09.01.2022 Views

Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

62 Israel Blajberg

tropa não era integralmente formada de brasileiros, pois havia além dos indígenas,

negros escravos e portugueses.

Note-se ainda que, em fevereiro de 1641, a restauração do trono português,

com Portugal e Holanda aliando-se em guerra com a Espanha deveria trazer

como consequência natural à cessação de hostilidades no Brasil. Com efeito,

celebrou-se um armistício de 10 anos, em que Portugal reconhecia a conquista

pela Holanda dos territórios de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, e

os batavos se comprometiam a não expandir suas ações para outras áreas.

Apesar do armistício – desrespeitado por ambos os lados –, os pernambucanos

mantiveram a luta contra os invasores. D. João IV, rei de Portugal, velada

e modestamente, manteve o apoio aos insurgentes nordestinos. De Salvador foi

enviado o sargento-mor Antônio Dias Cardoso, exímio especialista em combate

de guerrilhas, com a missão de organizar e treinar secretamente o exército

luso-brasileiro, fortalecido com as tropas do índio Felipe Camarão e do negro

Henrique Dias.

Assim, a revolta que expulsou os holandeses foi motivada essencialmente

pelos antigos portugueses senhores de engenho, que perderam suas terras para

os invasores, e as queriam de volta. Aceitar que portugueses, índios e negros

teriam se unido em condições de igualdade e fraternidade para expulsar o invasor

holandês convive com verdades históricas irrefutáveis, como a caça aos

índios nos sertões, o tráfico negreiro e a continuidade de índios e negros como

cidadãos de segunda classe após a restauração do domínio lusitano, apesar da

dita “nacionalidade forjada”.

▶ ▶ 2012 – Vista do PHNG – Parque Histórico Nacional dos Guararapes, no local onde se desenroloram

as 1.ª e 2.ª batalhas, vendo-se ao fundo os prédios ao longo da praia. Acervo do autor.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!