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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 621

Templo. A cantora Ithamara Koorax interpretou um arranjo do Hino Nacional

Brasileiro, seguindo-se breves palestras do Embaixador Sergio Correa da Costa:

“As indecisões do Governo Vargas e a mobilização popular contra o nazi-fascismo”,

Cel. Sergio Gomes Pereira: “Marinha, Exército e Aeronáutica, ombro a

ombro em defesa da democracia”, Israel Blajberg: “General de Divisão Samuel

Kicis, Veterano da FEB. A carreira exemplar de um soldado brasileiro de fé

mosaica”, Luiz Benyosef: “Cmt. Jacob Benemond, autêntico Lobo do Mar”.

O Rabino Henry Sobel recitou o Kadish 6 em memória dos brasileiros de

todas as fés que tombaram nos campos de batalha, dos inocentes que morreram

nos navios torpedeados em nosso litoral e dos 6 milhões de judeus assassinados

pelos nazistas, seguindo-se o chazan David Jair Alhadeff interpretando da melodia

litúrgica “Elmaleh Rahamin” 7 , o toque do silêncio por corneteiro militar,

seguido de toque do shofar 8 pelo chazan David Jair Alhadeff.

No salão do Templo realizou-se a exposição “Cadernos de Guerra”, constituída

por 40 desenhos de Carlos Scliar elaborados durante o conflito, e exibição

de trechos do documentário A cobra fumou.

Até então a participação de combatentes brasileiros judeus durante a

Segunda Guerra Mundial fora pouco conhecida. Mesmo os que se tornaram

heróis, agraciados com medalhas como a Silver Star do Exército Americano e a

Cruz de Combate de 1.ª Classe, concedidas apenas em casos de bravura excepcional

em combate e que estavam quase esquecidos.

Aproveitando o extenso material coletado na busca e coleta de dados sobre

os Veteranos, organizados por uma equipe de voluntários, produzimos o livro

Soldados que vieram de longe, apresentando relatos sobre 42 deles, sendo 30

do Exército (26 na FEB), quatro da Marinha, três da FAB e cinco da Marinha

Mercante, dos quais em 2008 existiam apenas 13 remanescentes, e hoje possivelmente

menos de cinco. Em geral brasileiros natos de primeira geração, seus

pais e avós eram imigrantes de países como Marrocos, Polônia, Turquia e Rússia.

Também são apresentados mais 10 veteranos, inclusive de nações amigas, radicados

no Brasil.

Soldados que vieram de longe é a história de autênticos heróis, que não hesitaram

em expor-se ao duplo perigo, exemplo para futuras gerações.

A obra incorporou ainda um retrospecto de Ações de Cidadania e

Cerimônias Cívicas realizadas pela FIERJ, que editou a obra em parceira com a

AHIMTB, através de seus presidentes eng. Sergio Niskier e Cel. Claudio Moreira

Bento.

Na verdade, não era apenas um livro, mas sim um projeto, que constou de

lançamentos itinerantes em 11 cidades brasileiras, para público de militares, excombatentes

e comunidade judaica, a saber:

6

Aramaico: “Sagrado”. Oração fúnebre de reverencia aos falecidos.

7

Hebraico: D’us Misericordioso, oração entoada em funerais e ocasiões em que se reverencia a

memória dos falecidos.

8

Hebraico: Chifre de carneiro utilizado como instrumento de sopro em rituais judaicos.

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