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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 563

▶ ▶ 22 de outubro de 2013 – Henriete Schteinberg, sobrinha do Sgt. Georges Schteinberg e o monumento

que registra os 70 anos da morte heroica dos três tripulantes do Douglas. Acervo Huubert

Willems.

região, para que nelas fosse erguida a Escola Militar de Resende, atual AMAN –

Academia Militar das Agulhas Negras. Como na colônia existiu uma sinagoga,

pode-se concluir que uma terra sagrada permeia de bons eflúvios aquele estabelecimento

de ensino militar que forma Oficiais para o Exército Brasileiro.

Octave Schteinberg residia na Tijuca, tendo falecido em 2007, mas os documentos

que colocou à disposição da comissão permitiram recuperar a memória

do irmão junto a AFAC – Asociation Francaise dês Anciens Combatants de Rio

de Janeiro, identificando assim quem foi Georges, cujo nome figurava em placas

no Consulado na Maison de France e no Mausoléu dos Franceses no Cemitério

São João Baptista, sem que o seu sacrifício fosse melhor conhecido, a exemplo de

tantos outros heróis ainda anônimos

Muitos outros nomes, vários judaicos, aguardam nas placas e no mausoléu

que deles venha a ser removida a pátina do tempo, que a tudo recobre. No 11 de

novembro, data do Armistício da Primeira Guerra Mundial, a AFAC promove

uma visita ao Mausoléu, com honras militares prestadas por uma Guarnição da

Marinha do Brasil.

Em 1940, Georges ouviu pelo rádio o famoso discurso de Charles de Gaulle,

convocando os franceses à resistência pela França Livre.

Embora tivesse recebido seu registro de permanência definitiva em 6 de

novembro de 1940, sensibilizado pelo discurso, planejou escondido seu engajamento.

Em 1942, deixou a casa da família a pretexto de procurar trabalho em

São Paulo, onde se alistou no Comitê Francês de Libertação. Embarcando para

Londres, em 1.º de dezembro de 1942, formalizou sua adesão como voluntário

navegador de 2.ª Classe. Durante um ano, esteve em treinamento na Força Aérea

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