superestrutura rodoviária superestrutura rodoviária - departamento ...
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UFPR – DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES<br />
SISTEMAS DE TRANSPORTES<br />
TRANSPORTES– TT046<br />
Prof.Eduardo Ratton<br />
Prof.Garrone Reck<br />
Profa.Gilza Fernandes Blasi<br />
Profa. Márcia de Andrade Pereira<br />
2012
ASSUNTO 03 – TRANSPORTE<br />
RODOVIÁRIO
PRINCIPAIS PRINCIPAIS MODAIS MODAIS DE DE TRANSPORTES<br />
TRANSPORTES<br />
TRANSPORTE RODOVIÁRIO<br />
TRANSPORTE FERROVIÁRIO<br />
TRANSPORTE HIDROVIÁRIO (FLUVIAL E LACUSTRE)<br />
TRANSPORTE MARÍTIMO<br />
TRANSPORTE DUTOVIÁRIO<br />
TRANSPORTE AEROVIÁRIO<br />
TRANSPORTES DIVERSOS (Correias Transportadoras e<br />
Teleféricos)<br />
TRANSPORTE MULTIMODAL
TRANSPORTE RODOVIÁRIO<br />
VIAS
• Vias rurais<br />
• Vias urbanas<br />
CONCEITOS
VIAS RURAIS<br />
• Definições de acordo com a Lei Nº. 9.503, de<br />
23/09/1997 (Código de Trânsito Brasileiro) que<br />
entrou em vigor em 8/01/1998:<br />
• VIA RURAL –são as estradas e rodovias<br />
• ESTRADA – via i rural l não ã pavimentada; i t d<br />
• RODOVIA –via rural pavimentada;
INFRAESTRUTURA<br />
– Objetivam construir o leito sobre o qual se assenta<br />
a <strong>superestrutura</strong> da via<br />
– A iinfraestrutura f dde rodovias, d i ferrovias f i e pistas i de d<br />
aeródromos é chamada de SUB SUB‐LEITO LEITO<br />
– As obras da construção da infraestrutura são<br />
denominadas –TERRAPLENAGEM
INFRAESTRUTURA<br />
• Obras de Arte Correntes<br />
bueiros<br />
• Obras de Terraplenagem<br />
cortes cortes, aterros aterros, empréstimos empréstimos, bota bota‐fora fora<br />
• Obras de Drenagem<br />
Drenos, sarjetas, j valetas l<br />
• Obras de Arte Especiais<br />
pontes, viadutos, contenções, túneis
PLATAFORMA DE TERRAPLENAGEM<br />
PLATAFORMA DE TERRAPLENAGEM<br />
(INFRAESTRUTURA)
PLATAFORMA DE TERRAPLENAGEM<br />
• BR 230 ou Transamazônica: Inaugurada em<br />
agosto/72, /72 projetada j d para ter 8000 kkm<br />
pavimentados para conectar o Norte e o<br />
Nordeste com o Peru e Equador.<br />
• Hoje 40 anos passados de sua inauguração tem<br />
Hoje, 40 anos passados de sua inauguração, tem<br />
2300 km (3ª maior do Brasil), e corta o Pará e<br />
Amazonas.
INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA<br />
� Até há pouco tempo atrás, uma<br />
estrada era projetada procurando<br />
ligar dois pontos da forma mais<br />
econômica possível.<br />
� Atualmente, fatores como a<br />
segurança, g ç , condições ç de conforto, ,<br />
meio-ambiente e os impactos<br />
sociais são considerados<br />
12
SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA<br />
� Projetada para transmitir a carga<br />
das rodas ao subleito da via<br />
�� No caso de rodovias e aeroportos,<br />
a <strong>superestrutura</strong> é denominada de<br />
PAVIMENTO
SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA<br />
� O PAVIMENTO pode ser:<br />
� FLEXÍVEL Í – distribuição ã em<br />
camadas – asfalto<br />
� RÍGIDO - concreto
SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA – PAVIMENTO<br />
FLEXÍVEL<br />
� O pavimento tem como objetivo<br />
distribuir convenientemente as<br />
solicitações oriundas da ação do<br />
tráfego g ppara<br />
as camadas e<br />
melhorar as condições de<br />
rolamento quanto à comodidade e<br />
segurança<br />
� Vida útil máxima: 10 anos
SUPERESTRUTURA SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA –<br />
PAVIMENTO PAVIMENTO FLEXÍVEL<br />
� As estruturas em camadas são<br />
constituídas por razões<br />
econômicas<br />
econômicas.<br />
� As camadas superiores são<br />
constituídas com material de<br />
melhor qualidade e maior<br />
capacidade de carga carga, sendo<br />
também, mais caras
SUPERESTRUTURA SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA –<br />
PAVIMENTO PAVIMENTO RÍGIDO<br />
� Tem uma durabilidade superior (<br />
até 7 vezes o asfalto)<br />
�� Manutenção é feita de 10 em 10<br />
anos<br />
� Devido as tecnologias o custo<br />
inicial do concreto é relativamente<br />
superior ao asfalto asfalto.<br />
� Vida útil máxima – 30 anos
SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA<br />
� Pavimentos flexíveis tendem a<br />
distribuir as cargas verticalmente,<br />
concentradas em um único ponto<br />
� Pavimentos Rígidos as cargas são<br />
disbribuídas por uma área maior
SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA<br />
Fonte: Carlos Rene, 2008. Estudo comparativo de pavimentos
PLATAFORMA DE PAVIMENTAÇÃO<br />
PLATAFORMA DE PAVIMENTAÇÃO<br />
(SUPERESTRUTURA)
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
PAVIMENTOS RÍGIDOS
PAVIMENTOS ASFÁLTICOS COM CONCRETO DE<br />
PAVIMENTOS ASFÁLTICOS COM CONCRETO DE<br />
CIMENTO PORTLAND
PAVIMENTAÇÃO DE VIAS URBANAS NA HOLANDA
PAVIMENTAÇÃO DE VIAS URBANAS NA HOLANDA
SISTEMA RODOVIÁRIO<br />
� O BRASIL E SEU SISTEMA RODOVIÁRIO<br />
Geraldo Vianna, presidente por seis anos da Associação Nacional de Transporte de<br />
C Cargas e Logística L í ti – 21/01/08<br />
� “O Brasil tem hoje dois problemas<br />
simultâneos a resolver no seu sistema<br />
rodoviário<br />
rodoviário.<br />
� Insuficiência de rodovias<br />
pavimentadas i t d em relação l ã às à<br />
dimensões e necessidades do País<br />
� Mau estado d dde grande d parte dde<br />
nossas<br />
estradas”<br />
26
SISTEMA RODOVIÁRIO<br />
A fim de comparar a situação da<br />
malha lh <strong>rodoviária</strong> d iá i bbrasileira il i com<br />
demais países, p analisou-se as vinte<br />
maiores economias do mundo, sua<br />
extensão territorial, sua extensão<br />
<strong>rodoviária</strong> e seu grau de<br />
pavimentação<br />
27
SISTEMA RODOVIÁRIO<br />
28
• ALGUNS CONCEITOS...
RELEVO E TRAÇADO VIÁRIO<br />
• CURVA DE NÍVEL: É a representação plana do relevo.<br />
30
PARTES TÍPICAS DO RELEVO<br />
– ENCOSTA : também conhecida como Vertente Vertente, declive de<br />
montanha<br />
– DIVISOR DE ÁGUAS: é a interseção de duas encostas. Forma<br />
uma linha divisora de águas pluviais pluviais.<br />
– VALE:é a superfície côncava ou depressão formada pela união<br />
de duas encostas opostas. Pode ser aberto ou fechado.
PARTES TÍPICAS DO RELEVO
PARTES TÍPICAS DO RELEVO<br />
• TALVEGUE: É o local mais profundo do vale, onde correm<br />
as águas de chuva ou dos rios e riachos. É uma linha<br />
coletora das águas pluviais.<br />
• GROTA E MATA CILIAR: entorno de um talvegue
Partes típicas do relevo<br />
• SERRA: É a denominação genérica de todo terreno<br />
significativamente acidentado. acidentado Montanha de forma<br />
muito alongada, cuja parte mais elevada apresenta a<br />
forma de dentes de uma serra serra.
Partes típicas do relevo<br />
• ARROIO: É um pequeno curso d’água perene.<br />
• SANGA: É um canal provocado pela ação das<br />
águas pluviais. pluviais<br />
• BACIA: É o conjunto de todos os terrenos cujas<br />
águas afluem para um determinado curso<br />
d’água dágua ou talvegue talvegue. Está delimitada por um<br />
divisor de águas.
ESCOLHA DE UM TRAÇADO<br />
– Topografia, condições geológicas,<br />
hidrológicas, benfeitorias<br />
– Representação Gráfica: Planta, Perfil<br />
LLongitudinal, it di l Seções S õ Transversais<br />
T i<br />
– Curvas H, , Rampas p (especial ( p para p<br />
ferrovias)
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DE<br />
RODOVIAS<br />
• Obedecem bd as ddeterminações ddos<br />
manuais<br />
e normas técnicas estabelecidas pelo DNIT<br />
e DER´s, bem como, procedimentos<br />
adotados em outros países.
CORPO ESTRADAL ‐ (forma de uma rodovia)<br />
Composto por :<br />
• Planta (Eixo)<br />
• Perfil Longitudinal (Greide)<br />
• Seção Transversal<br />
(Plataforma)<br />
(Plataforma).
Planta (Eixo)<br />
• Planta : é a projeção da estrada em um plano<br />
horizontal<br />
• Eixo: é o alinhamento longitudinal g da rodovia<br />
localizado na parte central da plataforma.<br />
• Estacas: definem e materializam o eixo eixo. O<br />
estaqueamento cresce a partir da origem de<br />
20 em 20m
Planta (Eixo)<br />
É composto por uma seqüência de trechos<br />
retos intercalados por trechos curvilíneos. curvilíneos<br />
• Os trechos retos são chamados de<br />
Tangentes<br />
• Os trechos em curva são chamados de<br />
Curvas de Concordância Horizontal, Horizontal que, que<br />
por sua vez, podem ser diferenciadas em<br />
Curva circular simples simples. Curva de Transição Transição.<br />
Curva Composta.<br />
40
CURVAS DE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL<br />
Tangentes<br />
Externas<br />
raio<br />
Transições<br />
Tangentes<br />
41
Perfil Longitudinal (Greide)<br />
• É a projeção da estrada sobre uma superfície cilíndrica<br />
vertical que contém o eixo da estrada.<br />
• Com base no perfil do terreno terreno, o eixo da futura estrada é<br />
projetado verticalmente e passa a ser representado pelo<br />
perfil longitudinal da diretriz ou linha gradiente ou ainda<br />
GGreide id ( (perfil fild da estrada) t d ) como é comumente t<br />
denominado.
Perfil Longitudinal (Greide)<br />
• Semelhante a planta, em perfil os trechos retos<br />
projetados são concordados por trechos em curvas,<br />
tornando d as mudanças d de d inclinações i li õ suportáveis, á i<br />
mais suaves e confortáveis, eliminando situações de<br />
perigo e danos aos veículos e aos usuários da<br />
rodovia.
Perfil Longitudinal (Greide)<br />
• Os trechos retos do greide, em função das suas<br />
inclinações, recebem as seguintes identificações:<br />
Pt t h t í l<br />
• Patamar: trechos retos em nível.<br />
• Rampa ou Aclive: trechos retos em subida.<br />
• Contra‐rampa ou Declive: trechos retos em<br />
descida.
PROJETO GEOMÉTRICO ‐ RODOVIA
PROJETO GEOMÉTRICO ‐ RODOVIA<br />
Os trechos em curva que concordam dois trechos retos são<br />
chamados de Curvas de Concordância Vertical, as quais<br />
concordam geometricamente duas rampas sucessivas.<br />
NNormalmente l t utiliza‐se tili a parábola áb l ddo 2º grau.
SSeção ã TTransversal l(Pl (Plataforma) f )<br />
• É a projeção da estrada sobre planos verticais<br />
• É constituída por duas linhas:<br />
1. Perfil transversal do terreno natural<br />
22. Perfil transversal de projeto ou gabarito
Seção Transversal (Plataforma)<br />
• Taludes: são superfícies inclinadas que delimitam<br />
lateralmente os cortes e aterros. Valor da inclinação: 1:1,5;<br />
12 1:2; 11,5:1, 1 etc.<br />
• Off–set: Off set: é a interseção dos taludes de corte e aterro com a<br />
superfície do terreno natural. (crista do corte, pé do aterro).<br />
• Plataforma de Terraplenagem: é a superfície convexa final,<br />
construída a partir das operações de terraplenagem, limitada<br />
lateralmente por p<br />
taludes de corte ou aterro.
G<br />
SSeção ã Transversal T l(Pl (Plataforma) t f )<br />
Pé do aterro<br />
Para pista simples com duas faixas de tráfego<br />
SEÇÃO DE ATERRO<br />
Crista do aterro
Seção ã Transversal l (Plataforma)<br />
( l f )<br />
SEÇÃO SEÇÃO DE DE CORTE<br />
Pé do corte<br />
Crista do corte
Seção ã Transversal l (Plataforma)<br />
( l f )<br />
SEÇÃO Ç<br />
MISTA
Seção Transversal (Plataforma)<br />
Superelevação: declividade transversal em um<br />
úúnico i sentido tid dde que a pista it é ddotada t d em<br />
curvas, com caimento orientado para o centro<br />
(l (lado d i interno) )dda curva, com o objetivo bj i dde<br />
contrabalançar a atuação da aceleração<br />
centrífuga.<br />
íf
Seção Transversal (Plataforma)<br />
Superlargura: é a largura adicional que se dá às<br />
plataformas ltf nos ttrechos h curvos a fi fim de d<br />
melhorar as condições de segurança.
Seção Transversal (Elementos básicos)<br />
• Faixa de Domínio: é a faixa de terra destinada a construção, a<br />
operação e as futuras ampliações da estrada. Possibilita<br />
condições para alargamentos alargamentos, duplicações e obtenção de<br />
materiais para uso na construção da estrada. A largura é<br />
variável em função da classe da rodovia.<br />
• Plataforma de Pavimentação: é a largura superior do<br />
pavimento de uma rodovia. Está constituída por:<br />
‐ Pista: é a parte da plataforma de pavimentação destinada<br />
ao tráfego de veículos. Pista simples. Duas pistas (ou pista<br />
dupla) separadas por um canteiro central ou divisor físico<br />
‐ Faixa de Tráfego: é a parte da pista destinada ao fluxo de<br />
veículos num mesmo sentido. Cada pista possui duas ou mais<br />
faixas.
Seção Transversal (Elementos básicos)<br />
• Terceira Faixa: é uma faixa adicional utilizada por veículos<br />
lentos nas rampas ascendentes íngremes e extensas extensas.<br />
• Acostamentos: são faixas construídas lateralmente às pistas<br />
de rolamento com a finalidade de proteger os bordos do<br />
pavimento e aumentar a segurança.
ELEMENTOS DA SEÇÃO TRANSVERSAL RODOVIAS EM<br />
ELEMENTOS DA SEÇÃO TRANSVERSAL ‐ RODOVIAS EM<br />
PISTA SIMPLES
BIBLIOGRAFIA<br />
• INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE TRANSPORTES E À ENGENHARIA DE TRÁFEGO –<br />
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Diretório Acadêmico de Engenharia Civil, Universidade Federal do Paraná, 2001.<br />
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