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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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518 Israel Blajberg

Mas os verdadeiros bravos não temem, e sabem honrar o juramento que

pronunciam com destemor ao graduar-se nas cerimônias de formatura:

(...) Prometo cumprir rigorosamente

as ordens das autoridades

a que estiver subordinado.

Respeitar os superiores hierárquicos.

Dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria;

cuja honra, integridade e Instituições,

defenderei,

com o sacrifício da própria vida!

Mauricio foi o único caso até agora conhecido dos 42 ex-combatentes judeus

que deu a vida pela Pátria em decorrência de operações bélicas, como tripulante

de navio mercante a serviço do progresso do Brasil.

Possivelmente uma pensão especial e uma medalha post-mortem aguardaram

todo este tempo em alguma gaveta perdida em desconhecida repartição.

Mas nada nunca foi requerido.

Durante 63 anos sua história foi esquecida. Mas em 1.º de maio de 2005,

a memória daquele jovem brasileiro foi homenageada diante do Túmulo do

Soldado Desconhecido, no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial

no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.

A irmã Doroteia Lola Pinkusfeld Grossman, que tinha 11 anos quando

Mauricio partiu para a viagem sem volta, última remanescente, conduziu a

▶ ▶ 2010 – Mausoléu – subsolo do Monumento Nacional aos Mortos da 2ª Guerra Mundial, Parque

do Flamengo – Rio de Janeiro/RJ. Os mortos das Marinhas tiveram como túmulo o mar, assim seus

nomes estão gravados no mármore ao longo da parede. Acervo do autor.

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