 2

= ks

2

Posição de equilíbrio

Estabilidade


Capítulo 11 Trabalho virtual | 443 |

Exemplo 11.5

k = 200 N/m

A

SOLUÇÃO

Função potencial

V V V

1 2

= e+ g = ks + Wy

2

V

1 2 2

= kl ^1 - cos ih

+ Wc

l cos im

2

2

Posição de equilíbrio

dV 2

= kl ^1

-cos ihsen i- Wl

sen i = 0

di

2

lkl cos

W

; ^1

- ih- E sen i = 0

2

-1 ,

cos

W

-1

10^9 81h

i = c1

- m = cos = 1 - G = 53,8°

2kl

2^200h^0,

6h

Estabilidade

2

dV

2

di

θ

(a)

l = 0,6 m

B

2 2

= kl ^1

- cos ih

cos i+ kl sen i sen i-

Wl

cos i

2

2

= kl ^cos i-cos 2ih

-

Wl

cos i

2

Figura 11.17

(b)


| 444 | Estática

2

dV

2

di

i = 0°

2

10^9, 81h^0,

6h

= 200^0, 6h

^cos 0° -cos 0°

h -

cos 0°

2

=-29,

4 0

2

dV

2

di

i = 53,8°

2

10^9, 81h^0,

6h

= 200 ^06

, h ^cos 53,8° -cos 107,6° h -

cos 53,8°

2

= 46,

9 0

Exemplo 11.6

G

G

h

C

2 m

E

B

C

2 m

E

B

(4 m) sen θ

y

A

θ

2 m

k = 18 kN/m

(a)

θ

D

A

θ

2 m

k = 18 kN/m

4 m cos θ

(b)

θ

D

Referência

SOLUÇÃO

Figura 11.18

Energia potencial

V

1 2

ks

1 18000 Nm / 4 mcos

2

2 2

e = = ^ h^ i- mh = 9000^4 cos i-

2h

2 2

Equilíbrio

dV

= 58860 cos i+ 18000^4 cos i-2h^- 4 sen ih=

0

di

58860 cos i- 288000 sen icos i+ 144000 sen i = 0


Capítulo 11 Trabalho virtual | 445 |

Estabilidade

2

dV

2

di

2

dV

60409 0

2

di =-

2

dV

64073 0

2

di

=-58860 sen i- 288000 cos 2i+

144000 cos i

Exemplo 11.7

(a)

(b)

Figura 11.19

SOLUÇÃO

Função potencial

y = R

h

c + mcos

i+

Ri sen i

2

V = mg R

h

= c + mcos

i+

Ri sen i

2

G


| 446 | Estática

Posição de equilíbrio

dV

= mg R

h

sen Rsen R cos 0

di

= - c + m i+ i+ i i

2

G =

= mg

h

c- sen i+ Ricos

im

= 0

2

Estabilidade

2

dV

mg

h

cos i Rcos i Ri sen i

2

= c- + - m

di

2

2

dV

mg h R

2

=- c - m

di

2

i = 0

Problemas

11.26.

11.27.

*11.28.

•11.29.

C

A

0,3 m

5 m

θ

G

D

2 m

2 m

E

11.30.

k

A

C

θ

1,5 m

Problema 11.30

11.31.

B

D

2,5 m

θ

2,5 m

B

h

A B C

k 1 = 4 kN/m

k 1 = 4 kN/m

k 2 = 6 kN/m

Problema 11.29

Problema 11.31


Capítulo 11 Trabalho virtual | 447 |

*11.32.

1,2 m

11.35.

0,6 m

A

0,6 m

θ

E

k

B

1,2 m

C

θ

D

E

0,45 m

k

B

C

0,9 m

Problema 11.32

•11.33.

250 mm 150 mm

A

θ

Problema 11.35

*11.36.

θ

D

A C k

E

A

1 m 1 m

250 mm

θ

B

θ

D

B

k = 900 N/m

θ

C

150 mm

Problema 11.36

Problema 11.33

11.34.

50 mm

100 mm 100 mm

x

A

D

E

•11.37.

A

θ

450 mm

100 mm

B C F

H

600 mm

k = 2 kN/m

H

F

B

I

D

θ

C

Problema 11.34

Problema 11.37


| 448 | Estática

11.38.

•11.41.

0,9 m

A

θ

G

C

a

O 0,3 m

r

k = 400 N/m

Problema 11.38

11.39.

400 mm

D

Problema 11.41

11.42.

k = 100 N/m

A

C

θ

r G

h

400 mm

B

Problema 11.42

Problema 11.39

*11.40.

11.43.

G

3,5 m

h

θ

1,5 m

1,5 m

r

Problema 11.40

Problema 11.43


Capítulo 11 Trabalho virtual | 449 |

*11.44.

b

*11.48.

b

150 mm

r

Problema 11.44

100 mm

200 mm

•11.45.

h

Problema 11.48

•11.49.

d

r

Problema 11.45

11.46.

11.47.

d

r

A

Problema 11.49

h

h

250 mm

100 mm

Problemas 11.46/47


| 450 | Estática

REVISÃO DO CAPÍTULO

l

P

l

θ

θ

F

P

l

l

θ

θ

F


Capítulo 11 Trabalho virtual | 451 |

Referência

y 1

y

y 2

W

k

(a)

V = V V W

1

g+ e =- y+

ky

2

2

dV

dq

dV

dq

dV

dq

2

0,

d V

0

2

dq

2

0,

d V

0

2

dq

2

3

dV

d V d V

0

2

3

dq dq dq


| 452 | Estática

Problemas

11.50.

375 mm

C

θ θ

k = 300 N/m

0,1 m

M

θ

B

0,4 m

A

R

F

375 mm

θ

θ

A

B

Problema 11.50

11.51.

B

Problema 11.53

11.54.

c

a

b

B

L

A

C

k

A

θ

P

Problema 11.51

*11.52.

A

250 mm

θ

B

k = 400 N/m

250 mm

C

P

Problema 11.54

11.55.

B

k = 800 N/m

C

Problema 11.52

•11.53.

E

1,2 m

k = 400 N/m

D

θ

A

0,6 m

Problema 11.55


Capítulo 11 Trabalho virtual | 453 |

*11.56.

•11.57.

B

11.58.

B

0,6 m

h

D

k = 1 kN/m

A

C

θ

0,3 m

k

A

k

l

Problemas 11.56/57

Problema 11.58


APÊNDICES

A — Revisão e expressões matemáticas

Revisão de geometria e trigonometria

Figura A.1 Figura A.2

a

b

c

A B C

Figura A.3

h = ^oh

+ ^ah

2 2

sen i

o

h

cos i

a

h

tg i

o

a

Figura A.4

cossec i

1

h

sen i o

sec i

1

h

cos i a

cotg i

1

a

tg i o

Figura A.5


Apêndices | 455 |

Identidades trigonométricas

cos i =

tg i

sen i

cos i

1+

cos 2i

, sen i =

2

Fórmula quadrática

1-

cos 2i

2

2

x = - b

b 4ac

2a

-

Funções hiperbólicas

x x

senh x =

e - e

- ,

2

cosh x =

e + e

-

,

2

tgh

senh

cosh

Expansões de série de potência

3 2

sen = -

+ , cos = 1-

+

3!

2!

3 2

senh = +

+ , cosh = 1+

+

3!

2!

Derivadas

d u

nu

-

1

^ h=

du

dx

dx

d

^ uv h= u

dv

+

dx dx

d

dx

d

dx

u

` =

v

j

v

du

dx

-

v

2

v

du

dx

u

dv

dx

^cotg

uh=-

cossec

2

u

du

dx

d

^sec

uh

tgusec

u

du

dx

dx

d

dx

d

dx

^sen

uh

cos

^cos

uh=-

sen

d

2

^tguh

sec

dx

d

dx

d

dx

d

^cossec uh=-

cossec ucotg

u

du

dx

dx

^senhuh

cosh

^cosh

uh

senh

u

du

dx

u

du

dx

u

du

dx

u

du

dx

u

du

dx

Integrais

+ 1

xdx= x

+ Cn , -

1

n + 1

dx

=

1

ln^a+ bxh+

C

a+

bx b

dx

a+

bx

2

xdx

a+

bx

2

2

x dx

a+

bx

2

=

1

ln

a+ x -ab

= G + C,

2 -ba a -x -ab

ab 0

1 2

= ln^bx + ah+

C

2b

x a -1

= - tg

x ab

+ Cab , 0

b b ab a

2 3

a+ bxdx = ^a+ bxh

+ C

3b

3

22a 3bx a bx

x a + bx dx = - ^ - h ^ + h

C

2

+

15b

2

x a + bx dx =

2 2 2 3

2^8a - 12abx + 15b x h ^a + bxh

C

3

+

105b

2 2

a x dx

1 2 2 2 -1

- = x a x a sen

x

C,

2

8 - +

a

B +

a 0

2 2

x a x dx

1 2 2 3

- =- ^a - x h + C

3

x a - x dx =-

x ^a

-x

h

2 2 2 2 2 3

2

a 2 2 2 -1

+ x a - x + a sen

x

+ Ca , 0

8

`

a

j

x

a dx =

2 2

1 2 2 2 2 2

8x x a a ln^x+ x a hB

+ C

2

2 2

x x a dx

1 2 2 3

= ^x a h + C

3

2 2 2

x x a dx

x 2 2 3

! = ^x

! a h

4

2

4

a x x

2 a

2 a

2 2

" ! - ln^x+ x ! a h + C

8 8

dx

=

a+

bx

a+

bx b

xdx

x a

2 2

+ C

2 2

= x a + C


| 456 | Estática

sen

cos

dx 1

2

= ln6

a+ bx+ cx +

2

a+ bx+

cx c

x c +

b

E + Cc , 2 0

2 c

1 -1

= sen -2cx

-b

c Cc , 1 0

-

2 m +

c b - 4ac

xdx=- cos x+

C

xdx= sen x+

C

xcos^axhdx

=

1

cos^axh x

sen ax C

2

+ ^ h+

a

a

2 2

2

x cos^axhdx

=

2x

cos^axh ax 2

sen ax C

2

+

- ^ h

3

+

a

a

e

xe

ax

ax

senh

cosh

dx

a e ax

= + C

ax

dx =

e

^ax

C

2

- h+

a

xdx= cosh x+

C

xdx= senh x+

C


B — Equações Fundamentais da Estática

Apêndices | 457 |

Vetor cartesiano

Intensidade

Direções

u

Produto escalar

Produto vetorial

A

A = A + A + A

x y z

A Ax Ay Az

= = i+ j+

k

A A A A

= cos ai+ cos bj+

cos ck

2 2 2

cos a+ cos b+ cos c = 1

C A

B

i j k

A

B

Vetor de posição cartesiano

x

x

A

B

y

y

A

B

Vetor de força cartesiano

F Fu

F

r

c m r

Momento de uma força

Mo Fd

Mo

r

F

i j k

rx

ry

rz

Fx

Fy

Fz

Momento de uma força em torno de um eixo

especificado

M a

u$ r#

F

ux

rx

Fx

uy

ry

Fy

z

z

uz

rz

Fz

Simplificação de uma força e sistema binário

Equilíbrio

Partícula

R

RR

R R R

Corpo rígido — duas dimensões

R R R

Corpo rígido — três dimensões

Atrito

Estático (máximo)

Cinético

Centro de gravidade

Partículas ou Partes Discretas

Corpo

R R R

R R R

r

r

rW u

W

rdW u

dW

Momentos de inércia de área e massa

I r dA I r dm

Teorema do eixo paralelo

I = I+ Ad I = I+ md

Raio de giro

k

Trabalho virtual

I

A

k

I

m


| 458 | Estática

C — Tabelas de conversão

C.1 Prefixos do SI

C.2 Fatores de conversão (FPS) para (SI)

C.3 Fatores de conversão (FPS)


Apêndices | 459 |

C.4 Propriedades Geométricas de Elementos de Linha e Área

I

1

r

1

x = 4 i sen 2i

4

` -

2

j

I

1

r

1

x = 4 i sen 2i

4

` +

2

j

r

L = 2 – π

r

2r

C — π

C

r

L = πr

I

I

x

y

1

16

1

rr

rr

16

4

4

r

y

C

A = —– π r 2 I

1 4

2

x rr

8

— 4

3 r π

I

1 4

x rr

x

4

r

y

C

A = πr 2 I

1 4

y rr

8

x

I

1 4

y rr

4

I

I

x

y

1

12

1

12

bh

hb

3

3

I

x

1

36

bh

3


| 460 | Estática

C.5 Centro de Gravidade e Momento de Inércia da Massa de Sólidos Homogêneos


Soluções e respostas parciais

dos problemas fundamentais

Capítulo 2

F2.1.

F2.2.

F2.3.

F2.4.

F2.5.

F2.6.

F2.7.

2 2

FR

= ^2kNh + ^6kNh - 2^2kNh^6kNhcos

105°

= 6, 798 kN = 6,

80 kN

sen z

=

sen 105° , z = 58,49°

6 kN 6,

798 kN

i = 45° + z = 45° + 58,49° = 103°

2 2

FR

= 200 + 500 - 2^200h^500hcos

140°

= 666 N

2 2

FR

= 600 + 800 - 2^600h^800hcos

60°

= 721,

11 N = 721 N

sen a

sen 60° ; a 73,90°

800 721,

11

Fu

300

45° 105° ; F 219,6

u N

sen sen

Fv

300

sen 30° sen 105° ; F 155,3

v N

FAB

900

sen 105° sen 30°

F 1738,

7 N

AB

FAC

900

sen 45° sen 30°

F 1272,

8 N

AC

6

3,11 kN

sen 30° sen 105°

Fv

6

sen 45° sen 105°

^Fh

0 ^Fh

300 N

1 x

1 y

3 x

3 y

F 4,39 kN

^F2hx =- ^450

Nhcos

45° =-318

N

^F2h

y

^F

h

^F

h

= ^450

Nhsen

45° = 318 N

=

3

c m 600 N = 360 N

5

=

4

c m 600 N = 480 N

5

v

F2.8. F 300 400 cos 30° 250

4

Rx = + - c m=

446,4 N

5

F2.9.

F2.10.

Ry

= 400 sen 30°

+ 250

3

c m = 350 N 5

2 2

R

= ^446, 4h

+ 350 = 567 N]

-1

i = tg

350

= 38, 1°

446,

4

" + ^Rh

x = Rx;

x 3, 5 cos 30°

0

3

^ Rh =- ^ kNh + + c m^

3 kNh

5

=- 1,

231 kN

+ - ^Rh

y = Ry;

3, 5 sen 30°

2

4

^ Rhy

=-^ kNh - kN -c m^

3 kNh

5

=- 615 , kN

2 2

R

= ^1, 231 kNh

+ ^6, 15 kNh

= 6,

272 kN

-1

615 ,

z = tg e o = 78, 68°

1,

231

i = 180° + z = 180° + 78, 68° = 259°

" + ^Rh

x = Rx;

750 N = F cos i +

5

c m^325 h+

^600 hcos

45°

13

+ - ^R h y = Ry

;

0 = sen i + c 12 m^ 325 h-^

600 hsen

45 °

13

tg i = 0, 6190 i = 31, 76° = 31, 8°

= 236

F2.11. + ^Fhx = RF

R

x

^400 hcos

45°

= cos i + 250 -

3

c m 450

5

+ ^Rh

y = Ry;

- ^400 h sen 45°

= sen i -

4

c m^450

h

5

tg i = 0, 2547 i = 14, 29° = 14,

3

= 312,

5

F2.12. 15

4

0 15

4

^ Rhx

= c m+ + c m=

24 kN

5

5

15

3

20 15

3

^ Rh y = c m+ - c m=

20 kN

5

5

R

= 31,2 kN

i = 39, 8°


| 462 | Estática

F2.13. 75 cos 30° sen 45°

45,93 kN

y

= 75 cos 30° cos 45°

= 45,93 kN

z

=- 75 sen 30° =- 37,5 kN

-1

45,

93

a = cos e o = 52, 2°

75

-1

45,

93

b = cos e o = 52, 2°

75

c = cos

-1

-37,

5

e o = 120°

75

F2.14. cos b = 1 -cos 2 120° - cos

2 60° = 0,7071

F2.15.

F2.16. ^250 Nhsen

45°

176,78 N

= ^250 Nhcos

45°

= 176,78 N

3

x = c m^176,78 Nh

= 106,

1 N

5

4

y = c m^176,78 Nh

= 141,

4 N

5

F = "- 106, 1i+ 141,

4j+ 176 + 8k,

N

F2.17.

F2.18. F

4

2,5

3

1 = c m^ kNhj+

c m^2,5

kNhk

5

5

= " 2j+

1,

5k,

kN

F2

= 6^4kNhcos

45° @ cos 30°

i

+ 6^4kNhcos

45° @ sen 30°

j

+ ^4kNh

sen 45°

^-

kh

= ^245 , i+ 141 , j-

283 , kh

kN

F = F + F = " 245 , i+ 341 , j-

133 , k,

kN

1 2

F2.19. rAB = "- 6i+ 6j+

3k,

m

2 2 2

AB

= ^- 6mh + ^6mh + ^3mh

= 9m

a = 132°, b = 48, 2°, c = 70, 5°

F2.20. rAB = "- 2i+ 1j+

2k,

m

2 2 2

rAB

= ^- 2h + ^1h + ^2h

= 3m

-1

a = cos -2

m

c m = 131,8°

3 m

i = 180° - 131,8° = 48,2°

F2.21. r = " 2i+ 3j-

6k,

m

F = u

= ^630

Nh

2

i

3

j

6

c + - km

7 7 7

= " 180i+ 270j-

540k,

N

F2.22. F = u 900

4 7 4

AB = Nc- i+ j-

km

9 9 9

= "- 400i+ 700j-

400k,

N

F2.23.

F2.24.

F2.25.

F2.26.

F F u

B B B

= ^840

Nh

3 2 6

c i- j-

km

7 7 7

= " 360i-240j-720k,

N

FC = CuC

= ^420

Nh

2

i

3

j

6

c + - km

7 7 7

= " 120i+ 180j-

360k,

N

2 2 2

R

= ^480 Nh + ^- 60 Nh + ^-

1080 Nh

= 118 , kN

F F u

B B B

= ^3kNh

1 2 2

c- i+ j-

km

3 3 3

= "- 1i+ 2j-

2k,

kN

FC = FCuC

= ^245k

, Nh

6

i

3

j

2

c- + - km

7 7 7

= "- 21 , i+ 105 , j-

07 , k,

kN

F =+ F + F = "- 31 , i+ 305 , j-

27 , k,

kN

R B C

u

1 2 2

AO =- i+ j-

k

3 3 3

uF

=- 0, 5345i+ 0, 8018j+

0,

2673k

1

i = cos - ^u

u h=

57,7°

AO

u

3 4

AB =- j+

k

5 5

u

4 3

F = i-

j

5 5

1

i = cos - ^u

u h=

68,9°

F2.27. u

12 5

OA = i+

j

13 13

uOA

j OA^1hcos

i

cos i

5

; i 67, 4°

13

F2.28. u

12 5

OA = i+

j

13 13

F = FuF

= 6650j@

N

FOA

= F

uOA

= 250 N

F = F u = " 231i+

96,

2j,

N

OA OA OA

AB

F

F


Soluções e respostas parciais dos problemas fundamentais | 463 |

F2.29.

F2.30.

Capítulo 3

" 4i+ 1j-

6k,

m

F = ^400

Nh

2 2 2

^4mh + ^1mh + ^-

6mh

= " 219, 78i+ 54, 94j-

329,

67k,

N

"-4j-6k,

m

uAO

=

2 2

^ - 4mh

+ ^ - 6mh

=-0, 5547j-0,

8321k

^

h = F

u = 244 N

+

F3.1. R F 0;

4

x = FAC- FABcos

30° = 0

5

+ R 0;

3

y = AC+ ABsen

30° - 2,75 kN = 0

5

AB

= 2,39 kN

= 2,59 kN

AC

F3.2. + RF = 0; - 2 ^75

, hsen

i + 3,5 = 0

AO proj

ABC

y

i 13, 5°

1,5 m

2c

m

3,09 m

cos 13, 5°

+

F3.3. R F = 0; T cos i- T cos z = 0

x

z = 0

+ RF

= 0; 2T

sen i - 49,

05 N = 0

1 015 , m

i = tg

- e o=

36, 87°

02 , m

T = 40,9 N

F3.4. + RF

0;

4

x = ^Fsph

- 5 ^981

, h sen 45° = 0

5

Fsp

= 43,35 N

Fsp = k^l- l0h; 43, 35 = 200^0,

5 - l0h

l = 0,283 m

0

AO

F = 6^-

3kNhcos

60° @ sen 30°

i

+ 6^3kNhcos

60° @ cos 30°

j

+ 6^3kNh

sen 60°

@ k

= "- 0, 75i+ 1, 299j+

2,

598k,

kN

u

2

i

2

j

1

A =- + + k

3 3 3

^F

h = F

u = 2,232 kN

A proj

A

^FA

h 3 kN 2,

232 kN

per

= ^ h -^

h

= 200 , kN

2 2

F3.5. + RFy

= 0; ^392,4 Nhsen

30° - mA^9,

81h=

0

m = 20 kg

A

F3.6. + RF = 0; T sen 15° - 10 ^981 , hN

= 0

y

AB

T = 379,03 N = 379 N

AB

+

" RFx

= 0; TBC- 379,03 N cos 15° = 0

T = 366,11 N = 366 N

BC

+

" RFx

= 0; TCD

cos i - 366,11 N = 0

+ - RFy

= 0; TCDsen

i - 15 ^981 , hN

= 0

TCD

= 395 N

i = 21, 9°

F3.7. R F 0;

3

F

3

x = ; c m 3Ec

m+ 600 - F2

= 0

5 5

RF 0;

4

F

3

F

4

y = c m 1- ; c m 3Ec

m=

0

5 5 5

RF 0;

4

F

3

z = c m 3+ c mF1- 900 N = 0

5 5

F3

= 776 N

F1

= 466 N

F = 879 N

2

F3.8. R F 0; F

4

z = ADc

m- 900 = 0

5

F3.9.

FAD

= 1125 N = 1,125 kN

RF

0;

F

4

1125

3

y = ACc

m- c m=

0

5 5

FAC

= 843,75 N = 844 N

RF

= 0; F - 843,

75

3

c m = 0 5

F

x

AB

AB

= 506,25 N = 506 N

AD

F F

1

F i

2

F j

2

AD = AD e o= AD - AD + FADk

r 3 3 3

AD

RF

0;

2

z = FAD- 600 = 0

3

FAD

= 900 N

RF

0; F cos 30°

2

y = AB - ^ 900 h = 0

3

FAB

= 692,

82 N = 693 N

RF

0; 1

x = ^ 900 h + 692 , 82 sen 30 ° - FAC

= 0

3

F = 646,

41 N = 646 N

AC

F3.10. FAC

= FAC

-

cos 60° sen 30°

i

+ cos 60° cos 30° j+

sen 60°

k,

=- 0, 25FACi+ 0, 4330FACj+

0,

8660FACk

FAD

= FAD

" cos 120i+ cos 120° j+

cos 45°

k,

=-0, 5FADi- 0, 5FADj+

0,

7071FADk

RFy = 0; 0, 4330FAC- 0,

5FAD

= 0

RFz = 0; 0, 8660FAC+ 0,

7071FAD- 300 = 0

FAD

= 175,

74 N = 176 N

FAC

= 202,

92 N = 203 N

RFx

= 0; FAB-0, 25^202, 92h- 0, 5^175,

74h=

0

F = 138,

60 N = 139 N

AB


| 464 | Estática

rAB

F3.11. FB

FBe o r

AB

"- 18 , i+ 09 , j+

06 , k,

m

= FB

=

2 2 2

G

^- 1,8 mh + ^0,9 mh + ^0,6

mh

=-

6

F i

3

F j

2

B + B + FBk

7 7 7

rAC

FC

= FCe

o r AC

"-18 , i- 06 , j+

09 , k,

m

= FC

=

2 2 2

G

^- 1,8 mh + ^- 0,6 mh + ^0,9

mh

=-

6

F i

2

F j

3

C - C + FCk

7 7 7

FD

= FDi

W = "-

75^9,

81hk,

N

RF 0;

6

F

6

x = - B- FC+ FD

= 0

7 7

RF 0;

3

F

2

y = B- FC

= 0

7 7

RF 0;

2

F

3

y = B+ FC- 75 9,81 = 0

7 7

FB

= 729,3 N

FC

= 1,5^729,3 Nh

= 1188,5 N

F = 1697,8 N

D

Capítulo 4

F4.1. + MO

= 3 sen 50° ^15 , h+

3 cos 50° ^15

, h

= 3,74 kN

F4.2. + M

4

100 2

3

O =-c m^ Nh^ mh-c m^100 Nh^5

mh

5

5

=- 460 Nm

= 460 Nm

F4.3. + MO

= 6^300 Nhsen

30° @ 60, 4 m+

^0, 3 mhcos

45°

@

- 6^300 Nhcos

30° @ 6^0, 3 mhsen

45°

@

= 36,

7 N

m

F4.4.

F4.5.

F4.6.

F4.7. R

F4.8.

F4.9.

R

^M

3 O 500 0 , 425

Rh = = c m N

5

G^

mh

- = c

4 m 500 N 0 , 25

5

G^

mh

- 6^600 Nhcos

60° @ ^0,

25 mh

- 6^600 Nhsen

60° @ ^0,

425 mh

=- 268 Nm

= 268 Nm

R

F4.10. F = Fu 500

4

i

3

AB = Nc - jm = " 400i-

300j,

N

5 5

MO

= rOA# F = " 3i, m #"

400i-

300j,

N

= "-1200k,

N$

m

ou

MO

= rOA# F = " 4i, m #"

400i-

300j,

N

= "-1200k,

N$

m

F4.11.

F Fu BC

= 600 N " 12 , i-12 , j-06

, k,

m

2 2 2

^12 , h + ^- 12 , h + ^-

06 , h

= " 400i-400j-200k,

N

i j k

MO

= rC#

F = 15 ,

400

0

-400

0

-200

= " 300j-

600k,

N$

m

ou

i j k

MO

= rB#

F = 03 , 12 , 06 ,

400 -400

-200

= " 300j-

600k,

N$

m

F4.12. = 1+

2

= " ^100 - 200hi+ ^- 120 + 250hj

+ ^75 + 100hk,

N

= "- 100i+ 130j+

175k,

N

i j k

^MRhO = rA#

FR

= 08 , 1 06 ,

-100

130 175

= " 97i- 200j+

204k,

N$

m

1 0 0

F4.13. Mx

= i$ ^rOB#

Fh=

03 , 04 , -02

,

300 -200

150

= 20 N$

m


Soluções e respostas parciais dos problemas fundamentais | 465 |

F4.14.

u

OA

rA

^03 , i+

04 , jh

= =

rA

^0,3 mh

+ ^0,4

mh

2 2

06 , 08 , 0

MOA = uOA $ ^rAB

# Fh=

0 0 -02

,

300 -200

150

=-72

N$

m

F4.15. F = (200 N) cos 120°i

+ ^200 Nhcos

60° j+

^200 Nhcos

45°

k

= "- 100i+ 100j+

141,

42k,

N

MO

= i$ ^rA#

Fh

=

1

0

0

03 ,

0

025 ,

-100

100 141,

42

= 17,4 N$

m

F4.16.

F4.17.

u

F4.18.

0 1

Mp

= j$ ^rA#

Fh= -3

-4

30 -20

= 210 N$

m

AB

rAB

"- 04 , i+

03 , j,

m

= = =- 08 , i+

06 , j

r

2 2

AB ^ - 0,4 mh

+ ^0,3

mh

MAB = uAB $ ^rAC

# Fh

i j k

08 , 06 , 0

= - =- 0,4 N$

m

0 0 02 ,

50 -40

20

M = M u = " 032 , i-

024 , j,

N$

m

AB AB AB

F4.19. + M CR = RM A = 400(3) – 400(5) + 300(5)

+ 200(0,2) = 740 N $ m

Também,

+ M CR = 300(5) – 400(2) + 200(0,2)

= 740 N $ m

F4.20. + M CR = 300(0,4) + 200(0,4) + 150(0,4)

= 260 N $ m

0

2

50

F

4

500

3

x = ; c m NEc

m=

240 N

5 5

F

4

500

4

y = ; c m NEc

m=

320 N

5 5

F 500

3

z = ^ Nhc

m = 300 N

5

Mx

= 300 N^2 mh-

320 N^3

mh

=- 360 N$

m

My

= 300 N^2 mh-

240 N^3

mh

=- 120 N$

m

Mz

= 240 N^2 mh-

320 N^2

mh

=- 160 N$

m

F4.21.

+ M B ) R = RM B

–1,5 kN $ m = (2 kN)(0,3 m) – F(0,9 m)

F = 1000 N

F4.22. + M 10

3

2 10

4

C = c m^ h - c m^4h

=-20

kN$

m

5 5

= 20 kN$

m

r1

6 - 02 , i+ 02 , j+

035 , k@

m

F4.23. u1

= =

r1

^ - 0,2 mh + ^0,2 mh + ^0,35

mh

2

,

i

2 35

=- + j+

k

45 , 45 , 45 ,

u2

=- k

15 ,

u i

2

3 = - j

25 , 25 ,

^M h1=

^M h1u

F4.24. F

4

450 j

3

B = c m^ Nh - c m^450

Nhk

5

5

= " 360j-

270k,

N

i j k

Mc = rAB#

FB

= 04 , 0 0

0 360 -270

= " 180j+

144k,

N$

m

F4.25.

450

2

,

i

2 35

= ^ N$

mhe- + j+

ko

45 , 45 45 ,

= "- 200i+ 200j+

350k,

N$

m

^MCh2= ^MCh2u2

= ^250

N$

mh^-

kh

= "-

250k,

N$

m

15 ,

M M u 300 N m i

2

^ Ch3= ^ Ch3

3 = ^ $ he

- jo

25 , 25 ,

= " 180i-

240j,

N$

m

^MChR = / Mc;

^M hR

= "-20i- 40j+

100k,

N$

m

também,

Mc = ^rA# FAh+

^rB#

FBh

i j k i j k

= 0 0 03 , + 04 , 0 03 ,

0 -360

270 0 360 -270

= " 180j+

144k,

N $ m

F F; F 1000

3

Rx = R x Rx = - ^ 500 h = 700 N

5

+. F F; F 750

4

Ry = R y Ry = - ^ 500 h = 350 N

5

2 2

FR

= 700 + 350 = 782,6 N

-1

i = tg

350

c m = 26, 6°

700

+ MA

= RMA;

R

M

3 500 1 , 2

4

A = ^ h^ h- ^ 500 h^ 1 , 8 h+

750 ^ 0 ,

R

9 h

5

5

M = 315 N m

+

"

C

C

C

1

A $

R

2 2 2


| 466 | Estática

F4.26. F F; F

4

Rx = R x Rx = ^ 50 h = 40 N

5

F F;

F 40 30

3 50

Ry = R y Ry = + + ^ h

5

= 100 N

2 2

FR

= ^40h

+ ^100h

= 108 N

-1

i = tg

100

c m = 68, 2°

40

MA

= RMA;

R

M 30 3

3

A = ^ h+ ^

R

50 h^

6 h+

200

5

= 470 N

m

F4.27. ^FRh

x = RFx;

^FR

hx

= 900 sen 30° = 450 N "

^FRh

x = RFy;

^FR

hx

=-900 cos 30°

-300

=- 1079,42 N = 1079,42 N .

2 2

FR

= 450 + 1079,

42

= 1169,47 N = 1,17 kN

-1

1079,

42

i = tg e o = 67, 4°

450

^MRh

A = RMA;

^MRh A = 300 -900 cos 30° ^0, 75h-300^2,

25h

=- 959,57 N

m

= 960 N

m

F4.28.

^FRh

x = RFx;

F x 750

3

250 500

4

^ Rh = c m+ - c m=

300 N "

5

5

^FRh

y = RFy;

F =-750 4

-500 3

^ h c m c m

5 5

R y

=- 900 N = 900 N .

FR

= 300 + 900 = 948,7 N

-1

i = tg

900

c m = 71, 6°

300

^M

h = RM

;

2 2

R A A

R A

M 500

4 0 , 3 500

3 1 , 8 750

4

^ h = c m^ h - c m^ h - c m^

09 , h

5 5 5

=- 960 = 960 N

m

F4.29.

R

FR

= F1+

F2

= ^- 300i+ 150j+ 200kh+ ^-

450kh

= "- 300i+ 150j-

200k,

N

rOA

= ^2- 0hj = " 2j,

m

rOB

= ^-15 , - 0hi+ ^2- 0hj+ ^1-

0hk

= "- 15 , i+ 2j+

1k,

m

^MRhO

= RM;

^MRhO

= rOB# F1+

rOA#

F2

i j k i j k

= -15

, 2 1 + 0 2 0

-300

150 200 0 0 -450

= "- 650i+

375k,

N$

m

F4.30. F1 = "-100j,

N

"-04 , i-03

, k,

m

F2 = ^200

Nh= 2 2

G

^- 0,4 mh

+ ^-

0,3 mh

= "-160i-120k,

N

MC

= "-

75i,

N$

m

FR

= "-160i-100j-120k,

N

^MRhO

= ^0,

3kh # ^-

100jh

i j k

+ 0 05 , 03 , + ^-

75ih

-160

0 -120

= "-105i- 48j+

80k,

N$

m

F4.31. + FR = RFy; FR

= 2,5 + 1,25 + 2,5

= 6,25 kN

Fx R = RMO;

625 , ^xh= 251 , ^ h+ 1252 , ^ h+

253 , ^ h

x = 2 m

F4.32.

^FRh

x = RFx;

F x 0,5

3

^ Rh

= c m + 0,25 sen 30° = 0,425 kN "

5

^FRh

y = RFy;

F y 1 0, 25 cos 30° 0,

5

4

^ Rh

= + - c m 5

= 0,8165 kN -

2 2

FR

= 0, 425 + 0, 8165 = 0,917 N

-1

0,

8165

i = tg e o = 62, 5°

0,

425

MR

A

^ h = RMA;

0, 8165^dh= 1^1h- 0, 5

4

c m^2h+

0, 25 cos 30°

^3h

5

d = 1,04 m


Soluções e respostas parciais dos problemas fundamentais | 467 |

F4.33. ^FRh

x = RFx;

F x 15

4

^ Rh

= c m = 12 kN "

5

^FRh

y = RFy;

F y 20 15

3

^ Rh

=- + c m =- 11 kN = 11 kN .

5

2 2

FR

= 12 + 11 = 16,3 kN

-1

i = tg

11

c m = 42, 5°

12

^MRhA

= RMA;

- 11^dh=-20^2h- 15

4

2 + 15

3

c m^ h c m^

6 h

5 5

d = 0,909 m

F4.34. ^FRh

x = RFx;

F

3

^ Rhx

= c m 5 kN - 8 kN

5

=- 5kN

= 5kN

!

^FR h y = RFy;

F 6

4

^ Rh

y =- kN -c

m5kN

5

=- 10 kN = 10 kN .

2 2

FR

= 5 + 10 = 11,2 kN

-1

i = tg

10 kN

c m = 63, 4°

5 kN

^MRhA

= RMA;

5 kN^dh= 8 kN^3 mh-

6 kN^0,5

mh

-

4

; c m5kNE^2mh

5

-

3

; c m5kNE^4mh

5

d = 0,2 m

F4.35. + F = RF; F = 400 + 500 - 100

F4.36.

R z R

= 800 N

MRx

= RMx;

- 800y

=-400^4h-500^4h

y = 4,50 m

MRy

= RMy;

800x

= 500^4h-

100^3h

x = 2,125 m

+ F = RF

R

z

FR

= 200 + 200 + 100 + 100

= 600 N

MRx

= RMx;

- 600y

= 200^1h+ 200^1h+ 100^3h-

100^3h

y =- 0,667 m

MRy

= RMy;

600x

= 100^3h+ 100^3h+ 200^2h-

200^3h

x = 0,667 m

F4.37.

+ F = RF

R

y

- FR

=-615 ^ , h-93 ^ h-315

^ , h

FR

= 40,5 kN

^MRhA

= RMA;

=- 405 , ^dh=

615 ^ , h^075

, h

-93 ^ h^15 , h-315 ^ , h^375

, h

d = 1,25 m

F4.38. F

1 18 , 3 2,4 3 9,9 kN

R = ^ h^ h+ ^ h=

2

MA

= RM

;

R A

99 , d =

1

8 ^ 18 , h^ 3 h ^ 12 , + 243 , ^ ^ 3

2

B h 6 h@

h

d = 2,51 m

F4.39. + FR

= RFy

- F

1 6 3

1

R =- ^ h^ h-

^ 6 h^

6 h

2 2

FR

= 27 kN

^MRhA

= RMA;

- 27^dh= 1

^ 6 h^ 3 h^ 1 h-

1

^ 6 h^ 6 h^

2 h

2

2

d = 1 m

F4.40. + FR

= RFy

F

1 1 2 3 2 2 , 5

R = ^ h^ h+ ^ h+

2

= 9,5 kN

MA

= RM

;

R A

95 , d =

1 1 2 2

2

; ^ h^ hE

^ hc m + 632 ^ h@

^1h+

253 , ^ h

2

3

d = 1,56 m

F4.41. + F = RF

R

y

- F

1 3 4 , 5 3 6

R =- ^ h^ h-

^ h

2

FR

= 24,75 kN

^MRhA

= RMA;

- 24, 75^dh=- 1

^ 3 h^ 4 , 5 h^ 1 , 5 h-

3 ^ 6 h^

3 h

2

d = 2,59 m

3

F4.42. F w^xhdx 2,5x dx 160 N

M

R

AR

RM

;

A

0

4

4

xw^xh

dx 25 , x dx

0

x 3,20 m

w^xh

dx 160

4


| 468 | Estática

Capítulo 5

F5.1.

+

" RF

= 0;

- A + 2500

3

c m = 0 5

A

RM

= 0; B ^3h -2500 4

c m^

1 , 5 h - 900 = 0

5

A

x

x

A

= 1500 N

y

By

= 1300 N

+ - RF

= 0;

A + 1300 - 2500

4

c m = 0 5

y

y

y

= 700 N

F5.2. R

0;

F

F

CD

CD

M A

x

sen 45° ^1,5 mh- 4 kN^3 mh=

0

= 11,31 kN = 11,3 kN

+

" RFx

= 0; Ax+ ^11,31 kNh

cos 45°

= 0

Ax

=- 8kN

= 8kN

!

+ - RFy

= 0;

Ay

+ ^11,31 kNh

sen 45° - 4 kN = 0

A =- 4kN

= 4kN

.

y

F5.3. R

0;

M A

NB

66 m + ^6mh

cos 45° @

- 10 kN62m+

^6mh

cos 45°

@

- 5kN^4mh

= 0

N = 8,047 kN = 8,05 kN

B

+

" RFx

= 0;

^5 kNh

cos 45°

- Ax

= 0

Ax

= 3,54 kN

+ - RFy

= 0;

Ay

+ 8,047 kN -^5 kNh

sen 45° - 10 kN = 0

A = 5,49 kN

y

+

F5.4. R F = 0; - A + 400 cos 30° = 0

x

x

Ax

= 346 N

+ RFy

= 0;

Ay

=-200 -200 -200 - 400 sen 30°

= 0

Ay

= 800 N

RMA

= 0;

MA

-200^2, 5h-200^3, 5h-200^4,

5h

-400 sen 30° ^4, 5h- 400 cos 30° ^3 sen 60°

h=

0

M = 3,90 kN m

A

F5.5. R

0;

M A

NC

^0,7 mh- 625 ^981 , hN@

^0,5 mhcos

30°

= 0

N = 151,71 N = 152 N

C

+

" RFx

= 0;

TAB

cos 15° - ^151,71 Nh

cos 60°

= 0

TAB

= 78,53 N = 78,5 N

+ - RFy

= 0;

FA

+ ^78,53 Nh

sen 15°

+ ^151,71 Nhsen

60° - 25 ^981 , hN

= 0

F = 93,5 N

A

F5.6.

+

R = 0;

F x

NC

sen 30° - ^250 Nh

sen 60°

= 0

NC

= 433,

0 N = 433 N

RMB

= 0;

-NA

sen 30° ^0, 15 mh-433, 0 N^0,

2 mh

+ 6 ^250 Nhcos

30° @ ^0,

6 mh=

0

NA

= 577,

4 N = 577 N

+ RFy

= 0;

NB

- 577, 4 N+

^433, 0 Nh

cos 30°

- ^250 Nh

cos 60°

= 0

N = 327 N

B

F5.7. R

R

R

F5.8. R

R

R

R

R

F5.9. R

R


Soluções e respostas parciais dos problemas fundamentais | 469 |

R

R

R

R

F5.10. R

R

R

R

R

R

F5.11. R

R

R

R

R

R

F5.12. R

R

R

R

R

R

Capítulo 6

F6.1.

+ - RFy

= 0; 1 kN - ADsen

45° = 0

= 1,414 kN^Ch

AD

+

" RFx

= 0; FAB- ^1,414 kNh

cos 45°

= 0

F = 1 kN^Th

AB

+

" RFx

= 0; FBC- 1 kN = 0

FBC

= 1 kN^Th

+ - RF

= 0;

F = 0

y

BD

+

R Fx

= 0;

FCD

cos 45° + ^1,414 kNh

cos 45° - 2 kN = 0

F = 1,414 kN^Th

CD

F6.2.

+ - RF

0;

3

y = FCD- 1,5 kN = 0

5

FCD

= 2,5 kN^Th

+

" RF

0; F

4

x = - AD+ ^ 25 , h = 0

5

FAD

= 2 kN^Ch

F = 2,5 kN^Th, F = F = 0

BC AC AB

F6.3.

+ RF

0;

3

y = - FAE+ 2 = 0

5

F = 3,333 kN^Ch

AE

F = 0; - F + 2 = 0;

F

y

DC

DC

= 2 kN^Ch

F6.4.

+ RFy

= 0; 2F cos 30°

- P = 0

F F F

P

AC = BC = = = 0,

5774P^Ch

2cos

30°

+

R F = 0; 0, 5774P cos 60°

- F = 0

x

FAB

= 0,

2887P^Th

FAB

= 0,2887P

= 2 kN

P = 6,928 kN

FAC

= FBC

= 0,5774P

= 1,5 kN

P = 2,598 kN

AB


| 470 | Estática

F6.5.

F6.6.

R

R

R

R

R FBE

sen z 0 FBE

0

R

R

F6.7. R

R

R

F6.8. R

R

R

F6.9. R

1

z = tg - ^3m/ 2mh=

56,31°

R

R

R

F6.10.

^3 mhtg

30°

tg z = = 1, 732 z = 60°

1 m

RMC

= 0;

FEF

sen 30° ^2 mh+ 1,5 kN^2 mh=

0

FEF

=- 3 kN = kN^Ch

RMD

= 0;

1,5 kN^2 mh- FCF

sen 60° ^2 mh=

0

FCF

= 1,732 kN^Th

RMF

= 0;

1,5 kN^3 mh-1,5 kN^1 mh- FBC

^3 mhtg

30° = 0

F = 1,732 kN^Th

BC

F6.11.

1 m

=

2 m

2 m 2 m +

4m

= 2m+

= 2 m

R

R

R

F6.12. R

R

R


Soluções e respostas parciais dos problemas fundamentais | 471 |

F6.13. R

F6.14. R

-

4

c m^FABh^27 , h+ 218 ^ , h+ 2509 , ^ , h=

0

5

FAB

= 2,708 kN

+

" RF

0; C

3

x = - x+ ^ 2 , 708 h = 0

5

Cx

= 1,625 kN

+ - RF

0; C

4

y = y+ ^ 2 , 708 h - 2 - 2 , 5 = 0

5

C = 2,334 kN

y

F6.15. RMA

= 0;100 N^250 mmh- NB^50 mmh=

0

N = 500 N

+

" RFx

= 0; ^500 Nh

sen 45°

- Ax

= 0

Ax

= 353,55 N

+ - RFy

= 0; Ay-100 N- ^500 Nh

cos 45° = 0

A = 453,55 N

FA

= ^353,55 Nh

+ ^453,55

Nh

= 575 N

B

y

2 2

F6.16. R

R

R

F6.17.

R

R

F6.18.

R

R

R

Capítulo 7

F7.1. R

R

R

R

F7.2. R

R

R

R

F7.3. R

R

R

R

R

F7.4.

R

R

R

F7.5. RM

0;

B 6

1

A = y^ h- ^ 9 h^ 6 h^

3 h=

0

2

B = 13,

5 kN

y

+

" RFx

= 0;

NC

= 0

+ - RF

0; V 13,

5

1

y = C+ - ^ 9 h^

3 h=

0

2

VC

= 0

RM

0; 13,

5 3

1 9 3 1 M 0

C = ^ h- ^ h^ h^

h- C =

2

M = 27 kN m

C


| 472 | Estática

F7.6. R

0;

M A

B 6

1 6 3 2 6 3 4 , 5 0

y^ h- ^ h^ h^ h- ^ h^

h=

2

B = 16,5 kN

y

+

" RFx

= 0;

NC

= 0

+ - RFy

= 0; VC+ 16,

5- 6^3h

= 0

VC

= 1,50 kN

RMC

= 0; 16, 5^3h-6^3h^1,

5h- MC

= 0

M = 22,5 kN m

F7.7. R

R

F7.8. R

C

V = ^-

30xh

kN

RM 0;

M 30x x

O = + c m - 25 = 0

2

2

M = ^25 - 15x

h kN m

V x = 3 m =- 30^3h

=- 90 kN

2

M = 25 - 15^3 h =- 110 kN m

x = 3 m

F7.9. + RF 0;

V

1

y = - - ^ 2 xh^xh=

0

2

2

V =-^x

h kN

RM 0;

M

1 2 x x

x

O = + ^ h^ hc

m = 0

2 3

M

1 3

=-c

x m kN m

3

F7.13.

F7.14.

F7.15.

F7.16.

F7.17.

F7.18.

Capítulo 8

F7.10. R

R

F7.11.

R

R

R

R

F7.12.

R

R

R

R

F8.1.

F8.2.

F8.3.

+ - RF

= 0; N-50^9,

81h

- 200

3

c m = 0 5

y

N = 610,5N

+

" RF

= 0;

F- 200

4

c m = 0 5

x

F = 160 N

F F = n N = 0,3 ^610, 5h

= 183,15 N,

mx á

s

R

R

R

R

R


Soluções e respostas parciais dos problemas fundamentais | 473 |

F8.4.

F8.5.

Capítulo 9

R

R

R

R

R

R

R

1 m

xdA

1 23 /

y dy

A

F9.1. x

2 0

0,4 m

1 m

13 /

dA y dy

F9.2.

F9.3.

F9.4.

A

43 /

ydA

y dy

A

0

y

0,571 m

1 m

13 /

dA y dy

x

A

0,8 m

y

A

xdA

dA

A

A

ydA

dA

A

0,286 m

y

A

1,2 m

ydA

dA

A

xdm

m

x

= =

dm

=

9

16

m

L

0

1 m

0

0

1 m

0

0

0

3

xxdx ^ h

1 m

1 m

3

x dx

1 3 3

x ^x dxh

2

1 m

3

x dx

0

2 m

0

L

0

0

2

12 /

y

ye2e

oody

2

m 12 /

y

2e

ody

2

2

xm

x

; 0 c1

+ dx

2 m E

L

L

2

m 1

x

0 c + dx

2 m

L

F9.5.

F9.6.

F9.7.

F9.8.

F9.9.

F9.10.

F9.11.

1 m

ydV y

r

` yd y

y

4

j

V

0

1 m

dV r

ydy

V

0 4

0,667 m

zdV

V

z

= =

dV

V

= 0,786 m

0

2 m

0

2

z

9r

2

; ^4

- zh

dzE

64

m

9r

2

^4

- zh

dz

64

x

RxL

=

RL

150^300h+ 300^600h+

300^400h

=

300 + 600 + 400

= 265 mm

RyL

y

=

RL

0^300h+ 300^600h+

600^400h

=

300 + 600 + 400

= 323 mm

z

=

RzL

RL

0^300h+ 0^600h+ ^-

200h^400h

=

300 + 600 + 400

=- 61,5 mm

RyA

1506300^50h@

+ 325650^300h@

y

= =

RA

300^50h+

50^300h

= 237,5 mm

RyA

10062^200h^50h@

+ 225650^400h@

y

= =

RA

2^200h^50h+

50^400h

= 162,5 mm

x

RxA

25 400 50 + 175 50 250

6 ^ h@

6 ^ h@

= =

RA

400^50h+

50^250h

= 82,7 mm

RyA

2006400^50h@

+ 25650^250h@

y

= =

RA

400^50h+

50^250h

= 132,7 mm

x

RxV

127 6 + 442 3

6 ^ h^ h@

6 ^ h^

h@

= =

RV

27 ^ h^6h+

42 ^ h^3h

= 1,67 m

RyV

3527 , 6 ^ h^6h@

+ 142 6 ^ h^3h@

y

= =

RV

27 ^ h^6h+

42 ^ h^3h

= 2,94 m

,

z

RzV

327 6 + 1542 3

6 ^ h^ h@

6 ^ h^

h@

= =

RV

27 ^ h^6h+

42 ^ h^3h

= 2,67 m


| 474 | Estática

F9.12. x

RxV

RV

=

1

025 , 605 , ^25 , ^18 , + 025 , ; ^ 15 , ^ 18 , ^ 05 , + ;

1 ^ 15 , ^ 18 , ^ 05 ,

2 2

F9.13.

F9.14.

h h@ h h hE h h hE

1 1

05 , ^25 , ^18

, + ^ 15 , ^ 18 , ^ 05 , + ^ 15 , ^ 18 , ^ 05 ,

2

2

h h h h h h h h

0,

391 m

RyV

,

y

5 00625

139 , m

RV

36 ,

,

z

zV 2 835

R

0,

7875 m

RV

36 ,

A = 2rRrL

2 2

= 2r6195 , ^09 , h + ^02 , h + 2415 , ^ , h+ 19509 , ^ , h+

1527 , ^ , h@

2

= 77,

5 m

V = 2rRrA

= 2r

1, 8

1

; c m^09 , h^12 , h+

19509 , ^ , h^15

, hE

2

= 22,

6 m

A = 2rRrL

2 2

= 2r607515 , ^ , h+ 152 , ^ h+ 075 , ^15 , h + ^2h

@

2

= 37,

7 m

V = 2rRrA

= 2r

0, 75^1, 5 ^2 + 0, 5

1

; h h c m^ 15 , h^

2 hE

2

= 18,

8 m

3

F9.15.

A = 2rRrL

2 2

= 2r875^150h+ 150^180h+ 255 150 + 200 + 150^300hB

2

= 876,

504 mm

V = 2rRrA

= 2r

75^150 ^380 + ^200 1

; h h hc m^ 150 h^

200 hE

2

= 45, 710.

173 mm

3

3

F9.16. A rRrL

215 ^ , h r^15

, h

= 2r=

c m + 152 , ^ h + 07515 , ^ , h G

r 2

2

= 40,

1 m

V = 2rRrA

2

415 ^ , h r^15

, h

= 2r=

c m + 07515 , ^ , h ^2

h G

3r

4

3

= 21,

2 m

F9.18.

F9.19. w t ghb 1000^9, 81h^2h^1 , 5h

b

w

= 29, 43 kN/

m

F

1 29 , 43 1 , 5

2 2

2

R = ^ h`

^ h + ^ h j

2

= 36,

8 kN

F9.20. w t gh b 1000^9,

81h^3h^2h

A w A

= 58, 86 kN/

m

wB = twghBb

= 1000^9,

81h^5h^2h

= 98, 1 kN/

m

F

1

R = ^ 58 , 86 + 98 , 1 h^

2 h = 157 kN

2

F9.21. w c h b 10^1, 8h^0, 6h

10, 8 kN/

m

A w A

Capítulo 10

wB = cwhBb

= 10^3h^0, 6h=

18 kN/

m

F

1

R 10 , 8 18 0 , 9

2 1 , 2

2

= ^ + h^

^ h + ^ h h

2

= 21,

6 kN

F10.1. 2 2 3/

2

I = y dA = y 6 ^1

- y hdy@

= 0,111m

x

A

0

1 m

2 2 3/

2

F10.2. I = y dA = y ^y dyh=

0,222 m

x

A

0

1 m

F10.3.

2 2 2/

3

I = x dA = x ^x hdx = 0,273 m

y

A

0

1 m

F10.4. 2 2 2/

3

I = x dA = x 6 ^1

- x hdx@

= 0,0606 m

F10.5.

F10.6.

y

x

y

x

y

A

0

1 m

1 50 450

3 0

1 300 50

3

= ; ^ h^ h + E+ ; ^ h^

h + 0 E

12

12

6 4

= 383^10

h mm

1 450 50

3

= ; ^ h^

h + 0 E

12

2

1 50 150

3 150 50 100

2

+ 8 ^ h^ h + ^ h^ h^

h

12

B

= 183^10

h mm

6 4

1 360 200

3 1 300 140

3

= ^ h^ h - ^ h^

h

12

12

6 4

= 171^10

h mm

1 200 360

3 1 140 300

3

= ^ h^ h - ^ h^

h

12

12

6 4

= 463^10

h mm

4

4

4

4

F9.17. w t ghb 1000^9,

81h^6h^1

h

b

w

58, 86 kN/

m

F

1

R ^ 58 , 76 h^

6 h 176 , 58 kN 177 kN

2

F10.7.

2

1 50 200

3

= ; ^ h^

h + 0 E

12

1 300 50

3

+ 8 ^ h^

h + 0

12

B

6 4

= 69,

8^10

h mm


Soluções e respostas parciais dos problemas fundamentais | 475 |

F10.8.

RyA

r 15^150h^30h+

105^30h^150h

yr

= =

= 60 mm

RA

^150h^30h+

^30h^150h

Ir

2

xl

= R^Ir+

Ad h

1 150 30

3 150 30 60 15

2

= ; ^ h^ h + ^ h^ h^

- hE

12

1 30 150

3 30 150 105 65

2

+ ; ^ h^ h + ^ h^

- h E

12

6 4

= 25,

1^10

h mm

Capítulo 11

F11.1.

F11.2.

F11.3.

F11.4.

F11.5.

F11.6.


Respostas dos problemas

selecionados

Capítulo 1

1.1.

1.2.

1.3.

1.5.

1.6.

1.7.

1.9.

1.10.

1.11.

1.14.

1.15.

1.16.

1.18.

Capítulo 2

2 2

2.1. FR

= 6 + 8 - 2^6h^8hcos

75° = 8,

67kN

sen a

=

sen 75°

a = 63,05°

8 8,

669

z = 3,05°

2.2.

2.3.

2.5.

Fu

200

sen 105° sen 30°

F 283 N

v

F 386 N

2.6.

2.7.

2 2

2.9. FR

= 8 + 6 - 2^8h^6hcos

100° = 10,

8 kN

sen i

=

sen 100°

6 10,

80

i

= 33,16°

z = 3,16°

2.10.

2.11.

-Fx

2.13. =

360

Fx

=- 183 N

sen 30° sen 80°

Fy

=

360

Fy

= 344 N

sen 70° sen 80°

2.14.

2.15.

F2

v

2.17.

150

sen 30° sen 75° , F ,

2v

77 6 N

F2

u

150

sen 75° sen 75° , F2

u 150 N

2.18.

2.19.

u


Respostas dos problemas selecionados | 477 |

2.21.

2.22.

2.23.

2.25. F

=

F

sen z sen ^i-

zh

z =

i

2

2 2

FR

= ^Fh + ^Fh -2^Fh^Fhcos

^180°

-ih

FR

= 2F

cos

i

c m

2

2.26.

2.27.

2.29.

2.30.

2.31.

2.33.

2 2

FR

= 499, 62 + 493,

01 = 702 N

i = 44,6°

2.34.

2.35.

2.37.

2.38.

2.39.

2.41.

2.42.

2.43.

2.45.

2.46.

2.47.

2.49. FR

=

2 2

^- 515, 2h

+ ^- 212, 9h

= 557,

5 N

i = 202°

2.50.

2.51.

2

2.53. F

= ^0, 5F1

+ 300h

+ ^0,

8660F1

- 240h

2 2

F

= F1

- 115,

69F1

+ 147 600

dF

2F

= 2F

115,

69 0

dF

1 - =

1

F = 57, 8 N,

F = 380 N

1

2.54.

2.55.

2.57. FR

= ^-4,1244 - F cos 45° h + ^7 - F sen 45° h

dFR

2FR

= 2^-4,1244 -F

cos 45° h^-cos

45° h

dF

+ 2^7 -F

sen 45° h^- sen 45° h=

0

F = 203 , kN

FR

= 787 , kN

2.58.

2 2 2

2.59.

2.61. F 600

4

i 0j 600

3

1 = c m^+ h + + c m^+

kh

5 5

= " 480i+

360k,

N

F2

= 400 cos 60° i+

400 cos 45° j

+ 400 cos 120° k

= " 200i+ 283j-

200k,

N

2.62.

2.63.

2


| 478 | Estática

2.65.

2.66.

2.67.

2.69.

2.70.

2.71.

2 2 2

2.73. FR

= ^550h + ^52,

1h + ^270h

= 615 N

a = 26,6°

b = 85,1°

c = 64,0°

2.74.

2.75.

2.77.

2.78.

2.79.

2.81.

2.82.

2.83.

2.85. 2

= ^- 17, 10h + ^8, 68h + ^-

26,

17h

= 32,

4 N

a2

= 122°

b2

= 74,5°

c = 144°

2

2.86.

2.87.

2.89.

2 2 2

FB

= " 2i-2j-1k,

kN

F = " 125 , i+ 25 , j-

25 , k,

kN

C

2 2 2

FR

= 325 , + 05 , + ^- 35 , h = 480 , kN

a = 47,4°

b = 84,0°

c = 137°

2.90.

2.91.


Respostas dos problemas selecionados | 479 |

2.93.

^1,2 cos 30° i-1,2 sen 30° j-1,8kh

FA

= 300

^1,2 cos 30° h + ^- 1,2 sen 30° h + ^-

18 , h

= " 144, 1i-83, 2j-249,

6k,

N

FB

= "-144, 1i-83, 2j-249,

6k,

N

^12 , j-

18 , kh

FC

= 300

2 2

^12 , h + ^-

18 , h

= " 166, 4j-

249,

6k,

N

FR

= 748,

8 N

a = 90°

b = 90°

c = 180°

2 2 2

2.94.

2.95.

2.97.

2.98.

2.99.

2.101. u =

F

=-

120

i- 90

j-

80

k

F 170 170 170

x = 072 , m

y = 054 , m

z = 048 , m

2.102.

2.103.

2.105.

2.106.

2.107.

2.109.

2.110.

2.113.

24

3

48

6

^ AOh

= ^ hc m + ^- hc-

m

7 7

+ 16

2

c- m = 46,

9 N

7

2 2

^

h = ^56h - ^46, 86h

= 30,

7 N

AO

2.114.

2.115.

2.117.

2.118.

2.119.

2.121.

2.122.

2.123.

2.125. uOD

=- sen 30° i+

cos 30j

u

1

i

2

j

1

OA = + - k

3 3 3

z = 65,8°

2.126.

2.127.

2.129.


| 480 | Estática

2.130.

2.131.

2.133.

2.134.

2.135.

2.137.

2.138.

2.139.

2.141. 250 Fu

- Fu

= 186 N

sen 120° sen 40°

Fv

= 98,

7 N

2.142.

2.143.

Capítulo 3

3.1.

3.2.

3.3.

3.5.

3.6.

3.7.

3.9. F cos 45° F

3

AB - AC c m=

0

5

FAC

= 1473 N

W = 2062 N

3.10.

3.11.

3.13.

3.14.

3.15.

3.17.

3.18.

3.19.

3.21. R

R

3.22.

3.23. 200 = 850 ^ 108 , - h,

= 0,804 m

3.25. F cos 30° F

3

ED - EB c m=

0

5

1,3957W cos 30° -0,8723W 3

c m- FBA

= 0

5

W = 0,

289 kN

3.26.

3.27.

3.29.

0,5 cos i c

i 78,7°

0,

255 kN

3.30.

3.31.

5

13

3.33.

3.34.

3.35.

3.37.

3.38.

3.39.

m


Respostas dos problemas selecionados | 481 |

3.41.

3.42.

3.43.

3.45.

2

AB - AD

= 0

3

-

2

AC + AD

= 0

3

1

AD

- 981 = 0

3

AD

= 2,94 kN

= = 1,96 kN

AB

AC

3.46.

3.47.

3.49. -

2

F

2

AB - FAC + FAD

= 0

3 3

1

F

2

AB - FAC

= 0

3 3

2

F

1

AB + FAC

- W = 0

3 3

FAC

= 1125 N FAD

= 2250 N

W = 1875 N

3.50.

3.51.

3.53.

3.54.

3.55.

3.57.

4

F

6

F

4

B- C- FD

= 0

14 14 14

-

6

F

4

F

6

B- C+ FD

= 0

14 14 14

-

12

F

12

F

12

B- C- FD+ W = 0

14 14 14

m = 2,62 Mg

3.58.

3.59.

3.61. F

3

F

3

^ ABhx - AB - FAB

= 0

7 7

F

3

z F

3

^ ABh

+ AB + FAB

- 490,

5 = 0

14 14

FAB

= 520 N

FAC

= FAD

= 260 N

d = 3,61 m

3.62.

3.63.

3.65.

0,5 cos 30° 0,5 cos 30°

FAD

e

F

0

2 2 o-

AC e 2 2 o=

05 , + z 05 , + z

FAB

= e

05 ,

0,5 sen 30°

2 F

0

2 2 o-

= e 2 2 oG

=

05 , + z

05 , + z

3F

z

e

- 100 9,

81 = 0

2 2 o ^ h

05 , + z

z = 173 mm

3.66.

3.67.

3.69.

3.70.

3.71.

3.73.

3.74.

3.75.


| 482 | Estática

3.77. cos 60° 800

3

2+ 1 - c m = 0

5

800

4

c m + 1 cos 135° - 3

= 0

5

1

cos 60° - 200 = 0

1

= 400 N

2

= 280 N

= 357 N

3

3.78.

3.79.

Capítulo 4

4.5. 150^cos

45° h^5, 4h

4

c m^

36 , h

5

198,

9 N

4.6.

4.7.

^

4.9.

4.10. ^

^

4.11.

4.13. MA

= ^36 cos i+

18 sen ih

kN m

dMA

=- 36 sen i+ 18 cos i = 0

di

i = 26,6°, ^MAh

40,2 kN m

mx á

=

Quando MA

= 0,

0 = 36 cos i+ 18 sen i, i = 117°

4.14.

^

4.15.

^

^

^

4.17. M c 150

3

^ F

,

Ah =- c m^

27 h 5

=- 243Nm

= 243Nm

d

^M

hc

= 389,7 N

m f

FB

4.18.

4.19.

4.21.

MA

= 400 ^3h

+ ^2h

MA

= 144 , kN m

i = 56,3°

2 2

4.22.

^

^

4.23.

4.25. BC 7,

370 m

sen i

sen 105°

i 23,15°

30 7,

370

2250 F sen 23,15° ^6h

F 953,

9 N

4.26.

4.27.

4.29.

4.30.

4.31.

^

^

^ ^

^

^

^ ^

^

^

^

4.33.

^

4.34.

4.35.

4.37.

4.38.

4.39.

4.41.

4.42.

4.43.

4.45.

4.46.

4.47.

4.49. b rCA

rCB

u

b

F

4.50.


Respostas dos problemas selecionados | 483 |

4.51.

4.53.

4.54.

4.55.

4.57.

4.58.

4.59.

4.61.

4.62.

4.63.

4.65.

4.66.

4.67.

4.69.

4.70.

4.71.

4.73.

4.74.

4.75.

4.77.

4.78.

4.79.

4.81.

^

^

4.82.

4.83.

4.85.

^

4.86.

4.87.

4.89.

4.90.

^

^

^ 5 4

^

^ h

^

^

^

4.91.

4.93.

4.94.

4.95. ^Rhx

7,26 kN m

^

hy

44,76 kN m

R

^

^

4.97.

4.98.

4.99.

4.101. 0 =-

2

2+ 3+

112,

5

3

0 =

2

1- 3-112,

5

3

0 =

1

3

- 159,

1

3

3

= 447,3 N

m

= = 430,7 N

m

1 2

4.102.

4.103.

2 2

4.105. FR

= 125 , + 5799 , = 593 , kN

i = 77,8°

4.106.

^

^

^


| 484 | Estática

4.107.

^

2 2

4.109. = 533, 01 + 100 = 542 N

4.110.

4.111.

^

^

4.113.

4.114.

4.115.

4.117.

4.118.

4.119.

2 2

4.121. FR

= ^05 , h + ^4491 , h = 452 , kN

i = 6,35°

z = 23,6°

d = 152 , m

4.122.

4.123.

2 2

4.125. = ^212, 5h

+ ^251, 6h

= 329,3 kN

4.126.

4.127.

4.129.

4.130.

4.131.

4.133.

4.134.

4.135.

4.137.

4.1.38

4.139.

4.141.

4.142. F

75 kN

x

1,20 m

4.143. F

30 kN

x

3,4 m

4.145. F

1

= w0

L

2

-

1

wL^x 1

w L L 1

w L 2

0

h =- 0c mc m-

0c mc

Lm

2

2 2 6 2 2 3

x

=

5

L

12

4.146.

4.147.


Respostas dos problemas selecionados | 485 |

4.149.

FR

= "-

108 i,

N

M 1

2 1 , 2 108

RO =- c + ^ hm^

h j

3

- `01

, +

1 ^ 1 , 2 108 k

3

hj^

h

M = "-194 j-54

k,

N

m

RO

4.150.

4.151. F 30,025 N

x

0,0937 m

4.153. F = 107 kN

R

z

=

z

=

z

0

z

zwdz

wdz

0

4

0

4

0

h = 1,60 m

3

8`

3

20 z2j^10

hBdz

1

`20 z2j

3

^10

hdz

4.154. F

10,7 kN

x

1 m

4.155.

4.157. F = 448 kN

R

x

= 4,86 m

4.158.

4.159.

^

448x

= 192^2h

+ ^x+

4h

w dx

4.161.

4.162.

^

4.163.

4.165.

4.166.

0

x

^

4.167.

4.169.

4.170.

4.171.

4.173.

Capítulo 5

5.1.

5.2.

5.3.

5.5.

5.6.

5.7.

5.9.

5.10.

5.11.

5.13.

5.14.

5.15.


| 486 | Estática

5.17. NC

= 28,

87 N

50 cos 30° ^325 -43, 30h-NA

^125 -43,

30h

- 28,

87

75

c m = 0

cos 30°

NA

= 118,

70 N

N = 60,

96 N

B

5.18.

5.19.

5.21. Tc 3 m^ 3 h + Tc 4 1 60 1 30 0

5 5 m^ h- ^ h- =

T = 34,62 kN

Ax

= 20,8 kN

Ay

= 87,7 kN

5.22.

5.23.

5.25.

5.26.

5.27.

5.29. F

4 15 , 700981 , d 0

BC c m^ h- ^ h^

h=

5

F = 5722,

5d

BC

FA

= ^3433,

5dh

+ ^4578d-

6867h

5.30.

5.31.

2 2

5.33.

40 000

3

4 40 000

4

c m^ h + c m^ 0 , 2 h- 2000 ^ 9 , 81 h^xh=

0

5 5

x = 5,22 m

Cx

= 32 kN

C = 4,38 kN

y

5.34.

5.35.

5.37. - 490, 5^3, 15h+ 1

B

^03 , h^925 , h=

0

2

B

= 1,11 kN/m

= 1,44 kN/m

A

5.38.

5.39.

5.41.

5.42.

5.43.

5.45.

5.46.

5.47.

5.49. 50 ^9, 81hsen

20° ^0, 5h+

50 ^9, 81hcos

20° ^0,

3317h

-P

cos i^0, 5h- Psen

i^0, 3317h=

0

P ;

dP

mn í = 0

di

i = 33,6°

P = 395 N

mn í

5.50.

5.51.


Respostas dos problemas selecionados | 487 |

5.53.

5.54.

5.55.

5.57. E: - P+ N^

24

5

h=

0

4

24

D: N ` j - N`

j = 0

5

5.58.

5.59.

5.61.

2

5.62. a = ^r lh3

- r

2

5.63.

5.65.

5.66.

5.67.

5.69.

5.70.

5.71.

2

5

5.73.

5.74.

5.75.

5.77. T L W L , W L EF ^ h - c m-075

c - d cos 45° m=

0

2

2

d = 0,

550L

T = 0,

583W

EF

5.78.

5.79.

5.81.

09 ,

Ax+ e oFCB

= 0

486 ,

18 ,

- 275^0,

9h + e oFCB^09 , h = 0

486 ,

FCB

= 336,8 N

Ax

=- 137,5 N

Ay

=- 137,5 N

Az

= 0

MAy

= 247,5 N

m

M = 0

Az


| 488 | Estática

5.82.

5.83.

R MAB

= 0; TC

^r+ r cos 60° h - W^r

cos 60°

h

5.85. - Pd ^ + rcos

60°

h = 0

r

d = 1

W

2 c + m

P

5.86. = 2

5.87.

5.89.

5.90.

5.91.

5.93.

5.94.

5.95.

Capítulo 6

6.1.

6.2.

6.3.

1

6.5. AE ` 166,22 0

5

j- =

6.6.

6.7.

6.9.


Respostas dos problemas selecionados | 489 |

6.10.

6.11.

6.13.

6.14.

6.15.

6.17.

0,8333 P`

j- 4

` j=

0

5

4

F BC

6.18.

6.19.

5

6.21.

6.22.

6.23.

6.25.

6.26.

6.27.


| 490 | Estática

6.29. Junta A: FAF

- 2,404Pe

15 ,

o = 0

325 ,

Junta B: 2,404Pe

15 ,

o - P

325 ,

-FBF

e

05 ,

05 ,

o- FBD

e o=

0

125 ,

125 ,

Junta F: FFD

+ 2 = 1,

863Pe

05 ,

oG

125 ,

- 200 , P = 0

P = 1,25 kN

6.30.

6.31.

6.33.

6.34.

6.35.

6.37.

6.38.

6.39.

6.41.

6.42.

6.43.

6.45.

6.46.

6.47.

6.49.

6.50.

6.51.

6.53.

6.54.


Respostas dos problemas selecionados | 491 |

6.55.

6.57. - 1

5

AD + BD

3 31,

25

+

1

CD

- 200 = 0

725 ,

AD

= 343 N^Th

BD

= 186 N^Th

= 397 N^Ch

F

F

F

CD

BC

BC

AC

-

1

^397,

5h

= 0

725 ,

= 148 N^Th

= 221 N^Th

FEC

= 295 N^Ch

6.58.

6.59.

6.61.

6.62.

6.63.

6.65.

6.66.

6.67.

6.69.

6.70.

6.71.

6.73.

6.74.

6.75.

6.77.

6.78.

6.79.


| 492 | Estática

6.81.

6.82.

6.83.

6.85.

6.86.

6.87.

6.89.

6.90.

6.91.

6.93.

6.94.

6.95.

6.97.

6.98.

6.99.

6.101.

6.102.

6.103.

6.105.

6.106.

6.107.

6.109.

6.110.

6.111.


Respostas dos problemas selecionados | 493 |

6.113. RM 0;

W x N 3b 3

E = ^ h - Bc

+ cm

= 0

4

RM 0;

F c

Wx 1

A = CD^

h - c cm

= 0

3b

3

c

4

c + m

4

Wx

^4bh

+ W 1-

x

^bh- W1

^ah=

0

12b+

3c

f 3b+

3

cp

4

W

b

1 = W a

6.114.

6.115.

6.117.

6.118.

6.119.

2

6.121. N

4P

sen

C =

i

sen z

2

M =

4PL

sen i

6 cos^z-

ih@

sen z

6.122.

6.123.

6.125.

6

- 9

FDE^3h+ 180^3h=

0

FDE

= 270 kN

B

6

z + ^ 270 h - 180 = 0

9

Bz

= 0

Bx

=- 30 kN

B =- 13,3 kN

y

6.126.

6.127.

6.129.

6.130.

6.131.

6.133.


| 494 | Estática

6.134. P =

kL

^2

- csc ih

2 tg i sen i

6.135.

Capítulo 7

7.1.

7.2.

7.3.

7.5.

7.6.

7.7. N

= 0

3wL

0

V

=

8

M

5

=- w0

L

48

2

7.9.

7.10.

7.11.

7.13.

7.14.

7.15.

7.17. A

w

= ^2

a + b h^

b - a h

6b

a

=

1

b 4

7.18.

2

7.19. a = L

7.21.

3


Respostas dos problemas selecionados | 495 |

7.22.

7.23.

7.25.

7.26. N

wL

C =- csc i

2

VC

= 0

2

M

wL

C = cos i

8

7.27.

7.29.

7.30.

7.31.

7.33.

7.34.

7.35.

7.37.

7.38.

7.39.


| 496 | Estática

7.41.

7.42.

7.43.

7.45.

3

7.46. x = ` 8 jL

9 2

M = 128

w0

L

x = L/

2

M

wL 2

0

=

16

7.47.

7.49.

7.50.

7.51.

7.53.

7.54.

2

7.55. V = " 320 - 10x

, kN

M 320x 10 3

= $ - x -1280

kN m

3

.

2

V = " 10^8

- xh

, kN

M

10 8

3

= $ - ^ -xh

kN m

3

.

7.57. 0 x 3m

V

2 2

= '- x -41

kN

3

M

2 3

= '- x -4x1kN m

9

3 m x 6m

V = " 24 - 4x,

kN

2

M = "-26

^ -xh

, kN m

V x = 3 m-

=-10

kN

V x = 3 m+

= 12 kN

M x = 3 m =-18

kN m

7.58.

7.59.

7.61.

2

7.62.

rcr0

3 3

V = 6^L x L

2

+ h - @

3L

2

rcr0

4 3

M =- 6^L x L 4x L

2

+ h - ^ + h@

12L

7.63.

7.65.

7.66.

7.67.

7.69.

+

7.70. x =

L

c m , V =- P,

M = PL

3

+

x = 2

L

, V =- 2P,

M =

2

c m

c m PL

3 3


Respostas dos problemas selecionados | 497 |

7.71.

7.73.

7.74.

7.75.

7.77.

7.78.

7.79.

7.81.

7.82.

-

x = L , V = - 2wL , M =-

wL

3

6

7.83.

7.85. V

4w

mx á =

3

w = 30 kN/m

M

2w

máx =-

3

w = 75 kN/m

Use w = 30 kN/m.

+

x = 2 , V =

4w , M =-

2w

3 3

7.86.

7.87.

7.89.

7.90.

7.91.

7.93.

2

7.94.

7.95.

7.97.

39 , xB

- 135 ,

T

2

^x

- 09 , h + 576 ,

9-

2xB

T

2

^xB

- 09 , h + 576 ,

xB

= 131m ,

7.98.

7.99.

w

7.101.

0

, x

2

45=

2 F

w

30 = ^75

, - xh

2 F

w = 4,40 kN/m

0

7.102.

7.103.

7.105.

B

0 2

dy w0

= x

dx 2F

w0 y x

2

=

4F

y = 75 m em x = x0

y = 150 m em x =-^1000

-x0h

w = 77,

8 kN/ m

0

7.106.

7.107.

7.109.

BC

BC

= 300

= 510

FH

49,

05

y = cosh x 1 m

49,

05

; c m -

F

E

H

FH

49,

05

L = 45 = 2' senh 49 , 05

c ^ 20 hm1

FH

FH

= 1153,

41 N

y = 23, 56cosh

0,0425x-

1@

m

T = 160 , kN

mx á

7.111.

7.113.

dy

-3

= senh 7,3575^10

hx

dx

-3

y = 135, 926 cosh 7,3575^10

hx-

1@

h = 147 , m

7.114.

7.115.


| 498 | Estática

7.117.

7.118.

7.119.

7.121.

7.122.

7.123.

7.125.

7.126.

7.127.

Capítulo 8

8.1.

8.2.

8.3.

8.5.

8.6.

8.7.

8.8.

8.10.

8.11.

8.13.

8.14.

8.15.

8.17.

8.18.

8.19.

8.21.

8.22.

8.23.

8.25.

8.26. 225 N

0,

300

n

8.27

8.29.


Respostas dos problemas selecionados | 499 |

8.30.

8.31.

8.33.

8.34. 1 1 nn A B

i = tg

- -

c m

2n

8.35.

8.37.

8.38.

8.39.

8.41.

8.42.

8.43.

8.45.

8.46.

8.47.

8.49.

8.50.

8.51.

A

8.53.

8.54.

8.55.

8.57.

8.58.

8.59.

8.61.

8.62.

8.63.

8.65.

8.66.

8.67.

8.69.

8.70.

8.71.

8.73.

8.74.

8.75.

8.77.

8.78.

8.79.

8.81.

8.82.

8.83.

8.85.

8.86.

8.87.


| 500 | Estática

8.89.

8.90.

8.91.

8.93.

8.94.

8.95.

8.97.

8.98.

8.101.

8.102.

8.103.

8.105.

8.106.

8.107.

8.109.

8.110.

8.111.

8.113.

8.114.

8.115.

8.117.

8.118.

n PR

8.119. M

8.121. N =

P

cos i

2 2

A =

r

^d2

- d1

h

4 cos i

3 2

nP

d2

- d1

M = e 2 2 o

3 cos i d - d

8.122.

8.123.

2n

PR

M

3 cos i

8.125. tg zk

= nk

nk

sen zk

=

2

1 + nk

nk

M = c pr

2 m

1 + n

8.126.

8.127.

8.129.

8.130.

8.131.

8.133. r

= 2,967 mm

R = p +^833,

85h

k

2

1

2 2

8.134.

8.135.

8.137.

8.138.

8.139.

^1200h^9, 81h^0, 2 + 0,

4h

8.141. =

= 235 N

215 ^ h

8.142.


Respostas dos problemas selecionados | 501 |

8.143.

8.145.

8.146.

8.147.

8.149.

8.150.

8.151.

8.153.

Capítulo 9

9.1. dL

1 2

= y + 4 dy

2

2

dm = y + 4 dy

m = 11,8 kg

x

= 1,64 m

y

= 2,29 m

9.2.

9.3. x

0,546 m

Ox

0

Oy

7,06 N

M 3,85 N

m

O

9.5. dm = m0

c1

+

m =

3

m0

L

2

x

=

5

L

9

x

L

m dx

9.6.

9.7. x

x

0

y

0,410 m

r sen

a

a

/

9.9. dA = x 32 dx

x

= x

32 /

yu

=

x

2

2

A = 0,4 m

xr

= 0,714 m

yr

= 0,3125 m

2

9.10. A = 0,25 m

x

= 0,8 m

y

= 0,2857 m

9.11. A

4 12 / 32 /

= a b

3

x

=

3

b

5

y

=

3

ab

4

4

9.13. dA = y dy

yu

= y

yr

= 0,8333 m

2

9.14. A = c ln

b

a

x

=

b - a

ln

b

a

2

c ^b-

ah

y

=

2ab

ln

b

a

9.15. A

1

ah

3

x

3

a

4

y

3

h

10

9.17. dA

a y

12 /

=

12 / dy

h

x

a y

12 /

u = y u

12 /

= y

2h

A =

2

ah

3

xr

=

3

a

8

yr

=

3

h

5

9.18.

9.19. x

=- 0,833a

2

9.21. dA = 2kcx

-

x

mdx

2a

xu

= x

xr

=

5a

8


| 502 | Estática

9.22.

26,627 mm

9.23.

13,31 mm

3

9.25. dA = cx

-

x

m dx

9

xu

= x

3

yu

=

1

cx+

x

m

2 9

2

A = 2,25 m

xr

= 1,6 m

yr

= 1,14 m

9.26.

0,45 m

9.27.

0,45 m

9.29. dA = y dx

y

y

=

2

y

=

n + 1

h

22 ^ n + 1h

9.30. x

1,20 m

y

0

NB

55,1 kN

Ax

24,6 kN

A 73,9 kN

y

9.31. x

0,914 m

y

0,357 m

2

y y

9.33. dA = c - mdy

2 4

yu

= y

yr

= 1 m

9.34. m =

3

t abt

2 0

x

=

5

a

9

9.35. y

=

a

210 ^ - 3rh

3

9.37. dV =

r

y dy

16

yu

= y

yr

= 3,2 m

9.38. z

2

h

9

9.39.

4,36 m

2 2

9.41. dm = rt ca - y + ay -

yu

= y

yr

=

23

a

55

2

9.42. V =

rah

6

y

=

3

h

4

z

=

a

r

0

3

y

mdy

a

9.43. m =

rkr

4

z

=

8

r

15

4

3

164,

72^10

h

9.45. x

= = 121 mm

1361,

37

3

60^10

h

y

= = 44,1 mm

1361,

37

3

169,

44^10

h

z

= = 124 mm

1361,

37

9.46. x

=- 5,90 mm

y

= 10,7 mm

z

= 21,4 mm

9.47. x

0,740 mm

y

0,370 mm

z

1,57 mm

9.49. x

=- 50 mm

y

= 88,

6 mm

-1

i = tg

50

= 10,89°

400 sen 60° - 88,60

z = 30° - 10,89° = 19,1°

9.50. x

1,65 m

y

9,24 m

Ey

342 N

Ay

1,32 kN

A 0

x

9.51. x

26,4 mm

y

120 mm

9.53.

30260 6 ^ h^10h@

+ 5560 ^ h^10h+

9060 ^ h^10h

=

2^60h^10h+ 60^10h+

60^10h

= 51,25 mm

9.54.

20 mm

9.55.

257 mm

9.57.

,

x

15 192

2,22 m

684 ,

,

y

9 648

1,41 m

684 ,

3 3

4^r0

- r

h

9.58. x

=

2 2

3r^r

- r h

0

9.59. x

4,83 m

y

2,56 m

9.61. x

= 0

4

441,

2^10

h

y

= 544 mm

4

=

81^10

h

W1

9.62. x

= b

W

bW ^ 2-W1h

b -c

y

=

cW

2 2


Respostas dos problemas selecionados | 503 |

9.93.

9.63.

293 mm

2

39,

833^10

h

= = 14,2 mm

27,

998^10h

9.65.

m = 16,4 kg

-3

2,

4971^10

h

x

= 153 mm

9.94.

-3

=

16,

347^10

h

9.95.

y

=- 15 mm

-3

1,

8221^10

h

44 ^

z

= 111 mm

-3

=

9.97. 2

1 1 2

= r= c

c 4

r^4 2 8 4

3r

4

+ ^ ^ ^ G

16,

347^10

h

3

= 536 m

9.66. x

1,522 m

9.98.

y

1,141 m

9.99.

L n d

9.67. x

= + ^ - 1 h

2

2

9.69. x

216 000

9.101. = 2 r6 225 , ^ 2169 , h + 459 , ^ h@

= 320,3 m

13,

1 mm

16 485,

84

9.102.

371 433,

63

z

22,

5 mm

9.103.

16 485,

84

i 30,2°

9.105. - 176 580^2h

+ 73 575

2

c m

= 0

9.70. x

3

4,56 m

= 2,68 m

y

3,07 m

9.106.

B

4,66 kN

9.107.

A

5,99 kN

9.71. x

5,69 m

9.109. h = 2, 7071 - 0,

7071y

y

331m ,

2 2

dF

= ^26, 5567 1 -y -6,

9367y 1 -y hdy

1,

0333r

9.73. z

111 mm

9,

3333r

F

= 41,7 kN

9.74. z

754 mm

9.110.

9.75. x

21,9 mm

9.111.

y

27,9 mm

9.113.

z

16,7 mm

6

11,

02^10

hr

9.77.

= 64,1 mm

3

=

172^10

hr

9.78.

9.114.

9.79.

122 mm

9.115.

9.81.

9.117.

9.82.

9.83.

2

43 ^ h r^3

h

9.85. = 2r;

c c m + 0515 , ^ , h ^1

h

3r

4

215 ^ , h

+ 1,

667c

m E

2

9.118.

3

= 77,0 m

9.119.

9.86.

2

9.121. dA = x dx

2

9.87.

yu

=

x

2

9.89.

yr

= 1,33 m

9.122.

87,5 mm

9.90.

9.123. x

y

0

z

2

a

3

9.91.

2

76,

50^10

h

9.125. x

= = 27,3 mm

27,

998^10h


| 504 | Estática

9.126. x

0

16,28 mm

9.127. y

=- 0,262a

9.129.

Capítulo 10

dF 6

240

= e- + 340 dx

x 1

o +

F

= 7,62 kN

x

= 2,74 m

y

= 3,00 m

10.1.

10.2.

10.3.

y

2

10.5. dA = `2

- j

2

dy

4

Ix

= 2,13 m

10.6.

10.7.

14 /

y

10.9. dA = ; 1 - c m E dy

2

4

Ix

= 0,2051 m

4

dA = 2x dx

4

Iy

= 0,2857 m

4

JO

= 0,491 m

10.10.

10.11.

10.13.

10.14.

10.15.

10.17. dA = ch

-

h x m dx b

I

1 3

= hb

12

10.18. I

2 3

= bh

7

10.19. I

2 3

= hb

15

10.21.

10.22.

10.23.

10.25. dA = ^rdihdr

4

rr0

I

=

4

rr0

10.26. J0

=

10.27. yr

= 22,0 mm

4 4

I = 57,9^10

hmm

l

10.29.

1 20 60

3 2

1 40 10

3 10 40 15

2

= ^ h^ h +

2

8 ^ h^ h + ^ h^

h

12

B

4 4

= 54,

7^10

h mm

10.30.

10.31.

10.33. I

1 200 300

3

^ yh =

triângulo ; ^ h^

h

36

1 200 300 200

2

+ ^ h^ h^

h E

2

1 200 300

3 200 300 450

2

+ ; ^ h^ h + ^ h^ h^

h

12

r 4 2 2

+ 8- ^75h + ^-

r^75h ^450h

4

B

9 4

= 10,

3^10h

mm

10.34.

10.35.

10.37.

1 20 60

3 2

1 30 10

3 30 10 25

2

= ; ^ h^ hE+ ; ^ h^ h + ^ h^

h E

2

12

4

= 74^10

h mm

10.38. yr

= 170 mm

6 4

I = 722^10h

mm

l

10.39.

10.41.

10.42.

4 4

10.43. yr = 20 mm, I = 64,0^10

hmm

l

10.45.

10.46.

10.47.

10.49.

10.50.

10.51.

10.53. yr

=

61750

= 47,5 mm

1300

4 4

Il

= 52,3^10

hmm

10.54.

10.55.

10.57.

10.58.

10.59.


Respostas dos problemas selecionados | 505 |

10.61.

x

=

x

2

y

= y

dA = x dy

I = 0,667 m

xy

2 2

10.62. I

ab

xy =

10.63.

10.65.

1 3 2

dA = ^

8

x + 2x + 4xhdx

x

= x

y

y

=

2

4

I = 3,12 m

xy

10.66.

10.67. I

3 2 2

xy = b h

16

12 /

y

10.69. dA = x dx,

x

= x

y

=

2

4

Ixy

= 10,

7 m

10.70.

10.71.

10.73.

10.74.

10.75.

10.77.

10.78.

10.79. y

= 825 mm

8 4

I

= 109^10

h mm

8 4

I

= 238^10

h mm

8 4

I = 111^10

h mm

4

10.81.

10.82. y

= 82,5 mm

6 4

Iu

= 43,4^10

h mm

6 4

Iv

= 47,0^10

h mm

6 4

I =- 3,08^10

h mm

uv

10.83. x

= 48,2 mm

6 4

Iu

= 112^10

h mm

6 4

Iv

= 258^10

h mm

I =- 126^10

h mm

10.85.

uv

6 4

y

825 mm

Iavg

173,72^10

h mm

8 4

R 128,

72^10

h mm

8 4

Iu

109^10

h mm

8 4

I

238^10

h mm

8 4

I 111^10

h mm

u

8 4

10.86. x

16,

85 mm

y

16,

85 mm

Imx

á 31,7^10

h mm

I 80710 , ^ h mm

mn í

^

^

4 4

4 4

10.87.

^

^

r 2

0

10.89. dm = tr`r0

- z j dz

h

r

dI

1

4

0

= tr`r0

- z j dz

2 h

I

3 2

= mr0

10

10.90. I = mr

3 2

10

7 2

10.91. I = 18

ml

10.93. dm = pr^50xh

dx

pr

dI

x dx

2 2500 2

= ^ h

k

= 57,7 mm

2 2

10.94. I = mb

5

10.95. I = mb

93 2

10

tr 8

10.97. dI

= z dz

8192

3 2

I

= 87,7^10

hkg m

10.98.

10.99.

156 , ^ h+ 065132 , 6 , ^ h@

+ 06L^2h@

10.101. 05 , =

6+ 1,

3^2h+

L^2h

L = 6,39 m

2

I

= 53,2 kg m

10.102.

10.103.


| 506 | Estática

13 ^ h+

2255 , ^ h

10.105. y

=

= 1,78 m

3+

5

2

I

= 4,45 kg m

10.106.

10.107.

10.109.

10.110.

10.111.

10.113.

10.114. I

1 4

= a

12

10.115.

10.117. dA

1 4

2

= ^ - x hdx

4

4

I

= 2,13 m

10.118.

10.119.

13 /

10.121. dA = y dy

dI

1 53 /

xy = y dy

2

I = 0,1875 m

xy

Capítulo 11

11.1.

11.2.

11.3.

11.5.

11.6.

11.7.

11.9.

11.10.

11.11.

11.13.

11.14. ` a s j

l

4

1 a

11.15. i = cos - ^ 2L

h3

11.17.

1

11.18.

11.19.

11.21.

11.22.

11.23.

11.25.

11.26.

2

dV

12,

2 0

2

=

dx

2

dV

2

dx

=- 12,2 0

11.27.

2

dV

16 0

2

=

di

2

dV

25,6 0

2

di =-

11.29.

11.30.

11.31. h = 0,218 m

2

dV

14 0

2

=

dh

11.33.

11.34.

11.35.

2

dV

346706 0

2

di =

2

dV

3314 0

2

di =-


Respostas dos problemas selecionados | 507 |

11.37.

11.38.

2

dV

16,

85 0

2

di =

2

dV

9 0

2

=-

di 11.39. i 20,2°

2

dV

17,

0 0

2

di

11.41.

11.42.

11.43. h r

11.45. y

=

1

^h+

dh

4

Wh ^ - 3dh

V = cos i

4

d =

h

3

11.46. i = 0°,

dV

2 =- 1575,6 0

2

di

11.47.

2 2

11.49. y

=

6h

- d

43 ^ h-

dh

2 2

V = W ; 6h - 12hd+

3d

cos i

43 ^ h-

dh

E

d = 0,

586 h

11.50.

1 W

11.51. i = 90° e i = sen - ` j

2kL

11.53.

2

dV

179,

5 0

di =

2

b a

11.54. P = `

-

2c jmg

11.55.

2

dV

918 0

di =

2

dV

2 1368 0

di =-

2

11.57.

2

dV

67,

5 0

di =

2

dV

2 80,5 0

di =-

2

11.58. h =

kl

2

W


Índice remissivo

A

C


Índice remissivo | 509 |

D

E

F


| 510 | Estática

G

H

I

J

L

M


Índice remissivo | 511 |

N

P

R

S

T


| 512 | Estática

U

V


H I B B E L E R

ESTÁTICA

Engenharia

MECÂNICA PARA ENGENHARIA

12 a EDIÇÃO

Desenvolvida para facilitar o ensino e o aprendizado — assim pode ser

descrita esta obra de R. C. Hibbeler, que apresenta em profundidade

toda a teoria da estática para engenharia e suas aplicações.

Isso fica claro quando observamos os aprimoramentos desta nova

edição: agora em sistema internacional de unidades, ela possui

uma maior variedade de problemas organizados em nível gradual

de dificuldade, mais fotos e novos diagramas com vetores para

demonstrar aplicações do mundo real.

Referência absoluta na área, esta obra, juntamente com o livro Dinâmica,

que a acompanha, é imprescindível para estudantes de engenharia.

www.pearson.com.br/hibbeler

O site de apoio do livro oferece: para professores, apresentações

em PowerPoint, banco de imagens e manual de soluções (em inglês);

para estudantes, guia do Matlab e textos adicionais (em inglês).

ISBN 978-85-7605-815-1

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