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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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512 Israel Blajberg

entre os judeus e judeu entre os góis. Hoje, casado há mais de 30 anos com uma

árabe, filha de Meherj Mohamed Assad Selman, que foi muito amigo de Moshe

Cohen, meu pai, nem Flamengo convicto eu sou mais.

Meu pai, nascido em 1909, que vivenciou a I Guerra Mundial e observou

os horrores da II Guerra era muito orgulhoso de ter um filho (único) militar na

época do regime militar; até porque sofreu perseguições por militares e achava

que um filho militar seria no mínimo um habeas corpus. Não entendeu por que

saí da Aeronáutica e nem depois por que saí do Banco do Brasil; mas hoje entenderia

e aprovaria.

Tive três filhos que também estudaram em escolas militares; somos os únicos

quatro Cohen da família no Brasil, e todos com passagem pela caserna. O

mais novo, Moyses, terminou o ensino médio no CMRJ – Colégio Militar do Rio

de Janeiro; o do meio, Michel, estudou no Colégio Naval e saiu Guarda-Marinha

na Escola Naval; e o terceiro, Marcio Afonso Assad Cohen, com desempenho

brilhante, concluiu o curso de engenharia em 2003 como primeiro colocado em

todos os anos no IME – Instituto Militar de Engenharia.

Marcio casou-se em 2011 em Boston-MA-USA, onde estudou no MIT e trabalha

na Mckinsey & Company. Sua esposa Naomi é de Boston, estudou em Harvard e

trabalha na Bain, outra consultoria. Coincidentemente ela também é Cohen.

Hoje, como o pai, são todos civis e mais que o pai, um “gói-judeu” poderiam

ser “góis-judeus-árabes”. Somos todos “quase”-judeus e ex-”quase”-militares

Dos meus antepassados judeus restam-me uma meia dúzia de primos de

primeiro grau e suas famílias que vivem em Israel e com os quais mantenho

contato eventual.

▶▶

1966 – Melvyn Cohen no CMBH – Colégio Militar de Belo Horizonte. Acervo da família.

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