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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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58 Israel Blajberg

e comandadas pelo governador-geral e chefe das operações militares no Brasil

Holandês, Maurício de Nassau.

Documentos de origem judaica fazem referência aos serviços prestados

pelos judeus em defesa do Brasil Holandês e nos quais pedem tratamento igual

para 40 soldados judeus que viajaram com objetivos militares não especificados

com destino à ilha de Itamaracá na barca do judeu Simão Slecht.

Mesmo antes da chegada dos holandeses (1642-1654), havia muitos judeus

sefarditas por toda a Capitania de Pernambuco, e apesar da resistência dos calvinistas

à presença judaica, as lideranças da comunidade de então contornavam as

restrições diretamente com o governo holandês. A liberdade de culto e a inserção

econômica atraíram centenas de judeus espalhados pelo interior da Capitania ao

Recife, superpovoando a cidade que se expandiu enormemente na região entre

os rios Capibaribe e Beberibe. A derrota dos holandeses para as forças portuguesas

obrigou os judeus a uma espécie de retorno ao interior da Capitania de

Pernambuco e em direção às outras capitanias, ao norte, sul e oeste do Brasil, isto

é, quanto o mais possível distante das garras da Inquisição, o que explica judeus

em vilas, freguesias e povoações da Bahia, Alagoas e Sergipe.

Conclusão

Foi, portanto, no Brasil onde se formaram as primeiras unidades militares judaicas

combatentes desde a tomada de Jerusalém e da Terra Santa pelas legiões

romanas de Tito, com a queda do Templo em Jerusalém, no ano 70 d.C., e a

consequente dispersão dos judeus pelo mundo, gerando a diáspora.

Eram soldados e marinheiros judeus que falavam português, pois eram

portugueses, emigrados para Amsterdã e de lá vindos para o Brasil. Pela primeira

vez em 16 séculos, judeus pegavam novamente em armas em defesa da

▶ ▶ Frente e verso de fragmento de artefato metálico identificado durante as escavações nas proximidades

dos sepultamentos. Observar ícones judaicos no artefato. Foto cedida por: A. Pessis, A. C.

P. T. Ramos, A. M. Pereira Filho, G. Martin, I. P. da Costa, M. X. G. de Matos, S. F. S. M. da Silva, S. Ferraz.

Participação especial de Tânia Kaufman e GustavoWanderley, do Núcleo de Pesquisa do Acervo

Histórico Judaico de Pernambuco. AHJPE – Kahal Zur Israel.

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