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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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CAPÍTULO 38

Comunidade Maior: Personalidades

e Manifestações

Neste capítulo abordaremos personalidades civis e militares, bem como

manifestações alusivas a temas abordados nesta obra.

Oswaldo Aranha

Oswaldo Aranha foi o artífice da Revolução de 30.

Durante a Segunda Guerra Mundial, como uma das poucas cabeças lúcidas

do governo, insistia para que o Brasil se mantivesse ao lado dos países democráticos,

alinhando-se às forças aliadas.

Apesar dos hábitos afáveis e cavalheirescos da vida diplomática, Oswaldo

Aranha não se separava da sua pistola, nem mesmo na histórica sessão da ONU

em que foi ameaçado de morte caso a partilha da Palestina fosse aprovada.

Oswaldo Aranha marcou época. Não é à toa que existe um prato a ele dedicado,

o saboroso filé à Oswaldo Aranha, como também um Grande Prêmio no

Jóquei Clube, uma arborizada e ampla Avenida em Porto Alegre, por coincidência

delimitando o bairro judaico do Bonfim ou, ainda, uma importante rodovia no

Rio Grande do Sul, que corta o estado de Leste a Oeste, de Osório a Uruguaiana,

passando pela cidade de Alegrete, onde nasceu e iniciou sua vitoriosa trajetória

política. A casa de sua família, atualmente, abriga o Museu Oswaldo Aranha e

a melhor escola da região, que leva, merecidamente, seu nome, e guarda com

muito carinho a maior parte de sua vasta biblioteca particular. É lá, em Alegrete,

na vastidão do pampa gaúcho, que será erguido o Memorial Oswaldo Aranha,

belo e arrojado projeto de Oscar Niemeyer.

Oswaldo Aranha desempenhou importante papel na histórica votação de

29 de novembro de 1947, quando as Nações Unidas aprovaram a partilha da

Palestina entre árabes e judeus.

Em 13 de dezembro de 2007, foi realizada uma Sessão Solene no plenário

da Câmara dos Deputados em Brasília, convocada e presidida pelo parlamentar

gaúcho Ibsen Pinheiro e destinada a homenagear a memória de Oswaldo Aranha

por ocasião do 60.º aniversário da Assembleia Geral da ONU, por ele presidida,

que discutiu, votou e aprovou por maioria de 2/3 a partilha da Palestina.

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