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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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282 Israel Blajberg

A contribuição judaica às Forças Armadas nacionais é significativa, ainda

que numericamente não seja tão expressiva quanto a outras denominações, considerando

que em um país de 200 milhões de habitantes temos hoje cerca de 150

mil judeus.

Como exemplo dessa contribuição, dois nomes se destacam: Marechal

Waldemar Levy Cardoso e General de Exército Isaac Nahon. Nascidos em berço

judaico, eram primos-irmãos. Suas genitoras eram as irmãs D.ª Stella Levy e

D.ª Maria Nahon, seguidoras da Lei de Moisés. Elas possuíam outra irmã, D.ª

Regina Levy.

Reza a profecia de Isaias que os hebreus se tornariam tão numerosos quanto

as estrelas no céu, e quanto os grãos de areia do deserto... De certo modo, a

profecia se concretizou, haja vista que embora tantos tivessem abandonado a fé

ou se convertido, a simples existência de um povo ao longo de milênios somaria

realmente um número fantástico hoje.

Assim, ainda que tivessem abraçado a religião católica, os primos Levy e

Nahon traziam no DNA a herança dos antepassados, um legado espiritual, e o

fato de que nascidos de ventre judaico, pela lei religiosa são considerados judeus.

Mas como já dizia o professor João Saldanha, pode-se trocar de religião, de

esposa, até de país, mas nunca de time de futebol...

Oriundos do norte da África, possivelmente da Argélia, os Levy e Nahon

teriam possivelmente origem imemorial nos judeus expulsos da Espanha em

1492 pelos Reis Católicos, Fernando de Aragón e Isabel de Castilla, que poderiam

ter se dirigido a terras africanas, onde se mantiveram unidos e até hoje

falando um idioma derivado do espanhol, o ladino (entremeado de expressões

▶ ▶ 1957 – Cel. Nahon, então Comandante do “Regimento Mallet”, atual 3.º Grupo de Artilharia de

Campanha Autopropulsado, sediado em Santa Maria/RS – decano das Unidades de Artilharia de

Campanha do Exército Brasileiro, criadas em 4 de maio de 1831. Acervo do 3.º GACap.

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