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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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358 Israel Blajberg

a AMAN e a atual Escola Politécnica na Ilha do Fundão. Com efeito, a mesma

placa comemorativa mandada fundir pelo Exército em 1960, ano do sesquicentenário,

situa-se no Realengo, no IME, na AMAN e no Largo de São Francisco.

E daquele prédio, ao lado da Cruz de São Francisco, sairiam nove expedicionários

para a FEB, fato até hoje ali lembrado pela estatueta do Estudante de

Engenharia Expedicionário, ao lado da Bandeira Nacional na sede da Associação

dos Antigos Alunos da Politécnica.

No histórico quartel da Quinta da Boa Vista, onde hoje está instalado o

belíssimo Museu Militar Conde de Linhares, ao longo de 35 anos, de 1931 a

1966, o Exército Brasileiro formou a sua Reserva Atenta e Forte, no CPOR do RJ.

“Da Universidade à Linha de Frente”, dali saíram os bravos discípulos de

Correia Lima, no dizer da canção do CPOR, o nosso fundador, patrono e guia.

Seu descortino para a época era incrível. A ideia de reunir estudantes das faculdades

para construir uma reserva de alto nível para o Exército trouxe importante

aporte para a Força Terrestre, como se confirmou por ocasião da Segunda

Guerra Mundial, quando os Oficiais R/2 foram chamados a compor expressivamente

os efetivos da gloriosa FEB – Força Expedicionária Brasileira, como

líderes de fração de tropa nos combates na Itália.

Deste quartel, somando-se aos oriundos de São Paulo, Recife, Belo Horizonte

e de Salvador partiram mais de 400 tenentes para integrar a FEB.

Nos campos da Itália, entre tantos soldados brasileiros tombados no cumprimento

do dever, 12 jovens tenentes honraram o juramento de defender a

Pátria se necessário com o sacrifício da própria vida, dos quais meia dúzia era

oriunda dos quadros dos CPOR, os tenentes que repousam no Monumento aos

Mortos da Segunda Guerra Mundial, tendo seguido os passos do patrono, honrando

o legado deixado por Correia Lima.

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Amaro Felicíssimo da Silveira

Ari Rauen

José Belfort de Arantes Filho

José Jerônimo de Mesquita

Márcio Pinto

Rui Lopes Ribeiro

O eminente criador dos órgãos de formação de Oficiais da Reserva partiu precocemente,

tombando em confronto durante a Revolução de 1930, mas antes legou ao

Exército e ao Brasil o CPOR, por onde passaram mais de 100 mil jovens brasileiros.

Muitos mais se destacaram mercê de bravura excepcional demonstrada em

combate, como o legendário Major Apolo Miguel Rezk, herói maior dentre os

ex-alunos do CPOR, outros felizmente ainda se encontram entre nós.

Dia de glória para o histórico quartel da QBV, um ícone da nossa comunidade

R/2, prédio neoclássico construído em 1920, no governo Epitácio Pessoa

pelo então General Rondon, Diretor de Engenharia do EB, onde tantos cursaram,

e de onde alguns em um dia já distante do ano de 1944 partiram rumo ao

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