09.01.2022 Views

Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

292 Israel Blajberg

Como oficial médico cuidou do coração de ícones do movimento de 1964,

como os Generais Orlando Geisel e Ernesto Geisel, no Hospital Central do

Exército, no Rio. E também do General João Baptista Figueiredo, que depois

seria presidente da República (assim como Ernesto Geisel). Era um homem sem

meias palavras, “Figueiredo era um tríplice coroado, primeiro aluno de turma,

de todas por onde passou”, registra Ary.

De Ney Braga foi mais do que médico particular, foi amigo fiel a quem serviu

em seu segundo governo, presidindo a Fundação de Saúde Caetano Munhoz

da Rocha.

Sobre Ney fala com autoridade de quem lhe diagnosticou problemas cardíacos

que o levariam a fazer ponte de safena na Santa Casa. “Na época, estava na

moda operação cardíaca em Cleveland. Ney escolheu nossos médicos”, diz Ary.

General de Divisão Marcos Kruschin 4

Nascido em 22 de março de 1915, na Colônia Phillipson, em Santa Maria da

Boca do Monte/RS, estabelecida pela ICA, seus pais Salomão e Sonia (Scheindel)

tendo chegado com as primeiras levas de imigrantes da Ucrânia em 1905 para as

colônias da ICA na Argentina.

Em 1912 a família se mudou para Phillipson, lá permanecendo por cinco

anos, relocando-se posteriormente para Ijuí, nos primeiros tempos morando na

periferia, e posteriormente na cidade. O pai passou a trabalhar no comércio,

vindo a falecer prematuramente em 1920 aos 42 anos, quando o filho mais velho

Samuel assumiu os encargos da família.

Em 1921 retornaram a Santa Maria, onde o futuro General estudou no

Colégio Elementar, e no outro turno no Colégio Israelita, onde foi aluno do Prof.

Politchuk. Fez o secundário no Ginásio Santa Maria, dos Irmãos Maristas, concluindo

o curso em 1932.

Em 2 de fevereiro de 1933 apresentou-se como voluntário no tradicional

Regimento Mallet, 5.º Regimento de Artilharia Montada, onde serviu um ano

como soldado.

Em 1934, foi aprovado em concurso para a Escola Militar do Realengo,

sendo declarado Aspirante a Oficial de Artilharia em 1936, pelo Regulamento

de 1929, tendo como irmão de armas o correligionário Salomão Naslausky, do

Rio de Janeiro.

Foi mandado servir em Cachoeira do Sul/RS, onde se casou em 1939 com

a Sr.ª Dalila Moser Kruchin, com quem teve a filha Gilda Maria Kruchin, em

1941.

Naquela cidade foi promovido a 2.º e 1.º Tenente. Neste posto, foi designado

para o Grupo Escola de Artilharia no Rio de Janeiro. Serviu em Santa Maria, São

Gabriel e Bagé. Em 1944 foi promovido a Capitão e matriculado no Curso de

Artilharia Antiaérea no Rio.

4

EIZIRIK, Moysés. Imigrantes judeus – relatos, crônicas e perfis. Porto Alegre: Escola Superior

de Teologia e Espiritualidade Franciscana/Caxias do Sul: Editora da Universidade de Caxias do

Sul, 1986. p. 114-5. Entrevista realizada por Moysés Eizirik.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!