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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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606 Israel Blajberg

com vergonha de ter reclamado, por ter sido maltratado nesse campo... Por aí

vocês têm uma ideia... (Palmas intensas)

O Brigadeiro retorna ao seu lugar intensamente ovacionado pelo público

de pé. 2

Gen. Div Cesar Montagna de Souza

Gen. Montagna era da Turma de Artilharia da Escola Militar do Realengo, 1934.

Participou da FEB na Itália, foi presidente do Clube Militar, do CND, secretário

da Ordem dos Velhos Artilheiros, presidente do Conselho Deliberativo da

ANVFEB. Faleceu em 9 de setembro de 2007, durante a Semana da Pátria.

Foi nessas duas últimas entidades que o conhecemos mais de perto. Já era

idoso, mas desafiava o tempo cuidando de tudo que dissesse respeito às reuniões

dos Velhos Artilheiros. Pessoalmente arrecadava contribuições para os almoços

da Ordem e colhia assinaturas no Livro de Presença, como se não fosse um

General, tamanho era o seu amor pela causa. Muitas vezes os convites chegavam

pelo correio, endereçados com a sua caligrafia. Certa vez, pedi que deixasse a

meu cargo essas tarefas, ao que ele consentia, já que o fazia com dificuldade, em

pé no ônibus que conduzia o grupo para um almoço na Vila Militar.

Nos almoços havia uma mesa privativa dos artilheiros R/2, oriundos do

CPOR, assim o General frequentemente nos telefonava para reforçar o convite,

de modo que a mesa estivesse sempre cheia.

Até o final da vida fez questão de comparecer a ANVFEB e ao Clube Militar,

nos últimos anos costumava pegar um táxi entre os dois locais.

Na ANVFEB dividia a mesma sala do Conselho Deliberativo com o Veterano

Israel Rosenthal, de quem se tornou amigo, depois de saber que Rosenthal tinha

sido aluno do seu genitor Cel. Paulino no Colégio Nacional, onde quase todos os

professores eram militares.

Mensagem de D.ª Noemia Schwerdtner, filha do Gen. Montagna

Caro Israel: em meu nome e de toda a família do querido Montagna, os agradecimentos

pelas lindas palavras a ele dedicadas na Revista do Clube Militar assim

como todo apreço e carinho que você demonstrou para nosso patriarca durante

todos esses anos. Continuarei relembrando com carinho todas as vezes em que

ler a oração da bênção da casa que você nos deu e que ornamenta nossa sala de

jantar. Um abraço, Noêmia. (2008)

Prof. Marcos Albuquerque

Nascido em Recife, em 1942, o prof. Marcos Albuquerque é chefe do Laboratório

de Arqueologia da UFPE, tendo sido introduzido à Arqueologia pelo grande

sociólogo Gilberto Freyre, autor de Casa grande e senzala.

2

BLAJBERG, Israel. Soldados que vieram de longe, p. 260-273.

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