09.01.2022 Views

Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Estrela de David no Cruzeiro do Sul 311

Coronel Engenheiro Militar Roberto Ades

Roberto nasceu em 12 de dezembro de 1965 no Rio de Janeiro, filho de Isaac Ades

e Clara Schuchman Ades. Residiu até sua adolescência no bairro das Laranjeiras

e estudou até a 4ª série no colégio Eliezer Steinberg. Na 5.ª série, acompanhado

de vários colegas, foi estudar no colégio Princesa Isabel, em Botafogo. No ano de

1981, quando estava no 2.º ano do ensino médio, teve a oportunidade de assistir

a palestras sobre o Instituto Militar de Engenharia (IME) e sobre o Instituto

Tecnológico da Aeronáutica (ITA), tradicionais faculdades de engenharia, mantidas

pelo Exército e pela Aeronáutica, respectivamente. Ainda no final de 1981,

prestou um concurso promovido pelo colégio Princesa Isabel, garantindo-lhe

uma bolsa integral para cursar a turma IME/ITA em 1982. Esta turma preparava

para os conhecidos vestibulares do IME e do ITA, sendo que naquela época

os conteúdos programáticos extrapolavam em muito ao que era previsto para o

ensino médio.

Acabou sendo aprovado para ambos os institutos e optou pelo IME, uma

vez que sua sede era no Rio de Janeiro/RJ. Durante o ano de 1983, junto com as

disciplinas de engenharia, cursou o NPOR de material bélico, tendo sido declarado

Aspirante a Oficial R/2 em 17 de dezembro de 1983.

Neste período, os alunos civis que eram aprovados no vestibular do IME realizavam

o NPOR no primeiro ano e permaneciam como civis nos quatro anos

seguintes do curso de Engenharia. Os dois primeiros anos correspondiam ao

ciclo básico, comum a todos os alunos, e os três seguintes, ao ciclo profissional,

no qual cada aluno optava por uma das dez especialidades oferecidas. Com a

conclusão do curso, os alunos civis eram direcionados ao mercado de trabalho. Já

os militares, oriundos da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), prestavam

concurso interno para o terceiro ano do IME e, então, realizavam os três

últimos anos do curso de engenharia, junto com os alunos civis. Com a conclusão

do curso, os militares ingressavam no Quadro de Engenheiros Militares (QEM).

Em 1987, por intermédio do Gen. Ex. Haroldo Erichsen da Fonseca, foram

promovidas mudanças de maneira que os alunos civis que cursassem o IME

pudessem ingressar como militares de carreira no QEM. Esses novos Oficiais

passaram a ser conhecidos por “haroldinhos”, em homenagem ao Gen. Erichsen.

Seriam militares de carreira, assim como os médicos, mas que não passariam

pela AMAN.

No final de 1987, quando Roberto estava concluindo o curso de engenharia

eletrônica do IME, foi lhe dada a oportunidade de ingressar em 1988 na primeira

turma do Curso de Formação de Engenheiros Militares (CFOEM). Dos cerca de

52 formandos civis da turma de 1987, apenas cinco optaram pela carreira militar.

Roberto, assim como a maioria, optou pelo mercado civil e trabalhou na área

de telecomunicações na empresa de consultoria Internacional de Engenharia

S.A. Entretanto, a legislação vigente na época permitiu que antigos alunos do

IME solicitassem mediante requerimento, desde que com idade até 26 anos, o

ingresso no QEM. Esta possibilidade viabilizou o ingresso na carreira militar de

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!