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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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438 Israel Blajberg

O CMRJ completou 125 anos em 2014. Atualmente o sistema tem 45% de

alunas e 1.400 professores civis e militares.

Fundado pelo Ministro da Guerra Thomaz Coelho, amigo de Caxias, o

CMRJ iniciou suas atividades em 6 de maio de 1889 no Palacete Babilônia, na

Rua São Francisco Xavier – Tijuca, sob a denominação Imperial Collegio Militar.

O Palacete foi adquirido da Baronesa de Itacuruçá e se situa ao lado do morrete

de mesmo nome.

Jacques Wagner

Antigo aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro, Jaques Wagner nasceu em 1951

no bairro de Cascadura, Rio de Janeiro/RJ. Quando tinha 6 anos, a família mudouse

para Copacabana. Seus pais, Joseph e D.ª Paulina Wagner, eram poloneses.

Joseph vivia em Ostrowiec. Os ventos de guerra já ameaçavam a Europa, e

muitos tentavam imigrar, enfrentando as dificuldades para obtenção de passaportes

e visto, além do elevado custo da viagem.

Joseph e um amigo de infância, Mayer, conseguiram viajar para a possessão

inglesa Trinidad e Tobago, um dos poucos lugares onde refugiados judeus ainda

estavam sendo admitidos, às vésperas da eclosão da Segunda Guerra Mundial.

Tendo sido internados em Port of Spain, tão logo a guerra terminou Mayer

decidiu imigrar para os EUA, e Joseph para o Brasil.

Ostrowiec sempre teve uma operosa e extensa comunidade judaica, até que,

após a noite negra do Holocausto, sua presença extinguiu-se.

Mas a contribuição da pequenina Ostrowiec para o Brasil foi significativa,

como vemos. Um Ministro da Defesa tem suas raízes naquele lugar, assim como

tantos brasileiros que hoje engrandecem seu país, como engenheiros, professores,

artistas, intelectuais, empresários, descendentes daqueles mesmos judeus

tementes a D’us que pereceram como mártires.

A mãe de Jaques Wagner, D.ª Paulina, chegou ao Brasil em 1939, aos 15 anos

de idade, também tangida pela intolerância e a perseguição dos nazistas.

Sua irmã Gienia ficou na Polônia, desaparecendo durante a guerra, após

a invasão da Polônia pela Alemanha. Joseph e D.ª Paulina se conheceram no

Brasil, casando-se em 1946.

▶ ▶ 2015 – Jaques Wagner recebe as honras militares ao chegar no Ministério da Defesa em Brasília

para a cerimônia de posse. Acervo ASCOM/MD.

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