09.01.2022 Views

Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Estrela de David no Cruzeiro do Sul 611

É Coronel Intendente da Reserva Remunerada da Aeronáutica, especializado

em Orçamento e Finanças Públicas e Logística de Material de Aviação.

Exerceu três cargos de comando no Rio de Janeiro e um cargo com status

diplomático na Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa, órgão adido à

Embaixada do Brasil em Londres, Inglaterra, em 1994.

É conselheiro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos do Negro e pela

igualdade racial, participando também da diretoria do Memorial Judaico de

Vassouras.

General Ruy Leal Campello

O Rabino e o General

Aos 90 anos, o General Ruy Leal Campello exibia o mesmo entusiasmo do

tempo de tenente. Em 2007, assumiu a presidência do Conselho Deliberativo da

ANVFEB – Associação Nacional dos Veteranos da FEB, fundado em 2011.

Dedicado à memória dos feitos heroicos da FEB, é autor do livro Um Capitão

de Infantaria da FEB, precioso relato da campanha abordando a trajetória do seu

comandante Valdir Moreira Sampaio, publicado em 1999 pela BIBLIEX.

Na Itália, em 1944/45, foi subcomandante da 5.ª Companhia de Fuzileiros

do II Batalhão do glorioso regimento da Vila Militar, que leva o nome do Patrono

da Infantaria, o Brigadeiro Sampaio.

Passados 45 anos, o General tinha boas recordações do Grão-Rabino Dr.

Henrique Lemle, sobre quem escreveu em maio de 1963, na época Tenente-

Coronel, nas páginas do Boletim Informativo do Conselho Nacional da

Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, cujo original, cuidadosamente datilografado,

o General gentilmente nos ofereceu.

Era o 8 de maio, o Dia V-E, da Vitória Aliada na Europa. Ainda estavam aqui

muitos milhares de Veteranos Expedicionários, que se reuniam no então recém

construído Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial,

inaugurado em 1960.

Em 2007 esta mesma cerimônia congregou não mais que alguns poucos excombatentes,

todos com mais de 80 anos, os remanescentes dos 25 mil integrantes

da FEB, e de outros tantos milhares de marinheiros, aviadores, tripulantes

da Marinha Mercante, e militares que aqui permaneceram na defesa do litoral.

O culto religioso reuniu naquele domingo de 1963 a católicos, israelitas e

evangélicos, em preces e sermões homenageando aqueles que tombaram.

No texto publicado no Boletim, o então Ten.-Cel. Campello destacou a cerimônia

israelita, “a qual compareceram todos os dirigentes dessa Igreja no Rio,

tendo a frente o Grão Rabino, Dr. Henrique Lemle”.

Intelectual e rabino consagrado já na Alemanha, o Dr. Lemle emigrou para

o Brasil em 1941, radicando-se no Rio de Janeiro, onde a sua figura carismática

à frente da ARI – Associação Religiosa Israelita, com sinagoga a Rua General

Severiano 170, Botafogo, marcou por longos anos uma época de ouro da coletividade

judaica carioca.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!