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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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CAPÍTULO 10

O Exército no Império

Os efetivos do Exército eram pequenos, mercê, entre outras causas, do

êxodo dos militares portugueses que integravam suas fileiras. Carecendo

de completar o efetivo do Exército, o imperador fez uso de mercenários,

comuns à época, particularmente para lutar no Prata. Criou, em 8 de janeiro de

1823, o 1.º Regimento de Estrangeiros, composto de Estado-Maior, um batalhão

de granadeiros e dois batalhões de caçadores, com 834 homens cada. Em 1825,

foi criado o 2.º Batalhão de Granadeiros.

O recrutamento era problemático. Para entrar no Exército as praças deveriam

ser de “raça pura”, ou seja, brancos. Os pardos e negros só serviam nas

Tropas Auxiliares (Milícias e Ordenanças), as quais foram extintas posteriormente

para que o parlamento criasse a Guarda Nacional, “uma organização militar

que, ao contrário das antigas forças auxiliares coloniais, não era subordinada à

administração central, o controle da tropa era dado aos juízes de paz”.

As preferências se estendiam aos oficiais: “No fim do Primeiro Reinado,

apesar da Independência e do retorno para a Europa de um grande número de

oficiais portugueses, dos 44 generais em serviço no Exército, apenas 16 deles, um

pouco mais de um terço, eram brasileiros”. Os brasileiros eram, em sua maioria,

limitados ao posto de Capitão. A preferência era entrar na Guarda Nacional.

Conforme sua lei de criação, as corporações deveriam ser organizadas

e subordinadas às autoridades locais. Seu serviço de pessoal era obrigatório e

abrangia os homens maiores de 18 anos que tivessem renda superior a 200 mil

réis, com exceção dos militares de terra e mar, as autoridades locais, os maiores

de 50 anos, os reformados da Marinha e do Exército e os inaptos para o serviço.

Cabe ressaltar que os que não quisessem fazer parte dessa força militar podiam

indicar substitutos de boa procedência. Em 10 de setembro de 1860, outro

Decreto-Lei referente à Guarda Nacional foi promulgado, com a determinação

de que todos os cidadãos filhos de estrangeiros que possuíssem renda superior a

200 mil réis eram obrigados a servir na Guarda Nacional. 1

1

NASCIMENTO, Luiz Augusto Rocha. Preparação logística para a Guerra da Tríplice Aliança: A

organização do 1.º Corpo do Exército Imperial Brasileiro. Trabalho de conclusão de Curso de

Especialização em História Militar – UNIRIO/IGHMB.

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