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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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CAPÍTULO 23

Exército Brasileiro – Batalhão Suez

Das fronteiras distantes viemos

a cumprir uma nobre missão

para o mundo a paz mostraremos

para orgulho de nossa Nação

Canção do Btl. Suez – Águia da Fronteira – 1965

Letra: Ten. Paulo Roberto Uchoa

Música: Ponte do Rio Kwai

O

Brasil tem um histórico relevante de participação em missões de paz

da ONU. A primeira experiência foi o envio do Batalhão Suez, uma

unidade de infantaria de cerca de 600 homens, ao Egito, de janeiro

de 1957 a julho de 1967. A finalidade da missão, denominada 1.ª Força de

Emergência das Nações Unidas (UNEF 1) 1 era evitar conflitos entre forças

egípcias e israelenses.

Durante os 10 anos em que participou da tarefa em Suez, o Brasil enviou

cerca de 6.300 homens ao local, tendo inclusive exercido o comando operacional

da missão, de janeiro de 1965 a janeiro de 1966.

O primeiro contingente partiu em 12 de janeiro de 1957, e o último foi o

20.º de 1967, que em 5 de junho de 1967 assistiu à invasão da Faixa de Gaza pelas

Forças de Defesa de Israel. As tropas eram deslocadas de várias unidades em

diversos estados, a exemplo do que ocorreu na FEB. No Rio de Janeiro, os efetivos

se formaram no 2.º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola), o histórico

Regimento Avaí, da Vila Militar.

A Força de Emergência das Nações Unidas no Egito totalizava cerca de 6

mil homens, equivalente a duas brigadas. Dez países contribuíram com tropas

para a UNEF: Brasil (500), Canadá (1.100), Colômbia (520), Dinamarca (390),

Finlândia (250), Índia (940) Indonésia (600), Noruega (460), Suécia (330) e

Iugoslávia (740).

Antes do início dos bombardeios na Guerra dos Seis Dias, o Batalhão Suez

estava em posição em postos de observação, na fronteira Israel-Egito.

1

UNEF é a sigla de United Nations Emergency Force.

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