09.01.2022 Views

Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Estrela de David no Cruzeiro do Sul 57

▶ ▶ Evidências de um cemitério da época colonial no Pilar, bairro do Recife/PE. Escaneamento em

3D de sepultamento. Foto cedida por: A. Pessis, A. C. P. T. Ramos, A. M. Pereira Filho, G. Martin, I. P.

da Costa, M. X. G. de Matos, S. F. S. M. da Silva, S. Ferraz. Participação especial de Tânia Kaufman e

GustavoWanderley, do Núcleo de Pesquisa do Acervo Histórico Judaico de Pernambuco. AHJPE –

Museu Sinagoga Kahal Zur Israel.

bairro do Pilar, no Recife, considerado de interesse histórico e, de acordo com

a legislação municipal, foram acompanhadas por arqueólogos da Universidade

Federal de Pernambuco (UFPE). O laboratório de genética humana da universidade

realiza os exames de DNA mitocondrial e a Fundação Museu do Homem

Americano (Fumdham) e a Fundação Seridó, no Piauí, especialistas em pesquisa

arqueológica, vão se ocupar de análises biomoleculares, carbono 14 e outras,

para conhecer o modo de vida dos indivíduos e saber se a morte deles está relacionada

a eventos de guerra ou a epidemias. Quanto à origem deles, já se sabe

tratar de europeus e brancos. A maioria dos esqueletos está com a arcada dentária

intacta.

À página 26 do longo documento a respeito dessa descoberta, lê-se:

“Há indícios de que o cemitério, achado durante as escavações arqueológicas do

Pilar, poderia pertencer a uma comunidade judaica do século XVII ou, também,

tratar-se de soldados judeus de uma tropa holandesa.”

Em artigo publicado na revista Clio de Arqueologia, da UFPE, a professora

Tânia Neumann Kaufman assinala que os milicianos de origem judaica e

as ossadas encontradas no Recife podem ter relação com os muitos judeus que

se incorporaram aos contingentes militares que se dirigiam às colônias holandesas.

Alguns se alistaram como mercenários na Holanda, em 1629, e outros

prestaram serviço obrigatório nas milícias organizadas em quatro companhias

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!