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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 313

atividades dos 12 CTA. Seu filho, Mauricio, com 12 anos, estuda no 8º ano do

Colégio Militar de Brasília.

Tenente-Coronel Engenheiro Militar Boris Munimis

Em 1958, o então Cap. Boris formou-se pelo IME em Engenharia Geodésica e

Topografia. Seu projeto de fim de curso foi o levantamento aerofotogramétrico

de área nas imediações da Fábrica da Estrela. Autores: Raul Gastão Hecksher,

Aécio de Araújo Lima, Boris Munimis e Jorge Alberto Oliveira. 27

Em 1961, o Ministro de Estado dos Negócios da Guerra passou à disposição

do EMFA o Capitão “T” Eng. Geo. Boris Munimis, a fim de acompanhar os trabalhos

de medição de distâncias e azimutes entre as cidades de Amapá e Macapá,

a cargo do Inter American Geodetic Survey – IAGS.

Foi reformado, por haver atingido a idade limite de permanência na Reserva

Remunerada do Exército, em 28 de maio de 1985, dedicando-se na vida civil a

perícias e trabalhos de topografia e aerofotogrametria.

Quadro de Magistério do Exército

General Professor Mauricio Kicis

Nasceu em 1911. Oriundo da Arma de Artilharia, teve parte ativa contra o

levante comunista de 1935, sendo ferido. Era Ajudante de Ordens do Ministro

da Guerra.

Com sua tropa, em 1938, atendeu à ordem do Gen. Dutra para enviar soldados

do Forte Duque de Caxias – Leme, onde era o Ajudante-Secretário, para

combater o ataque integralista ao Palácio Guanabara. Era Oficial de Dia, e os

12 soldados que seguiram com o Ministro Gen. Dutra para o Guanabara foram

fundamentais para reverter a situação. Portanto, se outro fosse o Oficial de Dia,

e não acatasse a ordem do Ministro, talvez o Brasil não tivesse sido o mesmo...

Em 1931, serviu no Grupo Escola de Artilharia, em 193, no Forte do Vigia

e na 4.ª Bia Ind. A Cos, de 1941 a 1943 serviu no 1.º GAC e Fortaleza de Santa

Cruz.

Tenente-Coronel em 1951, tornou-se professor catedrático de francês no

colégio Militar desde 14 de abril de 1944. Um antigo aluno se recorda:

“(...) velho mestre de francês no início dos anos 50, sempre que alguma situação

apresentava tonalidades acinzentadas: “Cherchez la femme, cherchez la

femme”. 28

Reformado em 30 de setembro de 1960 como Gen. Div.

Faleceu em 11 de fevereiro de 1979, dois meses antes da morte de sua filha

de 13 anos, Myriam Kicis, deixando viúva Fanny. Em 14 de março de 1979, a

Haskará – serviço religioso judaico de 30 dias em sua memória – foi realizada

27

Projetos fim de curso. Disponível em: <www.ime.eb.br>

28

“Procure uma mulher, procure uma mulher”.

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