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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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CAPÍTULO 27

FAB – Quadros de Carreira

Ten.-Cel. Oscar Grubman

Nasceu em 21 de dezembro de 1942 e faleceu em 3 de julho de 1977.

No dia 6 de março de 1961, o jovem Oscar e mais 244 jovens de

todo Brasil desembarcaram dos vagões de madeira em Barbacena para

enfrentar uma típica manhã de frio barbacenense e caminhar, pela linha férrea

mesmo, até a sede da EPCAR – Escola Preparatória de Cadetes da Aeronáutica.

Três anos depois, em 1964, a Turma Sai da Reta descia as montanhas do sul

mineiro para sentar praça na antiga Escola de Aeronáutica, localizada no eterno

Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.

A lembrança do primeiro voo solo... naquela manhãzinha bem cedo... o

assento do instrutor vazio, e nas mãos firmes daquele garoto, o sonho de levantar

do chão um mais pesado que o ar novamente seria realizado...

O voo parecia interminável, era preciso cumprir à risca todas as instruções

recebidas durante o primeiro ano nos briefings e debriefings, nas sessões de simulador,

checar tudo, conferir os instrumentos, fazer os contatos... Na volta, a visão

tranquilizadora do asfalto se oferecendo para a descida segura, rolar pela pista,

estacionar o avião, o vento das hélices, o ronco dos motores ao longe e o cheiro

do óleo, o encontro com o grupo e o batismo de voo...

Ele conseguiu, naquele dia ficou provado que poderia ser um aviador, usar

na farda o brevê das asas prateadas da FAB.

Era uma vez um menino pobre de Madureira que gostava de aviões... As

paredes do quarto na casa da vila viviam cobertas de recortes das máquinas prateadas,

tiradas de revistas e jornais. Com seu jeito tranquilo e mãos hábeis, Oscar

se entretinha, montando aeromodelos. Ao longe, via passar os aviões na rota dos

Afonsos. Os pequenos T-6, os grandes Sapões lançando paraquedistas. Às vezes,

um enorme Super H Constellation da VARIG voando alto, identificado pelos

tanques que levava nas pontas das asas.

Os aviões roncando em cima das casas, os carros de combate movimentando-se

à nossa frente na estrada, o tropel da Cavalaria, tantos quar téis próximos

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