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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 61

do nacionalismo brasileiro, com brancos, africanos e indígenas lutando pela

expulsão do invasor.

As forças portuguesas foram lideradas pelos senhores de engenho André

Vidal de Negreiros (mameluco nascido na Paraíba) e João Fernandes Vieira

(mestiço da Ilha da Madeira criado no Brasil); pelo afro-descendente Henrique

Dias (brasileiro filho de escravos); pelo índio brasileiro da tribo Potiguar

Felipe Camarão (Potiguaçu ou Poti); e por Antonio Dias Cardoso e Matias de

Albuquerque, estes dois de possível origem de cristãos-novos.

João Fernandes Vieira, de origem portuguesa, era mulato e trabalhou para

um abastado comerciante judeu ligado à DWIC (Cia. Holandesa das Índias

Ocidentais)

As lutas culminaram com a derrota e partida definitiva dos holandeses,

cujas datas mais significativas foram:

▶▶

1645 – Insurreição Pernambucana – Batalha do Monte das Tabocas (hoje

Vitória de Santo Antão).

▶▶

1648-1649 – Batalhas dos Guararapes, vencidas pelos luso-brasileiros.

▶▶

1654 – Capitulação do Campo do Taborda no Forte das Cinco Pontas

em Recife.

Em função desses acontecimentos, a data de comemoração do Dia do

Exército, mais conhecido como Dia do Soldado, foi mudada de 25 de agosto, dia

do nascimento do Patrono Duque de Caxias, para 19 de abril, data da Batalha

de Guararapes, assinalando o berço da nacionalidade e do Exército Brasileiro.

Para essa mudança certamente contribuiu o ato do então General João Baptista

Mascarenhas de Moraes, Comandante da FEB – Força Expedicionária Brasileira,

que ao retornar vitorioso da Itália, dirigiu-se ao Monte Guararapes em 9 de julho

de 1945 para a deposição dos louros da vitória, como a fazer uma ligação entre

os dois eventos.

Por Decreto de 24 de maio de 1994 assinado pelo Presidente da República

Itamar Franco e pelo Ministro do Exército Zenildo de Lucena, foi criado o “Dia

do Exército Brasileiro”, a ser comemorado em 19 de abril, data da Primeira

Batalha dos Guararapes, travada em 1648, e data da criação do Parque Histórico

dos Montes Guararapes, em 1971. Coincidência ou não, o Ministro Zenildo é

natural de São Bento do Una/PE.

Entretanto, segundo outras correntes de historiadores, embora o termo

Pátria tenha constado do pacto dos chefes da Insurreição Pernambucana para

expulsão dos holandeses, a motivação não teria sido patriótica, política ou nacionalista,

mas sim econômica, movida pelo interesse dos senhores de engenho,

nem havia tropas regulares portuguesas em operação. As causas teriam sido puramente

econômicas e comerciais.

Desta forma, esta corrente não aceita o dia 19 de abril como assinalando

o nascimento do Exército Brasileiro, como é comemorado hoje em função do

decreto específico, uma vez que os comandantes das tropas eram portugueses e a

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